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História War of Thrones ( Em correção e Hiatus) - Capítulo XXIII- Inverno. - História escrita por AlexParker - Spirit Fanfics e Histórias
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História War of Thrones ( Em correção e Hiatus) - Capítulo XXIII- Inverno.


Escrita por: AlexParker e AlexParker2

Notas do Autor


➡️ As informações sobre os Vulturi/vampiros se encontram na: TWILIGHT SAGA WIKI

Capítulo 23 - Capítulo XXIII- Inverno.


Fanfic / Fanfiction War of Thrones ( Em correção e Hiatus) - Capítulo XXIII- Inverno.

   O inverno era sem dúvidas a estação que dividia várias opiniões diferentes. Uns amavam sentir o frio, encher suas canecas com um bom chocolate quente e ficar enrolado em uma coberta grossa, de preferência lendo um bom livro, ou vendo o tempo passar enquanto pensa em outras coisas que acaba se esquecendo do frio. 

   Jungkook tinha uma grande conexão com a neve ou gelo, por isso não estava tão incomodando com o frio que estava fazendo. Jongin e Kyung-soo também não sentiam tanto encomodados, porque além de serem deuses e terem certos privilégios, Do era o deus que controlava o fogo, então poderia sem problema algum, se aquecer sem muita enrolação. O restante do grupo ainda sentiam frio, mesmo que os três citados anteriormente fizessem suas peles e vestes ficarem mais quentes que o normal para que pudessem transitar sem muitos problemas ou ficarem andado como pinguins congelando. Porém, mesmo com o aquecer das roupas, Hoseok tinha ficado todo vermelho e com um nariz de uma vez ou outra dando umas falhadas. Surgeriram para o bem do Jung que ele ficasse na pousada e descansase, mas ele era um tremendo teimoso e não levou de cogitação ficar parado enquanto os outros iam em busca do diário. Porque por mais que ele estivesse meio intupido, ou estivesse exposto aquela temperatura negativa, estava animado para a missão. Ela por sua vez ainda estava sendo aceita por todos que também estavam entendendo seus devidos valores. 

  Os valores humanos são as características que os diferenciam do restante dos seres vivos e estão relacionados, principalmente, à dignidade e à moral. Alguns exemplos incluem, honestidade, respeito, responsabilidade, tolerância e humildade. 

   Juntos ou separados, todos eles tinham seus valores e capacidades. 

  Kim Namjoon era visto como o mais responsável e pacífico, possuía sabedoria, inteligência, do senso de justiça e amava artes e tudo que a envolvia. Era um pouco desastrado, mas nada que o impedisse de ser uma pessoa boa, justa e inteligente. Assim como os outros, precisava evoluir, acreditar e amar a si mesmo. Pois, mesmo que eles fossem tudo o que o que eram, ou até mesmo se conseguissem cumprir a missão, nada valeria se não confiassem em si mesmos. Precisavam evoluir nessa questão, e era uma questão de tempo para que tudo se resolvesse. 

  Kim Seokjin era belo e ninguém poderia negar isso. O que tinha de beleza, tinha de ego e compaixão. Era uma pessoa que ajudava e ajudaria todas as pessoas a superarem os seus obstáculos independente de quem seja. Era como uma mãe, pois o amor que havia em seu peito era semelhante, e não havia outra comparação mais plausível para a situação. 

Min Yoongi era quente. Não dizendo isso de forma ousada, não. Poderia até ser, porém referia-me a ele como se fosse o fogo. Belo, porém caso se aproximasse de maneira errada, se queimava. E por queimar, era visto como uma pessoa sem sentimentos, porém apenas aqueles que o conheciam, sabiam que ele era amoroso e tinha seu próprio jeito de amar e mostrar afeto. Jimin era a prova que ele poderia parecer uma pessoa ruim, porém nada que um carinho em sua barriguinha não desmanchase a pose de durão que ele tinha.  

Jung Hoseok era o sol de todos. Iluminava os seus dias com o seu sorriso e jeito de levar a vida. Era uma pessoa que também possuía amor em seu interior e isso fazia juz ao seu apelido. Hope. Esperança. Luz. Jung era a luz deles no final do túnel enquanto tinha um belo sorriso nós lábios e os braços abertos para um abraço apertado e alguns segundos recebendo o seu carinho depois de um dia ruim.

  Park Jimin era, com toda a certeza, o mais mimado e o mais apaixonado do grupo. Seu corpo pequeno era preenchido com uma paixão tão grande pela vida, que as vezes era chamado de anjinho. Porém, os seus amigos já o conheciam e sabiam que Park podeira ser uma pestinha quando queria. Ainda mais quando ele estava com seu arco e flecha. Wow. Sua personalidade pura virava questionamento quando ele estava com o seu objeto favorito. Porque apesar de realmente ser uma pessoa amorosa, e ter a sua paixão no arco e flecha, precisou de muito tempo em desenvolvimento para ele mesmo entender que era um ser humano que tinha seus valores, sentimentos e jeito diferente dos outros. Um ser foi feito para ser diferente do outro e ter sua própria essência. Demorou um pouco pra entender isso, e ainda estava processo de desenvolvimento. 

  Kim Taehyung era como água, e dependendo dela, apenas uma pessoa que realmente sabia nadar o entenderia e poderia entrar em sua vida. Era uma pessoa peculiar e intensa. Se destacava não só pela sua beleza, mas também pela forma que via o mundo e dirigia os seus conceitos. Jungkook ainda estava o conhecendo - apesar de na primeira oportunidade estarem com as bocas uma na outra sempre que podiam. Poderia dizer que amava o jeitinho do outro. Amava o seu sorriso. Amava quando ele tocava piano pra si. Amava quando os dois estavam juntos e compartilhavam não só o sentimento que tinham em seu peito, mas também os planos que queriam realizar no futuro. Pretendiam ficar juntos, e ainda quando estavam a caminho de Seul, conversaram um pouco sobre a relação que estavam tendo e sobre a seleção. Não queriam precionar um ao outro, porém também sabiam que chegaria o momento em que não poderiam mais fugir daquele assunto. Taehyung queria realmente ficar e amar Jungkook. E o sentimento era recíproco. A seleção ter continuação após o seu retorno não estava mais em seus planos. Ficou dois anos longe do Jeon e os meses que se passaram mais o reencontro que tiveram, e ainda o tempo que estavam juntos até então, era o suficiente para terem certeza que sim, queriam ficar juntos e construir um relacionamento sério. Jungkook não queria pensar que seria rei caso de casasse com o Kim, e o mesmo lhe aconselhou a não pensar nisso no momento e apenas aproveitar o máximo possível do presente. Tinham uma missão para cumprir e poderiam pensar no assunto ao decorrer dos dias. O foco agora era a missão e nada mais. 

  Quer dizer, poderia ter uns beijos aqui ou ali, mas nada mais que isso. 

  Jeon Jungkook passou e ainda passa por um processo onde ele conhece a si mesmo e passa a amar quem ele é. Passou os dois anos fora de Seogwipo para que pudesse se remidir com sua própria pessoa e conhecer não só o seu interior, mas conhecer também um pouco do mundo que vivia. No começo foi difícil, mas depois entendeu que o que estava fazendo era para o bem de todos. Não havia arrependimentos, mesmo que seu coração apertasse toda vez em saudade. 

  Lalisa era a única mulher do grupo e ela, e muito menos os outros, se incomodavam com isso. Certo que no exército dos reinos existiam diversas mulheres por sua causa. Era uma mulher justa, decidida e diferente do que muitos pensam, não era mimada e muito menos fraca. Dos três irmãos, era a que mais tinha facilidade e prazer nas artes da luta. Segundo a mesma, tinha essa paixão e determinação por conta de sua mãe. Sentia muita falta dela, e estar fazendo o que ela também amava era a sua forma de estar mais próxima da mesma e dizer do seu jeito que a amava mesmo não estando mais viva.  

Jisung era o mais novo do grupo e estava sendo considerado e chamado de bebê. Viveu a sua vida inteira na ilha e era a primeira vez que ia tão longe de casa. Certo que já tinha ido para a parte da civilização do reino, porém nada além disso. Era uma novidade pra si estar vivendo tantas emoções em um prazo tão curto de tempo. Porém não era como se ele estivesse odiando. Muito pelo contrário. Estava amando estar na precensa dos mais velhos, aprendendo e convivendo com eles. Descobrir e estar participando da missão foi uma surpresa tão grande pra si - como uma conquista, porque até então, nada da vida tinha feito com tamanha importância. - que não evitou as lágrimas quando se viu sozinho em seu quarto. Era uma alegria imensa em seu peito que o seu sorriso estava sempre em seu rosto, mesmo que singelo ou quase congelando de frio. 

Jongin é extremamente bondoso e amoroso, embora nem sempre expresse isso por meio de palavras. Ele absolutamente ama seus amigos, apesar de não demonstrar com palavras, era uma pessoa tão calorosa e linda para se ter em sua vida. Também havia o seu lado sério, rabugento, irônico e desleixado, porém esse seu lado não aparecia muito. Seu lado neutro era o que prevalecia e era o lado que a maioria conhecia. 

   Kyungsoo é uma curiosa mistura de ser confiante e masculino, mas às vezes tímido e infantil. Porque ele às vezes se esquiva durante novas pessoas, é difícil ver sua personalidade e alguns podem acabar percebendo que ele é frio, mesmo ele no fundo, seja um amor de pessoa. 

   Todos tinham os seus valores. Todos eram essenciais e importantes. E todos juntos eram e podiam ser mais do que poderiam imaginar. Mesmo sem perceberem, estavam virando uma família unida e amorosa. E por mais que a situação que estivessem não fosse a melhor de todas, estavam satisfeitos com o rumo que as suas vidas estavam tendo. Os pensamentos positivos agora preenchiam suas mentes, por isso estavam mais confiantes e convictos que iriam conseguir completar a missão e voltar o quanto antes pra casa. 

   Certo que estavam mais aquecidos dentro do palácio e que era um lugar bastante aconchegante, porém suas peles não evitaram se arrepiar ao imaginarem o quão gelada deveria ser a pele de Victoria, que se aproximou o suficiente para que perguntasse com um tom de voz mais baixo o que queriam ali. Não foi uma pergunta indelicada ou gorsseira, entendiam o seu posicionamento e fariam o mesmo que ela caso onze estranhos estivessem em suas terras. Sua expressão era neutra, suave. A sua beleza era de se encantar. Entretanto ainda estavam tenebrosos com os seus olhos vermelhos. 

   Ainda não conseguiam acreditar que ela era uma vampira. Certo que nunca viram um ser da noite tão de perto, porém ainda sim, ela era muito bonita para uma vampira. Seu jeito também não pareciam de um vampiro e isso estava os deixando aflitos. 

 Eles não eram frios, grosseiros e impiedosos? Victoria não parecia ser daquela maneira. Parecia ser uma pessoa pacífica, paciente e doce. Estava longe de ser igual aos Vulturi. Poderiam ser da mesma espécie, porém eram diferentes e isso os deixou com um constrangimento no seus interiores. Não poderiam negar que sim, os Vulturi eram seres nojentos, repugnantes e tudo mais, mas por outro lado também viram que nem todos os vampiros eram maus ou iguais ao clã líder. 

  Victoria não estava surpresa com reação dos demais ao lhe ver, tirando a senhora Kim, uma mulher de sua confiança e que já está estava acostumada com sua precensa, ninguém esperava que ela fosse tão doce e gentil com outras pessoas. Esperavam que ela fosse grossa, estivesse louca para perfurar um pescoço, ou até mesmo que os atacassem por estarem em seu palácio. Ela não era igual aos Vulturi. Nunca foi e nunca seria igual a eles, então de certo modo, ainda uma novidade para todos ver uma vampira como ela, e entendia isso. 

   Os Vulturi eram bastante conhecidos e a maioria achavam que todos os vampiros eram como eles. Frios, sujos, injustos, corruptos, assassinos... Porém quem pensava daquele modo estava enganado. Nem todos os vampiros eram maus ou igual ao resto da espécie, existiam aqueles que não concordavam com a forma de vida da maioria do clã, e muitas vezes essa discordância levava a morte. Mesmo que fosse a minoria, ainda eram uma excessão pouco conhecida e que não poderia ser ignorada.

    Victoria era uma das vampiras que não concordavam com a vida que os demais vampiros levavam. Por isso, decida a criar seu próprio grupo e ajudar aqueles que não tinham pra onde ir, que também pensavam como a minoria e que não tinham mais nenhum apoio, pediu ao seu falecido marido para que comprasse o Palácio de Gyeongbok e nele pudesse abrigar alguns vampiros, dando a liberdade para que eles pudessem se expressar e serem eles de verdade, contato que sempre fossem confiáveis e fiéis a ela. 

  O grupo não era pequeno, mas também não era imenso ao ponto de chamar atenção dos líderes ou guarda do clã. Tinha uma boa quantidade de pessoas morando ali, e vendo o quanto conseguiu realizar, Victoria se sentia orgulhosa de si mesma. 

  - O que fazem aqui? - questionou ela educada. - Creio que humanos por aqui não vai ser muito agradável. - deu uma risada, se referindo ao seus cheiros misturados. Uma coisa que sempre deixou claro para todos que ali estavam, era que nunca, em hipótese alguma, deveriam atacar os humanos. E caso bebessem seu sangue, deveria ter o concentimento da pessoa. Era uma regra para as espécies viverem bem e até mesmo para evitar conflitos ou chamar atenção dos moradores, pois uma vez que descobrissem quem residia o palácio, a notícia poderia chegar aos ouvidos dos guardiões e em seguida seria passada para os líderes. Não era o que queriam, então sempre estavam em treinamento e evoluindo. Qualquer ser tinha a tendência de evoluir em algo, e em algumas situações, só iriam pra frente quando treinacem. Indicou com a mão uma determinada direção, pedindo silenciosamente para segui-la. Curvaram-se em respeito a senhora parada apenas observando e seguiram a vampira por alguns corredores até chegarem em um cômodo com uma grande mesa e várias cadeiras. Alguns petiscos estavam sendo servidos ali, e um outro ser da noite ocupava um acento enquanto tinha um livro grosso e de capa vermelha em uma das mãos, quando na outra segurava uma xícara. Não sentia de fato o sabor da bebida quente que desfrutava por motivos óbvios, mas ainda sim amava a bebida e a sensação que ela lhe proporcionava. 

   Não sentia o gosto doce da bebida que tanto os humanos falavam, porém ainda sim sentia um quentinho percorrer seu corpo quando bebia. O sangue não tinha o mesmo efeito, mas ainda sim a sensação de prazer e de arrepios era o mesmo.   

Sentindo o cheiro de sangues misturados, sua atenção da leitura foi desviada para o grupo que estava com Victoria. Sorriu de forma animada e gentil, feliz por estarem recebendo visitas. Amava pessoas, visitas e tudo as envolviam. Era um ser caloroso que gostava do contato. Por isso teve que aprender a controlar sua sede e quase não a sentia, por esse motivo, não sentiu sequer desconforto com a presença dos humanos no mesmo cômodo que si. 

  - Esse é Benjamin, meu recém criando. - Começou a apresentação- Benjamin, esses são os nossos novos visitantes. 

  Benjamin é um dos recém criados de Victoria. Possui um alto conhecimento do que é certo e errado e conhecido por ser curioso e muito paciente. Sua habilidade especial é o domínio dos elementos naturais, terra, ar, água e fogo, o que é muito raro, já que é uma manipulação física, e não mental, como a maioria dos vampiros. Sua aparência juvenil é acompanhada com cabelos escuros, pele pálida e um olhar estranhamente alegre. Como todos os vampiros, possui uma pele dura de granito que brilha como se milhares de diamantes estivessem embutidos na pele ao sol. Ele tem 5'7 "de altura e tem os mesmos olhos vermelhos carmesim dos vampiros tradicionais. Benjamin se descreve como tendo um forte espírito independente, permitindo-lhe decidir as coisas por si mesmo e pensar por si mesmo. Ele também é generoso e amoroso com as pessoas ao seu redor.  

  Vestia roupas de inverno apresar de também não sentir frio. Sua paixão por humanos o fazia querer estar mais próximo a eles, seja em conhecimento ou em características físicas. Usar lentes de contato castanhas, cachecóis em seu pescoço, tomar um chá enquanto lê são exemplos das suas tentativas em ser "normal". Ainda estava a procura do significado de normal e o que ele abrangia. Porém, na maioria das situações, vampiros não eram considerados normais, e Bejamin não tirava a razão de quem tinha esse pensamento. 

  Vulturi estavam longe de serem bons e estavam longe de praticarem o que era certo. Logo, eram considerados como monstros ou anormais. 

Bejamin não era um monstro ou um anormal. Sentia que com suas lentes de contato, poderia fazer vários amigos e conversar com desconhecidos em bares por horas e horas e estaria tudo bem. Porém se a retirasse, era menosprezado, recebia olhares de medo/pavor ao invés daqueles brilhos que tanto gostava de ver nos olhos nas pessoas. Infelizmente, precisava da sua máscara se quisesse desfrutar a vida. Precisava fingir que era outra pessoa para ser bem tratado e até mesmo ouvido. Não se incomodava de fato, porém ainda sim lhe deixava um pouco chateado a realidade que vivia por conta dos atos que nem foi ele ao cometer. 

  Os vampiros recém-nascidos ou recém-criados é o termo para um vampiro que foi transformado há menos de um ano. Em média, a força física de um recém-nascido supera, e muito, a de um vampiro mais velho, porque eles ainda têm o seu próprio sangue persistente em seus tecidos.

Também tem o fato que de cada vampiro possuía uma habilidade e ele poderia desfruta-la como bem entender. E isso ia de criar leis para bens próprios, conseguir tudo o que queria na base do medo, ou até quem sabe, se aproveitar dos mais fracos. 

  Quem morava em Gyeongbok tinha a chance de ser diferente. Era uma segunda chance da vida pra eles. Victoria era uma mulher muito boa, gentil, amável e adorada por muitos que ali residiam. Porque de fato, se não fosse por ela, não estariam vivos. 

   Benjamin se lembra como se fosse ontem de quando a conheceu. Ainda era humano quando seu pai, um homem totalmente devoto aos Vulturi, soube que seu próprio e único filho era contra a maioria do clã. Então não pensou duas vezes antes de deixá-lo para morrer no meio de uma floresta mais longe possível de casa enquanto os cidadãos do reino enfrentavam um inverno rigoroso. Era egípcio. E no Egito os dias ainda estão quentes, e as noites são frias. Não estava acostumado com as temperaturas negativas de Seul. Por sua sorte, quando já estava convicto que iria morrer congelado, Victoria lhe achou e lhe deu um abrigo. Era totalmente grato a ela e nunca iria esquecer o que ela fez consigo. 

   Depois de falarem seus nomes, a ruiva os convidou para se juntaram a Bejamin na mesa, e lá engataram em uma conversa. Os humanos estavam se esforçando para não demonstrarem o desconforto com a situação, porém seus cheiros deixavam evidentes o que tentavam esconder, o que deixava a situação engraçada. E na tentativa de acabar ou tentar amenizar o ambiente pesado, o grupo foi questionado sobre o que queriam verdadeiramente no palácio. Victoria não era boba, soube no primeiro momento que os viu que eles queriam algo ali, e se estivesse em seu alcance, iria ajudar.

 - Meu avó tinha um caderno onde ele anotava tudo o que fazia e estamos atrás dele. Acreditamos que ele pode estar aqui. - Foi o que Taehyung respondeu e viram Victoria arregalar os olhos e lhe encarar com espanto. Explicaram então quem eram e suas posições. Kairós e Jongin estavam estranhando a forma que Victoria estava lidando com a situação. Não confiavam nela ao ponto de falarem quem eram os príncipes ali, porém entendiam que caso não falassem que os netos do seu falecido marido estavam ali procurando o diário do mesmo, ela com certeza não iria ajudá-los, ou entregar o tão sagrado caderno do antigo Rei. Isso se ele realmente estivesse ali. 

   Entendiam que não poderiam julgar a mulher apenas pela aparência ou por que achavam dela no primeiro contato. Entretanto não poderiam ignorar o alerta vermelho que se instalou em suas mentes assim quando se sentaram na mesa. Victoria tinha algo que os deixava curiosos e intrigados. Talvez seja pelo fato de ser uma vampira e lembrar dos Vulturi. Talvez também seja o fato de estarem com frio mesmo agasalhados, ou até mesmo, com um pesar no peito. Era como se seus corações estivessem pesados, e ficasse difícil de respirar. Era uma sensação estranha e torceram mentalmente para que elas passarem logo. 

 Notando como os outros estavam tentando convencer a ruiva sobre o diário, compartilharam aquele sentimento entre os dois. Algo estava errado. Estavam com um mal presentimento e não sabiam o que era verdadeiramente. 

   Depois de muito tempo em uma conversa e mesmo depois de dizerem que eram netos do antigo Choi, Victoria ponderou muito ao entregar o caderno um pouco -muito- empoeirado a eles. 

  

   (...) 


     A sala estava uma barulheira que Aro já estava começando a se irritar. Estava com sede, de mal humor e a última coisa que precisava era de uma reunião urgente. Alguns presentes na sala já sabiam do que se tratava o assunto, enquanto outros se perguntavam o que seria de tão importante para que se reunissem uma horas daquelas. 

  Aro nasceu na Grécia em 1340 aC. Foi transformado em um vampiro em seus vinte e poucos anos e juntou forças com Marcus e, posteriormente, Caius . Junto com a esposa de Caius, eles criaram o clã Vulturi .

   Aproximadamente uma década depois de se tornar um vampiro, Aro mudou sua irmã mais nova Didyme , na esperança de que ela desenvolvesse uma habilidade relacionada a ele, assim como sua futura esposa, Sulpicia . No entanto, Didyme foi abençoado com uma habilidade não tão útil para ele; o poder de fazer as pessoas felizes . O colega de Aro, Marcus, se apaixonou por ela e ela por ele. No entanto, Marcus e Didyme eventualmente ficaram descontentes. A fim de evitar que eles deixassem os Vulturi, Aro matou Didyme: Marcus era muito importante para seus planos para perder. No entanto, essa experiência fez Aro e Caius perceberem o quão vulneráveis ​​eles poderiam ser se seus companheiros tivessem o mesmo destino e então eles os tivessem bem protegidos. 

   Aro é um dos três líderes dos Vulturi - o clã dominante do mundo . Ele é amplamente aceito como o líder geral deles e mostra o dom da telepatia tátil , que lhe dá a capacidade de ler os pensamentos e memórias de alguém com um único toque. 

Por volta de 500 DC, os Vulturi usurparam o controle do mundo dos vampiros do clã romeno . Junto com Marcus e Caius, Aro governa os vampiros, embora ele geralmente agisse como o porta-voz. Os Vulturi, sob a liderança dos três antigos, estabeleceram as leis no mundo e puniram aqueles que não as seguiram, pois isso representava a ameaça em seu poder. 

  Era um ser que gostava de ter o poder em mãos, gostava de ter tudo sobre o seu controle, e estar no meio de tantas vozes, pensamentos, conflitos e gritaria, era como se estivesse perdido uma batalha que nem sequer tinha começado. O que o deixava ainda mais estressado. 

   Gritou raivoso para todos se calarem e no segundo seguinte, nada no cômodo se ouvia. Pelo menos não dá parte deles. 

  Perguntou com uma falsa paciência o que estava acontecendo e a resposta que recebeu acabou totalmente com o seu dia já ruim. 

   - Existe um grupo em Seul que está a procura do diário de Siwon. - Jane começou. Era uma das vampiras mais respeitadas no Clã e também a queridinha dos líderes. Ela e seu irmão gêmeo faziam parte da guarda dos Vulturi, repassado tudo o que acontecia no mundo de interesse aos seus senhores. Saber que havia uma ameaça em um reino era sinônimo de problema. Certamente queriam os derrubar e ela, fiel aos seu clã, precisava avisar o que estava acontecendo. A reunião marcada de última hora era justamente para a avisar sobre o grupo em Seul. Também tem o fato de que eles não estão apenas atrás do diário - porque caso conseguissem muita coisa iria cair, e de ante mão, não queriam ser eles. - Eles também querem Malévola e por mais que ela esteja morta, descobrir sobre ela já era um problema ainda maior. - E ao que tudo indica, estão indo atrás de Malévola também. 

  Ouvirem as palavras da mais nova deixaram a sala ainda mais silenciosa. Jane temeu o olhar de Aro sobre si. Ele não estava em seus melhores dias e com certeza receber aquelas notícias seria o estopim para o mesmo explodir. 

   Não conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir. Sentiu a raiva subir e sabia que teria dor de cabeça mais tarde. Travou o maxilar e apertou os punhos em pura fúria, chegando a perfurar a própria derme.

  - Aquela miserável está morta. - esbravejou olhando no fundo dos seus olhos. - Eu mesmo a matei naquele dia. Não me diga blasfêmias, Jane! - se aproximou dela em um vulto, agarrando o seu pescoço e lhe presentando na parede. Estava furioso. Furioso. Furioso. - Quer morrer antes da hora, meu bem? - questionou em puro deboche. - Malévola está morta. MORTA! Você está me entendendo? - com dificuldade por conta do aperto, a outra concordou com a cabeça. - Ótimo. - soltou o seu pescoço. Se virou para os outros sentados, que apenas observavam a cena, e disse as seguintes palavras com firmeza. - Esse grupo não é mais do que nós - disse se referindo a espécie e grupo que pertenciam - Acho bom irem atrás desse grupo em Seul e os matarem, ou eu mesmo irei atrás deles e acabarei com essa palhaçada. - Uma ideia lhe surgiu assim que terminou de dizer as palavras e não pode evitar em abrir um sorriso macabro, assustando os demais na sala e arrepiando as peles dos humanos que também estavam ali, porém eram apenas para servirem de alimentação para os seres da noite. Provavelmente morreriam, mas também poderiam continuar suas vidas miseráveis como escravos. O que passava na cabeça do líder para ele sorrir daquela maneira? - Descubram mais sobre essa gente e venham me falar. - ordenou. Tinha um plano diferente e ele era perfeito para avisar e deixar claro que quem mandava ali era ele e seus outros dois irmãos. Eu já tenho uma ideia do que fazer para ensinar a eles que nunca devem me desafiar.



Notas Finais


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