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História Viandante - Jikook - Ciúmes - História escrita por Kimik182 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Viandante - Jikook - Ciúmes


Escrita por: Kimik182

Notas do Autor


Oie
Achei que nem teria capítulo antes do ano novo mas olha eu aqui. Férias deu um tempinho pra escrever. Como vou fazer mudança dia 02 melhor já deixar o capítulo pq vai me tomar tempo, aff. Eu até tinha pensado em segurar pra depois das festas mas tenho fogo no rabo e não me aguento.
Tem muita fofura, tem ciúmes, tem coisas tensas. Espero que gostem

Capítulo 20 - Ciúmes


Fanfic / Fanfiction Viandante - Jikook - Ciúmes

— Boa noite Taeyang, aconteceu alguma coisa? – Seunghyun estranhou o cientista lhe chamando tarde da noite para conversar sobre o experimento.

— Sim, muitas coisas na verdade, mas eu te chamei assim com urgência para comunicar que o tenente Jeon comentou com o Park que quer ajuda-lo a fugir e voltar para o passado – ele explicou sobre o que ouvira mais cedo. – Então, eu os tranquei lá, para poder saber se devemos tomar alguma providência mais séria.

— Não existe nenhuma maneira deles saírem daqui sem que nós saibamos – o marechal não se preocupou nem um pouco com tal situação, visto que, para viajar para o momento certo, Jungkook precisaria das coordenadas adequadas, que ninguém iria lhe dar. – Além do mais, ele sabe que pode morrer se ficar preso no passado.

— Pelo que observamos nas interações dos dois, ele não se importaria em morrer, se fosse para salvar o Jimin...

— Mesmo? – isso sim soava estranho, Seunghyun jamais conseguiria compreender como uma pessoa seria capaz de arriscar a própria vida por outra.

— Sim, eles têm um tipo de conexão muito... intensa – Taeyang afirmou, lembrando-se do que vira mais cedo.

— O tenente Jeon precisa ir à divisão médica, ele não esteve lá para verificar como está seu organismo. Mande alguém acompanha-lo, só por garantia, para que não tente fazer nenhuma bobagem.

— Certo senhor.

— Quanto ao Jimin, mantenha a porta trancada e só o deixe sair acompanhado também, como era no início. Precisarei ter uma conversa com ele depois.

— Ok. Tem mais uma coisa, senhor.

— Pois diga.

— Tem mais duas pessoas do passado aqui.

— O que? – essa informação chamou a atenção do soldado.

— Jungkook comentou que amigos do Park vieram ajudar nesse resgate, que estão escondidos em algum lugar da base.

— Bem, você gostaria de estuda-los também?

— Eu não sei, até agora tudo tem sido inconclusivo, mas quem sabe com outras cobaias eu pudesse chegar a melhores resultados. Preciso falar sobre isso com o senhor também.

— Certo, primeiro, mande fazerem o que eu disse, e coloque alguns soldados para procurar esses dois intrusos. Se encontrarem, levem-nos ao quarto de Jimin, para que fiquem na atmosfera adequada. Os quero em bom estado de saúde – Choi ordenou.  

— Depois, volte aqui para falarmos sobre os resultados dos seus estudos.

[...]

Sehun se irritou ao ser chamado àquela hora da noite, quando já estava pronto para dormir, para fazer a escolta de Jungkook até a divisão médica.

— Ultimamente tudo sou eu nessa porra! Sehun faça isso, Sehun faça aquilo, atenda o Jimin, vá fazer exames, vá escoltar o Jungkook, TUDO É SEHUN, SEHUN, SEHUN! — o soldado falava sozinho, enquanto vestia seu uniforme.

Chegando na ante sala da cela do Park, ele viu o casal abraçado na cama. Jimin estava de olhos fechados, com um semblante tão tranquilo que parecia um anjinho, enquanto Jeon estava com os braços ao seu redor, olhando-o com admiração e ternura. Ele não sabia exatamente o motivo, mas aquela cena lhe dava um embrulho no estômago e uma vontade de chorar. Contudo, ele respirou fundo e abriu a porta, assustando os dois com a chegada repentina.

— Com licença, desculpe incomodar, mas o tenente Jeon precisa me acompanhar.

— Sehun! – Jimin rapidamente sentou-se, ficando constrangido por ele ter que vê-lo com Jungkook, não tinha intenção de lhe magoar. – Eu te procurei o dia todo.

— Eu estava muito ocupado, e pelo visto você também – ele mentiu, observando Jungkook levantar nu e ir procurar suas roupas para vestir.

Jungkook não compreendia o porquê de o clima ter ficado tão pesado quando seu colega chegou. Jimin parecia ter ficado sem jeito, e o outro muito bravo. Porém, não tinha como esclarecer nada naquele momento, então apenas se vestiu, preocupado com a razão de estar sendo levado. Não poderia suportar que lhe afastassem de Jimin outra vez.

— Você pode me dizer o motivo de estarem me chamando agora?

— Só exames – o soldado respondeu de forma rude.

— Certo, podemos ir.

— Jungkook! – Jimin chamou. – Não faça nenhuma besteira, só o que mandarem, não queremos arrumar problemas, certo? – o Jeon apenas acenou que sim.

O mesmo checkup que havia sido feito em Yoongi foi feito nele, diversos exames para verificar como estava seu corpo depois de ter passado tanto tempo num ambiente diferente. Depois de passar por todas as verificações possíveis, o médico lhe deu um remédio, dizendo que ele deveria tomar duas vezes ao dia, e que precisaria fazer consultas periódicas uma vez por semana.

— Mas eu estou com algum problema? – ele perguntou, preocupado com sua situação.

— Sim tenente, o medicamento é para controlar sua pressão sanguínea, que está muito baixa. Verificamos sinais de arritmia cardíaca, provavelmente devido ao problema de pressão também, e você está com enfisema pulmonar. Alguns danos que o passado causou são irreversíveis, por isso precisa de acompanhamento médico regular.

Sem ter mais nada a dizer, Jeon se retirou, encontrando Sehun, que lhe aguardava na porta. Não sabia exatamente o que pensar, não entendia nada de medicina ou de doenças, nunca tivera nenhum tipo de problema antes, então não sabia muito bem do que o médico estava falando. Caminhava lado a lado com o general, quando o mesmo interrompeu seus devaneios.

— Você tem sorte, sabe...

— Oi? – no momento, tudo que Jungkook achava que não tinha era sorte.

— De ter alguém como o Jimin, ele é a pessoa mais incrível que eu já conheci...

— Vocês ficaram amigos? – o mais novo ficou intrigado com o rumo daquela conversa.

— Pode-se dizer que sim, aprendi muitas coisas com ele. – quando Sehun disse isso sorrindo, o que já era bem fora do normal, Jungkook questionou consigo mesmo se o general tinha aprendido com Jimin as mesmas coisas que ele.

— Ah é? E o que você aprendeu?

— Aprendi a pensar, a deixar de ser controlado por outras pessoas, isso é o que mais sou grato a ele. Aprendi a admirar as coisas bonitas, aprendi a sentir... E como fazer os outros sentirem também...

— E como ele te ensinou tudo isso? – Jungkook começou a sentir algo estranho e desconhecido. Como se estivesse queimando por dentro.

— Ele não te contou o que aconteceu ontem? – Sehun se fez de inocente.

— Não... – o Jeon lhe fuzilou com o olhar.

— Quer ver?

— Vai, anda logo, eu sei que você quer mostrar – Jungkook se irritou com o joguinho que o outro parecia estar fazendo consigo.

Sem cerimônia, o general pega um tablet de seu bolso e acessou as próprias memórias. Tudo que a lente das pessoas do futuro capturava, ficava gravado e poderia ser acessado na rede por pessoas que tivessem a senha do sistema. Ele já foi direto para a parte em que Jimin havia acariciado Lisa, e depois dado um selinho em Rosé. Jeon não gostou muito do que viu, mas ainda assim, compreendeu que Jimin devia ter feito aquilo para mostrar aos cientistas que elas poderiam sentir coisas. Porém, quando viu o beijo intenso entre o chef e Sehun, seu sangue ferveu nas veias. A raiva era tanta, que ele poderia dar um soco no seu colega ali mesmo, mas se segurou, apenas passando a língua pela bochecha e estreitando os olhos.

— Já chega! — pediu que Sehun parasse.

— Mas tem mais... Não quer ver?

— Não, eu já disse! – falou com grosseria. – Vocês vão me deixar voltar para onde o Jimin está, ou vão me prender em outro lugar?

— Por enquanto, Seunghyun e Taeyang disseram que você pode ficar com ele.

Jungkook nem sabia se realmente queria ver Jimin naquele momento, mas precisava esclarecer o que era aquilo que tinha acabado de ver. No fundo, ele podia sentir que os dois teriam a primeira briga de seu relacionamento.

 [...]

— Sente-se – Choi pediu para o cientista se acomodar na cadeira em frente à sua mesa, afim de conversarem. – E então, como anda a pesquisa?

— Um fracasso, para ser sincero – Taeyang disse, sem entender o sentimento de frustração, considerando que nunca nada que tivesse feito antes tinha dado errado. – O sangue de Jimin não tem nada de diferente que possa ajudar com a cura. Seu corpo é parecido com o nosso, apenas menos resistente a alguns fatores externos. A única diferença está no cérebro dele, mas também não é fisiológica. Ele produz exatamente as mesmas substâncias que o nosso, porém em quantidades diferentes em determinados momentos. Nesses momentos as ondas cerebrais também mudam. Posso afirmar com toda certeza que isso não é diferente no nosso corpo, já que todos que tem contato próximo com a cobaia, apresentam os mesmos sinais.

— Isso quer dizer que as substâncias relacionadas às sensações podem ser produzidas por nós também? Que essas pessoas conseguiram sentir alguma coisa?

— Sim e não. – Taeyang tentou explicar. – Não é exatamente igual. Park produz substâncias como dopamina, adrenalina, serotonina, e diversos outros neurotransmissores, com muito mais frequência em qualquer atividade diária. Pelo que conseguimos analisar até o momento, as sensações dele ocorrem por meio de um processo químico, no qual estes compostos transmitem as mensagens recebidas, externa ou internamente, até a região do cérebro capaz de reconhecê-las. O sistema límbico parece ser o centro das emoções. Tentamos estudar essa região no cérebro de Lisa e Sehun e, de fato, existem algumas diferenças sutis. Enquanto Jimin é capaz de produzir essas substâncias por si só, provavelmente reagindo a estímulos internos de sua própria mente, os outros só são afetados pelo que vem de fora. Eles só têm sentimentos porque Jimin lhes “ensinou”.

— Ah essa sua linguagem complicada – o marechal Choi passou a mão na testa, tentando absorver alguma coisa, já que para ele tudo que o cientista falou parecia em hebraico, de tão indecifrável.

— Se o senhor quiser olhar as imagens, eles fizeram coisas muito estranhas... Quero dizer, são coisas naturais se considerarmos que os animais também apresentam um comportamento semelhante, e que no passado essa era uma prática comum, mas ainda assim é diferente para nós. Jimin e Jungkook consumaram o ato que o senhor viu as preliminares naquele outro dia, com Lisa e Sehun. 

Seunghyun pediu para ver algumas das imagens e, realmente concordava que, aparentemente, seus subordinados de fato estavam sentindo alguma coisa, porque as expressões corporais e faciais não eram comuns nas pessoas do futuro, que no geral pareciam mais robôs do que humanos. Mesmo estando presente e observando quando as interações aconteceram, com as memórias, conseguiu ver detalhes que não tinha percebido antes. Bem como se sentiu estranho ao ver o Park transando com seu melhor soldado.

— Como estamos a algum tempo monitorando a enfermeira Lalisa Manoban e o general Oh Sehun, só consigo concluir que eles já estão “curados”. Infelizmente há séculos não se estuda psicologia. Eu tenho procurado livros antigos para me aprofundar um pouco no assunto, mas é difícil compreender quando não tenho empatia, quando eu mesmo nunca senti nada. Portanto, ninguém aqui é capaz de analisar o comportamento humano para dizer com certeza que a convivência com quem tem sentimentos, ajuda a desenvolver os mesmos.

— Mas qual é o seu palpite?

— Considerando os resultados que tenho em mãos até agora, eu diria que sim.

— E os outros dois que estavam nas gravações, quem são?

— Roseanne Park, professora, e o general Byun Baekhyun. Não temos muitos dados, mas aparentemente, também já começaram um processo de mudança.

— Bom, como você é o cientista aqui, muito mais inteligente que eu, deve ter uma solução viável em mente – Choi refletiu. – O Jimin é apenas um. Talvez, agora temos mais dois iguais a ele. Como poderemos fazer todas as pessoas do mundo terem contato com ele por tempo suficiente para mudarem? Porque, pelo que pude ver, não foi de uma hora pra outra que isso aconteceu, foi um processo.

— Não tenho uma resposta para isso, senhor – o cientista respondeu, envergonhado. – Não podemos raptar um monte de gente do passado, porque isso poderia causar algum efeito indesejado, nem conseguiremos fazer Jimin “contagiar” o mundo todo. Ainda não tenho uma solução para nossos problemas.

— Bem, você disse que está estudando psicologia, certo? Concorda em chamarmos eles para conversar e tentar extrair um pouco de informações sobre o que estão sentindo?

— Não custa tentar, seriam mais dados para a minha pesquisa. – Taeyang pensava de forma empírica, querendo analisar o máximo de dados possíveis.

— Então, vamos deixar que eles durmam, porque já é madrugada, e amanhã tratamos do assunto. Quero que chame para uma reunião o mais cedo possível Roseanne Park, Byun Baekhyun, Lalisa Manoban, Oh Sehun, Jeon Jungkook e Min Yoongi – o marechal passou a ordem dos nomes para o cientista chefe.

— Certo senhor, peço permissão para me retirar.

[...]

 Na manhã seguinte, Taehyung estranhou acordar com a cama vazia. Sentou-se, esfregou os olhos e se espreguiçou, vendo que os outros dois estavam um em cada cama. Rapidamente, se levantou e foi até seu namorado, deitando com ele e lhe abraçando por trás.

Por um momento Hoseok se assustou, mas depois pensou que o Min jamais iria ter uma atitude dessas.

— Bom dia, Taetae – ele disse, ainda sonolento.

— Por que não estava na cama comigo? Não posso dormir bem sem teu cheirinho.

— Pelo eu vi, você tava dormindo muito bem, e roncando feito um porco – o mais velho brincou, virando-se para ficar cara a cara com Tae, que fez uma careta de desdém. 

— Ai, eu tava tão cansado que nem vi a hora que o Verdinho chegou. Alguma notícia do Jiminie?

— Até ontem à noite nada. Ele só disse que o Jungkook tinha ido ver ele.

— Bom, pelo menos eles puderam se reencontrar, devem ter trepado a noite toda.

— Aff, Tae! – o moreno revirou os olhos, reclamando da vulgaridade de seu namorado. 

— E tá tudo bem com ele? – o mais novo acenou com a cabeça, apontando para Yoongi, que estava virado para a parede, fingindo ainda estar dormindo.

— Sim, ele fez uns exames e tá tudo certo... – Hobi pensou em um modo de entrar no assunto e falar sobre o que ocorreu entre ele e o soldado. – Tae... aconteceu uma coisa ontem...

— Mais coisas do que viajar no tempo?

— A gente tava conversando, e ele falou de novo sobre os sentimentos que tem. E... e-eu... na verdade ele... – o rapaz se enrolou para falar.

— Fala amor, o que foi?

— Ele me beijou – Hobi encarou Taehyung que, pensativo, sentou-se com as costas apoiadas na cabeceira, sendo imitado pelo mais velho.

— Hoseok! – sua expressão era de indignação, porém, totalmente atuada. – Que traição, eu nunca esperava isso de você!!!

— Mas... desculpa, foi ele que...

— Como vocês se beijam assim enquanto eu durmo e nem me chamam pra ver! Estou abismado com tamanha falta de consideração.

— Eu juro que... – ele demorou para processar o que o outro acabara de dizer. – Espera, o que? – ele olhou confuso para o namorado.

— Eu queria ter visto isso, deve ter sido difícil pra ele tomar essa atitude e você deve ter ficado assustado e envergonhado se eu bem conheço... – ele riu da situação.

— Então tudo bem, você não vai ficar bravo comigo?

— Ai, amor – ele deu um suspiro profundo, sabendo que deveria ter contado a muito tempo sobre o que tinha rolado entre ele e Yoongi. – Na verdade, quem tem que pedir desculpas sou eu.

— O que quer dizer?

— Lá na casa do Jin, antes da festa na fogueira, eu e o Verdinho também nos beijamos. Ele que começou, mas eu dei corda.

— Nossa, e eu bancando o trouxa, me sentindo super culpado por beijar outra pessoa – depois de desabafar, Hobi tentou deixar de lado o ciúme que sentia do afeto existente entre o soldado e seu namorado. – Acho que então estamos quites né!

— Você gostou? – o mais novo realmente estava curioso.

— Foi estranho e inesperado, mas agora entendo porque foi bom, ele aprendeu a beijar com você – o mais velho riu da própria conclusão. – Eu gostei sim. E você?

— Eu também.

Os dois ficaram um tempo em silêncio, sem saber muito o que dizer, enquanto Yoongi tentava nem respirar, para não denunciar que estava ouvindo tudo.

— Por que isso é tão estranho? – Hoseok foi quem falou primeiro. – Tipo, a gente já fez sexo a três com outros caras e nunca ficou esse clima esquisito.

— Eu não sei amor. Acho que das vezes que fizemos isso pra dar uma variada na nossa relação, era só sexo, apenas o prazer, nunca teve nenhum tipo de sentimento envolvido pela terceira pessoa... – Tae tentou achar uma explicação. – E sei lá, ele sente alguma coisa por nós, e vice versa, certo? – ele queria confirmar se seu namorado também estava tão envolvido quanto si mesmo.

— Eu não consigo entender Taetae. Eu te amo, da mesma forma que sempre amei, jamais te trairia ou te deixaria por outra pessoa, mas eu também gosto dele. Você sabe que eu tenho isso de querer proteger quem eu amo, e ele me dá essa sensação de querer guardar em um potinho, sabe? Ele deve ser umas dez vezes mais forte que eu, fisicamente falando, mas mesmo assim parece tão indefeso, com medo dos sentimentos, e de perder a gente. É tão bonitinho.

— Eu te entendo perfeitamente. Não é como se eu gostasse do Yoongi e quisesse te deixar pra ficar com ele. É mais como se meu coração tivesse aumentado de tamanho pra ele entrar. Você é meu ponto de equilíbrio, a pessoa que me completa, que preenche todas as minhas falhas, que é tão diferente de mim em alguns pontos e mesmo assim me compreende. E ele é totalmente meu oposto, mas eu gosto mesmo assim, acho tão divertido irritá-lo.

— Eu bem sei né, vocês vivem brigando!

— Será que a gente conseguiria viver um poliamor?

— Minha preocupação nem é essa, pra ser sincero. O maior problema aqui, é a gente acabar fazendo ele sofrer se não pudermos ficar juntos quando essa confusão terminar, SE ela teminar! – Hobi mirou as costas do soldado, enquanto demonstrava preocupação.

— Tsc! Isso é verdade. Mas sabe, você não tem vontade de pelo menos mostrar pra ele como é bom sentir o amor? Como é colocar esse sentimento na prática? – já tinha muito tempo que Tae sonhava em estar nos braços do pequeno soldado, mas em sua imaginação, Hoseok sempre estava junto. – A gente tinha que ensinar ele, estar com ele de verdade, enquanto ainda temos tempo.

— Vem cá, neném – o mais velho chamou o garoto para um abraço, lhe dando um selinho carinhoso. — O que mais gosto no Suga é que ele vai cuidar de você enquanto puder.

— Suga?

— Ah, é o apelido que eu dei pra ele – respondeu, rindo alto.

— Verdinho é muito mais legal.

Na cama ao lado, Yoongi sorria feliz por saber que ao menos seus sentimentos eram correspondidos, mesmo que no fundo, soubesse que aquele amor não tinha futuro algum. 


Notas Finais


Chegou nos 300 favoritos. Tô feliz? Claro que sim.
Agradeço mais uma vez a Paola do Jikook couple BR por divulgar, quem não segue lá no Twitter não perca tempo, tem postagem sobre Jikook 24 horas @JikookCoupleBR

Vou me panfletar Pq meu Twitter é pobre. Estou tentando ficar mais ativa lá então quem quiser seguir é @caruso_taty

E Não esqueçam de deixar um comentário sobre o que acharam do capítulo. Esse Sehun E Jungkook com ciúmes um do outro, aiai
Quem leu as notas até aqui prepare o coração porque parece que tem um 3some chegando


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