Capítulo 2 - Se eatabelecendo no Rio
Os alunos e os (in)responsáveis por eles embarcaram em um outro ônibus que deixaram eles no hotel dara em Copacabana, na recepção do hotel Kazemaru pediu a atenção de todos.
-Pessoal, eu vou falar com quem vocês vão ficar e Goenji vai entregar as chaves com o número do quarto de vocês, Tsurugi com Tenma. Kazemaru disse.
-Que novidade. Pensou Tsurugi.
-Kirino com Kariya, Shindou com Akane.
-Que? Vão separar a gente. Shindou disse.
-Aoi com Shinsuke, Midori com Nishiki, Hayami e Hamano, amagi e kageiyama, Aoyama e Ichino, Taiyou... Kazemaru continuou a dizer os nomes.
Goenji destribuiu as chaves e as crianças saíram em busca de seus respectivos quartos.
-Agora eu vou fazer o cronograma das atividades que iremos realizar hoje. Kazemaru disse e saiu por aí.
-Eu vou ajudar o pessoal a se organizar. Goenji disse e foi em direção as crianças.
-Então... eu vou dormir. Endou disse e foi em direção ao seu quarto.
Sem muita dificuldade Tsurugi achou o quarto onde ele e Tenma ficariam, jogou as malas em qualquer canto e escolheu a cama do lado da janela, Tenma ficou com a outra cama e deixou sua mala ao lado da mesma.
-Rugi, meu celular tá marcando nove da noite, mas aqui tá de dia. Tenma disse inconformado.
-Deixa de ser tonto Matsukaze! Em quanto no Japão é noite aqui é dia, você precisa ajustar para o horário de Brasília. Tsurugi explicou.
-Eu não sou tonto, eu só não sabia disso. O moreno fez bico.
Tsurugi sentou na cama para fitar melhor o moreno.
-Como você vem pra um lugar sem saber nada?. Tsurugi perguntou indignado.
-Eu não vim sem saber nada, eu sei que aqui é o país do futebol.
-Já chega, vou te dar um soco.
Tsurugi se levantou ameaçando bater no garoto que fechou os olhos e se encolheu na cama, Tsurugi parou na frente de Tenma e ficou fitando ele com um sorriso de canto.
-Deu medinho né?. Ele disse com tom de deboche.
-Deu nada. Tenma se levantou e começou a socar o ombro do Tsurugi.
-Ai, para com isso, se você continuar eu também vou bater em você.
Tenma não parou e ainda começou a bater mais forte.
-Agora você vai ver. Tsurugi segurou os punhos do menor.
-Não, pera, Tsurugi você não quer fazer isso. Tenma desprendeu os pulsos e começou a correr pelo quarto sendo seguido por Tsurugi.
-Volta aqui! Me enfrenta como homem!.
-Não! Eu não quero!
Num descuido de Tenma, Tsurugi pulou em cima do moreno fazendo os dois caírem no chão, Tsurugi ficou por cima de Tebma fazendo cócegas no mesmo.
-Agora eu só paro quando você fazer xixi nas calças.
-Não, não, hahahaha, Tsurugi para, para vai, me desculpa eu não faço mais! Hahahaha. Tenma tentava um máximo se conter das cócegas que lhe eram causadas.
-Agora é tarde pirralho.
Em um apelo desesperado Tenma beijou Tsurugi, um selinho rápido, mas o suficiente para fazer o azulado se assustar e sair de cima do moreno.
-Eca, eca que nojo. Tsurugi cospia e limpava a língua com a mão. -Blar, blar, eu tô sentindo o gosto da sua saliva isso é muito nojento.
Tenma caiu na gargalhada.
-Culpa sua que não parou quando eu pedi, E agora tá Tenma 1 Tsurugi 7. Tenma disse se vangloriando. -Wooaaaa, derrepente bateu um soninho.
-É por causa do fuso horário, bler, que nojo, Tenma você escovou os dentes hoje?
-Talvez.
Tsurugi foi escovar os dentes, Tenma cobriu as janelas com as cortinas dando um escuro agradável, Tsurugi voltou e se deitou na cama perto da janela e quando estava quase pegando no sono Tenma veio incomodar-lo.
-Rugi posso dormir com você?. O moreno perguntou sussurrando.
-Não. Ele respondeu sem abrir os olhos.
-Mas eu tô com medo de dormir sozinho.
-Tenma sua cama fica do meu lado.
-Mas e se um sequestrador entra?
-Agora você se tocou que está no Brasil?. Tsurugi se sentou na cama.
-Por favor. Tenma fez carinha de cachorro pidam.
-Tá bom, tá bom, mas vê se não ronca.
Tenma se deitou na cama e Tsurugi cobriu ele com o lençol.
-Quero dormir abraçado com você. Tenma apoiou a cabeça no peito de Tsurugi abraçando ele pela sintura.
-Que saco, parece uma criança.
Tenma mordeu o ombro de Tsurugi.
-Vai dormir peste. Tsurugi disse.
No quarto 027 ficavam Kirino e Kariya, os dois se entreolhavam mortalmente.
-Eu sei que você me odeia, mas vamos tentar ter uma convivência razoável. Kirino colocou a sua mala na cama perto da porta.
-Eu não te odeio senpai, isso é coisa da sua cabeça. Kariya colocou a mala dele ao lado da cama perto da janela.
-Tanto faz, só não apronta nada.
Kariya foi até o frigobar do quarto e pegou um suco de framboesa.
-Ajeita a hora pra mim. Kariya entregou o celular a Kirino.
O ruivo desbotado arrumou o horário e devolveu o celular.
-Wooaaaa. Kirino bocejo.
-Está com sono sempai?. Kariya perguntou.
-Não é da sua conta.
-Está sendo mau Senpai, eu só te fiz uma pergunta. Kariya fez bico.
Kirino não respondeu, foi até janela e fechou as cortinas, depois seguiu para cama onde se deitou.
-Acho que vou dormir também.
Kariya foi até sua cama e se deitou esperou um tempo até ouvir os roncos de Kirino para levantar novamente, se aproximou do ruivo desbotado e amarrou o cabelo do mesmo na cabeceira da cama.
-Isso é pra você aprender a falar direito comigo. Kariya disse em pensamento.
No quarto 035 estavam Aoyama e Ichino.
-Aoyama eu vou dar uma volta na cidade, você quer vir junto?. Ichino perguntou.
-Não, eu tô morrendo de sono. Aoyama se jogou na cama.
-Então eu tô indo. Ichino se dirigiu a porta.
-Mas você vai sozinho? E se você se perder? Lembre que nós nunca estivemos aqui antes. Aoyama disse.
-Não se preocupe, não vou muito longe e o nosso hotel não é difícil de se identificar já que fica de frente pra praia. Ichino disse e saiu pela porta.
Ichino deu alguns passos e viu Akane saindo do quarto ao lado.
-Oi Ichi-Sama, vai há algum lugar?. Akane perguntou.
-Vou dar uma volta na cidade, chamei o Aoyma pra vir comigo, mas ele recusou então quer vir junto?. Ichino perguntou.
-Sim, Shin-Sama está dormindo mesmo. Akane disse intrelaçando o braço esquerdo no braço direito de Ichino.
Os dois pegaram o elevador até o andar térreo, passaram pelo saguão e quando estavam indo atravessar a porta...
-Parados aí! A onde pensam que vão!?. Gritou Kazemaru indo até os dois.
-Vamos dar uma volta pela cidade. Akane respondeu.
-Vocês são loucos? Já pensaram na possibilidade de se perderem por aí? Não vou deixar que saíam. Kazemaru disse tentando manter a ordem.
-Não iremos muito longe senhor Kazemaru e também o hotel é de fácil localização. Ichino disse.
-Prometemos não ir mais adiante do que três quarteirões. Akane fez cara de cachorro pidam.
-Tá bom, tá bom, vão, mas voltem até uma da tarde. Disse Kazemaru.
-Ok. Os dois respoderam e saíram pela porta.
Em silêncio os dois saíram adando olhando atentamente para arquitetura da cidade, do outro lado da rua observavam a praia lotada, os vendedores ambulantes fazendo propaganda dos produtos que vendem, os carros engarrafados na rodovia e algumas lojas misturadas as residências.
- Ichi-Sama, vamos entrar naquela loja. Akane apontou para uma loja de bijuterias.
-Sim. Ele disse.
Os dois entraram na loja e uma vendedora apareceu para ajudar-los a escolher alguma coisa.
-Vão querer ver alguma coisa, chegou varias novidades na loja, derrepente você compra algo para sua namorada. A vendedora piscou para Ichino.
-Ela não é minha namorada. Ichino se afastou um pouco de Akane.
-Já vi que vão gastar pouco. A vendedora disse em pensamento. -Mas a mocinha vai querer ver as novidades de verão certo?
-Sim. Akane concordou.
As duas foram mais fundos na loja em quanto Ichino olhava os chaveiros decorativos.
-Esses aqui são brincos de uma orelha só, que tão super na moda, estilo clima de praia e praia tem tudo à ver com Rio de Janeiro, também tem esses brincos que cobrem todo o contorno da orelha, a Tatá Werneck usa uns igualzinhos a estes.
-Eu achei este muito bonito, acha que fica bom em mim?.Akane espermenta um de uma orelha só da moda praia.
-Igual uma macumbeira querida. A vendedora pensou. -Lindo querida, e temos estes em três cores diferentes.
-Eu vou levar este e aqueles dois ali. Akane apontou para os outros que queria.
-São quinze reais. A vendedora andou até o caixa.
-Eu vou querer levar esse chaveiro aqui. Ichino foi até o caixa.
-Esse é sete reais. A vendedora disse.
Os dois pagaram o que compraram e voltaram para o Hotel, lá encontraram seus amigos reunidos.
-Uma hora, assim como combinamos. Akane olhou o relógio.
Ichino se aproximou de Aoyama e entregou à ele um chaveiro que era metade de um coração com a palavra "Friends" gravada.
-Obrigada. Aoyama agradeceu.
-De nada, comprei porque achei a nossa cara. Ichino mostrou o outro chaveiro que era o resto daquele coração com a palavra "Best" gravada.
Notas Finais
Tsurugi: Eu tô ficando sem moral nessa fic, até parece que tão perdendo o medo do perigo.
Naily: Você não é perigo.
Tenma: Isso, isso.
Tsurugi: Eu vou chamar a pomba gira pra macumbar vocês.
Naily: Eu do uma cossa em você e na sua pomba gira