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História Visitando os pecados - O importante é competir (e vencer) - História escrita por Domina_Noctis - Spirit Fanfics e Histórias
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História Visitando os pecados - O importante é competir (e vencer)


Escrita por: Domina_Noctis

Notas do Autor


Okay, eu sei que demorei, e não tenho uma desculpa decente. Eu tive um bloqueio criativo e foi difícil escrever esse capítulo. Por sorte, o bloqueio não foi total; eu consegui ir escrevendo aos poucos e não demorou tanto assim.
E também comecei a receber as atividades e complicou. Se bem que não fiz nenhuma atividade... Tô cheia de atividade e sigo plena. Fiz só algumas para minha mãe não ficar reclamando
Odeio isso ಥ⌣ಥ

Não desistam de mim; não ainda.

Agradeço pacas pelos 100 favoritos ಥ⌣ಥ amo vocês demais

Boa leitura

Capítulo 61 - O importante é competir (e vencer)


Alice pov’s on

Okay, vamos lá. Não deve ser tão difícil assim, certo? A Isabella derrotou o Gilthunder - por pura sorte - e está bem, eu posso vencer essa luta e sair viva, não é? O Howzer não vai me matar. É isto! Eu consigo. Basta dar o meu melhor... A quem eu quero enganar? Minhas chances nem existem, elas estão negativas. Poxa, eu não sei nem porque aceitei isso.

— Comecem! – voltei a realidade. Eu estava boiando ali enquanto todos estavam esperando uma luta. Howzer ainda estava em posição de ataque me encarando. O cara teve que repetir o “comecem” para eu me tocar que estou na arena e tenho que lutar, já que eu inventei de me inscrever.

Eu poderia até desistir, mas depois eu tenho certeza que vou me arrepender de não lutar. Por mais que eu esteja pensando nas várias formas que posso ser derrotada, ainda quero aproveitar essa experiência. Quando terei outra oportunidade como essa? Bom, andando com o grupo que estou, eu tenho total certeza que em breve vou ter outra oportunidade de lutar, então não vai demorar, mas mesmo assim quero lutar agora.

Vendo que eu estava completamente viajando ali, Howzer decidiu atacar. Mal pisquei e eu já estava no chão. Ainda bem que hoje estou usando um short pequeno por baixo da saia. A saia que faz parte do uniforme da taberna já é pequena, mas pelo menos as pessoas não vão ver minha calcinha.

Eu caí de pernas para cima. Foi humilhante. No primeiro ataque eu já estava caída. Bom, eu ainda não perdi, certo? Me levantei e limpei minha roupa que estava suja de poeira, mesmo sabendo que aquilo não ia adiantar nada, já que em breve eu ia estar toda suja novamente.

Vamos lá! Só preciso atacar ele também! Mas... como vou fazer isso? Bom, posso atacá-lo com água ou fogo, isso seria um bom começo, mas minha mira não é muito boa.

Posicionei minhas mãos discretamente na direção dele. Assim como no treino, tentei esvaziar minha mente. Os pensamentos eram uma espécie de interrupção. Uma rajada de fogo foi na direção dele, mas ele conseguiu desviar facilmente. O contra-ataque veio para me foder legal, porque se eu não tivesse me esforçado para parar, eu teria sido jogada facilmente para fora da arena. Me levantei com um pouco de dificuldade, já que eu estava tonta. Ele tinha que me girar no ar antes de me arremessar? Sério isso? Ataquei ele novamente, dessa vez com uma quantidade maior de fogo. Infelizmente, aquilo não estava sendo nada útil. Minha velocidade não era o suficiente para surpreendê-lo, então ele desviava dos ataques sem nenhum problema.

Ah, morre então, praga! Eu te odeio! Palhaçada isso! Tantos adversários e eu tenho que ter o azar de lutar logo contra esse? Isso não vale! É armação! Tudo contra mim nessa vida, só pode!

Enquanto eu reclamava mentalmente, fui arremessada para longe novamente. Estou falando que isso é injusto. Eu não posso nem parar para pensar que já sou arremessada longe!

— Socorro, qualquer ser divino, me ajuda... – falei enquanto me equilibrava na beira da arena. Cair ou não cair, eis a questão. Se eu cair, evito passar vergonha e perder de uma forma humilhante, se eu não cair, eu vou perder de uma forma humilhante. É uma decisão bem difícil, sabe? (Ironia)

— Acabou... – ele caminhou até mim lentamente e encostou o indicador na minha testa enquanto eu lutava para se manter na arena. Golpe baixo isso.

Aproveitei do momento que ele baixou a guarda e chutei ele no lugar onde os homens mais reclamam se levarem um golpe. Isso mesmo. Chute no saco é um golpe baixo, sim, mas eu não ligo.

Howzer abaixou levememte enquanto segurava em suas partes íntimas. Foda-se se eu exagerei no chute, ele mereceu. Aproveitei do momento de distração dele e segurei em sua cabeça, em seguida, dei uma joelhada no rosto dele. Duas, três, quatro... Só parei quando ele segurou nos meus pulsos e me jogou para cima. Gritei porque eu estava muito no alto e uma queda dali seria morte na certa, mas daí me lembrei que eu posso voar. Bem útil nesse momento. Parei no ar e olhei para baixo. Howzer segurou em sua espada e uma rajada de vento veio na minha direção. Perdi total controle sobre meu vôo e acabei sendo levada pelo vento. Quando parei, estava ainda mais no alto, mas isso não durou muito, comecei a cair em uma velocidade surpreendente. Fechei os olhos já esperando o impacto com o chão, mas o que veio me deixou surpresa. Howzer não permitiu que eu caísse. Estranhamente, eu estava sendo envolvida por um pequeno redemoinho que me mantinha suspensa no ar.

Eu teria virado panqueca no chão se ele não me segurasse assim.

— Eu sou sua oponente, por que está me ajudando? – era burrice. O cara deveria me derrotar e está me ajudando. Isso não faz sentido.

— Eu pretendia acabar com isso logo, mas percebi que você não está lutando com tudo, certo? – assenti. – Vamos ter uma luta de verdade... – vou perder em grande estilo então. – E eu não poderia deixar você cair daquela forma e se chocar contra o chão, seria uma cena não muito agradável. – é, tenho que concordar.

— Então, vamos lutar... – ele desfez o redemoinho e me deixou calmamente no chão.

Okay, é minha segunda chance. Dessa vez, preciso me concentrar de verdade e dar o meu melhor. Preciso pensar em uma forma de usar meus poderes para derrotá-lo.

— Você só foi gentil assim porque achou ela gostosa! – alguém gritou da multidão. Corei violentamente. Não acredito que a Estela falou isso...

— Para com isso! – Howzer gritou. O coitado estava irritado e totalmente envergonhado. Como a Estela consegue ser assim?

— Não paro não! É verdade! Isso não vale não! – eu só queria um buraco para me enfiar agora. O que eu fiz para a Estela?

A multidão começou a concordar com a Estela. Cara, ela acabou de fazer uma multidão concordar com as merdas que ela fala! Ela se supera cada vez mais!

— Parem! Eu apenas quero uma boa luta, não tem nada a ver com ele ser extremamente gostosa! – Howzer cobriu a boca ao perceber o que falou. Ótimo, agora sim eu já posso me enfiar em algum buraco e me enterrar lá.

A Estela me paga por isso!

— Vamos só ignorar ela. – quase implorei. Se a Estela gritar mais alguma merda, eu saio desse mundo sem nem pensar.

Howzer ficou em posição de ataque e apontou sua espada para mim. Eu só estendi minhas mãos e uma rajada de fogo foi em sua direção, mas diferente da última vez, foi em mais quantidade e eu mesma senti o calor forte quando saiu das minhas mãos. Ele "rebateu" usando vento e o fogo veio na minha direção; usei a água para amenizar a quantidade do fogo, porém, não foi muito útil. Por pouco consegui desviar quando me joguei no chão, mas meu braço acabou sendo levemente atingido. Levantei rapidamente e uma onda enorme foi na direção de Howzer, ele acabou sendo engolido e sumiu. Eu consegui formar uma espécie de esfera com a água e o mantive preso lá dentro, flutuando bem acima da arena. A multidão começou a gritar, todos estavam torcendo por mim. Eu me senti mais confiante por alguns segundos, mas acabei esquecendo de me concentrar na luta. Howzer conseguiu desfazer a esfera facilmente e logo estava de volta no chão; todo molhado e nada feliz. A água acabou indo para um lado da nossa querida "platéia", mas eles não parecem ter se importado muito com aquilo.

— Essa sim é o tipo de luta que estávamos esperando! – o carinha que eu não faço ideia de qual é a função dele gritou.

Howzer lançou um furacão para me ferrar. É estranho falar isso, mas ele realmente criou um furacão e guiou até mim. Meu corpo foi levantado do chão e eu comecei a girar rapidamente. Eu já não tinha noção de altura, só sabia que queria urgentemente vomitar. Não precisava girar tanto. Alguns pedaços da arena se chocaram contra mim e me deixaram ainda mais atordoada. Uma pedra meio grande atingiu minhas costelas, eu gemi de dor e pressionei o local. Eu estava mais do que tonta e sentia que meus sentidos iam ficando fracos a cada segundo que se passava. É isso, vou morrer.

Em um estalo que me veio a mente, decidi que ia tentar ao menos uma vez. Não seria tão legal se eu desistisse assim tão fácil, certo? Tentei me firmar. Ainda não consigo controlar muito bem meu vôo, e por isso foi difícil me manter firme; talvez também porque Howzer não está de brincadeira e está decidido a me derrotar mesmo. De repente, o furacão sumiu. Eu fiquei flutuando no ar tentando entender o que aconteceu.

— Parece que Howzer não consegue se concentrar na luta por um pequeno... Opa, pequeno não, grande detalhe! – não entendi aquilo. Desci lentamente e Howzer estava desviando o olhar e estava ruborizado. Os homens da multidão começaram a gritar animados e eu estava boiando.

— O que houve? – perguntei. Howzer apontou disfarçadamente para mim. Olhei para o meu corpo é só então notei o que tinha de errado. A blusa minúscula que faz parte do uniforme da taberna estava em pedaços, eu estava só com o sutiã, e a peça não é uma coisa que cobre muito. Digamos que esconde só o necessário...

— Boa jogada, Alice! – li nos lábios da Estela. A multidão estava fazendo o maior escândalo e eu só ouvia gritos.

— Essa garota é esperta... – foi o que eu entendi que a Isa disse.

Até parece que eu fiz isso de propósito! Elas estão fazendo parecer que essa era minha intenção desde o começo. Eu jamais teria pensado em usar meu corpo para distrair o Howzer da luta.

Por sorte, uma mulher que estava na multidão viu meu leve desespero e me entregou uma camisa simples. Agradeci inúmeras vezes a ela e recebi um sorriso como resposta. Ela não estava muito sóbria, mas pelo menos me ajudou. Alguns homens a vaiaram e Howzer suspirou aliviado.

Agora sim podemos continuar a luta. Espero que a saia dure até o final.

Planejei um ataque, até porque eu não podia simplesmente ir atacando sem pensar antes; okay, eu posso, mas isso seria uma grande burrice e aumentaria as chances da minha derrota que já estão bem altas. Eu não achei uma boa estratégia, mas infelizmente foi o que consegui em tão pouco tempo.

Comecei a flutuar e lancei outra rajada de fogo rapidamente. Howzer rebateu e eu continuei tentando. Alternei entre fogo e água, mas ele conseguia desviar várias vezes. Foram raras as vezes que consegui atingi-lo, mas mesmo assim não mudou nada, ele continuou firme. Eu não consegui nem sequer cansá-lo. Ao invés de conseguir a vitória fazendo ele se cansar e se aproveitar da fraqueza dele, eu acabei usando muito dos meus poderes e estava esgotada. Eu que cansei, e ele está tranquilo!

— Está difícil saber quem vai vencer essa luta! – a multidão, aparentemente, estava divida; uns torciam para mim vencer, outros torciam pela vitória do Howzer. Vou confessar, nem eu mesma sei qual vai ser o desfecho dessa luta.

Howzer tentou me envolver em um furacão novamente. Quando fui tentar desviar, acabei tropeçando e caindo. Eu teria chorado se não estivesse rindo de mim mesma. Fechei os olhos já esperando ser levada para o céu novamente, mas não aconteceu nada. Olhei para Howzer e ele estava extremamente vermelho.

— Isso é golpe baixo! – ele falou. Estava envergonhado e furioso ao mesmo tempo. Mas, o que eu fiz?

Boa, Alice! Usar essa posição para deixar ele desconcertado foi um golpe baixo, mas foi bem esperto! – a voz da Estela ecoou na minha mente.

Ela está usando o que tem muito bem, eu não esperava por essa. – o mesmo aconteceu com a voz da Isa. Elas estavam falando telepaticamente comigo.

Posição? Eu só estou... de bruços no chão e coincidentemente com a bunda levemente empinada na direção dele. É, agora eu sei de que posição elas estão falando.

Levantei rapidamente. Howzer ainda estava com o rosto virado, evitando me encarar. Essa luta não está sendo totalmente do jeito que eu imaginei.

— Podemos voltar para a luta... – falei envergonhada também. Pode parecer que estou fazendo de propósito, mas não estou. O que as pessoas vão pensar de mim? Ah, eu não ligo para o que as pessoas vão pensar de mim...

Howzer ficou em posição de ataque e preparei duas bolas de fogo na minha mão. Avancei contra ele tentando o socar, mas ainda sou lenta e ele tem um reflexo muito bom, fora a velocidade dele. Acabei levando um belo soco na barriga e fui jogada para longe. Ele lançou uma rajada de vento e eu levantei uma barreira de água. Por sorte, aquilo me protegeu não sei nem como.

— Agora sim a luta está ficando boa! – o carinha gritou. Se eu não cair de novo e ficar em outra posição constrangedora, a luta vai continuar boa até um dos dois perder.

Novamente, formei as bolas de fogo na minha mão, mas dessa vez joguei em cima dele. Ele desviou das duas, mas não contou que elas voltariam, o que fez com que as duas o atingissem nas costas. Aproveitei do momento em que ele estava com a guarda baixa e o atingi com uma rajada de fogo. Ele se preocupou em proteger o cabelo mais do que qualquer outras coisa. O envolvi com água novamente, mas dessa vez ele não ficou muito tempo. Howzer conseguiu sair da minha prisão de água e me deu uma bela voadora. Rolei pela arena até chegar na borda. Levantei sentindo todo meu corpo arder. Maldito.

— Que belo chute! – aquele carinha falou enquanto a multidão gritava ainda mais. Belo chute porque não foi em você, idiota! Acho que quebrei uma costela aqui.

Limpei a poeira da minha camisa, bem plena, como se não tivesse acabado de beijar o chão. Suspirei e fechei os olhos. Eu ia dar um fim nessa luta porque já estou bem cansada.

Corri na direção do meu oponente. Formei uma onda enorme, capaz de inundar metade desse lugar. Howzer tentou se defender, mas não deu conta de tanta água. Já que ele não estava me vendo, seria uma boa oportunidade para um ataque inesperado, e foi o que fiz. Quando a onda se dissipou, pulei e lancei uma bola de fogo nele; o empurrei até que ele caísse da arena. Por fim, consegui a vitória.

— Alice venceu a luta! – a multidão gritou. Sorri e caí de cara no chão. É, pelo menos eu venci. Estou toda machucada, morrendo de dor, mas venci.

O importante é competir - e vencer. 


Notas Finais


Não sou boa em escrever lutas, e isso vocês podem perceber, mas EU TENTEI fazer algo decente. Podemos ver que não consegui, mas okay, vida que segue.

Me desculpem por algum erro. Por mais que eu tente corrigir todos, sempre sobram alguns, e isso acontece com muita frequência aqui

Até mais


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