Alice pov's on
Graças ao tamanho enorme da Diane, nós chegamos na área que deveria ser vasculhada bem rápido. Era uma floresta. Devo ressaltar que é uma floresta densa.
— O Meliodas não está levando isso a sério demais? – perguntei.
— Ele é assim mesmo. – Diane falou.
— Já que temos que vasculhar isso tudo, então vamos começar. Não quero gastar meu dia todo em uma floresta. Ainda acho isso uma perda de tempo. – Manu falou. Eu e Diane concordamos.
Por ser uma floresta densa demais e ser perigoso, Diane nos levou em seus ombros. Manu no esquerdo e eu no direito. Conforme ela andava pela floresta, eu e Manu procurávamos pela Elizabeth. As chances dela estar aqui são bem pequenas, mas ainda existem.
— Encontraram alguma coisa? – Diane perguntou. Ela olhava vez ou outra para se certificar de que não tínhamos caído.
— Por enquanto, nada da Elizabeth. Vi alguns animais, mas nada de humanos. – respondi.
— ‘Bora gritar. É bem mais fácil. – Manu sugeriu.
— Elizabeth! – as três gritaram por um longo tempo, dando algumas pausas para ver se tinha alguma resposta, mas não conseguimos nada.
— Sei que não olhamos nem na metade dessa floresta, mas a Elizabeth com certeza não está aqui. O Meliodas precisa mesmo saber que só olhamos a primeira parte da floresta? – me julguem, eu mereço. A preguiça é demais para olhar em toda essa floresta. Mas se bem que não precisamos de nada disso. A Merlin pode tentar algum feitiço de localização ou algo do tipo. Por que estamos fazendo isso ainda? Meliodas, loiro de merda. Botando todo mundo para procurar pela Elizabeth quando a Merlin pode fazer isso sozinha e sem precisar sair do lugar.
— Ei, por que a Merlin não usa um feitiço de localização? – perguntei.
— É verdade. A gente ‘tá procurando pela Elizabeth sem precisar! – Manu falou.
— A Merlin deve ter algum feitiço de localização, sim... – Diane falou pensativa. – Ela tem tantos feitiços e sabe de tanta coisa, impossível não conseguir localizar alguém. Podemos falar com ela e o Meliodas sobre isso. Usando essa ideia de trios até pode dar certo, mas vai levar muito tempo. São muitas cidades e lugares possíveis dela estar, e fora que não podemos ir só nos lugares possíveis, temos que pensar com a mente aberta.
— Então, vamos voltar! Falamos com eles e tentamos isso ainda hoje! – eu querendo voltar e dormir? Que isso, jamais!
— Pode ser. – Diane concordou. Ainda bem que ela está no trio.
Diane voltou caminhando tranquilamente. Não era uma floresta muito legal de se ver, até porque não tinha muitas coisas bonitas. Somente árvores mais do que altas - bem maiores que a Diane - e cantos escuros que nenhum ser ousaria entrar.
Me arrepio só de pensar nas criaturas que podem se esconder por aqui. Não é como no meu mundo que tem somente animais (pelo que foi visto até hoje), aqui tem muitos outros seres. É tão estranho estar aqui. Às vezes quando bate a insônia eu fico pensando se estou aqui mesmo ou é só uma ilusão coletiva com as meninas.
É estranho, mas é maravilhoso. Conhecer esses personagens e esse mundo é tudo que eu poderia querer. Quem sabe eu consiga entrar no universo de Naruto depois. É perigoso, mas vai ser tão incrível quanto estar onde estou.
Manuella pov’s on
A Alice estava com uma baita cara de besta. Ela estava viajando nos pensamentos mesmo.
— Aquilo é uma barata? – gritei quando vi o inseto nos seios da Diane. Barata safada.
Alice ficou pálida e começou a gritar. Diane surtou legal. Eu já sabia que ela tinha medo de inseto, isso é bem visível no anime, mas ver isso de perto não tem comparação. A gigante começou a pular e balançar as mãos. O ‘Gideon dela caiu no chão. Espero que não tenha matado nenhum bicho.
— Mata ela! Mata! – eu estava rindo. Quase caí uma três vezes do ombro da Diane, mas por sorte consegui segurar na roupa da mesma. Se eu cair dessa altura, é morte na certa.
É sempre bom ver o desespero dos outros. Alice e Diane parece que vão morrer a qualquer momento.
— Ah, ela ‘tá voando! – Alice gritou tão alto que os animais devem ter saído correndo pensando que é o fim do mundo.
Espera... ela ‘tá voando?
Comecei a gritar junto com as meninas. Ela estar parada é uma coisa, voando é outra. Vai que essa coisa vem para o meu cabelo? Aqui não! Nem pensar!
— Mata! – gritamos as três juntas.
A barata estava nos rodeando. Visto que as duas não iam fazer nada, decidi eu matar a barata. Tentei congelar ela, mas não consegui. Fiz várias tentativas até que acertei as asas dela. Ela caiu. Estava impossibilitada de voar. Diane correu para fora da floresta carregando nós duas ainda nos ombros e segurando o ‘Gideon. Ela suspirou cansada. Alice voltou a respirar novamente. Eu estava tentando controlar minha respiração, até porque eu tinha gritado bastante antes de matar aquele ser assassino.
— Vamos voltar para a taberna... – Diane falou depois de ter se recuperado. Eu e Alice concordamos.
(...)
Chegamos na taberna e ela estava fechada. Não tinha ninguém.
— Será que os outros trios ainda não acabaram? – Diane perguntou.
— Tenho certeza que não é isso. – Alice apontou para um lugar não tão longe dali. Tinha um lago enorme e várias pessoas lá dentro. Tinha alguém cantando e dançando ali. Kiara. Reconheci de primeira.
Diane nos colocou no chão e entramos na taberna. Peguei meu biquíni e Alice fez o mesmo. Diane foi pedir Merlin para diminui-la.
Fomos para o lago e estava uma verdadeira festa. Eu não sei de quem foi essa ideia, mas merece um prêmio.
Diane já estava menor e de biquíni. Até mesmo já havia entrado no lago.
— Entra logo! – Estela gritou. Eu e Alice pulamos no lago. Só então pude ver o quanto é fundo.
— Quem fez esse lago? – perguntei. Será que foi a Merlin? Não parece ter sido feito por ela e acho que ela não faria isso.
— Foi a Estela. – Kiara falou apontando para a criadora do lago que estava bebendo e rindo.
Foi uma ideia boa vindo dela, tenho que admitir.
Se todos estão aqui e nada da Elizabeth, quer dizer que todos fracassaram na primeira tentativa. Frustrante, porém, significa que teremos mais tempo nessa “aventura”.
Vi Ban mergulhando. Ele sumiu completamente, deve estar bem no fundo. Estela estava totalmente distraída, até que seu corpo foi puxado para baixo. Quando voltou para cima ela estava de boca aberta. Mesmo estando daquele jeito, eu pude ver a safadeza em sua expressão.
— O que aconteceu? – perguntei. Parece que eu tinha sido a única que vi aquilo.
— Nada não... – Ban falou depois que subiu.
(...)
Alice pov’s on
Saí do lago e fui para debaixo de uma árvore enorme ali. Era uma sombra refrescante e deliciosa. Estava quase dormindo quando alguém falou algo ao meu lado.
— Você é a menina que estava bebendo comigo! – puta merda, agora fodeu. É o cara que eu pedi em casamento! Acho que é Leon o nome dele. Mas que merda! Por favor, que ele não se lembre de nada.
— Desculpa, mas te conheço? – cínica eu? Jamais.
— Sim. Você estava bebendo comigo durante aquela bagunça toda. A última lembrança que tenho é de você. – será que ele lembra que pedi ele em casamento?
— Se lembra de algo que falei? Acho que bebi demais e não lembro de nada.
— Não muito. Eu bebi demais também.
Obrigada! Ele não lembra!
Fiquei conversando com ele. Estava comemorando internamente, até que ele se lembrou de eu pedindo ele em casamento.
— Acho que você estava alucinando. – negar até a morte.
— Não, eu me lembro das suas palavras perfeitamente. – nem eu lembro do que falei exatamente!
Sorri forçadamente e saí correndo. Ele gritou e pediu para eu esperar, mas não parei. Me joguei no lago e fiquei me escondendo atrás do Ban. Só saí quando ficou tarde e o Leon teve que ir embora.
— Obrigada, Ban. – ele ficou me encarando sem entender. Estava tão distraído babando nos peitos da Estela que nem percebeu que eu estava usando ele como esconderijo.
Negar até a morte e fugir pode parecer coisa de covarde, mas foi apenas uma forma de eu pensar melhor sobre o assunto. Mentira, eu só estava fugindo porque estava sem saber o que fazer.
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