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História Vida de Híbrido: SeokJin - Você esperou? - História escrita por Maria_silva05 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Vida de Híbrido: SeokJin - Você esperou?


Escrita por: Maria_silva05

Notas do Autor


Olá meus amores!

B
O
A

L
E
I
T
U
R
A
💜

Capítulo 51 - Você esperou?


Fanfic / Fanfiction Vida de Híbrido: SeokJin - Você esperou?



— Você realmente veio!?

Estava de olhos arregalados, desacreditada.

— Eu te disse que viria. Você me esperou... Não é? 

Olhei para as mãos do mesmo, continham um buquê de rosas azuis. 

— Isso é para mim? — perguntei.

— Sim! 

Jin me entregou o buquê e logo depois me deu um selinho. Senti minhas bochechas queimarem, provavelmente eu estava corada. 

— Unnie, quem está aí?  

Lisa entrou na sala se deparando com nós dois. 

— Jin oppa!

Lisa o olhava boquiaberta. Ela se aproximou de nós ainda desacreditada. 

— O que está fazendo aqui? Não deveria estar em casa? 

— Não consegui dormir a noite toda pensando na S/n. — ele me olhou de relance. — Eu prometi que viria buscá-la, então assim o fiz. — ele coçou a nuca. 

— Mas…

— Jabami! 

A voz irritante da minha tia soou atrás de nós. Me virei para ela, olhando fixamente para seu rosto. 

— Quem é esse? — ela manteve o olhar sombrio para Jin. 

— Pra q…

Antes que eu pudesse terminar, Jin interrompeu minha fala dando um leve aperto em minha mão. 

— Sou Kim SeokJin, filho de Kim Chung-Hee. Namorado de sua sobrinha! — ele se curvou. 

Jin estava sério, eu nunca tinha o visto daquele jeito… exceto naquele dia... Na boate. 

— Você? Namorado da S/n? — ela debochou. — Aconselho que você mude sua escolha, essa garota não serve para namorada ou até mesmo esposa. 

— Com todo respeito… — Jin caminhou em direção a ela. — Peço que guarde seus pensamentos para você. Para mim, ela é perfeita desse jeito. Apesar de magoado muito ela, ter a feito chorar, entre outras coisas, agora entendo que ela precisa de amor e carinho, sentimento que você nunca pode e poderá proporcionar a ela. — ele parou de frente para minha tia. — Por isto, vou levar a S/n e a Lisa comigo! 

— Você não pode leva-la.

— Porque não poderia? 

— Por lei, S/n tem o dever de assumir a empresa dos seus pais. E assim como foi dito, ela assumiria seus deveres assim que retornasse ao Japão. 

— Eu não quero… — disse em voz baixa. 

Ergui a cabeça e olhei para minha tia. Os olhos ardiam por segurar as lágrimas e meu corpo fervia em ódio. 

— Meus pais tiveram o bom e do melhor, mas eles davam valor ao amor que eles sentinham. E eu fui o fruto desse amor! 

— Pare de falar bobagens, você nunca soube o que é ser amada ou amar de verdade!

— Pelo menos os meus pais tinham amor por mim, os seus… — sorri sarcástica. — Vovô e vovó só sentiam desgosto por você, e por isso, eu não devo nenhum tipo de respeito a você. 

Dei as costas para Tia Miko, caminhei em direção a porta e parei antes de atravessa-la. 

— Eu tenho pena de você, Tia.

Dei o primeiro passo e atravessei a porta. Segui em direção ao carro preto que estava na frente de casa, entrei nele e fechei a porta. Não consegui segurar as lágrimas. Olhei uma última vez para o portão, Jin estava vindo acompanhado de Lisa. Eu estava chorando pelo simples fato de estar feliz. Embora meus pais sempre quisessem me ver no topo, eles também queriam me ver feliz. E se para ser feliz eu preciso desistir de tudo… que assim seja. 

— Você está bem? — Jin perguntou ao sentar-se do meu lado. 

Balancei a cabeça confirmando e logo em eeguida esfreguei os pulsos nos olhos para limpar as lágrimas. 

— Unnie! — Lisa me chamou. 

Olhei para a mesma que estava me encarando do meu lado esquerdo. 

— Você foi incrível! — ela sorriu. 

Aquele sorriso de Lisa me deixou confortável, por um momento eu pude sentir a alegria fluir por todo meu corpo. Jin segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos, em seguida me deu um sorriso. 

— Por favor, nos leve até o aeroporto! — Jin pediu ao motorista. 

— Achei que fossemos usar o portal. — sussurrei para ele. 

— E nós vamos… — ele sussurrou de volta. — Mas preciso fazer com que acreditem que realmente fomos ao aeroporto. — ele alisou meu rosto. 

Por alguns tudo parecia tranquilo e estar dando certo, mas então novamente aquela dúvida tomou conta dos meus pensamentos. 

O que eu haveria de fazer quando chegassemos na Coreia?  





Jungkook: 




Já haviam se passado três dias desde o sumiço do Hyung e da Noona. Nesse tempo, voltei a andar normal sem precisar das moletas. Até o momento, não tive nenhuma notícia deles, nem se quer dos outros garotos. 

— JUNGKOOK! — minha mãe gritou do andar de baixo.

Desci as escadas correndo, mesmo sem saber o que poderia ser. Ao chegar na sala, me deparei com o resto dos garotos. Eles estavam suados, pareciam ter corrido uma maratona. 

— O que aconteceu com vocês? — os olhei espantado.

— Meninos, sentem ali no sofá, vou trazer um lanche. — minha mãe disse dando as costas para nós e seguindo para cozinha. 

— E então… que aconteceu? 

— Jin… — Namjoon disse ofegante. 

— Hyung, respira e depois fala! 

— O Jin… ele… — Taehyung continuou. 

— O Jin o que caralhos? 

— Ele voltou ontem a noite. 

Meu coração disparou naquele mesmo momento. 

— Quando? Pera, como ficaram sabendo? 

— SeokJung nos avisou. Ele chegou em casa por volta das 01:00h da manhã. — Afirmou Namjoon. 

— Como ele está? 

— Aparenta estar bem, mas pelo jeito que ele estava, algo deve ter acontecido antes de voltar pra casa. 

— O que quer dizer?  

— Ele parecia meio atordoado. — comentou Yoongi.

— Pensativo na verdade! — disse Taehyung. 

— Certo, certo...

— Aqui meninos! 

Minha mãe havia colocado uma bandeja cheia de comida. Havia bolo, guaraná, pipoca… tudo que eu tinha direito, só que não me era exercido. 

— Desde quando tem bolo de chocolate? — perguntei. 

— Se você saísse do quarto mais vezes saberia que seu pai comprou um hoje. 

— É… — cocei a nuca. 

Eu não sabia o que dizer. Embora eu nunca tenha a oportunidade de comer coisas boas, ela também estava certa sobre mim. Eu nunca saio do meu quarto, e por esse motivo eu devo ter perdido de comer coisas muito gostosas. 







— Estou cheio! — Taehyung se encostou nas costas do sofá e arreganhou as pernas. 

— E agora podemos ver o Hyung? Tenho muitas perguntas! 

— Passamos na casa dele antes de vir pra cá. — comentou Jimin. — SeokJung disse que ele saiu. 

— Saiu? — perguntei confusa. — Mas ele acabou de chegar! 

— Isso é verdade! — Namjoon falou. — A essa hora ele já deve estar em casa. 

— E se formos dar uma olhada? — sugeriu Hoseok. — É provável que ele já tenha chegado.

— Não vejo porque não, afinal, tem muita coisa que o Jin precisa explicar pra gente! — Namjoon afirmou. 

— Sendo assim, vamos! — falei. 







Acho que eu fui o primeiro a chegar na garagem. Meu carro não era tão grande quanto a caminhonete do Jin, então tivemos que nos encaixar dentro dele. Enfim, chegamos bem a casa do Jin. 

— Nunca mais eu entro nessa banheira. — Jimin reclamou enquanto estralava as costas. 

— Banheira? — arqueei uma sobrancelha. — Esse carro custa mais que o meu rim! 

— Problema é teu, mas eu não entro nele de novo. Não com seis pessoas dentro dele! 

— Não é pra tanto Jimin. — Namjoon suspirou. — Vamos entrar! 

Nos aproximamos da porta. O jardim da frente estava bastante movimentado, inclusive algumas decorações de casamento estavam sendo postas. Pessoas correndo para lá e para cá o tempo todo. 

— O casamento do SeokJung está próximo? — perguntei. 

— Falta apenas dois dias. — respondeu Namjoon. — Você não sabia? 

— Se ele não sabe a data, provavelmente esqueceu de comprar o terno também. — Jimin riu. 

— Eu tenho um terno! — falei. — Eu só não lembrava da data. — cruzei os braços e virei o rosto. 

— Jimin, pare de atormentar o Jungkook. — Namjoon o repreendeu.

Tocamos a campainha e aguardamos por alguns segundos. Eu esperava que Jin ou alguém da sua família viesse nos receber. Mas fiquei deveras impressionado quando vi Lisa abrir a porta e nos encarar surpresa. 

— Lisa? — arregalei os olhos. 

— Jungkook? — ela me olhou. 

— Você não tinha ido com a Noona pro Japão? Que faz aqui? 

— Lisa! Quem está ai? 

Logo atrás dela, a Noona apareceu. Ela estava tão diferente. Não por estar usando um roupão branco e os cabelos meio bagunçados e o rosto inchado, mas sim pelo fato dela estar sorridente. 

A quanto tempo eu não vejo a Noona assim? 


Notas Finais


Obrigada pela leitura! 💜

Centenários? 🖤💜🍫


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