Pov Jihyo
Eu vou matar o Daniel!!!!!! E ele ainda publicou em rede social, mancada! Aí meu Deus, será que a S/n viu? Meu rosto estava um semblante neutro, pensamentos vindo e indo de todas as formas, o Daniel querendo mudar? Fecho meus olhos suspirando, volto a olhar para as garotas.
— Pelo amor de Deus, ninguém fale com ele — me retiro indo novamente pro quarto, já é o bastante por um dia.
Sinto meu celular vibrar, o pegando, mensagens de S/n.
S/n <3
[ Print da publicação do Daniel ]
Você aceitou?
Não
{ Ela apenas visualizou e não respondeu nada }
S/n?
Sim?
Descanse, entendeu?
Entendi senhorita Park
ㅋㅋ
Eu te amo Jihyo
{ Sorri de imediato, sentindo meu coração bater um pouco mais rápido e forte }
Também te amo S/n
[...]
Novamente eu estava indo ao quarto da S/n, levando comigo dois pote de miojo, acredita que essa menina nunca comeu miojo?? Pois é, mas agora ela vai comer!! Fui em um dos andares de baixo bem rápido pegando dois potes de sabores diferentes, um de frango e o outro de carne, e de frente a porta, dei duas batidas.
— S/n! Trouxe seu jantar — mexi a maçaneta, colocando apenas a cabeça por dentro do cômodo, averiguando se a mesma estava dentro do quarto.
E como de se esperado, ela estava sentada na cadeira de rodas, de costas para a porta, na escrivaninha, entrei completamente no cômodo fechando a porta atrás de mim, e andando um pouco perto da garota mais nova, percebi que ela estava de fones, os que eu tinha comprado para ela, estavam mega fofos na mesma, em sua mão destra tinha um lápis, possivelmente desenhando atenta, acabando por não me perceber atrás dela, chegando mais perto iria falar algo mas fui interrompida por S/n, que levou um susto, pulando da cadeira, e com a mão no peito tentando regular a respiração.
— Quer me infartar?!? — foi a única coisa que ela falou, enquanto tirava os fones e o botava na curvatura do pescoço.
— Trouxe miojo! — dei uma última risada, sorrindo falei, levantei os dois potes.
Ela sorriu mínimo negando com a cabeça, enquanto eu já estava sorrindo novamente.
— Vem — falei, me sentando na cama da mesma, ela veio até mim e ficou do meu lado. — esse é de frango, você vai gostar — dei o pote a ela. — mas antes tenho que gravar sua reação comendo! — posicionei a cadeira de rodas com a garota, peguei meu celular, coloquei o mesmo posicionado na pequena mesa de centro, começando a grava-la, S/n estava atenta lendo as frases do recipiente. — ei.. — ela me olhou de relance. — diz oi pra câmera. — Ela olhou o aparelho, sorriu pequeno e colocou o pote de frente ao rosto dela, com vergonha. Meu Deus que fofa, sorri negando. — bom, vamos começar.
O video continuou gravando, me coloquei ao lado dela, até então apenas me observando, e com um sorrisinho confortável no rosto, comecei a retirar o plástico, S/n me acompanhou, ambos os potes já estavam esquentados, e como eu lembro bem, ela gosta de comer tudo morno. Abri o meu enquanto via S/n terminando de abrir o dela e colocar o plástico em baixo da coxa, tirei duas colheres do bolso, dando uma a ela.
— Me diz se você gostou — esperei a mesma, que girou a colher no alimento, logo levando o mesmo objeto a boca, comendo um pouco do líquido.
— Hmmm.. — saboreou com aquela expressão calma. Acabei por levar a minha colher na boca, começando a comer plena o meu miojo. — caraca é muito bom... — S/n continuou comendo.
Me fazendo sorrir no meio, mas continuei degustando da minha janta.
[...]
Após eu ter gravado, falei que iria ver as garotas, e pedi para que S/n me esperasse, já que ela precisaria de ajuda para tomar banho. Já estava com elas, as mesmas já tinham jantado e assistiram o vídeo da brasileira, acharam ela fofa, claro que também achei, e diversas vezes cruzamos nossos olhares, estou botando todas para dormir, já que eu iria demorar um pouco ajudando S/n.
Sai do dormitório do Twice e fui para o da mais nova, entrando lá vendo a mesma sentada no mesmo canto, olhando pra mim e sorrindo pequeno, esse sorriso tira um dos meus lábios também.
— Pronta pra tomar banho? — ela me olhou confusa, fiquei mais confusa ainda.
— Eu já tomei banho — ela falou como se fosse algo mais banal do mundo.
Arragalei os olhos, fui na direção dela deferindo tapas no braço da garota.
— Eu te falei pra me esperar, você não pode fazer força!!! Eu te matar S/n!!!! — enquanto eu falava, ela ria de forma divertida, tentando segurar minhas mãos.
— Eu sei Jihyo — gargalhou ainda mais — mas não precisa... Sério — parei olhando pra ela, com as mãos na cintura.
— Já falei que você é teimosa? — seu semblante pensativo me fez soltar um risinho, logo ela concordou e abriu um sorriso.
— Mas se eu já tomei banho... Você vai voltar pro quarto? — pensei um pouco, tirei do meu bolso o celular olhando as horas, 21:40.
— Não tem problema eu ficar aqui por alguns minutos... — falei soltando um sorriso meio travesso.
— Então o que vamos fazer?... — ela me olhou sorrindo maliciosa.
— Não sei... — falei meia inocente entre aspas, colocando minhas mãos cruzadas atrás do meu corpo.
— Posso te mostrar... Uma coisa — afirmou mais que optou, pedi para que continuasse. — você vai gostar — ela sorriu novamente.
[...]
— VAI S/N!!! — gritei para a garota, que fazia movimentos rápidos e certeiros.
— EU TO INDO O MAIS RAPIDO QUE POSSO MULHER — afirmou em pausas no mesmo tom que eu.
Os suspiros delas junto ao clima e a escuridão do quarto. Talvez não foi uma má ideia ficar um pouco mais de tempo no quarto da S/n.
— Meu Zeus — ela dizia a cada minuto, usando de sua força para continuar o que tínhamos começado desde que ela tomou banho.
— S/N!!! — gritei o mais alto que pude.
Mas não adiantou muito, logo na tela da TV deu Game Over, e abaixo da frase perguntava se o jogador iria continuar ou não a aventura. A brasileira soltou o controle com calma no chão e se deitou de vez no chão, respirando forte.
— Eu odeio essa parte, tem que ter muita paciência e força pra ficar apertando X pro Leon correr da pedra. — ela explicou, conseguindo normalizar o oxigênio.
Já era a 6 vez que ela fazia essa parte do jogo, e até agora nada de sucesso em passar.
Até que não fazia medo o game, apenas suspense pois as curt scene não tem nenhuma ou pouco controle do jogador, além do pessoal que você terá que matar ao longo do caminho, e em diversos momentos ela diz sobre a pior personagem dele, Ashley Graham, filha do presidente dos Estados Unidos, a todo segundo S/n falava mau dessa criatura, dizendo que ela não faz nada e ainda atrapalha, e pelas partes do jogo que ela fala, realmente essa personagem não faz o menor sentido existindo no game, se ela quase não ajuda o Leon, vulgo personagem principal e um dos únicos que vc controla, você ainda tem que cuidar e proteger dessa garota, e se ela morrer ou ser levada pelos inimigos, S/n suspirava e tentava se acalmar para não tacar o controle no outro lado do quarto.
— Vamos dormir — falei, me levantando.
— Vai dormir aqui? — assenti, comecei a ajudá-la se levantando.
— Irei ficar até você cochilar. — expliquei, fomos em direção a cama, ela de sentou no mesmo, desliguei o vídeo game junto a televisão, fui ao lado dela me deitando.
— Jihyo.. Obrigada de novo, você tá sendo tão gentil comigo, você é a primeira garota a ser tão... Amigável comigo. — sorri pequeno.
— S/n, tá tudo bem, eu tô muito feliz que você está aqui comigo... A vários dias atrás eu estava morrendo de preocupação, por que você estava deitada naquela cama no hospital — senti meus olhos lacrimejarem. — s-seus próprios pais disseram q-que não tinham esperança de você estar viva!! Isso me causou... T-tanto remorso!! — tentei limpa-las. — e-eu tava com t-tando medo de te perder... Assim do nada!!! Eu n-não queria que você fosse embora pra s-sempre!! — eu senti rapidamente ela me abraçando, retribui no mesmo segundo, os dias que ela passou deitada sem acordar, e com as palavras ditas pelos pais dela, eu não queria acreditar que S/n morreria, eu não queria e nem quero perde-la, eu ia quase todo dia ve-la, sentava ao lado dela, fazia carícias em seu rosto pedindo silenciosamente e psicologicamente que ela acordasse e abrisse um sorriso pra mim, dizendo que vai ficar tudo bem, eu cheguei a deitar minha cabeça no peitoral dela, ouvindo as batidas fortes e em sincronia, molhava a camisa junto a coberta da cama que ela estava, eu simplesmente me desmanchei por completa vendo o estado da S/n em uma cama hospitalar.
— Vai ficar tudo bem Jihyo... Eu tô aqui, com você, tá tudo bem.. — ela mexia nos meus cabelos, repetindo diversas vezes que tudo vai ficar bem, me abraçando pela cintura, eu não vou sair de seus braços tão cedo, e já estava diminuindo as lágrimas, fungando pouco, minha cabeça estava na curvatura do pescoço dela, de frente a clavícula. — nunca vou te deixar.. por nada.
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