Pov. Hermione
Estava andando ao lado do Malfoy no corredor, estávamos indo juntos ao salão comunal, escutar o discurso de fim de ano do diretor e ver qual casa ganhou a taça das casas. Estávavosdiscutindo para definir qual seria o nome da poção de esquecimento que nós criamos, havia se passado uma semana desde que o professor Snape nos pediu para escolheremos um nome, mas eu e o loiro oxigenado sempre entravamos em discordância.
-Tive uma ideia! - diz ele como se essa fosse ser boa. - Que tal Dracolindo? - reviro os olhos.
-Você já disse isso.
-Não, eu disse Draquelicia. - rio dele. - Hnm, e qua tal Dramione!?
-Dramione? Que nome ridículo! - ele ri e empina o nariz.
-É porque tem o seu nome no meio. - dou-lhe uma risada irônica. Ele continua pensativo, provavelmente pensando em quais elogios poderia juntar com seu nome, quando de repente ele teve uma ideia a julgar pela expressão, mas antes de dizer ele pareceu bem pensativo, era aquela expressão que ele tinha quando se lembrava de algo, a mesma que ele vem fazendo nos último mês. - Que tal, Chorís Aséna? - Fiquei surpresa pela boa sugestão. O jeito que soava era tão bonito, era uma frase que por si só carregava uma emoção de perda, que caia muito bem com uma poção de esquecimento.
-Que bonito. - digo com um sorriso enquanto repasso as palavras na minha mente. - Chorís Aséna… O que significa?
-Significa Por Você em grego. - o olho surpresa, não só por ele saber algo em grego, mas também por pensar em algo tão bonito e ainda assim continuar com essa expressão de surpresa no rosto por ter dito isso.
-Eu gostei. Acho que esse pode ser o nome. Depois do fechamento de ano a gente fala com o Snape que já decidimos o nome da poção.
Pov. Draco
Ela ficou falando baixinho o nome que decidimos para a poção, Chorís Aséna, nem eu sei de onde tinha vindo aquilo. Assim como qualquer pessoa com um nível de educação elevado eu tenho conhecimento de um pouco de diversas línguas, mas o significado por traz da frase que me surpreendeu, Por Você, eu já havia dito aquilo antes, na minha língua lógico, mas era familiar demais. Pensar nessas coisas me dava dor de cabeça, eram lembranças embaralhadas dos momentos entre o evento do beco diagonal e eu beber a poção, não me lembrava, mas sabia que tinha haver com aquilo, Por Você, o que afinal eu fiz por essa pessoa? Ainda estava meio confuso quando me sentei ao lado do Potter na mesa da Sonserina, Granger foi se juntar aos Weasley na mesa da Grifinoria. Os professores estavam todos a nossa frente esperando o diretor Ridle que já de pé esperava o silencio e atenção de todos. O salão comunal estava decorado nas cores preto e amarelo, devido a vitoria da Lufa-lufa no total de pontos desse ano, por noventa pontos eles ganharam da gente. O salão se silenciou.
-Queridos alunos, alunas e funcionários da escola. Este é mais um ano que se conclui com sucesso, meu nono ano como diretor de Hogwarts. E ano que vem sera o decimo, E teremos o tão esperado baile e a exposição dos nossos mais maravilhosos e inimagináveis objetos mágicos que a escola possui. - tive a impressão de que nessa hora o diretor olhou para mim por um instante - Pois bem, vamos ao que interessa. Em quarto lugar, com 96 pontos, Grifinoria! - Aplausos meio mortos soaram pelo salão, fiquei meio feliz quando escutei que a Grifinoria ficou em ultimo lugar, nessa hora olhei para a Granger, que sem vontade parecia estar prestando atenção ao discurso. - Em terceiro, com 110 pontos, Corvinal! - novamente aplausos. - Em segundo com 145 pontos, Sonserina! - mais aplausos - e em primeiro lugar com um total de 230, Lufa-lufa! - aplausos e gritos esteáricos ensurdeceram os meus ouvidos. - Entretanto. - disse Ridle recobrando a total atenção geral. - Eu soube de um evento especifico que creio eu, deva ser recompensado. Draco Malfoy, - todos os olhares se fixaram em mim. - Eu soube que o senhor salvou Hermione Granger de cair da vassoura correto? - timidamente faço que sim com a cabeça. - Portanto, 80 pontos para a Sonserina! - os sonserianos cuxicham entre si, assim como os lufanos, porem estes possuíam um ar de insatisfação. Ele já estava saindo de sua posição de discurso, quando de repente se virou como se tivesse se lembrado de algo. - Ah, e senhor Potter? - ele levou um grande susto quase a ponto de pular do banco. - quase esqueci de dizer. Mais 10 pontos por ajuda-lo a salvar a Granger. - isso significava que… Estávamos com cinco pontos a mais que a Lufa-lufa.
Houve um segundo de silencio entre a nossa surpresa e gritos de vitoria. O salão que antes estava decorado em amarelo e preto, tornou-se verde e cinza rapidamente. As pessoas da nossa mesa pulavam e gritavam de emoção, era a primeira vez que o diretor fazia isso pela Sonserina, e pela minha causa ainda por cima. Entre pulos de alegria olhei para a Granger que da mesa da Grifinoria me olhava. Ela me deu um sorriso largo e mostrou o dedão num sinal positivo, retribui o sinal, ela sorriu mais ainda. Não podia dizer que aquele não foi um bom dia. Só teve uma coisa que me deixou pensativo, eu salvei a Granger de quase morrer, porque eu gostaria de me esquecer disso?
Chegou a noite, nossa ultima noite na escola deste ano. Estava fechando a minha mala, por fim poderia voltar para casa e descansar um pouco. Faltava um mês, somente mais um mero mês e eu e a Granger voltaríamos para o nosso mundo, apesar da alegria que seria retornar para lá, devo infelizmente admitir que vou sentir um pouco de saudades daqui, talvez das pessoas ou de alguns momentos que eu vivi. Maldito sentimentalismo. De repente entrando pela porta do quarto, vem uma coruja correio que em sua pata continha uma carta endereçada a mim, a desenrolo e leio.
“Oi filho. Lógico que a sua amiga pode passar as férias aqui, se ela não tem mais para onde ir sinto-me na obrigação de ajuda-la. Logo logo nos reencontraremos! Quero saber tudo, como foi o seu ano, as suas notas, seus amigos e tudo mais! Não esqueça, amanhã quando você sair do trem eu estarei te esperando na estação, vamos para casa direto, sua tia esta morrendo de saudades. Papai”
Era uma escrita tão animada e cativante, mal parecia o meu pai… Parando para pensar faz sentido, nesse caso o meu pai deve ser amoroso e bondoso, assim com a minha tia, Bellatrix deve ser uma mulher com no mínimo saúde mental. Arrumo-me para deitar, quando Harry entra no quarto e começa a falar um monte, fingi escutar por um bom tempo. até acabar dormindo em meio a irritante voz do testa rachada
“Granger!” a chamo mas ela não se mecha “Granger!” continuava imóvel “Hermione!” abriu os olhos, de repente seu corpo foi envolvido pelos meus braços, ao toma-la nos braços volto brutalmente a posição horizontal com a vassoura, Harry logo atras de mim, pega a vassoura que antes estava com a Granger.
Seus olhos se encheram de lagrimas, ela parecia muito feliz em me ver. E como no dia em que ela leu o diário do criador do vira-tempo, ela me abraçou com toda a força de seu corpo, ela tremia de medo, mas tinha um sorriso no rosto, eu ainda a abraçava forte contra o meu corpo, quando ela afrouxou o abraço para me olhar nos olhos. “Eu te deixei me chamar pelo primeiro nome?” diz entre soluços. “E eu te deixei morrer?” ela ri, e inesperadamente me abraça de novo.
Lentamente eu abro os olhos, o quarto estava escuro, ouvi os roncos do Potter e o nariz do Zabini assobiar. Foi tudo um sonho..? Parecia tão real, foi como o diretor Ridle falou, eu salvando a Granger de cair da vassoura. Foi mesmo um sonho?
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