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História Viandante - Jikook - Professor Park - História escrita por Kimik182 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Viandante - Jikook - Professor Park


Escrita por: Kimik182

Notas do Autor


Oies pessoas bonitas.
O capítulo de hoje está beeemmm safado já vou avisando, espero que não me odeiem nem queiram me matar por ele, ainda estou insegura, apesar de ter gostado de como ficou.

Então tomara que vocês curtam
Vamos lá

Capítulo 17 - Professor Park


Fanfic / Fanfiction Viandante - Jikook - Professor Park

As mudanças no comportamento de Lisa e Sehun não passaram despercebidas pelos cientistas e médicos que analisavam Jimin. Quando reportaram tal fato a Seunghyun, foi solicitado que os mesmos aparelhos medidores da atividade cerebral usados no Park, fossem colocados nos dois, e que também passassem a ser monitorados diariamente.

Em contrapartida, os exames em todo aquele tempo não tinham dado nenhum tipo de resultado concreto. O cérebro do chef, bem como suas funções vitais, não diferiam em muita coisa aos das pessoas do futuro. A não ser que ele era bem menos resistente à muitas coisas. Isso estava começando a frustrar a equipe responsável por esse experimento, já que havia passado quase um terço do tempo de sobrevivência. Eles estimavam que com a câmara de simulação de seu quarto, Jimin poderia viver alguns meses a mais, porém tudo era especulação, ninguém tinha certeza de nada, pois ele era a primeira pessoa a viajar para o futuro.

[...]

Naquele dia, Jimin acordou bem disposto, e depois de ser alimentado e examinado, foi até o espelho, como era de hábito quando precisava de algo. Pediu para que chamassem Sehun, sendo que o rapaz chegou alguns minutos depois.

— Bom dia, como você está hoje? – Jimin sempre era sarcástico, para rebater o mal humor do outro.

— Estou ótimo, o que posso fazer para servi-lo, senhor? – em compensação, Sehun já havia aprendido a usar o mesmo tom, revoltado porque seus superiores sempre o obrigavam a fazer tudo que Park desejava.

Aliás, ele já estava ficando irritado com o fato de que Jimin era quem mandava em tudo por ali ultimamente. Para extrair bons sentimentos dele, Seunghyun fazia todas as vontades do baixinho. Além disso, os exames que ele tinha que fazer todos os dias não lhe agradavam nem um pouco.

— Eu queria ir para algum lugar mais distante hoje, que eu não veja pela janela. Será que existe algum lugar interessante que eu possa conhecer?

— Tem um museu, talvez você, que é uma antiguidade goste de estar lá...

— Ótima ideia, partiu!

Era a primeira vez que Jimin andava em um dos veículos do futuro. Os carros eram pequenos e brancos, e funcionavam através de maglevs (veículo que se move flutuando através de um campo magnético muito forte, chegando a altíssimas velocidades), não precisavam de motorista, bastava falar ao GPS onde queriam ir, e o automóvel se encarregava do resto. Apesar do tamanho, o interior dele era confortável e a viagem durou em torno de trinta minutos.

Quando chegaram na frente do Museu, Jimin identificou um monumento razoavelmente grande, que representava vários livros e a inscrição “Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar. Friedrich Nietzsche”

— Pelo jeito vocês cultuam conhecimento né...

— Pessoas são fracas, divindades são metáforas, apenas o conhecimento é verdadeiro e imutável – o soldado disse, de forma séria.

— Que besteira... nada é imutável!

— É, talvez você tenha razão – Sehun pensou sobre seus próprios conflitos internos.

— Se gostam de Nietzsche tem uma citação bem mais legal: “É preciso ter o caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.”

Sehun gostou da frase, mas preferiu se manter em silêncio e continuar andando.

Entrando no local, que estava vazio por sinal, o chef contemplou as obras, quadros de vários tipos e tamanhos. No meio de todos os desenhos, uma pintura grande lhe chamou a atenção. Uma pessoa pequena e delicada sob os pés de alguém forte e másculo, com uma batalha acontecendo ao fundo. Se não soubesse de todo o contexto, Jimin acharia aquela briga um tanto quanto injusta.

— Isso aqui retrata a guerra que Jungkook comentou comigo? Entre as duas “espécies”? – ele perguntou, curioso.

— Sim, essa foi a última guerra que a humanidade presenciou. Depois disso, só vivemos tempos de harmonia e paz.

— Isso seria ótimo, se as pessoas não tivessem virado... isso – ele mediu o general da cabeça aos pés.

— Pelo menos, somos civilizados... – o mais alto continuou usando de sarcasmo.

— E o preço que vocês pagam, vale à pena? – Jimin respondeu na mesma moeda.

O soldado ignorou a questão e os dois continuaram andando, chegando à um amplo salão, que abrigava obras tridimensionais, as quais Jimin achou muito interessantes.

— Isso é de que época?

— É de uns 300 anos atrás. São algumas das últimas obras de arte. Quando os sentimentos começaram a sumir a arte também deixou de existir. Por isso ninguém vem aqui. Não vêem significado em nada disso.

— Caramba! Que desperdício! Isso aqui é incrível!

Apesar de achar isso muito triste, Jimin percebeu que fazia muito sentido. Sem sentimentos, como alguém poderia ter a sensibilidade para apreciar aquelas coisas maravilhosas? E como poderia existir artistas, escritores, chefs como ele, sem haver a sensibilidade necessária para tal?

— É... olhando assim junto com você, eu consigo ver um pouco de sentido nisso tudo – Sehun nunca havia apreciado nada daquilo, mas através dos olhos de Jimin, parecia mais fácil compreender.

— E existem mesmo tão poucas pessoas assim no mundo? Eu quase nunca vejo ninguém nos lugares.

— Sim Jimin, por isso sua participação nesse experimento é crucial. Nós vamos entrar em extinção se não encontrarmos uma solução.

— Eu tenho pensado em várias coisas sabe. Não tenho nada pra fazer aqui mesmo, então sobra tempo pra refletir... – o chef comentou.

— Em que tipo de coisas?

— Em soluções pra esse problema. Porque obviamente esses exames não vão dar em nada. Mas prefiro esperar o momento certo para falar disso com Seunghyun...

Sehun encarou Jimin, tentando decifrar o que poderia se passar em sua cabeça, mas lógico que ele, como um ser humano do futuro, não poderia adivinhar nada dos planos do Park.

Passeando pelos corredores e vendo tudo aquilo, o menor teve curiosidade sobre seu acompanhante e sobre como as pessoas aguentavam viver daquela forma.

— Sehun, me diz uma coisa, você realmente gosta disso?

— Se eu gosto disso? Como assim?

— Essa vida que você leva, é satisfatória pra você?

— Eu nunca nem imaginei ter uma vida diferente, não antes de ir ao passado e de te conhecer melhor...

— Mas agora, você imagina?

— Sim, acho que existem inúmeras possibilidades que eu poderia explorar... – ele encarou Jimin, pensativo.

— Então por que continua nessa? É pra poder usar este uniforme sexy? – Jimin segurou o blazer alheio pela gola, soltando em seguida – Ou você acha desafiante enfrentar o tédio desse trabalho imbecil?

— Eu nem sei... Mas que opção eu tenho?  

— Parar! Dizer a eles que não quer mais fazer isso, procurar um lugar legal pra morar, fazer uma família...

— Falar pra eles!? Não me parece uma ideia muito boa... Eu nasci pra ser o que sou Jimin. Fui programado...

— Você não é um robô – o menor o interrompeu no meio da frase. – Você é uma pessoa. Você é orgânico — chacoalhou Sehun pelos ombros. – Não programado... É livre para fazer o que quiser, até onde eu sei.

— Mas eu não tenho outra coisa pra fazer.

— Posso tentar mostrar pra vocês algumas possibilidades? De diversão pelo menos? Você aceitaria tentar?

— Que tipo de diversão?

— Você vai ver, na hora. Hoje à noite no meu quarto, leve mais um dos seus colegas, quero brincar um pouco.

Jimin nunca foi muito ousado nem nada do tipo, mas essa estadia no futuro estava lhe ensinando muitas coisas, e precisava fazer o possível para mudar pelo menos um pouco a realidade daquelas pessoas.

— Mesmo se eu recusasse, você me obrigaria, não é! – ele disse em um quase sorriso, dessa vez não estava com raiva, e sim curioso.

— Ainda bem que você sabe quem é o patrão aqui! – Jimin lhe deu um empurrão de leve com os ombros.

[...]

Mais tarde naquele dia, após o horário do jantar, Sehun se encaminhou até o quarto, levando seu acompanhante. Assim que entrou, ele viu que Lisa também estava lá, juntamente com outra garota.

— Ah que bom que vocês chegaram! – Jimin parecia contente. – A Lisa trouxe a Rosé – ele apontou para a garota de cabelos rosados e rosto redondo – ela é professora na divisão dos soldados e elas se conheceram nos nossos tours por aqui. Não que sejam amigas, mas Lisa gosta dela.

— Esse aqui é o Baekhyun... – Sehun apresentou o rapaz baixo de traços delicados, de maneira seca e formal.

— E ele é seu colega próximo? – Jimin perguntou.

— Não, foi o primeiro que eu encontrei no caminho pra cá. Não tenho nenhum amigo, parece que não me conhece...

— Tá, ele deve dar pro gasto, de qualquer forma. Podem se sentar em círculo, por favor. – o chef solicitou.

Os quatro se posicionam no carpete branco felpudo que reveste o chão e Jimin se junta a eles.

— Qual seu objetivo com isso? – Sehun perguntou, mal humorado.

— Eu sei que vocês dois estão mudando, já sentem algumas coisas. E eu já sei que a Lisa tem certas vontades de contato físico, por isso, minha ideia hoje é proporcionar isso a vocês.

A ruiva parece assustada, Sehun bravo e os outros dois sem reação.

— Primeiro, vocês vão formar duplas. Pode ser com a pessoa que vocês trouxeram... Não se preocupem porque depois todo mundo vai trocar de dupla pra ver com quem vocês sentem mais química.

— Química? – Lisa não compreendeu.

— É, tipo quem vocês se atraem mais, sacou?

Ao ver que todos lhe observavam atentamente, com expressões confusas, Jimin prosseguiu com sua fala.

— Sentem de frente um pro outro, Lisa com Rosé e Sehun com Baekhyun. – todos obedeceram.

Primeiro, o chef disse para que seus dois “amigos” tocassem o rosto e o cabelo de seus parceiros, sentissem suas texturas, observassem suas feições, passando os dedos pelo nariz, pelos lábios, pelas orelhas. Depois disse para que os que foram tocados invertessem o papel e tocassem Lisa e Sehun. Ninguém disse uma palavra, mas Jimin cuidava das expressões faciais de cada um.

Baekhyun estava achando estranho, sentir os dedos longos e firmes de Sehun em seu rosto, lhe acariciando de forma cuidadosa. Lhe causava uma sensação no estômago nunca antes sentida. Rosé podia perceber seu coração acelerado. Lisa era próxima de si, na medida do possível para pessoas daquela época, mas nunca imaginou como poderia ser bom um contato tão íntimo.

— Muito bom – Jimin disse, depois que terminaram essa etapa. – Agora, massageiem a mão do seu parceiro.

Ele foi de um por um mostrando como fazer uma gostosa massagem na palma da mão, para que fizessem o mesmo em suas duplas. O Park sabia que isso era relaxante e gostoso, e podia ver que os outros estavam realmente aproveitando.

— Vocês pareceram gostar disso... – ele disse, em um tom baixo e sexy. – Então, vamos fazer o mesmo processo do rosto e das mãos, mas Lisa com Baek e Sehun com Rosé.

Depois de repetirem os gestos, trocaram de dupla pela última vez, ficando Lisa com Sehun e Baekhyun com Rosé. Jimin estava curioso para ver como os novatos iriam reagir sozinhos, mas até que eles foram bem.

— Agora, me digam o que acharam e do que gostaram mais... Lisa, você primeiro.

— Eu gostei da textura das mãos do Sehun. São ásperas, mas não muito, e a massagem era a mais agradável para mim. – ela disse, ruborizando.

— Muito bom! – o chef gostou da resposta. – Sehun ...

— Ahhh... – ele gaguejou um pouco – E-eu gostei da pele do Baekhyun, o rosto dele, e as mãos também.

— Ok, agora é sua vez Rosé – a garota pareceu ficar nervosa, com os olhos arregalados, mas tentou responder.

— O cabelo da Lisa é muito macio, e os lábios dela também.

— Hummm, isso vai ser muito útil mais tarde... – Jimin deu um sorriso malicioso. – Finalmente, Baekhyun?

— As mãos da Rosé são muito suaves e boas de sentir. O rosto do Sehun é muito bonito e o cabelo da Lisa é realmente macio. Mas sem dúvida, quem faz a melhor massagem é você.

— Aaaaa já vi que você vai ser o mais ousado! – o rapaz continuou fitando Jimin, não sabendo como reagir ao comentário.

— Tá, agora a gente vai pra próxima etapa... Vocês usam sutiã né meninas? Não quero ninguém totalmente pelado, ainda...

— Estamos de top – a ruiva afirmou.

— Então, tirem as camisetas, porque faz tempo que estou curioso sobre o abdômen do Sehun – Jimin ergueu as sobrancelhas, brincando com o mais alto, que pareceu lhe fuzilar com o olhar.

Jimin realmente ficou admirado com os músculos dos dois rapazes, bem como com o corpo bem feito das garotas.

— Jimin!

— Sim, Lisa...

— Me sinto exposta, você também tem que fazer isso!

— Você tá é querendo me olhar também né safada, mas tudo bem. – ele riu antes de retirar a peça de roupa, deixando a mostra seu corpo, que já estava bem mais magro do que fora antes. – Eu já estive em melhor forma, mas enfim...

Do lado de fora, os cientistas de cargos menores que cuidavam de Jimin quando ele estava no quarto acharam estranha a cena, e resolveram chamar os seus superiores, para observar o comportamento incomum. A ante sala era composta por uma bancada, cheia de teclas e monitores finíssimos, que exibiam as ondas cerebrais do Park. Logo, chegaram mais três cientistas superiores e o marechal Choi.

— Devemos interferir? – um dos observadores perguntou.

— Não – Taeyang, o cientista de mais prestígio respondeu. – Deixe que eles continuem, vamos anotar tudo, deixem ativos aqui na tela as análises de Lisa e Sehun também, por favor.

— Certo.

Dali por diante todas as ações foram minuciosamente estudadas pelas pessoas que olhavam através do espelho.

— Agora, eu acho que vamos fazer assim – Jimin sentou atrás de Lisa, que era a pessoa que ele considerava ter mais intimidade, com as pernas abertas, para ter acesso às costas dela. – Façam como eu vou mostrar.

Ele passou as mãos pelos ombros da garota, às vezes apertando de leve, depois descendo pelas costas, apenas deixando os dedos passearem por ali com suavidade. A ruiva fechou os olhos e suspirou, gostando do contato.

— Depois que fizerem isso, podem passar para a área do colo – ele passou as mãos para a frente, deixando que Lisa se encostasse contra seu peito, deslizando as mãos pela clavícula dela, e finalmente pela barriga. O contato causou uma cócega gostosa na ruiva, que se arrepiou e fica espantada com o calor que subiu de seu ventre.

Novamente, eles revezaram as posições e as duplas, fazendo exatamente o que Jimin havia mandado. Na cabeça dele, só se passava o quanto queria que Jungkook estivesse ali com ele, para demonstrar na prática para aqueles insensíveis o que era amor de verdade. Mas a cena era erótica de se ver, o quarteto se revezando para se tocar, as expressões hora assustadas, hora prazerosas, eram instigantes para Jimin e para os que os olhavam do lado de fora do quarto.

— Agora vou deixar livre pra vocês comentarem, se quiserem.

— Isso dá arrepios... – Rosé decidiu falar.

— E tem alguém que te deu mais arrepios? – Jimin perguntou.

— Não, acho que foi tudo meio igual, estava bom com os três.

— Eu gostei mais do Sehun! – Baek se manifestou, já parecendo mais solto do que estava no início.

— Olha Sehun, seu amigo com certeza é muito mais divertido que você! Ele mal começou e já está deixando as sensações fluírem, enquanto você fica aí, todo travado!

— Pra você é fácil falar, não está tendo que passar por essa situação constrangedora.

— Não fique assim, não tem do que se envergonhar, isso tudo não está sendo bom? – Sehun não conseguiu responder. – Eu entendo que você queira que eu participe, que eu te toque também, mas eu já sou comprometido, tudo que faço aqui é para fins cem por cento didáticos.

— Anda logo com isso então – o soldado não queria admitir que estava gostando das experiências.

— Agora, acho que já podemos ir para o beijo...

— Isso nós já vimos nos filmes! – Lisa adorava as cenas românticas. – Mas eu não tenho ideia de como fazer...

— Aish, vai ser complicado mesmo... Acho que pelo bem da ciência, vou ter que mostrar pra vocês... – Jimin pensou um pouco.  

Claro que beijar aquelas pessoas lindas não seria nada mal, e Jungkook nem era seu namorado oficialmente, porém, o chef ainda sentia um pouquinho de culpa. Só que já tinha ido longe demais para desistir agora. Ele tinha certeza de que estavam lhes monitorando e precisava mostrar como qualquer uma daquelas pessoas era sim capaz de ter sentimentos.

— Vou mostrar, tá – suas bochechas ficaram vermelhas, pois se sentiu tímido agora, sob pressão. – Rosé, vem.

A menina sentou-se em frente a ele, então, Jimin segurou as mãos dela com delicadeza e selou seus lábios suavemente, em um beijo bem casto e quase infantil, dizendo para que ela fizesse o mesmo nos outros três. Rosé beijou primeiro Sehun, depois Baek e por último Lisa, com quem o selinho durou mais tempo.

— Ah, eu disse que os lábios macios dela seriam úteis mais tarde! – Jimin brincou – Isso é um selinho, a gente dá quando quer mostrar carinho pela pessoa de uma forma mais delicada, com ternura – ele explica. – Agora, vou mostrar como é um beijo um pouco mais ousado, Sehun.

Os dois ficaram em pé diante da pequena plateia.

— Pega na minha cintura – o menor disse, levando as pequenas mãos à nuca do outro, se aproximando lentamente, criando um clima de tensão e expectativa. – Vai seguindo meu ritmo tá? – ele olhou nos olhos do soldado, tentando passar confiança.

O beijo iniciado por Jimin era lento, e quando ele forçou a língua na boca do general, este tentou timidamente imitar os movimentos e entrelaçá-las, por poucos segundos. Ao se afastar, Jimin ainda chupou os lábios alheios, finalizando com uma mordida no inferior. Quando as bocas se afastaram, Jimin percebeu que Sehun não soltou sua cintura.

— É assim mesmo, agora você já pode escolher uma vítima! – ele sorriu, mas de repente, foi surpreendido por mais um beijo, dessa vez muito mais quente e necessitado, Sehun lhe agarrou com força, aproximando mais seus corpos e tomando seus lábios sem piedade. Mas Jimin logo retomou consciência e o afastou, tentando não ser rude. – Calma aí parça... O que foi isso?

— Desculpa Jimin eu... eu não sei, eu queria fazer isso a muito tempo... – ele abaixou a cabeça, consternado.

— O que? Me beijar? – o soldado acenou afirmativamente. – Eu achei que você mal me tolerava!

— E-eu... você me mostrou muitas coisas Jimin. Eu aprendi a pensar por mim mesmo por sua causa, você é tão bonito, carinhoso, engraçado e inteligente... Acho que nem percebi quando comecei a gostar de você.

Jimin ficou chocado com aquilo e, do lado de fora, os medidores do soldado mostravam sinais bem diferentes do normal para as pessoas do futuro, denunciando seu nervosismo.

— Vamos com calma Sehun. Eu acho que você está confundindo as coisas... Eu sou a única pessoa com sentimentos que você teve contato, e eu te fiz criar as suas próprias emoções, então você acredita que isso está ligado a mim. Mas não é bem assim, está tudo dentro de você, eu só estou ajudando isso a sair! Você vai ver que, se der a chance pra qualquer um desse quarto depois dessa noite, vai ter sensações tão boas quanto as que eu te causo.

— Não sei não... – ele continuou encarando o chão.

— Pelo menos tente, tá bom? – Jimin segurou as mãos dele, fazendo-o olhar para si – Se ainda achar que eu estou errado, pode me falar, a gente volta a conversar sobre seus sentimentos tudo bem?

— Tudo bem.

— Então vai lá mostrar pra eles como é um beijo de verdade! – Jimin o incentivou.

Por mais que tentasse ser imparcial, o chef tinha que admitir que gostava mais dos casais gays. Ele observava os amassos que Lisa dava em Rosé, usando uma mão para acariciar a cintura dela e a outra para segurar seus cabelos com certa força. A ruiva era ativa e ousada, e deixava sua parceira sem fôlego no meio dos beijos e mordidas.

Já Sehun, ainda estava um pouco sem jeito, e às vezes parava de beijar Baek para fitar Jimin, em busca de aprovação. O chef lhe lançava olhares de incentivo, dizendo que ele estava indo bem.

— Bom, eu acho que vocês foram muito bem nessa lição. Dever de casa, continuar praticando sempre que puderem ok?

Lisa e Sehun sorriram abertamente, enquanto os outros ainda estavam um pouco tímidos.

— Agora, vamos à última etapa de hoje – Jimin faz eles se sentarem de novo. – Baekhyun, sua vez... – ele pediu que o rapaz sentasse em sua frente, na mesma posição que Lisa estava antes, entre suas pernas. – Existem certas partes do corpo que são mais sensíveis, e isso também muda de pessoa pra pessoa, vocês têm que se descobrir... alguns têm a orelha como zona erógena, por exemplo. 

Jimin mordeu sem força a cartilagem de Baek, em seguida lambendo a região, mordendo o lóbulo, se aproximando do pescoço. O soldado apertou os olhos com força, soltando um gemido baixo quando Jimin sussurrou em seu ouvido.

— Isso é bom, não é? – o chef sorriu com a reação dele. – Lisa, você já pode ir copiando o que eu faço, em qual deles você quer fazer?

— Na Rosé! – para a alegria de Jimin, ela escolheu a garota. – O pescoço também é um local interessante de se trabalhar, olhe bem Sehun porque você já vai vir aqui no meu lugar.

Jimin passou a língua desde a orelha até quase o ombro de Baekhyun, que suspirou pesado, sentindo seu baixo ventre começar a despertar. Logo o Park passou a estalar beijos e chupões, enquanto seus dedos acariciavam o abdômen bem definido.

— Jimin! – Baekhyun chamou, praticamente gemendo. – O que tá acontecendo comigo?

O Park riu, se lembrando da reação de Jungkook quando teve sua primeira ereção. Baek parecia muito mais tranquilo em relação àquilo.

— Agora, o Sehun vai ter que vir aqui no meu lugar, porque a coisa está quente demais e minhas mãos de fada, bem como meus doces lábios, já pertencem ao Jungkookie – ele disse, todo cheio de si.

O chef fez Baek sentar-se entre as pernas do outro soldado, enquanto ele mesmo sentou atrás de Sehun. Sua ideia era guiar o mais alto, ao mesmo tempo em que mostrava para as meninas o que deveriam fazer.

— Agora as coisas vão ficar ainda mais íntimas... isso que está acontecendo com você Baekhyun, é o seu corpo despertando para as sensações, perfeitamente natural. Claro que o corpo das garotas é diferente, como está sendo pra vocês? – ele questionou as meninas.

— Isso que a Lisa está fazendo me deixa com calor, no corpo todo, mas principalmente aqui, ela botou a mão entre as pernas, buscando inconscientemente um pouco de alívio.

— Calma, já chegamos aí Rosé. Primeiro, vamos para uma região do corpo que eu particularmente adoro quando sou estimulado.

Jimin pegou as mãos grandes de Sehun, abraçando-o por trás, fazendo com que elas tocassem os mamilos de Baekhyun. Aos poucos, Jimin mostrava como esfregar e apertar os pequenos botões, atos que faziam o pequeno soldado ir perdendo o controle e gemer cada vez mais sem pudor. Sehun também já percebia o próprio membro começar a despertar, mas sentia que com Jimin ali perto, ele não precisava se preocupar.

As meninas também pareciam estar aproveitando bastante o momento. Lisa se mostrou bem despudorada, adentrando as mãos no top de sua colega para acariciar seus seios, copiando os movimentos de Jimin. Rosé já deixava a cabeça pender para trás em êxtase, encostando-a no ombro da ruiva.

— Lisa, aproveita que ela tá entregue assim e continua marcando esse pescoço tão lindinho. – Jimin aconselhou, e ela obedeceu sem reclamar.

Os suspiros e estalos preenchiam o quarto com um som muito agradável, e os observadores do lado de fora também se sentiam um pouco estranhos, mas tentavam se concentrar em seus estudos.

— Agora, Sehun – as palavras ditas tão próximas do ouvido faziam o soldado estremecer de tesão. – Vou te mostrar como aliviar seu amigo. E você também pode fazer isso em si mesmo quando tiver vontade. Tudo bem?

— Aham – ele mal conseguia pensar direito, quem dirá formular uma frase.

Novamente o Park guiou as mãos dele, dessa vez indo até o cós da calça, afastando o elástico para encontrar o falo úmido e pulsante de Baekhyun, que soltou um gemido manhoso capaz de fazer Jimin e Sehun ficarem ainda mais duros. Segurando pela base, as mãos unidas trabalhavam em uma masturbação lenta, subindo e descendo por toda a extensão. O mais alto fechou os olhos em êxtase quando sentiu o pau, já totalmente teso de Jimin, encostando em seu cóccix.

Logo, o chef fez seu aprendiz levar o polegar até a fenda já melada de Baek, fazendo movimentos circulares.

— Sabe o que também é ótimo? – Jimin sussurrou. – Usar a sua boca pra beijar e chupar ele... – Sehun gemeu baixinho em resposta. – Depois de hoje, quero que você pratique mais vezes com ele ou outras pessoas, tá bom?

— Sim, Jimin – naquela hora, quando o chef estalou um beijo molhado em seu pescoço, Sehun diria sim para qualquer coisa que ele pedisse.

Considerando que os dois já estavam bem instruídos, Jimin foi orientar as meninas, mostrando para Lisa o local certo para tocar Rosé, e ela era uma aluna dedicada, não demorando muito para estar com os dedos da mão direita estimulando o clitóris da amiga, enquanto a esquerda acariciava o seio, arrancando gemidos baixinhos da menina que era um pouco mais tímida, quando ela chegou ao orgasmo pela primeira vez na vida.

Jimin ainda teve que acalmar eles e explicar o que acontecia quando gozavam. Mas no fim, tudo deu certo.

Depois da sessão de amassos entre os quatro visitantes, que ainda trocaram de posições e de parceiros algumas vezes, Park encerrou a aula, já não aguentando mais olhar tudo aquilo sem poder participar efetivamente.

— Daqui pra frente, é com vocês galera! – ele disse – Já sabem mais ou menos como se faz, então vão se descobrindo, os quatro, revezem os casais, vejam do que gostam mais ou menos, tenho certeza que não irão se arrepender. Se conseguirem passar essa noite juntos em algum dos quartos eu vou ficar feliz, tá bom? – ele deu um beijo no rosto de cada um, mandando-os embora.

Como estava em chamas, ele foi tomar um banho antes de dormir, um longo e delicioso banho, dando a devida atenção à seu membro necessitado, pensando mais uma vez em como queria Jungkook ali consigo.

Antes de se deitar para dormir, Jimin ainda foi mais uma vez até o espelho, apenas para dar uma piscadinha e passar a língua nos lábios, afim de se divertir às custas dos seus sequestradores.

—  Sei que vocês devem ter apreciado muito o show. Eu estou cansado agora, mas amanhã, se for possível, o marechal pode me visitar? Preciso pedir uma coisa pra ele. Boa noite pessoal.

[...]

Na manhã seguinte, antes mesmo de sair para seus exames, Seunghyun foi até Jimin, atendendo seu pedido.

— Bom dia, Jimin... – ele o cumprimentou, amigável.

— Bom dia, marechal.

— Você disse que queria me falar alguma coisa.

— Bem... vocês vivem dizendo que meu bem estar é prioridade... que querem que eu me sinta bem e feliz para dar bons resultados nas suas pesquisas... isso é mesmo verdade? 

— É claro, estou sempre disposto a lhe deixar feliz.

— Mas eu nunca vou ser feliz aqui, eu sinto falta da minha vida... Mas existe uma única coisa que poderia me dar um pouquinho de alegria.

— E o que seria?

— O Jungkook. Traz ele de volta, me deixa ver ele, só assim eu vou poder me sentir menos mal – ele olhou para Seunghyun como uma criança pedindo um doce.

O homem pensou por alguns segundos, mas não conseguiu resistir a mais um capricho de sua cobaia.

— Tudo bem Jimin, eu pedirei hoje mesmo para Yoongi trazer ele de volta.


Notas Finais


Só pra deixar claro minha intenção, Jimin não é a mocinha indefesa da história como é o clichê, ele mesmo deu um jeito de fazer o Jungkook ir até ele e eu adoro isso! Protagonista forte e de atitude.

É claro que meu lado gay falou mais alto e eu só quis descrever essas interações kkkkkkkkk. Espero que compreendam que Jimin só fez tudo isso pela ciência tá

Mas o que será que o Kookie vai achar dessa história hein? Deixem aí suas opiniões, elogios, agressões, expectativas.
Tô com medo
Beijos e até logo


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