— Prepare-se, Doutor, agora é a sua vez de ser muito bem cuidado.
Falei de forma sexy e manhosa. Ele sorriu e apertou meu corpo contra o dele. As mãos grandes encontrando minha bunda e voltando a arranhar levemente. Eu o beijei com todo o fôlego que eu tinha, nossas línguas tão conhecidas uma da outra, dançavam eroticamente. Eu rebolava de forma lenta em seu quadril e ele gemia me apertando onde conseguia. Sentia a forma, a textura e a temperatura do membro pulsante, eu quase gozei nele naquele momento, ele contraia e soltava pulsando ainda mais o pênis apenas para chocar-se com mais força contra meu corpo. Estávamos prolongando demais aquilo, desesperados para sentir carne na carne e pele na pele de uma forma muito mais quente do que já estávamos.
A questão era que ele havia me torturado suficientemente para me atiçar a tortura-lo também. Sim, éramos esse tipo de casal, competíamos por cada coisa que era de rir às vezes. Com esse pensamento eu o empurrei de forma lenta para a cama, não deixando de beijá-lo e morder aquela boca deliciosa.
Porque esse homem era tão gostoso? E o melhor, ele é meu! Eu sentia um calor subir pelo meu corpo ao lembrar desse simples fato.
Quando ele se deitou completamente eu parei nosso beijo a muito contragosto e olhei seus olhos, eu me perdia só em sentir eles tão profundos nos meus.
— Amor? — ele falou baixinho, ao ouvi-lo me chamar, voltei para onde estávamos — você pareceu distante por um momento.
— Desculpa, eu me perco muito fácil em seus olhos.
— Pois porque você não faz algo que me faça querer involuntariamente fechá-los?
— Diga… — foi a minha vez.
— O que?
— Me peça, Satoru Gojo…
Os olhos bonitos reviraram e ainda com um ar de derrotado ele falou, mais baixo do que eu queria, mas estava valendo.
— Me coloca na boca e me chupa bem gostoso do jeito que só você sabe.
— Sempre, Satoru... mas me peça daquele jeito... — falei maliciosamente — aquele jeito que eu me derreto e fico molhadinha pra você.
Ele sorriu de lado, safado, ele sabia como me deixar louca. Segurou meu rosto com as duas mãos e me olhou firme e decidido.
— Meu amor, me deixa foder a sua boca até eu me perder em todos os sentidos possíveis?
— De novo…
— Abre a boquinha e coloca essa linguinha pra fora enquanto eu fodo você aqui.
Os dígitos entraram em minha boca e eu suguei forte.
— Safada, precisa me ter na boca pra ficar ainda mais molhada, amor? Vai me deixar maluco desse jeito…
— Hmmm…
Gemi com aquele jeito que ele falava. Não era mais um pedido, mas eu pouco me importava, ele sabia e eu também, o que viria a seguir. O beijei rapidamente, precisava começar a ação. Passei a beijar levemente seu pescoço, desci para seu peito e vi ele arquear sutilmente para intensificar o contato com minha boca e língua, afoitas por mais. Mordisquei seu mamilo e suguei devagar, senti os dedos longos encontrarem meus fios e os apertarem. Continuei minha trilha de beijos e ao chegar em seu baixo ventre, olhei para cima e o vi me encarando ansioso. Eu não o havia tocado lá, o mínimo que fosse, queria ele louco. Ele impulsionava o quadril para cima para ganhar qualquer que fosse a fricção que conseguisse.
— Quieto, Satoru! - Falei e mordi sua coxa.
— Por favor, eu preciso de você… da sua boquinha molhada e quentinha… — ele me olhava um pouco desesperado.
Ele largou meu cabelo e tentou se tocar, mas eu o parei com um tapa em sua mão.
— Nada disso. Já disse que é minha vez, não disse? — Ele agarrou os lençóis da cama apertando com força.
— Bom garoto...
— Isso vai ter volta...
— Eu sei... e mal posso esperar… — eu disse, ansiosa.
— Safada!
— Pra você, sempre.
Toquei a língua na pontinha de seu pênis, ele logo fechou os olhos. Senti suas mãos virem para meu rosto.
— Não me toque agora...
Ele abriu os olhos não acreditando no meu pedido.
— Por que? Como vou realizar o que você quer se não posso nem me mexer nem mexer em você?
— Você está muito apressado. Você vai foder minha boca, querido, mas preciso me acostumar a você antes. Já viu o seu tamanho? — Com isso, e como se estivesse medindo, lambi toda a extensão do seu membro. Ganhei um gemido rouco, um tronco arqueado e olhos fechados.
— Tão sensível...
Decidi parar de brincar, aos poucos rodeei sua espessura com os dedos, fazia movimentos lentos e firmes, massageando suas coxas com a mão livre.
— Me dê sua mão — ele pediu, me surpreendendo.
Sem cerimônia ele lambeu todo o comprimento da minha mão e deixou bem molhada de sua própria saliva.
Eu o olhei surpresa. Ele estava com o rosto corado e os lábios entreabertos.
Levei novamente minha mão ao seu pênis.
— Amo quando sua mão está molhada, prefiro quando é sua saliva, mas hoje você parece estar querendo me torturar, resolvi tomar logo a iniciaa... ahhh... — ele não conseguiu terminar, eu aumentei o ritmo dos movimentos.
Quando ele me olhou com os olhos semicerrados, eu o coloquei completamente na boca.
— Aaaahhhh, iissoooo...aaah… — ele gemia desmedidamente. Do jeito que eu gostava.
Continuei a movimentar, colocando o que conseguia e sentindo ele pulsar dentro da minha boca. Céus, eu tinha esquecido como era bom fazer um boquete tão gostoso assim nele. As carinhas que ele fazia, o torço suado e tenso, a forma como ele enfiava as mãos nos cabelos e um tanto enlouquecido de prazer os puxava para tentar se controlar ou melhor ainda como a sua respiração ficava rápida e pesada, facilmente me fazendo ter certeza que seu prazer era constante. Eu amava aquele homem. Desesperadamente.
— Sua vez… — falei e vi seu rosto iluminar.
Eu me ajoelhei na cama perto da cabeceira e vi ele levantar e ficar em pé na minha frente, ainda na cama. Apoiou uma das mãos na parede à sua frente e segurou o seu membro com a outra, aos poucos coloquei todo novamente na boca.
Senti ele se mover levemente, calmo a princípio. Quando sentia a ponta dele tocar minha garganta eu fazia movimentos de engolir fazendo ele jogar a cabeça para trás, ele começou então a aumentar o ritmo, logo se perdendo nas estocadas. Eu adorava sentir ele ir fundo na minha boca, sentir o som molhado e ritmado desse contato tão íntimo e entorpecente. Eu não queria que acabasse, mas sabia que o que viria a seguir podia ser e era ainda melhor.
Olhei em seus olhos que agora vasculhavam qualquer sinal de desprazer em meu rosto. Como haveria desprazer em algo como aquilo? Eu não sabia. Eu arranhava suas coxas e sentia suas pernas começarem a ficar bambas, pelo esforço e também pela proximidade do gozo. Outra característica que marcava essa proximidade, eram as frases soltas e muitas vezes sem sentido que ele falava.
— Issooo... não...ahhhh... eu sei... huuuumm...
Ele estava gemendo loucamente a cada investida em minha boca. Tirei por completo ele quando senti a leve pressão aumentar, ele ia gozar. Ele me olhou frustrado. Eu sorri.
Fui puxando-o para deitar novamente. Passei a língua pelo seu corpo devagar.
— Gostoso... – falei ao deitá-lo e deitar em cima dele novamente.
Passei a lhe beijar o pescoço, uma mão estava em seu rosto, outra estava o masturbando levemente. Subi os beijos e ao chegar perto de seu ouvido sussurrei.
— Preciso de você muito sensível, para que quando você entrar completamente dentro de mim, você sinta cada contração que eu vou fazer tentando me acostumar novamente com o seu tamanho.
Ele mal me esperou terminar, segurando em minha cintura, seu corpo me virou de uma vez ficando por cima. Vi ele levar seus dedos aos lábios e colocar um pouco de saliva descendo imediatamente para minha entrada pulsante e sensível, mas ele não introduziu os dedos, apenas lambuzou onde conseguiu. Trouxe os dedos novamente, mas dessa vez colocou sobre os meus lábios, eu entendi e apliquei saliva novamente. Ele passou na sua glande rosada e olhou para mim com um sorriso.
— Se doer, me avisa?
— Se tiver doendo, Satoru, eu vou aguentar. Eu quero você, e eu quero agora!
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