"Se isso é um pecado
Eu provavelmente vou pecar de novo"
- Calma filho, mamãe já tá aqui no consultório do doutor, vai ficar tudo bem. - Dei um beijinho no topo da cabeça de Gumball, meu gato.
Sim, gato. Mas o trato com um filho, já que meu amor pelo bichano era enorme.
- Gumball?! - A secretária que havia preenchido os dados de meu amado filho estava agora abrindo a porta do consultório, para que eu entrasse. Levantei a mão e a secretária sorriu e acenou com a cabeça para que eu entrasse. Levantei da cadeira, entrando na gélida sala do doutor. - Fique a vontade. - Disse a secretária, sorrindo novamente.
- Obrigada. - A mesma fechou a porta do consultório e eu segui rumo a mesa do doutor, que por céus, que lindo.
Tinha os cabelos negros assim como os olhos, usava um jaleco branco que realçava seus olhos. Sua pele branquinha brilhava, assim como seu sorriso branco, tão aberto que pensei que poderia rasgar-se.
- Bom dia! - Disse após longos minutos fitando meu filho, Gumball.
- Bom dia doutor... - Olhei seu nome bordado em seu jaleco, sorrindo em seguida. - Jaebum!
Riu baixo, pegando o gato que estava em meus braços.
- O que aconteceu com essa criaturinha fofa? - Disse acariciando sua cabeça, o deitando em uma maca.
- Eu também não sei doutor. Ele estava vomitando muito e suas fezes estavam moles e com algumas coisinhas que eu não soube identificar.
- Provavelmente está com parasitose. Há quanto tempo ele está assim? - Se virou para mim, com a cara séria. Seu olhar era tão lindo que fiquei alguns longos minutos procurando as palavras certas.
- Começou ontem de noite, mas como já não tinha nenhum veterinário aberto no horário que ele começou a passar mal, decidi medicá-lo com um antibiótico que tenho em casa.
- Fez bem. - Se virou, pegando meu Gumball, me entregando-o. Sentei-me na cadeira que havia em frente a sua mesa, fitando o doutor escrevendo alguma coisa no computador.
- Bom, se for o remédio que está dando para ele, continue. Se não, troque o remédio que eu aconselho ser o melhor, acredite em mim, também tenho gatos em casa, sei como é.
- Quantos gatos tem doutor? - Sorri ao ouvi-lo dizer isso. Amava gatos. Estava estampado em minha cara, e em minha casa também, já que eu tinha cinco gatos ao total.
- Tenho três. - Sorriu simples, levantando a sobrancelha. - E você? Só tem o Gumball?
- Contando com Gumball, tenho cinco. Amo gatos, da pra perceber isso. - Ri e ele me acompanhou. Quem diria que o veterinário do meu filho, também gostava de gatos. Além de ser maravilhosamente lindo. Só podia ser um sonho...
- Eu também amo gatos, são meus animaizinhos favoritos. - Sorriu e abaixou a cabeça, escrevendo alguma coisa numa folha qualquer. - Tome.
- O que é isso?
- Meu número pessoal. Me mande uma mensagem hoje. Assim que eu chegar em casa, te responderei.
- O que? Por que disso doutor?
- Não posso falar meus reais interesses por você em horário de trabalho, mas digamos que nos interessamos pela mesma coisa. Não é? - Levantou as sobrancelhas, fazendo uma linha reta com a boca. Sorri tentando não transparecer o quão nervosa estava.
- Ok doutor Jaebum. Te chamarei, pode deixar. Mas agora eu preciso ir para o trabalho, obrigada por olhar meu filho com amor e dedicação.
- Estou aqui para isso. - Sorriu mais uma vez apenas naquele dia. Ele queria me ver morta, certeza. - Você trabalha com que?
- Sou jornalista, escrevo para o jornal do estado. - Sorri orgulhosa, me levantando da cadeira.
- Wow. Ok, ok. Entendi que você é uma pessoa importante. Não irei prender-lhe o tempo. - Levantou-se da cadeira, abrindo a porta para mim, como um cavalheiro.
- Obrigada novamente doutor. - Sorri, pensando no que mandaria para ele mais tarde.
~~~~~~~~#~~~~~~~~
Eu: Hey doutor. Teve uma falha hoje,
esqueceu-me de dar o nome do remédio para a virose. Hahaha.
Jaebum: Mil desculpas!
Estava tão entretido observando o quanto é linda,
que me esqueci completamente!
Quer dar uma passada aqui em casa para que eu lhe
dê o remédio?
Eu: Yaaah, é o remédio de seus gatinhos.
Não posso aceitar.
Jaebum: Olha, eu tenho muitos remédios, acredite.
E, se quiser passar aqui pra outro motivo, pode também...
Transar em um "primeiro encontro" é um pouco demais não? Na verdade, não que eu me importasse com isso, já que fiz isso muitas vezes. Mas esse cara eu só conheci hoje!
Ok, foda-se. Talvez nem aconteça nada. Mas ele colocou tanta certeza sobre isso...
Eu: Me passe seu endereço.
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Após Jaebum ter me passado seu endereço, segui rumo à sua casa, que não era tão longe da minha, mas era extremamente linda. Suas paredes de cerâmica branca fazia contraste com o jardim verdinho que tinha na fachada da casa. Cliquei no interfone, enrolando os dedos, descontando todo o meu nervosismo.
Jaebum logo atendeu a enorme porta de madeira com um enorme sorriso, beijando-me a bochecha.
- Vem, entre. Está frio aqui fora.
Pegou minha bolsa, segurando minha mão, me conduzindo até o interior da casa, que era ainda mais bela do que a fachada e o enorme jardim que havia no quintal.
Sua casa era branca, com móveis em um tom bege e alguns materiais vermelhos. Não contive minha expressão de encanto ao ver sua casa.
- Sua casa é linda. - Disse apertando sua mão, sem olhá-lo.
- Você também é. - Sorri, abaixando a cabeça envergonhada. - Quero mostrar meus gatos. - Fomos em direção à cozinha, onde vi uma gatinha branca sair de sua poltroninha e vir em nossa direção.
- Essa é Nora. - Olhou ao redor, procurando os outros gatos. - Parece que eles foram na vizinha. - Deu de ombros. - Logo voltam.
- Mas então... - Sentei-me em uma cadeira. - Conte mais de sua vida. Sonhos, planejamentos, ideais...
- Irei preparar um suco, enquanto isso podemos conversar, o que acha?
- Acho ótimo.
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Depois de horas e horas de conversas, já eram quase dez da noite. Me levantei do sofá, sorrindo.
- Bem, foi uma ótima conversa, mas já ta ficando tarde. Podemos marcar de nos vermos mais vezes.
- Mas já vai? - Fez bico. - Tava tão bom...
Por milagre de Deus (ou não), começou a chover. Mesmo dizendo que estava de carro e que poderia ir embora, Jaebum não deixou-me ir. Optei por aceitar e dormir em sua casa hoje.
- Pode subir. O banheiro fica no meu quarto. Irei pegar roupas de banho.
Assenti e subi. Jaebum iria me emprestar alguma roupa para que eu passasse a noite confortável. Subi às escadas e fui em seu quarto, que era ainda mais elegante que a sala. Entrei no banheiro, me deparando com uma enorme banheira. Que sonho!
Retirei minhas roupas e entrei na água, relaxando. Mas como nem tudo eram pérolas, senti alguém entrar na água também.
- Jae... Jaebum! - Escondi meu corpo com as mãos. - O que faz aqui?
- Se incomoda que eu tome banho com você? - Sorriu, jogando água em sua cabeça.
Fiquei sem palavras! Era ainda mais lindo molhado e nu.
- Que foi? O gato comeu sua língua mocinha? - Franziu o cenho, me encarando de cima em baixo, sentindo minha pele ferver.
- Quem cala consente, Im Jaebum.
- Como sabe meu nome?
- Vi no seu jaleco. - Encarei-o por alguns segundos, suspirando alto. - Isso é o de menos. O que está esperando para me foder nessa banheira?
Jaebum pegou-me pelo colo, me colocando sentada sobre seu corpo. Beijou-me caliente, apertando todo o meu corpo, juntando mais meu corpo do seu. Segurei o pelo rosto, aprofundando o beijo.
Mordeu meu lábio inferior, descendo os beijos para pescoço e ombros, onde mordeu e chupou com vontade. Jaebum daria-me problemas amanhã. Rebolei contra seu pênis semi-ereto, ouvindo-o gemer rouco. Música para meus ouvidos.
- Im... Não acha que é cedo? Nos encontramos hoje e já estamos praticamente transando na banheira da sua casa. - Jaebum riu e me olhou nos olhos.
- Quer que eu pare?
- Não.
- Então eu também não quero. - Sorriu, beijando-me os lábios.
Esfregou seus dedos em minha região sensível, me fazendo arquear as costas, empurrando sua mão. Im apertou minha bunda, e fez que não com o indicador. Continuou com as provocações, mas dessa vez penetrando dois de seus dedos.
Com Jaebum era contato físico. Ele gostava de ver minhas expressões de prazer, mordendo hora ou outra os lábios.
Roçou sua cabecinha em minha entrada, me fazendo arranhar seus ombros, ansiosa pelo que viria.
Jaebum penetrou forte e devagar, me fazendo gemer alto. Começou com leves movimentos, as vezes mordendo meu pescoço como sinal de provocação.
- Jaebum... Vai mais rápido... - Apertei mais seus ombros.
- Ir mais rápido com o que? - Mordiscou um de meus seios.
- Ah porra, me fode logo Im Jaebum! Eu quero provar mais de você!
Jaebum meteu fundo e forte, arrancando um gemido de ambos, mas dessa vez foi depressa, sem piedade, marcando minha pele como bem queria.
O barulho da água chacoalhando, nossos corpos se chocando e dos gemidos que gradualmente cresciam, faziam o ambiente ficar extremamente erótico.
Não bastou muitos beijos, chupões e movimentos para que gozássemos.
Sai de dentro dele, logo me banhando novamente. Sai da banheira, me vestindo com uma blusa quase social gigante.
- Fica bonito em você. - Apareceu no quarto, secando os cabelos, com uma toalha amarrada em sua pélvis. Puta merda. - Na verdade, tudo fica bonito em você.
- Obrigada. - Sorri. - Jaebum, aonde vou dormir?
Sorriu malicioso se aproximando perigosamente, rodeando minha cintura.
- Quem disse que vai dormir essa noite?
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