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História Vinculum - Chapter XVIII - História escrita por SongHaAe - Spirit Fanfics e Histórias
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História Vinculum - Chapter XVIII


Escrita por: SongHaAe

Notas do Autor


Olá ~~

Estou um pouco atrasada com o capítulo pelo mesmo motivo que estava com o de GoL. Além de ficar um tempinho viajando, a ultima confusão envolvendo meu ultimate me deixou meio desanimada. Mas, decidi não enrolar mais com o capítulo. \o

Boa Leitura <3

Capítulo 18 - Chapter XVIII


Fanfic / Fanfiction Vinculum - Chapter XVIII

 

 

Os longos dedos ligeiramente robustos, acariciavam com carinho o ventre avantajado. LeeTeuk estava sentado em um extremamente verde e macio gramado nas proximidades da casa de Shindong. Aquele era o lugar em que sempre ia, apenas para apreciar o pôr do sol e cantar uma suave canção para seu filho que estava a poucos dias de nascer.

A gestação já estava no fim do sexto mês, e LeeTeuk não poderia estar mais ansioso, pois aqueles estavam sendo os meses mais longos de sua vida. Não via a hora de segurar seu bebê nos braços e entrega-lo todo seu coração e amor, eternamente. Seus mesmo coração em frangalhos que apenas graças a aquela criaturinha, estava se recuperando com rapidez.

Já não era tão doloroso quanto nos primeiros dias que havia encontrado aquele refúgio e chorava por incontáveis horas. Agora ele estava mais tranquilo. Ainda trazia a tona aquelas memórias em que acreditava que havia encontrado o amor, mas a dor começava a sanar. E era assim que devia ser, pois o elfo ainda tinha que se preparar para o ritual de posse em seu dever como descendente de oraculo. Este que aconteceria poucos meses depois que desse a luz.

LeeTeuk suspirou, sorrindo discretamente ao sentir seu bebê se mover em seu ventre. Voltou a olhar para o horizonte, onde o sol se punha entre belíssimas colorações alaranjadas, quando sentiu seu corpo ser envolvido por uma manta de algodão. Virou o rosto para o lado, encontrando o olhar atento de ShinDong, que lhe estendia uma caneca fumegante.

 

― Preparei um pouco do seu chá preferido. Vai aliviar os enjoos que sentia mais cedo. – sentou-se ao lado de LeeTeuk, deixando-o com a caneca.

― Obrigado, meu amigo. – aspirou o cheiro que tanto amava de chá de ervas, soprando o liquido em seguida.

― Estava pensando na conversa que tivemos mais cedo sobre elfos com traços animalescos em sua genética. Fiquei curioso a respeito. Realmente acontece com todos os oráculos?

― Sim. – LeeTeuk afirmou, ajeitando a caneca entre suas mãos. ― Quer dizer, apenas quando o oraculo é macho. Você sabe, apenas as fêmeas tem a capacidade de engravidar, mas essa é uma exceção para os oráculos e descendentes destes. – fez uma pausa, sorvendo um pouco do liquido antes de continuar. ― Dizem que é como uma maldição, entende?

ShinDong negou. ― Para mim não parece uma maldição. Digo isso pensando em seu irmão mais novo. Para mim ele é completamente normal.

― Compartilho o mesmo pensamento. ZhouMi pra mim sempre foi normal, mesmo nunca tendo entendido o porquê dele poder se transmutar, até pouco tempo atrás... Mas, o oraculo ancião disse que os deuses lançaram essa maldição nos oráculos, porque aqueles que nascem com alterações como as de ZhouMi, são vistos como aberrações. Ou assim era a milênios atrás. Ele disse que é por isso que escondem essa habilidade de ZhouMi.

― Continuo sem entender bem.

― É um assunto complicado, e infelizmente não posso revelar muito por ser um segredo de gerações.

 

Shindong assentiu e LeeTeuk deu seguidos goles em seu chá, mantendo um breve silencio entre eles. O futuro oraculo se pôs a pensar em seu irmão mais novo, sentindo-se culpado. Por querer esconder de KangIn o bebê que carregava em seu ventre, LeeTeuk havia fugido sem se despedir de ninguém. Apenas o oraculo ancião sabia do seu paradeiro. Seu irmão mais novo provavelmente estava preocupado.

 

― Então, nosso pequeno Henry será um elfo com genes animalescos. – Shindong concluiu. ― É possível saber qual gene era vai carregar? – perguntou curioso.

― Na verdade é impossível saber. Também tenho pensado bastante sobre isso, mas não consigo ter ideia alguma. – suspirou, sentindo um incomodo incomum em seu ventre. ― ShinDong, tem certeza que não será um problema ele morar aqui junto de você?

― Claro que não! Pra mim será um prazer, afinal, sou meio que o padrinho do garoto. – sorriu de banda, divertido. ― Além de que, minha filha vai amar uma companhia, você sabe. Nana anda muito explosiva ultimamente, uma criança vai acalmá-la.

 

Os dois riram, continuando a conversar até o sol desaparecer de vez no horizonte, oferecendo espaço para brilhantes estrelas enfeitarem o céu negro. LeeTeuk apertou mais a manta contra seu corpo, deixando a caneca já vazia ao seu lado. O elfo deixou uma queixa escapar por entre seus lábios, devido ao novo incomodo sentido em seu ventre, dando a deixa para ShinDong obriga-lo a entrar em casa.

O primeiro mago acomodou LeeTeuk no quarto que o elfo ocupava no primeiro andar, chamando sua filha. LeeTeuk a àquela altura já estava suando frio, gemendo de dor. O bebê estava prestes a nascer.

 

― Papai, qual o problema? – Nana perguntou, entrando no quarto apressada. Seus olhos encontraram então o elfo deitado na cama. ― Já entendi, vou tentar chamar Siwon.

― Tome cuidado com a magia. – ShinDong alertou, preocupado. Sua filha estava no inicio da juventude e a magia ainda não era uma habilidade para ela. Nana era uma bela elfa que havia herdado os belos traços de sua mãe, e agora que deixava de ser uma criança, aquilo era mais evidente.

 

Nana não se preocupou em responder, correndo para os fundos da casa e utilizando toda sua concentração para executar aquela magia que era a única que seu pai tinha lhe ensinado até então.

Dentro do quarto, ShinDong empapava uma toalha na água fria, colocando-a sobre a fronte de LeeTeuk. O elfo começava a se contorcer na cama, perdendo a noção da realidade. ShinDong estava familiarizado com a cena, devido ao parto que presenciou quando sua falecida esposa dera a luz. O nascimento de bebês elfos poderia ser muitas vezes problemático.

 

― KangIn, nosso bebê vai nascer meu amor. – sussurrou LeeTeuk tentando sorrir, entre seus delírios.

 

O semblante de ShinDong se tornou entristecido ao ouvir aquelas palavras. O mago conhecia LeeTeuk desde a infância, e ver o amigo sofrer o deixava sem chão. Porque era evidente que por mais que LeeTeuk quisesse negar, ainda guardava KangIn em seu coração.

 

― Vai dar tudo certo, meu amigo. Vamos trazer o pequeno Henry ao mundo. – disse com determinação.

 

E na madrugada naquela noite, um choro agudo preencheu a simplória casa.

 

(...)

 

 

Sentado na mesma cama em que havia dado a luz a Henry, os olhos de LeeTeuk derramavam finas lágrimas ao se lembrar do dia em que fora completo por inteiro, o dia em que seu filho nasceu. Zhoumi escutava atentamente todo o relato do irmão, enquanto contemplava a escuridão da noite pela janela do quarto.

 

― Peço perdão por ter escondido algo assim de você, mas tente me entender ZhouMi, por favor. – LeeTeuk suplicou, secando as lágrimas com o braço ileso.

― Então, tenho um gato fedido como sobrinho. Não era algo que eu esperasse, mas não o culpo hyung. – fechou os olhos contrariado. Seu faro inalava o cheiro presente em felinos que tanto odiava, fazendo seu nariz torcer. Seu...sobrinho, provavelmente estava do outro lado da porta, porque o cheiro que em suas narinas era forte. ― Tudo culpa daquele maldito KangIn. – sibilou, rosnando baixinho.

― Não o chame assim, ele não teve culpa. – disse LeeTeuk, mordendo a língua no instante em que Zhoumi o olhou incrédulo.

― Como? – saiu de perto da janela, ficando de frente por seu irmão. ― Pelo amor dos Deuses, ainda o defende? Ele te engana, acaba com sua vida, mesmo depois de anos continua te fazendo dano e insiste em defende-lo?! – explodiu, elevando o tom de voz, olhando com fúria a queimadura no braço de LeeTeuk.

― Não o estou defendendo. Ele me deu o maior presente que pude receber, e uma parte de mim será eternamente grata por isso. ― LeeTeuk abaixou o olhar.

― Você é estupido, hyung?! – ZhouMi gritou, irritado.

 

A porta do quarto foi aberta abruptamente. Henry entrou correndo, deixando suas unhas aumentarem de tamanho para então aranhar o lado direito do rosto de ZhouMi. O elfo cão não pôde reagir, sentiu gotas de sangue deslizarem por seu rosto ferido e pingarem no chão no mesmo instante, enquanto observava seu sobrinho pular no colo de LeeTeuk e abraçar o oraculo com força.

LeeTeuk estava atônito diante de toda a cena. Seu filho era sempre tão pacifico que era difícil assimilar aquele acontecimento. O oraculo piscou lentamente, mas antes de dizer algo ZhouMi pulava a janela assumindo sua forma de lobo, desaparecendo por entre as árvores.

 

 

KyuHyun abriu os olhos encontrando um local escuro onde uma tênue luz provinda do luar o mostrava que era um lugar completamente desconhecido. Ele não se lembrava bem do que tinha acontecido depois de criar uma barreira com SungMin para proteger-se do ataque do dragão. Concluiu então, que provavelmente o dragão havia sido derrotado e tinham chegado ao destino que previam, uma vez que parecia estar em um quarto.

Bocejou, ainda com um vestígio de cansaço em seu corpo, virando-se de lado na cama, não contendo o sorrido ao se deparar com o rosto adormecido de SungMin. Percorreu a face esbelta com seus longos dedos, delineando em seguida os lábios do príncipe. Era um sentimento maravilhoso, cada vez que tocava SungMin, e o meio elfo ainda não compreendia como podia se sentir tão fortemente ligado a alguém.

Aquilo a acalentava, ainda que sentisse que ele e SungMin ainda passariam por muitos obstáculos naquela dimensão élfica. KyuHyun se pôs a pensar o que seria deles quando a tão falada guerra tivesse início, começou a pensar se poderia viver tranquilamente com SungMin depois daquilo, visitar sua mãe, construir uma família.

Ele sabia que ainda era jovem para ter aqueles tipos de pensamento, porém insistia em tê-los. Desde que conhecera SungMin todos seus propósitos e metas de vida se modificaram.

KyuHyun acariciou os lábios de SungMin com os seus, se afastando para contemplar o rosto impassível do elfo, que parecia feliz, como se sonhasse algo bom. Pensou se por acaso ele fazia parte daquele sonho, e aquilo o agradou. E, apesar de querer se abraçar a SungMin e ter bons sonhos também, saiu discretamente da cama. Necessitava de um copo de água, pois sua garganta estava terrivelmente seca.

Deixou o quarto, encontrando um corredor escuro onde havia uma serie de portas, todas fechadas. Imaginou então, que todos os outros provavelmente estariam dormindo também, o que lhe deixou aliviado, não estava com ânimo para falar com ninguém. Seus planos para aquele momento incluíam: achar a cozinha, tomar um copo com água e voltar para SungMin, onde dormiria até o amanhecer.

Após alguns passos, encontrou uma escada, logo se dando conta de que a casa tinha dois pavimentos.

 

― Onde vai? – Perguntou SiWon, escorado em uma das portas, deixando KyuHyun com um pé no “ar”, uma vez que se preparava para descer.

 

O meio elfo virou-se, revirando os olhos ao encontrar seu irritante professor de história ali.

 

― O que faz aqui? Achei que tinha ido em alguma missão.

― Graças a um pouco de magia e falta de descanso, cheguei antes do previsto. Mas, você não respondeu a minha pergunta, onde vai? – insistiu, cruzando os braços em cima do peito.

― E isso importa? Você não cansa de me encher? – indagou, irritado. Aquela mania do seu professor querer controla-lo como se fosse seu pai, o deixava com o sangue quente.

― Não, por isso se acostume. Agora, onde vai? – voltou a perguntar, lançando um olhar inquisidor para o menor. SiWon se divertia com situações como aquela, principalmente por não conseguir controlar seu instinto protetor e perceber como a aura de KyuHyun se tornava inconstante em sua presença. Se aquele garoto ao menos soubesse da verdade...

― Beber água, satisfeito? Será que pode me deixar em paz agora?

― Primeiro cômodo a esquerda. – respondeu, ignorando a rispidez do outro. ― E não demore, amanhã começaremos o treinamento de todos vocês logo pela manhã. – acrescentou, entrando no quarto e fechando a porta.

 

KyuHyun bufou, descendo então a escada. Com as instruções de SiWon, não foi muito difícil achar a cozinha que felizmente estava iluminada por uma luz provinda de um lindo girassol. Com certeza aquilo se tratava de magia, uma vez que a flor iluminava muito mais do que qualquer lâmpada na dimensão dos humanos.

Logo localizou o filtro feito de barro, pegou um copo que encontrou por ali, e finalmente bebeu a água. O liquido descendo por sua garganta trazia um alivio satisfatório.

 

― Quem é você? – perguntou uma voz feminina cheia de curiosidade.

 

KyuHyun se virou surpreendendo-se ao encontrar uma garota ali parada bem em sua frente. Ele tinha que reconhecer que ela era linda, com longos cabelos ondulados que desciam até sua cintura, um delicado rosto e uma longa camisola branca. Julgou que pareciam ter a mesma idade, mas então se lembrou de que estava na dimensão élfica, então provavelmente ela era um deles.

 

― Cho KyuHyun. – respondeu, deixando o copo sobre a mesa a seu lado.

 

A garota estreitou os olhos, franzindo os lábios para então caminhar até KyuHyun e dar um forte tapa em seu rosto. O meio elfo abriu bem os olhos, sem entender o que havia acabado de acontecer ali. Por acaso aquela garota era louca? Eles nem se conheciam e ela já ia batendo nele sem mais nem menos.

 

― Qual é seu problema?! – gritou, sentindo o rosto arder.

― Você é meu problema. E, saiba que não vou desistir do meu prometido. – disse sem se intimidar. ― SungMin é meu, só meu. – colocou a língua pra fora de modo infantil, saindo às pressas da cozinha.

 

“SungMin é meu, isso sim.” KyuHyun pensou, enquanto seus olhos tremeluziam entre o azul e o castanho.

 

 

 


Notas Finais


ZhouMi está mesmo muito irritado com tudo isso..

E agora parece que o Kyu tem uma "rival" .. huehueheuhue

Obrigada por ler ^^


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