O ranger do jipe ecoou pelo local, fazendo algumas aves voarem para longe, cortando o céu noturno. Os adolescentes se sentaram sobre o capô do veículo, Derek com a ajuda do castanho, claro. Curtindo o silêncio e apenas os sons dá fauna e da flora. Com a ajuda dos faróis do velho carro passaram a encarar a paisagem. Observavam o farfalhar das copas das árvore, algumas folhas que rodopiavam no ar erguidas pelo vento e a água trêmula e prateada do lago, iluminada pela lua.
Derek havia sugerido que eles fossem para o seu lugar mais preferido no mundo; a preserve de Beacon Hills. E Stiles ficou animado por seu namorado querer compartilhar aquilo com ele.
— isso ainda é tão estranho.
Derek sussurrou. Encarando um ponto bioluminescente verde-amarelado - acompanhando de uma outra dúzias -, na escuridão noturna. Mas não era exatamente sobre o vagalume que ele estava falando.
— quase surreal. — completou encarando a face serena do castanho, que permanecia encarando o lado, seus olhos caíram sobre o pescoço alheio encarando a veia saltada, ele sentiu uma imensa vontade de beija-la, chupa-la.
— o que? — o Stilinski virou seu rosto para encarar o namorado, encarando seus olhos verdes. Cruzou os braços no peito, esfregando suas mãos nos braços, o frio começava a incomodar.
— namorar você. — o moreno confessou, inclinando seu rosto em direção ao do castanho, roubando um lento beijo do rapaz.
— sonho de princesa. — o Stilinski brincou. E adorou o tentador bico que se formou nos lábios do amado. E mordiscou, antes de roubar um outro beijo do moreno.
— não seja idiota. — Derek murmurou voltando a se encostar no para-brisa.
Stiles riu dá carranca que seu namorado sustentou e inclinou seu corpo em direção ao outro, enfiando seu rosto na curva do pescoço do rapaz. Deslizando seus lábios até os lábios do moreno, fazendo menção em prova-los novamente.
— eu sinto o mesmo, Derek. — sussurrou rente aos mornos lábios do moreno. Uma brisa gélida passou entre os seus corpos, fazendo ambos tremerem pelo frio.
— droga, que frio. — o Stilinski tornou a esfregar as mãos em seus braços novamente.
— acho melhor irmos. — o moreno propôs, o frio já o incomodava também.
— eu não quero ir para casa. — Stiles repetiu as palavras que o moreno usara mais cedo. Não estava nenhum pouco afim de escutar a sua mãe buzinando em seus ouvidos por ter saído sem avisar.
— para onde então? — perguntou o moreno de olhos verdes, vendo uma feição pensativa tomar o rosto do outro rapaz. Mas sua resposta viera segundo após suas palavras saírem de sua boca. Eles precisavam daquele momento a sós. Pois sempre que estavam juntos e a coisa esquentava entre eles alguém aparecia. E ele sabia exatamente para onde ir.
— eu já sei
Derek sorriu animado deixando que seu corpo escorregasse sobre o capô do carro, rumando para o interior do automóvel em seguida. Stiles o seguiu, sentando-se em seu assento, com as mãos no volante esperou que o moreno desse as informações necessárias para onde eles deveriam ir.
•×•
Stiles encarou atentamente a casa onde estivera praticamente todos os dias nas últimas semanas com certo receio.
— você está com a chave? — o Stilinski perguntou, da residência dos Hale’s encarou Derek de soslaio, que se pós ao seu lado ao descer do carro.
— claro. — o moreno afirmou esbanjando um sorriso, um sorriso torto. Inclinou seu rosto em direção ao castanho e beijou sua bochecha. — vêm, vamos.
Stiles sentiu seu pulso ser agarrado pelo moreno e sorriu para a leve excitação de Derek para a situação em que eles se encontravam. Deixou-se guiar por Derek e juntos ladearam a casa. Nos fundos seguiu o moreno até a porta e viu Derek pegar uma chave embaixo de um vaso, que continha uma planta que ele não reconhecera.
Viu o moreno abrir a porta e em seguida esticar o braço em sua direção, pedindo que ele entrasse. Derek fechou a porta atrás de si assim que o castanho passou. Encarou o borrão que silhueta do Stilinski a sua frente, se acostumando um pouco com a penumbra.
— vamos, subir. — Derek se pós ao lado do rapaz.
— você vai na frente. — a mão de Stiles pousou no centro das costas do Hale o empurrando levemente para frente.
— e porque eu? — o moreno perguntou com o cenho franzido, confuso, permanecendo imóvel.
— você conhece a casa melhor. — Stiles explicou, empurrando o moreno, fazendo com que o mesmo andasse pelo corredor escuro.
— você já esteve aqui várias vezes, Stiles. — o moreno retrucou retirando seu celular do bolso. E passou a iluminar o caminho com a lanterna do aparelho.
— Bom, caso aja algo você o distrai. — o castanho deu de ombros. — esses músculos todos devem servir para algo, além do basquete afinal. — Disse-lhe e conteve uma risada baixinho.
— está dizendo que você me usaria de isca? — o moreno parou de imediato próximo as escadas.
— eu não disse isso.
O Stilinski se defendeu. Esbarrando na costa sólida do Hale. Que o fez recuar um passo para o lado. E então o que ele mais temia aconteceu, acabou esbarrando em uma pequena mesa e derrubando algo. O som de vidro ecoou pelo cômodo e Stiles fitou as centenas de milhares de cacos de vidros cintilantes que eram iluminados pela lanterna do moreno.
— opa... Espero que isso não seja caro. — o castanho sorriu fraco.
— não... — Derek balbuciou atônito. — era só o vaso que meu pai deu para a minha mãe como presente de vinte anos...
— melhor sairmos da cena do crime...
O castanho foi o primeiro a colocar os pés nas escadas. Com o a luz emitida pelo celular do de Derek logo atrás de si, não foi tão difícil achar o quarto do moreno, já que ele o conhecia bem. Assim que entrou em seu quarto Derek ligou a luz, os cegando por alguns segundos e pensando que deveria ter feito o mesmo lá embaixo.
— espero que o vaso não crie problemas para você. — Stiles encarou o Hale com um sorriso um tanto culpado.
— acho que isso... — o moreno tentou erguer um pouco o braço, mas sentiu-o reclamar, ficara dolorido novamente depois do encontrão que recebeu na festa. — me deixa livre de uma suposta surra. — comentou risonho voltando a encarar o castanho.
Stiles cobriu os míseros centímetros que os afastavam com certa pressa, colou seus lábios aos do moreno. Derek segurou na cintura do castanho, sentido os fios dá parte detrás da sua cabeça serem repuxados entre os dedos do amado. Abriu a boca permitindo que a língua do castanho lhe invadisse e passasse a acariciar a sua em busca de espaço, acendendo seu corpo... Ambos os corpos.
— Stiles vamos... — o moreno se estapeou mentalmente por ficar sem jeito em falar o que realmente queria.
Fazendo com que o castanho sorrisse internamente.
— então esse era o seu plano desde o início. — Stiles se afastou e rumou, para a cama, sentando-se na beirada, fitando um Derek surpreso.
— bom... — Derek se apressou em segui-lo, se sentando ao lado. — você disse que não queria ir para a sua casa. Achei que você também queria. — o moreno coçou o queixo um tanto envergonhado.
— e você tem razão. — Stiles inclinou seu corpo em direção ao moreno iniciando um novo beijo. Estava tão ansioso com aquilo quanto Derek.
Seus corpos caíram para trás, sobre a cama, sem cessar o beijo. Derek sentiu a mão do seu namorado escorregar por debaixo dá sua camisa e apertar cada músculo do seu abdome. Stiles retirou sua mão de dentro peça de roupa do rapaz e levou-a para baixo, para a dureza do moreno que erguia o jeans, que o apertava. Gostou de ouvi-lo e senti-lo gemer contra a sua boca, quando passou a massagear lentamente a ereção sobre a bermuda, havia uma certa pressa.
Derek movia seu quadril inquieto ante aquela tortura. Movendo seus dedos do braço ruim como se fosse tirar a mão do amado dali, para poder se livrar da maldita bermuda, já que Stiles estava prendendo seu outro braço, deitado de lado sobre ele.
— ahh tire isso, tira essa droga de roupa. — o moreno praguejou arfando, e por ter de cessar o beijo, sentindo o castanho continuar a lenta massagem eu seu amigo carente.
— a minha ou sua? — Stiles perguntou risonho, soltando o rapaz.
— os dois!!
O moreno exclamou exasperado se levantando. Stiles o seguiu num ato e em um movimento rápido livrou-se dá camisa avermelhada e em seguida a bermuda que usava.
— droga! — Derek murmurou irritado por não conseguir alcançar a trava dá tipoia nas suas costas, tentou uma segunda vez mas foi em vão. — ah, inferno!
— vem deixa eu te ajudar. — Stiles se pronunciou se aproximando do rapaz. Derek o encarou e viu que o mesmo agora usava uma box. Que estranhamente era repleta de emblemas do Batman com o nome “homem de ferro” logo em baixo.
— n-não... Eu consigo. — o moreno balbuciou, encarando o baixo ventre do castanho.
— não seja teimoso Derek. — Stiles revirou os olhos se colocando atrás do rapaz. Conseguindo com facilidade o que o Hale não conseguiu. Com o exímio cuidado retirou a tipoia do braço do Hale e a levou até a cômoda, onde a deixou
— bela cueca. — Derek ressaltou, encarando as nádegas do rapaz. Vendo o mesmo retornar ao seu encontro.
Stiles sorriu negando com a cabeça, segurando a barra da camisa verde-musgo de Derek e a puxou lentamente para cima, livrando-se da peça de roupa em seguida. Olhou para o ombro do amado e notou que a região tornou a ficar avermelhada novamente depois do encontrão que Donovan deu no rapaz, aquele maldito. Seus lábios pousaram cálidos na mancha anormal da pele do moreno e lentamente vagaram em busca dos lábios do rapaz, em busca de um beijo ligeiro. Seus dedos ávidos desabotoaram a bermuda do moreno e sua boca escorregaram pelo torso malhado do rapaz, sentindo os pelos eriços do corpo rasparem em seus lábios enquanto se abaixava levando consigo a bermuda.
Stiles encarou os pelos negros que se perdiam dentro da box rubra do moreno. E Derek arfou sentindo a respiração do castanho no seu baixo ventre.
— vermelha... — o castanho mordeu o lábio inferior. Encarando a mancha úmida na ponta do membro, que erguia o tecido fino dá peça íntima.
— não gosta? — o moreno perguntou, remexendo seus dedos, ansioso. Chutando sua bermuda para o lado.
— amo! Ainda mais em você! — afirmou e seus dedos invadiram o interior do elástico dá box. Puxou a peça de roupa, a deslizando por entre as pernas torneadas do Hale, vendo membro saltar para fora e em riste apontar em sua direção.
Derek mordeu o lábio inferior, pousando suas mãos nos ombros do castanho. Quando este agarrou seu falo.
— não force seu braço, Der. — Stiles avisou, segurando firmemente na grossura do rapaz, o encarando fixamente. — senão eu paro.
— t-tudo bem. E-Eu não vou!
O moreno murmurou sôfrego, recolhendo seus braços, sentindo a lenta massagem que a mão do rapaz dava em seu pau.
Stiles levou a sua língua até a ponta rubra do membro, recolhendo o líquido que minava da fenda. E sentiu o gosto do moreno estalar em sua boca. Derek soltou um longo gemido, curvando e raspando os dedos dos pés no assoalho quando Stiles envolveu sua glande com a boca, sentindo os lábios do rapaz deslizarem sobre a sua extensão, enquanto massageava a mesma. Sentiu o rapaz sugar lentamente a sua glande sensível e voltar chupa-lo novamente, lhe arrancando gemidos fáceis. Sentiu a outra mão do Stilinski deslizar por entre as suas pernas e com suavidade, passar a massagear as suas bolas.
O Hale sentia o peso de todas a provocações, que vieram de ambas as partes naqueles últimos dias. Dos beijos quentes e das carícias, e do tesão acumulado durante aquela semana sem poder se tocar, tudo de uma vez deixando suas pernas trêmulas. Sentindo um calor massivo na boca do seu estômago, encarando o olhar quente de Stiles sobre si.
— Stiles... E-Eu estou quase. — Derek avisou com os olhos fechados, sentindo um formigar subir pelas suas pernas. Gemeu em desgosto sentindo a boca do castanho o abandonar.
Stiles se pós em pé e buscou os lábios do moreno, o entendia perfeitamente, também sentia que ao menor estimulo do outro poderia se derramar. Afinal não se tocava há dias. O moreno cessou o beijo e passou a encara-lo com determinação.
— é a minha vez. — Derek ditou cessando o beijo, passando a encarar o castanho com terminação, enquanto apalpava o membro do amado.
Derek se sentou na cama terminando de despir-se de sua cueca. e viu o castanho abaixar a sua e se livrar em seguida. Encarou atento no membro ereto do rapaz e com os olhos fixos nos do Stilinski, agarrou-o sentindo-o pulsar em sua mão. Começou a masturba-lo vendo o rosto do castanho se contorcer numa feição prazerosa. Mantendo o contato visual levou sua boca ao falo, cobrindo a ponta rosada com a boca. Sentiu uma espécie de dormência se espalhar por toda a sua língua quando o gosto do amado explodiu em sua boca, fechou os olhos apreciando aquele novo sabor, passando a sugar com lentidão a glande do rapaz antes de passar a começar um vai e vêm, movendo a cabeça para frente e para trás.
Stiles arfou descompassado sentindo seu membro ser acolhido com gula pelo moreno. Sua mão pousou no topo da cabeça do moreno, se perdendo em meio aos fios negros que a cobria. Derek repousou seu braço machucado sobre sua coxa e soltou o membro do castanho sentindo-o pulsar em sua boca. agarrando-se na beirada da cama com seu outro braço, deixou o amado conduzir. Stiles gemeu quando viu Derek o encarar com aqueles olhos verdes e pidões. Lentamente passou a investir contra a boca do rapaz, puxando a cabeça do moreno contra o seu corpo.
Derek sentiu as investidas contra a sua boca cessaram e o membro escorregar para fora da sua boca. Deixou seu corpo cair sobre a cama, recuperando seu fôlego. E observou o castanho deitar sobre o seu corpo, seus lábios se encontraram outra vez e Stiles passou a serpentear o corpo contra o seu, causando uma fricção gostosa entre as suas ereções doloridas, esfregando seus corpos aquecidos pelo tesão reprimido.
— precisamos de camisinhas. e lubrificante. — Stiles arfou rente aos lábios do moreno, tendo suas mãos pressionando sua cintura. Sentindo o pau do rapaz pulsar contra o seu.
— é necessário? — Derek disparou, sentiu um leve rubor em seu rosto em seguida - com o sorriso nada discreto que o castanho lhe direcionou. — digo, no quarto dos meus pais.
Stiles rolou para o lado e Derek desceu dá cama no mesmo instante, caminhando apressado para a porta. Stiles o seguiu, vislumbrando os músculos do moreno se moverem a cada passo. Mordendo o lábio inferior encarando o subir e descer de cada glúteo, antes de o corpo sumir parcialmente em meio ao escuro do corredor. O castanho seguia os sons dos passos do Hale e não demorou a entrarem em um cômodo, a última porta do corredor. Derek ligou a luz, caminhando em direção ao criado-mudo. Stiles ignorou a decoração do quarto, focou - engolindo um gemido - encarando o moreno agachado a sua frente.
Viu Derek virar em sua direção com os pacotes de camisinha e o lubrificante em mãos. Stiles se aproximou pegando as camisas, com o cenho franzido.
— dois tamanhos diferentes? — o castanho observou que um era mais grosso que o outro. Derek seu ombros não ligando muito para aquele detalhe. — seu pai pode expandir o pau? — o castanho franziu o cenho, ouvindo o moreno gargalhar baixinho.
Sorriu maroto pelo pensamento que tivera lembrando das palavras de Derek sobre um certo loiro encanador. Mas sua linha de raciocínio fora interrompida quando viu o moreno jogar os preservativos sobre a cama e enlaçar a sua cintura, puxando-o contra o seu corpo. Derek o empurrou enquanto o beijava com fervor, fazendo o castanho caminhar a tropeços até a cama, o deitando e se deitando sobre o corpo do amado. Ele tinha um pouco de pressa.
— calma, lá... — Stiles segurou levemente nos ombros do moreno, o afastando e cessando o beijo. Mordendo o lábio inferior com o pau sendo esfregado contra o seu. — Vamos para... O seu quarto. — Stiles murmurou com certa dificuldade. Pensar em transar no quarto dos seus sogros o deixava desconcertado. Mirou os cabelos escuros do moreno, sentindo seus lábios deslizarem cálido sobre o seu torso.
— está muito longe. — Derek murmurou com os lábios colados em um dos mamilos do castanho, descendo pela barriga do rapaz. A mão do seu braço ruim formigava querendo participar do assédio do corpo do seu amado.
— e nós já estamos aqui mesmo. — o Hale afastou o incômodo de saber que aquele era o quarto dos seus pais e agarrou o membro do castanho, encarava o pau pulsante do rapaz com esmero enquanto o masturbava com lentidão.
Stiles desistiu do contra argumento que estava na ponta dá sua língua, quando sentiu a boca do amado cobrir e passar a sugar a ponta sensível do seu pau e o perto da mão sobre ele aumentar. Seus olhos acompanharam prazerosamente o sobe e desce da cabeça do rapaz, o deslizar quente dos lábios sobre o seu membro que o fazia gemer tão fácil. Derek deu uma última lenta e longa sugada na ponta sensível do membro antes de engatinhar sobre a cama e se colocar entre as pernas de Stiles, lhe roubando um terno beijo.
— eu sonho com isso há tanto tempo...
Derek confessou chupando a carne morna do pescoço do Stilinski, movendo seu quadril para frente. Stiles arfou com a pressão em sua carne, sentindo o toque singelo do pau em sua bunda.
— Derek... — o castanho gemeu baixo por seu membro ser espremido entre os corpos, sua mão tateou a cama.
— sim... — o moreno usou seu braço bom como apoio, erguendo seu torso, o encarando com seus olhos acesos.
— a camisinha. — Stiles balançou o pacote metálico próximo ao rosto do moreno.
— use você. — o moreno digitou girando seu corpo sobre o de Stiles, deitando ao lado do rapaz, o fitando com a cabeça de lado.
— quer que eu coloque? — o castanho moveu seu corpo, deitando sobre o moreno.
— em você, eu quero que você seja o primeiro. Q-Que comece.
Derek afirmou puxando o castanho para um beijo urgente, prontamente retribuído pelo amado.
— tudo bem. — Stiles desgrudou seus labios e os deslizou sobre o peito sólido do moreno, sentido o pulsar acelerado do coração.
— é... Stiles... — o Hale balbuciou lembrando-se de algo importante. Espalhando suas pernas na cama e encolhendo seus joelhos. Mordeu o lábio inferior sentindo os músculos das suas coxas serem apalpadas pelas mãos do Stilinski. E a boca do castanho deslizar sobre a pele dá parte interna delas até o seu membro.
— eu sei... — Stiles sussurrou antes de envolver com lentidão a ponto rubra do pau amorenado.
O castanho espalhou um pouco mais as pernas do rapaz, movendo sua cabeça para frente e para trás. Estendendo o braço em seguida, com a mão aberta.
Derek fitou-o sem entender, ficava difícil raciocinar rápido com o olhar quente de seu namorado em si enquanto parte do seu pau era engolido pelos mesmo. Seus olhos Seguiram o indicador do castanho que apontava para o lubrificante. O moreno engoliu em seco pegando o vidro cilíndrico e o entregando ao Stilinski, que o agradeceu com um piscar de olhos. Derek ignorou as chamas em seu rosto, e o seu ombro reclamão quando se apoiou sobre os cotovelos. Não seria um braço fodido que o impediria de apreciar plenamente aquilo, murmurava para si.
Stiles destampou habilidosamente o recipiente e o despejou sobre os dedos, sem parar de chupar o rapaz. Levou seus dedos até às nádegas do rapaz e sondou seu buraco intocado, vendo o mesmo se remexer. Derek mordeu o lábio inferior sentindo o dedo deslizar para dentro de si, começando um lento vai e vêm. O moreno arfou surpreso investindo contra a boca de Stiles, quando o segundo fora adicionado, o castanho parecia ter pressa. Os dedos dos seus pés se contraíram quando os dedos esguios passaram a tesourar seu interior embalados pelo vai e vêm.
Derek gemeu em prazer com os dedos e em desprazer com o abandono dá boca do Stilinski para com seu membro. Espremeu seus olhos deixando um gemido seco escapar dos seus lábios quando o terceiro dedo deslizou para o seu interior, espalhando um leve incômodo. O moreno deixou seu corpo cair sobre a cama novamente, dando um descanso para o seu braço dolorido.
Stiles depositou selos sobre a coxa do moreno, sugando levemente a carne morna do local. Os pelinhos raparem em atrito com os seus lábios, sentia os anéis internos do rapaz se contraírem em volta dos seus dedos. O moreno arfou arqueando o seu torso, sentindo seu anel ser repuxado pelos dedos inquietos do Stilinski, que o tesourava. Movia o quadril involuntariamente sentindo o entre e sai incessante em si. Aquele estranho calor voltou a marcar presença na boca do seu estômago.
— Sti. — Derek chamou-o, antes que o castanho voltasse a chupa-lo. Não que isso fosse algo ruim, o Hale sentia que se o Stilinski voltasse a colocar a boca em seu pau ele se desmancharia na terceira sugada. — já está bom... — balbuciou, erguendo sua cabeça para fitar o outro.
— certeza? — indagou o castanho, com seus dedos separados no canal estreito do rapaz. Viu Derek assentir num balançar frenético de cabeça e resmungar em seguida quando desobstruiu o seu canal.
— só um minuto...
O castanho se pós em pé, após pegar a camisinha. Rasgou a embalagem e retirou o preservativo. Com certa pressa encaixou na sua grande e a desenrolou até a metade do seu membro, ouvindo um estalo em seguida, e viu a camisinha rasgada. Livrou-se dela no mesmo instante, jogando no chão ao lado da embalagem, e tentou mais uma ou duas vezes. Talvez cinco, tendo o mesmo resultado.
— mas que merda. — o castanho praguejou. Ergueu suas mãos as encarando, notando as suas unhas um tanto grandes. — a, isso. Mas esses preservativos são bem vagabundos também. — murmurou para si mesmo, fazendo menção em esticar sua mão em direção ao outro pacote quando seu pulso fora agarrado e seu corpo puxado.
— esquece essa droga de camisinha e vêm logo.
O moreno ditou impaciente cruzando suas pernas em volta da cintura alheia, fazendo-o se deitar sobre o seu corpo. Derek sentiu a parte de trás das suas coxas serem apertadas pelas mãos do Stilinski - enquanto o mesmo beijava seu abdome - e suas pernas deram afastado, desfazendo deu abraço de pernas.
Stiles se pós ereto, de joelhos e buscou o vidro de lubrificante, tateando a cama. Despejou o líquido sobre o seu membro e o masturbou, espalhando o líquido por toda a extensão. Trocou um olhar cúmplice com o moreno, enquanto encaixava sua glande no buraco do rapaz.
— me avise se... — Stiles inclinou seu corpo sobre o do Hale, com os braços em cada lado do corpo do rapaz.
— eu sei. — Derek o cortou, colando seus calcanhares na curvatura dos joelhos dos acastanhados, puxando o corpo do amado. Sua mão boa buscou a nuca de Stiles. — ande logo!
O moreno ditou rente aos lábios do castanho, o beijando logo em seguida. Stiles sorriu para pressa do moreno, sentido a boca do mesmo mover-se com lentidão na sua, movia seu corpo para frente lentamente. Stiles arfou sentindo o anel apertar durante sua glande sensível. E o moreno grunhiu sentindo a glande do castanho alargar o seu buraco e a lenta e dura invasão que incendiava o seu canal prosseguir, seus anéis pulsavam contra o invasor que aos poucos o desbravava. Derek pós suas mãos nas coxas do castanho, um pedido mudo para que fosse um pouco mais devagar, mesmo que o rapaz mal estivesse se movendo.
Stiles esperou com paciência o moreno se acostumar, alisando suas pernas, o masturbando, antes de voltar a mover seu quadril lentamente. Enfiou seu rosto na curva do pescoço, passando a lamber e chupar a pele amorenada e morna do moreno, sussurros do palavras de conforto para o amado que arfava em seu ouvido, apartamento a sua cintura. Stiles ergueu o rosto para fitar o Hale, gemendo baixinho quando sentiu as suas bolas bateram contra a bunda do amado e sentiu as mãos do moreno passear sobre o seu dorso, ouvindo-o resmungar a cada movimento.
— aquieta esse braço Derek. — o castanho ralhou. Segurando seu pulso e repousando o braço do rapaz ao lado do corpo, arfando sentia uma espécie de corrente elétrica passear pelos seus corpos unidos.
O moreno afundou sua cabeça no travesseiro, com os lábios sentia uma dor chata de espalhar em seus quadris e o membro de Stiles que o preenchia pulsar contra o repugno do seu canal, se que aos poucos sedia perante a dureza alheio.
— é que eu quero... Hugh... tocar você. — o moreno se explicou, entre um gemido ou dois e viu o aperto em seu pulso afrouxar.
— use o outro. — Stiles segurou o outro braço do moreno e o balançou em frente ao rapaz.
— certo, certo.
Derek murmurou sentindo suas bochechas arderem. Sentia aos poucos a dor chata se dissipar dando lugar a algo novo melhor. Sua mão escorregou pelo dorso do castanho, com seus olhares cruzados, apertando a nádega e puxando a carne do rapaz. Fazendo-o se remexer e seu interior vibrar com a movimentação.
— oh! Mexa-se... — o moreno pediu quando o corpo para dentro e sobre o seu se tornou insuportável. — preciso de você ag...
Stiles inclinou seu corpo para a frente roubando um beijo urgente do moreno, assim como as palavras restantes da sua frase, passando a mover seu corpo de encontro ao do moreno num lento vai e vêm. Trocou gemidos com o moreno, quando passou a retirar parte do seu membro e o enfia-lo novamente, aumentando o ritmo aos poucos. Derek encheu sua mão com a carne aquecida das costas do rapaz, em êxtase com as que investidas. Com os lábios entreabertos encarou a feição de prazer do castanho, não duvidando de que a sua estava do mesmo jeito. Sentia seu corpo se mover a cada estocada do Stilinski, sua mão deslizou sobre o torso ereto do castanho, apertando os lençóis da cama entre os dedos. Era difícil ter de manter o seu braço inerte ao lado do corpo, quando o que ele queria era se agarrar as costa do castanho, enquanto o mesmo se enfiava em si.
Em certo ponto, quando o calor deixava o seu corpo trêmulo, Derek viu e sentiu o castanho parar de se movimentar e trocou olhares cúmplices com Stiles, quando sentiu a mão do rapaz puxar a sua coxa. Não foi preciso muito para ele entender. Moveu-se rapidamente na cama, com um gemido desgostoso quando se viu livre do invasor é um frio percorreu seu interior, pôs-se de quatro na cama. E sobre os ombros encarou o amado. Stiles deslizou suas mãos pelas nádegas redondas e firmes do moreno, com seus olhos fixos nos esverdeados, viu o rosto do moreno se contorcer em uma expressão prazerosa quando enfiou seu membro lentamente no interior do rapaz. Suas mãos escorregaram furtivamente para a cintura do Hale, puxando o corpo do rapaz contra o seu corpo aumentando seu ritmo consideravelmente.
O castanho sentia o suor escorrer da sua testa e o via cair sobre a costa de Derek, que sustentava um certo brilho pela fina camada de suor que a cobria. O moreno gemia com a investidas incessantes sentindo as unhas um tanto grandes de Stiles se cravaram em sua carne e o baixo ventre do castanho se chocar com força contra as suas nádegas, arrancando gemidos seus cada vez mais altos, ouvindo os do castanho no mesmo tom.
Stiles parou, com as nádegas do moreno perfeitamente encaixadas na sua pélvis. Sentindo um calor massivo se concentrar em seu quadril. Curvou seu corpo sobre as costas do moreno. Seus lábios deslizaram sobre a orelha de Derek e após sussurrar um “vire-se ” mordiscou o lóbulo e se colocou ereto atrás do Hale. Dessa vez sem se retirar, viu o moreno virar seu corpo, mandando a posição novamente.
Derek sentiu viu suas pernas serem içadas, suas coxas agarradas com certa força e sentiu as estocadas fugaz em interior. O membro de Stiles parecia ir mais fundo em seu interior, fazendo-o se agarrar com certa força na colcha de cama. O Hale se sentiu aéreo, quente e deixou um gemido esganiçado sem se importar com a intensidade que soltara, estavam sozinhos afinal, quando o membro de Stiles tocou com precisão o seu ponto doce, fazendo-o arfar um gemido manhoso quando o local fora alvejado pela glande, seu rosto se contorceu prazerosamente enquanto seu tesão acumulado era expelido em seu próprio peito e barriga. Stiles sorriu satisfeito com o seu feito e contorceu seu rosto quando o canal do moreno tornou a apertar seu membro, como se o estivesse sugando. O castanho deitou-se sobre o peito de Derek, arfando e gemendo contra a pele do rapaz, com as últimas investidas despejou seu prazer acumulado no interior do moreno, o inundando com a sua essência.
Stiles permaneceu deitado sobre o corpo, sentindo seu corpo acompanhar o subir e descer acelerado do peito de Derek. Quando as respirações se suavizaram os rapazes se encararam trocando sorrisos cúmplices. Derek deslizou suas mãos pelo dorso de Stiles o envolvendo em um braço. O incômodo em seu braço pouco importava naquele momento, sentiu os lábios do castanho encostarem no seu pescoço repetidas vezes, em pequenos selo. Seus dedos acariciaram os fios dá nuca do Stilinski, que ergueu a cabeça para o encarar.
— acho que ter acertado aquela cotovelada em você foi a melhor coisa que eu fiz na vida. — o moreno murmurou e viu-se sendo encarado pelo semblante sério do castanho. — digo. Senão eu não teria coragem de chegar em você... — se corrigiu sorrindo envergonhado.
— tecnicamente fui eu que “cheguei em você. “ — Stiles sorriu ladino, colando seu lábios ao do amado.
— depende do ponto de vista. — o moreno retrucou pensativo.
— o certo, que no caso é o meu. Por quanto tempo você pretendia continuar a escalar a minha janela? — perguntou, sentindo um pontada de raiva ao se lembrar do risco que o seu namorado corria.
— até a marca roxa sumir do seu rosto. E faria tudo de novo. — Derek afirmou. — A parte das violetas, não a cotovelada.
— eu amo você, sabia? — Stiles moveu seu corpo para frente.
— sim... Hnmm... — o moreno gemeu baixinho sentindo o membro escorregar para fora do seu interior. — mas é sempre bom ouvir.
Stiles sorriu grande, movendo seu corpo sobre o do Hale enquanto o beijava lentamente.
— pronto para outra? — o castanho sorriu de lado, sentando-se sobre a pélvis do moreno. Derek grunhiu sentindo seu membro ser esmagado e movido com os movimentos circulares dos quadris do castanho.
•×•
Stiles acordou com uma sensação estranha naquele dia, como se alguém estivesse o observando, sentia o olhar pesar sobre o seu corpo. E sorriu ao se lembrar dá noite de amor que tivera com um certo moreno de olhos esverdeados
— acordou cedo. — o castanho murmurou, embora não tivesse certeza de que ainda fosse “cedo”, manhã. Cutucou o moreno em busca de resposta mas deu em nada.
Um pigarrar que claramente não fora produzido por Derek, que estava do seu lado, fizera o castanho abrir os olhos, que foram levemente ofuscados pela luz forte que adentrava o quarto pelas janelas.
Encostado na porta ele viu um homem de cabelo louro-escuro, alto e um tanto forte para a sua idade, que esboçava um sorriso secreto. Talvez ele estivesse tendo algum tipo de alucinação matinal, mas estranhamente lembrava-se vagamente do homem. Ele lembrava um pouco sua amiga, Malia...
— Peter. — o castanho guinchou se sentando na cama, puxando o lençol para cobrir o seu corpo desnudo, acertando uma cotovelada na testa de Derek, no processo.
— hã... Que? — o moreno gemeu desgostoso meio desorientado. Encarando a face avermelhada do castanho sem entender muito bem o motivo, seguiu o olhar do rapaz e se deparou com o Hale mais velho parado na por.
— Tio... — Derek o fitou surpreso, antes de puxar parte do lençol do castanho para cima do seu corpo.
O mais velho esboçou um sorriso divertido para o notável constrangimento dos amantes, dando alguns passos a frente.
— Derek Hale e Stiles Stilinski... Quem diria. — o homem balbuciou coçando a sua barba por fazer, seus olhos atentos correram pela zona em que se encontrava o quarto dá sua irmã e cunhados.
— estavam tentando quebrar algum recorde de foda? — o Hale encarava fixo, e de certo surpreso, os preservativos jogados no chão.
— oh, céus. — Stiles balbuciou, cobrindo o seu rosto rubro com o lençol
— TIO!! — Derek exclamou exasperado, com o rosto tão vermelho quanto.
Ambos os atos causaram risos no Hale mais velho.
— não precisam se envergonhar. — o Hale mais velho rompeu alguns metros e se sentou na beirada da cama, mas logo se levantou. — meu Deus, como vocês fedem. — Peter torceu o nariz. Se afastando um pouco.
— o que faz aqui? — Derek pergunto, puxando mais do tecido sobre o seu corpo, ainda estranhava a presença do mais velho.
— como assim, o que eu faço aqui... — o mais velho perguntou contrariado. — sua mãe deixou você e Cora na minha responsabilidade, era para vocês me esperaram aqui. Agora eu entendi o porquê de vocês três correrem para a casa dos Stilinski pela minha demora, principalmente você... — os olhos azulados do Hale caíram sobre o Stilinski mais novo, que ergueu a sobrancelha em sua direção.
— o que? — perguntou estranhando.
— sua perturbada mãe me ligou umas vinte vezes. Foi legal ignorar as primeiras ligações, mas isso já está ficando chato. — disse Peter, cruzando os braços rente ao peito.
— hey! Não fale assim dela. — o castanho protestou. — merda... — e lembrou-se do tanto que ouviria, por ter saído e dormido fora, ao ligar para ela.
— você acharia exagero meu se eu dissesse que ela fez seu pai convocar toda e qualquer força policial do estado para procurar vocês? — o homem loiro perguntou risonho. Sabendo de o quão exagerada a mulher era na adolescência e não seria diferente agora.
— sem essa. — Derek murmurou.
— eu não duvidaria... — Stiles balbuciou, encarando o moreno de soslaio.
— então acho melhor você ligar para ela. — o mais velho retirou o celular do bolso e estendeu o celular para o rapaz. — antes que eu bloqueie o número dela. Vim aqui porque Malia me avisou que vocês haviam saído e que provavelmente estariam aproveitando a casa vazia. E aqui estou eu, encarando os pombinhos.
O Hale mais velho disparou ainda com o braço estendido, Aparentemente irritado por estar ali. Visivelmente na verdade.
— melhor ligar depois, antes de sairmos. — Stiles balbuciou, recusando o celular do homem.
Peter deu de ombros enfiando o aparelho no bolso. E Stiles encarou Derek com uma das sobrancelhas erguidas, apontando com os olhos para o Hale mais velho.
— tio você pode nos dar licença. — Derek desviou seus olhos do castanho para encarar seu tio.
— toda. — Peter revirou os olhos, se virando e caminhando para a saída, parando próximo a porta os encarou sobre os ombros. — vê se vocês tratem só de tomar banho, não inventem uma rapidinha, eu tenho pressa e nós ainda vamos pegar suas coisas na casa do Stilinski.
Os dois se entreolharam, com seus rostos quentes, após o homem sumir com uma gargalhada baixinha no corredor.
— que merda. — Derek murmurou um tanto chateado, por ter sido pego. Mãos esperava que seu tio aparecesse ali.
— melhor nos apressarmos.
Stiles ditou e Derek concordou. Livraram-se do lençol que os cobriam. O castanho rumou até a porta, a fechando e seguiu seu namorado para o banheiro do cômodo. Se limitaram a de tomar um banho rápido e arrumar a bagunça que fizeram assim que saíram do lavado.
— está doendo? — Stiles indagou apoiando seu queixo no ombro do moreno. enquanto k ajudava a colocar a tipoia, ajustando a tira nas costas do rapaz.
— não. — disse Derek, embora sentisse seu ombro latejar um pouco. Observou o castanho ladear seu corpo e o encarar com a sobrancelha erguida. — não está. — o moreno enroscou seu outro braço na cintura do amado, o puxando para um beijo.
— se você diz... — Stiles balbuciou com desconfiança. — você vai comigo ou com seu tio?
— com você, claro.
Derek afirmou prontamente, sentiu o Stilinski agarrar sua mão logo fora puxado quarto a fora. Encontraram Peter sentando no sofá, com a mesma cara fechada de sempre. Que os seguiu porta afora.
Stiles apressou e passo e saiu com o Hale mais novo em seu encalço, entraram no jipe e não perderam tempo em sair dali. O Stilinski ligou para a sua mãe durante o percurso. E bom, escutou o que sabia que ouviria, durante todo ele.
•×•
— vou esperar você, aqui Derek.
Peter avisou com a cabeça para fora do carro, vendo os adolescentes caminharam em direção ao lar do castanho, já havia levado as garotas para o seu apartamento só restava o Hale mais novo. O homem focou a sua frente e encarou a casa com certa nostalgia.
Derek assentiu pisando no assoalho dá varanda e quase no mesmo instante a porta foi aberta por uma Cláudia nada feliz. O moreno sentiu sua mão ser apertada por Stiles.
— bom dia, mamãe. Como a senhora está? — o castanho sorriu amarelo. E Derek olhou dele para a mulher.
— péssima! Estava vendo essas olheiras. — a mulher apontou para o próprio rosto, mas não havia nada de diferente ali. — é culpa de vocês! Ganhei umas três rugas de preocupação só ontem. Eu quase en...
— ai, mãe. Não exagere. — Stiles a interrompeu. — Nós só fomos a uma festa ajudar um amigo, nem bebemos nem nada.
— ótimo, fico menos preocupada por não ter um filho e um genro alcoólatra. — a mulher retrucou com ironia. — quem é esse amigo.
— depois eu te passo o relatório completo. — Stiles piscou em direção a mais velha, puxando o Hale. Lembrando-se de que teria de ligar para o Daehler mais tarde.
— bom dia, Cláudia. — o moreno conseguiu dizer, finalmente, enquanto era arrastado para o interior da casa.
— não pense que você vai fugir do castigo, rapaz. — a mulher gritou para o vazio dá sala e logo voltou a encarar a rua. Observando com atenção o carro parado próximo a calçada e o Hale que a encarava com tédio. Cláudia sorriu de canto se encostando no hall dá porta.
— não quer entrar Peter? beber uma água.. — a Stilinski apontou para o interior da sua casa, vendo uma careta se formar no rosto do homem.
— dispenso. — Peter negou prontamente. — fique com sua água. Tenho noventa e nove por cento de certeza de que está envenenada. Senão, ao menos uma cusparada você vai dar. — Ele fez uma careta, enojado.
— não seja azedo homem. — Cláudia revirou os olhos para a frase do Hale, tanto tempo e ele ainda estava ressentido. — a amargura não lhe cai bem...
— ela se encaixa perfeitamente em mim. Assim como certas coisas... — o loiro esboçou um sorriso de canto, vendo o rosto dá mulher mudar de cor, antes de pressionar o botão dá janela, fazendo com que a mesma se erguesse.
Ao entrar em seu quarto, com Derek logo ao seu lado, Stiles notou que estranhamente ele estava arrumado. Com aquele pequeno, grande detalhe ele não soube se sua mãe não estava realmente zangada consigo, ou se aquilo significava que ela estava uma fera e prestes a dar o bote.
— ... — o moreno suspirou bem a sua frente, chamando a sua atenção. — eu realmente não queria ir.
— você precisa? — o castanho perguntou, mordendo o lábio inferior. — você pode a ficar aqui! — afirmou, sua mãe e seu pai não seriam contra.
— sim. — murmurou num tom tristonho.
— droga... — Stiles também murmurou, o abraçando.
Ambos transformando aquela pequena bola de neve maior do que realmente era. Afinal não era como se Derek estivesse se mudando para outra cidade. Apenas ia ficar o final de semana no apartamento do tio, que ficava no centro dá cidade. Os adolescentes se separaram quando um som de buzina ecoou do lado de fora, e Cláudia gritou para que eles descessem antes que desse um fim naquele carro.
O moreno buscou sua mochila e mala, que estavam jogadas ao lado da cômoda, enquanto Stiles pegava a sua jaqueta. Ao erguesse viu o que não tinha notado quando chegara na casa do rapaz e se instalara no quarto. Uma pequena caixa de madeira com os contornos metálicos, com algumas espirais desenhadas em relevo. Seus dedos formigaram e fora impossível se controlar para não abri-la.
Derek encarou com certa emoção o conteúdo. As violetas que havia deixado na janelas de Stiles, incluído o que sobrara da que ele tentou deixar mas acabou caindo por cima.
— você as guardou. — murmurou baixinho esboçando um sorriso de canto. Sentindo só braços de Stiles envolverem sua cintura e apoiar o queixo em seu ombro.
— claro. — Stiles afirmou beijando o pescoço do rapaz, virando o mesmo para encara-lo. Beijou os lábios do amado com ternura, sendo retribuído de imediato. — isso foi uma lenta prova de amor. Não iria jogar fora jamais. — encarou os olhos esverdeados do moreno, acompanhando-o no sorriso.
A passos lentos desceram a escada, com a promessa que se veriam novamente na segunda, em dois dias. E muitos depois destes.
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