História Viciado em te amar - Primeiro dia

A loira se recompôs do susto que levará da amiga que parecia uma criança curiosa sobre o que aconteceu no jantar.

—Nina! Quer me matar do coração? —Rrpreendeu. —Quer deixar a Mia órfã de mãe?

—Ahhh deixa de ser dramática! Só me conta como foi tudo? —Indagou insistente sorrindo.

—Ah foi bom! 

—Bom? Só isso? Não rolou nenhum clima? —Perguntou frustada.

—Não! Ele foi um perfeito cavalheiro. Falamos sobre nossas vidas. —Contou.

—Nossa! Como você é devagar! —Revirou os olhos.

—Olha estou muito cansada! Amanhã é meu primeiro dia não quero chegar tarde!

—Certo! Certo! —Bocejou a morena. —Boa noite! —Disse se dirigindo para seu quarto.

—Boa noite!

…

Ainda era bem cedo quando Siena acordou, então espreguiçou e olhou para o lado onde estava sua filha dormindo tranquilamente, sentia ter que acordá-la, mas seria o primeiro dia dela no colégio.

—Mia! Vamos acordar minha princesa! —Mexia na pequena menina que fingia está dormindo.

—Mais cinco minutos mamãe! —Falou manhosa.

—Vamos! Se não você chegar encima da hora no seu primeiro dia! E a mamãe tem que trabalhar! —Disse a levantando devagar, está coçou os olhos e fora até o banheiro se ajeitarem.

Nina estava na sala tomando seu café, enquanto lia as notícias em seu tablet, as duas se sentaram junto à ela, Mia como havia acabado de acordar fazia manha para comer. 

—Vamos Mia, você tem que comer! —Oferecia uma torrada e um chocolate quente.

—Tá bom mamãe! —Muito relutante Mia começou a comer. Siena olhou no relógio e ainda tinha tempo.

—Droga! —Resmungou Nina, ao pegar seu celular e sua expressão era de descontentamento. 

—O que foi, Nina? —Perguntou preocupada.

—O Sísifo! —Começou a chorar. —Esqueceu que hoje é nosso aniversário de namoro. 

—Titia, não chora pelo tio carrancudo! —Mia se levantou e subiu no colo da morena e lhe deu um beijo. —Eu vou bater no tio carrancudo por fazer a titia chorar!

—Mia, você é uma gracinha! —Nina abraçou a afilhada.

—Ah não! Mia se despeça da tia que temos que ir agora! —Disse ao se levantar e pegar a bolsa de Mia e a sua.

—Tá! Tchau titia, até mais tarde! —Desceu do colo e correu para junto de Siena que estava na porta.

Pegaram o primeiro táxi, e seguiram  para escola de Mia. Assim que chegaram, o taxista ajudou Siena a descer junto de Mia, a loira agradeceu a gentileza do homem que logo foi embora. Ao vira-se deparam se com várias pessoas em frente ao colégio, a pequena ficou um pouco intimidada devido as crianças olharem para ela com curiosidade, ao perceber o nervosismo da filha

—Mia querida não tenha medo! —Afagou os cabelos da menor. —Tenho certeza que você vai fazer vários amigos.

—Você acha mamãe? —Perguntou ao olhar para um grupo de meninas que acenaram para ela a chamando.

—Veja! Estão te chamando, vamos lá!

—Vamos!

Assim que chegaram perto do grupo de meninas, elas perguntaram para Mia se ela queria ser amiga delas, a menina olhou para Siena que acenou positivamente com a cabeça para ir junto as meninas. Mia apenas sorriu e correu junto das meninas para dentro da escola.

—Comporte-se, Mia!

Siema pegou o primeiro táxi que viu, havia se esquecido de que tinha que se apresentar hoje  para acertar suas  pendências para começar a trabalhar, correu o mais rápido possível até que chegou faltando dez minutos, fui até a recepção e pediu informação.

—Bom dia poderia me dizer onde fica a administração? —Perguntou para a recepcionista.

—Ah sim senhorita, fica a direita seguindo o corredor a frente. —Respondeu lhe com um sorriso brando. 

—Ah Obrigada. —Agradeceu.

Foi caminhando até a administração, mas algo chamou sua atenção no corredor que dava para o setor havia uma vidraça que dava visão a um jardim de inverno, ficou apreciando a paisagem até que olhou para seu relógio.

—Ah não agora sim estou atrasado! —Gritou olhando para relógio. Correu até a administração, de repente esbarrou em alguém que a segurou para não cair. —Oh desculpe! 

—Não foi nada! Você está bem? —Perguntou um homem de cabelos ruivos e olhos verdes, aparentava ter por volta de uns trinta anos.

—Ahh sim me desculpe mesmo é que estou atrasada e não vi você! —Explicou para o homem que riu.

—Ah então você é a Siena Meyer? —Perguntou o que deixou a loira surpresa por saber seu nome.

—Desculpe como sabe o meu nome? —Questionou intrigada.

—Entendo sua surpresa, bom eu sou Itachi! Sou Camus Laurent eu estava à sua espera. 

—Apresentou-se para a jovem estendendo lhe a mão.

—Oh desculpe o atraso! É um prazer te conhecer! —Sorriu o cumprimentando.

—Sem problemas, vamos acertar tudo e amanhã você já começa! —Indicou para entrar em seu escritório.

—Com licença! —Pediu permissão para entrar na sala, onde sentaram. Camus ficara admirado com a beleza da jovem, ficaram em silêncio até a morena decide quebra-lo ao perceber que o homem a sua frente a secava com os olhos. 

—Então com funciona o sistema do hospital? O que vou fazer e onde vou ficar? 

—Ah claro! –Disse o moreno sem jeito. —No caso você vai ter um consultório para atender consultas marcadas e de emergência e visitar leitos dos seus pacientes, aqui está! —Entregou lhe uma pasta que Mei começou a folhear.

—Então amanhã já posso começar pelo visto! –Sorriu timidamente. —Mais alguma coisa que precise saber?

—Não Dr(a). Siena somente isso! —Afirmou Camus com um amplo sorriso.

—Até Amanhã! –Estendeu a mão para o moreno.

—Até Siena! —Correspondeu ao gesto da morena em seguida abrindo a porta e a mesma saiu. Ficara atordoada pela beleza da jovem que ficou perdido em seus devaneios imóvel, que nem notara a enfermeira que aproximara se de si.

—Camus! –Chamou  pelo francês. 

—Ah sim Serafina! Algum problema! —Recobrou a atenção.

—Precisam do senhor no centro cirúrgico! É urgente! –Disse para ruivo.

—Vá e diga que já estou a caminho! —Pediu lhe a mulher.

—Sim! –Retirou-se!

Enquanto isso Siena ficara caminhando pelo local para conhecer cada uma das alas do hospital, estava nervosa e ansiosa por iniciar finalmente sua atividade como doutora, seria a realização e concretização de seu sonho. Caminhava saltitante e distraída pelo caminho, que não vira um carro vir em sua direção que parou bruscamente e um homem saíra furioso.

—Você não olha por onde anda!?