P.o.v Hoseok.
Eu estava no prédio da bighit (empresa) dentro do meu estúdio, como de costume. A Mary já tinha ido embora fazia um bom tempo, já estava com saudades. Gosto muito quando estou perto dela.
Ultimamente ela se distanciou mais do Rafael, e não posso negar que isso me agradou. Isso não devia acontecer, sei que é errado, mas não consigo mudar o que sinto. E em relação à isso, vocês devem estar se perguntando "E o seu relacionamento, como vai?" E é sobre ele mesmo que vou falar.
Eu estava navegando pela internet, quando vejo algumas fotos que estavam circulando, da minha namorada beijando outro cara. Até me perguntei se ela sabia da circulação dessas fotos, porque até agora ela não mandou nenhuma mensagem.
Independente de que eu ainda estivesse aprendendo a amá-la, aquilo me doeu muito. Como ela pode fazer isso comigo, como isso foi acontecer, de novo?
Mais alguém, mais um amor que achei que fosse verdadeiro, que fosse me salvar, mas não foi. Foi o mesmo que aconteceu da outra vez, fui traído. Não entendo porquê.
A única coisa que posso fazer agora é aceitar e parar de tentar compreender certas coisas.
Nesse momento eu estava ouvindo Fake love, sentado em minha cadeira olhando pra cima, refletindo as coisas que estão acontecendo particularmente na minha vida. Nunca tinha sentido tanta verdade nessa música como sinto agora.
Sou tirado dos meus pensamentos com o Namjoon batendo na porta. -
*Toc, toc, toc...*
Namjoon- com licença, posso entrar j-hope?
J-hope- pode sim!
Namjoon- e aí, como você vai? Pela sua cara, acho que já ficou sabendo, né?
J-hope- sim, eu soube faz pouco tempo.
Namjoon- bom, eu poderia dizer que sinto muito, mas me dei conta de que quem deveria sentir era ela. Afinal, foi ela quem perdeu. Trocou o "mais" pelo "menos", e isso ainda deverá deixar um peso na consciência dela. Ela não era a pessoa certa.
J-hope- obrigado, Nam.
Namjoon- você já estava totalmente apaixonado por ela? Tinha conseguido esquecer a Mary? - Aquela pergunta tinha me acertado em cheio, mas eu não podia mentir -
J-hope- não, ainda não consegui. E pra falar a verdade, não sei se estou assim só por causa da "?" ou por causa da Mary. Eu me senti mal pelo que aconteceu agora, mas acho que me doeu muito mais quando... - parei de falar quando senti uma dor no peito, um sentimento que o apertava. -
Namjoon- quando...o que houve? Está se sentindo mal? O que você tem? - perguntava constantemente por estar preocupado. -
J-hope- é só aquela sensação ruim de novo. O mal pré sentimento de novo, só que agora muito mais forte. Sinto que aconteceu algo terrível, estou com medo.
Namjoon- também está me deixando preocupado, afinal da última vez você tinha razão.
J-hope- eu espero muito que não. Que horas são agora? Mas cedo antes de ir embora ela disse que ia resolver uma coisa com alguém mais ou menos às 16:30, 17:00 hrs...
Namjoon- bom, agora são exatamente...17:05. -
(...)
Continuamos lá durante mais dez minutos, até o Jimin chegar desesperado nos contando o que tinha acontecido. -
Jimin- hyungs! Com licença, mas eu preciso contar o que aconteceu.
J-hope- ai meu Deus, eu sabia, lá vem. O que aconteceu dessa vez?
Namjoon- é Jimin, fala logo, não deixa a gente nessa aflição.
Jimin- a...a-a Mary...
J-hope- o que aconteceu com ela?!
Jimin- ela foi socorrida pro hospital depois de ter sido atingida por uma bala.
Namjoon- o quê?!! Como assim? - Se eu já estava arrasado, essa notícia tinha me destruído ainda mais.
J-hope- Ela não pode morrer... Quem fez isso?!! - perguntava enquanto meus olhos começavam a lacrimejar. -
Jimin- pra minha e nossa surpresa, foi uma de nossas staffs. Eu não faço a mínima idéia do por quê. Só sabemos até agora que ela e aquele Rafael estavam agora pouco no apartamento da Mary quando foram levados pela polícia. Quem fez o disparo contra ela foi a nossa staff, a Jeuni.
Namjoon- não é possível...
J-hope- por que ela fez isso?!! Não, não pode ser! - eu falava enquanto comecei a derramar um rio de lágrimas, até me dar conta da palavra Rafael. Saber que aquele cara estava envolvido tinha subido ainda mais o meu sangue até a cabeça. -
Jimin- calma, hyung. Ela vai ficar bem e logo logo vamos poder visitá-la no hospital.
Namjoon- o Jimin tem razão, ela vai ficar bem, temos que confiar nisso. -
*Quebra de tempo*
Já era manhã do dia seguinte, eu e os meninos íamos ao hospital visitar a Mary. O Freddie tinha nos informado por mensagem que ela tinha feito a cirurgia pra remoção da bala assim que chegou no hospital, mas ainda estava desacordada. O que me fez ficar tranquilo e aflito ao mesmo tempo.
(...)
No hospital...
Assim que os meninos a viram deixaram flores pra que ela as visse quando acordasse e também alguns bilhetes pra que ela lesse também. Eu fiz a mesma coisa, mas diferente deles eu não saí de lá, queria ficar até ela acordar.
Quando eu entrei e vi ela alí deitada, desacordada...me partiu tanto o coração saber que ela estava alí na cama de um hospital por pura maldade dos outros. Por motivos que desconheço até agora, mas que tenho certeza que ela não procurou e muito menos merecia isso. Revolta também tomam conta de mim.
Sentei ao lado cama, fiquei bem próximo dela esperando que ela desse um sinal, mas se passaram horas e nada.
O Freddie tinha ido até a delegacia pra poder resolver as coisas e fazer o depoimento dele e enquanto isso, eu acabei cochilando com a cabeça apoiada em sua cama.
Quando acordei já estava de tarde e nada dela acordar. Estava quase chamando um médico pra perguntar o por quê de ela ainda estar inconsciente, mas decidi esperar um pouco mais. Afinal, a esperança é a última que morre, e disso eu sei bem. Se é que me entendem KKK
Comecei a acariciar sua mão levemente, era uma sensação maravilhosa estar tão próximo dela, tirando o fato das circunstâncias em que estamos aqui.
Abaixo minha cabeça novamente enquanto continuo segurando sua mão, quando de repente sinto a mesma apertando a minha. Ela tinha acordado, finalmente. Eu tinha ficado tão feliz.
Logo o Freddie voltou da delegacia contando tudo que aconteceu. Estou em parte satisfeito, porque acho que esse tal Rafael também deveria estar preso.
Após isso, ele me entrega uma carta feita pelo Rafael. Não suporto nem lembrar da existência desse cara. Não faço ideia do que ele possa ter escrito e também tenho medo do que possa ser. Não quero ler ela agora, muito menos perto da Mary. Afinal não sei do que se trata.
Eu estou pensando em dizer a ela o que sinto, independente de qualquer coisa, não me importo mais com isso. Vou dizer a ela o que se passa na minha cabeça e no meu coração.
Continua...??
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