P.o.v Vitória.
Dias depois do incidente com aquela enjoada, os meninos finalmente voltaram de viajem. Eu já não aguentava mais ficar na empresa ou passar esses dias sem eles, estava sentindo falta dos momentos e das palhaçadas deles.
Era dia de definir as coreografias que iam ser feitas futuramente, mas antes deles chegarem eu estava na sala de ensaio ouvindo "Pacify her" da Melanie Martinez, pois ela representava muito o que estava acontecendo... *Alguém me disse uma vez para ficar longe do que não era meu, mas se ele era seu, por que ele me queria tanto então?...Faça ela se acalmar, ela está me dando nos nervos. Você não ama ela, pare de dizer mentiras* ....🎶🎼🔊 -
Acabei não percebendo a presença do Hoseok alí enquanto eu dançava ao som da música, o que acabou me assustando um pouco. -
Vitória- ah, você está aí...que susto kkkk
J-hope- estou aqui faz um tempinho, fiquei olhando você. - um clima estranho surgiu entre nós, mas ao mesmo tempo era um sentimento bom- Desculpa por te assustar KKK
Vitória- não, tudo bem. Estou feliz que vocês enfim tenham voltado, tava com muita saudade. - sorri de forma meiga e logo ele retribui o ato com um sorriso largo-
J-hope- eu tam... nós também estávamos kkk - logo o resto dos meninos chegaram.
Quando tudo se estabilizou e voltou ao normal, decidi que era hora de mostrar a eles alguns passos novos para as próximas coreografias que eu tinha criado com a ajuda dos outros coreógrafos.
Depois de um tempinho, finalmente terminamos. -
J-hope- aquela música me lembra algo.
Vitória- qual música?
J-hope- a que você estava ouvindo um pouco atrás.
Vitória- ah sim kk
J-hope- isso não tem haver com o que aconteceu, não é? - nesse momento senti um medo, ele sabia do que tinha acontecido?-
Vitória- O...oquê?
J-hope- o que aconteceu com a minha... o que quero dizer é que sinto muito pelo que ela fez.
Vitória- então você soube?
J-hope- sim, ela acabou me contando. Sinto muito pelo que aconteceu, isso não vai se repetir de nenhuma maneira.
Vitória- não Hoseok, você não me deve desculpas, você não teve culpa e eu não ligo.
J-hope- mesmo assim, ela não tinha o direito de fazer isso e nem vai fazer de novo.
Vitória- ... certo, tudo bem então. Bom, depois disso eu duvido que possamos ser amigas como ela cogitou quando me conheceu.
J-hope- ela me contou que tinha conhecido você no dia que se conheceram, e essa foi a mesma coisa que eu imaginei KKK
Vitória- por que?
J-hope- por... porque... não sei, só tive essa sensação.
Vitória- hmm, entendi- nessa hora olhei pra ele de forma desconfiada, ele estava estranho-
J-hope- o quê? é sério, não olha assim pra mim kkkk
Vitória- okay senhor Jung, tudo bem, eu nem disse nada KKK...Bom, eu vou tocar um pouco.
J-hope- até na hora de descanso você não para de trabalhar.
Vitória- mas a música é um prazer, ué, embora eu esteja com sono, não sei porquê isso
J-hope- sei, eu sei. Você dormiu bem?
Vitória- que eu me lembre, sim. Bom, é bom eu tomar um pouco de café, talvez melhore. - De repente o Hoseok tinha ficado meio sério, parecia ter visto algo que não gostou. Quando me virei, senti um frio na espinha e descobri pra onde o olhar dele se direcionava. -
?- você falou em café? - o homem que estava atrás de mim segurava um daqueles copos de café que pegam nas máquinas da empresa, eu estava totalmente estatística por ele estar lá. -
Vitória- você de novo, o que faz aqui?
?- eu disse que administrava empresas, não falei quais tipos.
J-hope- bom, eu...eu já vou indo. - Hoseok parecia meio chateado, mas sempre sendo simpático e sorridente. Sinceramente, não entendo o motivo dele estar chateado sendo que ele namora. -
?- j-hope, a esperança dos Armys. Fiquei ansioso pra conhecê-lo, é um prazer.- fala se curvando - Já havia conhecido os outros, só faltava o senhor. Me chamo Rafael, sou o novo administrador da empresa.
J-hope- o prazer é meu, seja bem vindo. - o Hoseok não parecia estar sentindo prazer nenhum, mas óbvio que ele seria o mais simpático possível. Era estranho eles agora estarem se cumprimentando, da mesma forma como aconteceu comigo e a namorada do Hoseok. Parecia que a coisa estava se repetindo, porém agora com eles, tipo... é algo que não bate. - bom, até depois.- ele se despede e depois vai embora. Sinto que ele não teria saído de lá se o Rafael não tivesse aparecido.
Voltei sentir aquela sensação estranha, porém não era mais boa. Nunca tinha sentido tanta raiva por alguém estar sendo incoveniente. -
Rafael- desculpe por ter sido incoveniente. - pronto, agora ele ler mentes também, não é possível.-
Vitória- o quê?
Rafael- vi como ficou quando ele foi embora. Atrapalhei algo?
Vitória- o quê? Não, mas é claro que não. Além do mais eu também tava de saída, vou tocar.
Rafael- certo então, não vai levar o café? - peguei o café da mão dele de forma desconfiada- poxa, não precisa fazer essa carinha sempre de desconfiada, eu não dei nenhum gole no café.
Vitória- não, não é isso, é que...o café é seu, está sendo gentil em me dá-lo.
Rafael- ah, não se preocupe, eu pego outro.
Vitória- então tudo bem, obrigada e até outra hora.
Continua...
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