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História Was It You? - Flashback - Kim DongYoung - História escrita por SadSoulXX - Spirit Fanfics e Histórias
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História Was It You? - Flashback - Kim DongYoung


Escrita por: SadSoulXX

Capítulo 20 - Flashback - Kim DongYoung


Fanfic / Fanfiction Was It You? - Flashback - Kim DongYoung


LIGAÇÃO (s.f.)
1. junção entre duas ou mais coisas; união, conexão.


   Kim ChaeYoung POV’s
 

 O que é família? Uma convergência com o mesmo tipo de sangue? É apenas isso, certo? Claro. Isso era o que eu pensava definitivamente. Amar alguém por apenas ter o mesmo sangue não era necessário, e era dessa forma que me sentia. Ter o mesmo sangue, e quase a mesma aparência que DongYoung não me fazia ter o mínimo de sentimento por ele, era mais do que estranho. Olhar para ele era como ver uma ChaeYoung que todos em volta amavam, era ver uma ChaeYoung adorada e sempre querida onde passava, era ver uma ChaeYoung sorridente e feliz... Com certeza, mas essa não era a ChaeYoung, essa não era eu; esse era DongYoung, meu irmão gêmeo que eu tanto odiava. 

 Não consigo lembrar quando esse ódio começou, pois não me lembro de um dia sequer ter tido qualquer afeição pelo mesmo. Desde crianças nunca fomos próximos, eu sempre era a ChaeYoung problemática que vivia de castigo por fazer algo errado. Apesar de não lembrar quando começou, me lembro bem do dia que notei que odiava completamente meu irmão.

Era um dia ensolarado de primavera, tínhamos por volta de cinco anos; me lembro de ver DongYoung correr sorridente na beira da piscina, mamãe sorria do outro lado do enorme jardim, ela abria seus braços para DongYoung e o mesmo corria para abraçá-la. Risos felizes me incomodavam da janela do segundo andar daquela enorme mansão. Era onde eu estava mais uma vez, de castigo... A cena era patética vista de cima.

O ponto alto desse dia, é que tudo não passou de um ilusão, daquela enorme janela eu vi eu correr e chamar DongYoung, o mesmo sorriu para mim e corri para seu lado, peguei em sua mão e corremos, brincamos e rimos como se não houvesse o amanhã. Mamãe sorria ainda mais orgulhosa, ela pegou sua câmera e tratou logo de tirar uma foto de nós, as duas crianças felizes e amorosas um com o outro. Só em sonho.

Me ver daquela janela, sendo tão patética me fez ver como eu odiava tudo aquilo, e principalmente, sem motivo algum aparentemente, eu odiava DongYoung. Mas era apenas um sonho, ou não; parecia real demais. No mesmo dia tentei afogar Dongyoung na piscina, e como sempre, eu fui castigada.

Minha mãe tentava não demonstrar que me odiava, mas naquele dia ela só se importou com DongYoung e nada mais e aquilo me incomodou ainda mais. 

Por causa daquele incidente, passei o resto do ano tendo que ir em um médico, na época eu não entendia para que, ele fazia perguntas e  me mostrava desenhos sem total sentindo – se fosse para qualquer um -; mas não era qualquer um, era eu, Kim ChaeYoung. As manchas pretas na folha de papel mostravam exatamente como eu me sentia, confusa e perdida. Minha cabeça era um lugar barulhento e eu tentei resolver isso sozinha, mas era difícil. Pois a voz sempre dizia o que eu tinha que fazer.

E por ser diferente eu vi meu pai me usar como arma contra minha mãe, ele fingia que se importava comigo, mas na real ele só usava isso para contrariar ela. E eu estava cansada disso, eu não precisava que ninguém fingisse me amar, mas sim de alguém ao meu lado para me apoiar, então estava tudo certo fingir que amava meu pai, apenas ele e nada mais; e parece que esse hábito se tornou normal, mesmo que no fundo eu o odeie.

Até que um dia ela simplesmente sumiu, e levou DongYoung com ela. Talvez eu ansiava tanto por estar no lugar de DongYoung, que na minha mente eu vi ela levar ele e eu com ela, apesar de ser novamente minha mente brincando comigo, a imagem parecia real: ela arrastando suas malas e as nossas para fora, papai tentando impedir com ameaças, mas nada a parou ela simplesmente enfiou as duas crianças num carro preto e sumiu.

Quando a vi novamente, foi num caixão de luxo. Onde DongYoung devia estar também, mas infelizmente ele estava de pé do outro lado chorando...

Vivi infelizes anos do lado daquele que eu mais odiava no mundo, até que finalmente minha recompensa veio.

- Querida, vejo que anda incomodada como algo, algum problema? – Papai me perguntou num dia qualquer enquanto apenas nós dois tomávamos café.

- Até quando vou ter que viver do lado desse garoto? – Digo com ódio só de pensar nele.

No mesmo momento vejo o mesmo descer as escadas, DongYoung não sorria mais e isso era extremamente agradável para mim. Ele nem mesmo conseguia ficar no mesmo ambiente que nós. Ele havia passado anos sem conseguir dizer uma palavra. O médico tinha dito que ele sofrera um grande trauma na infância – ele estava no dia do acidente de mamãe. Para mim ele não passava de um garoto fraco e detestável.

- O que fez para sua irmã, DongYoung? – Papai nota o mesmo descendo a escada e trata de ir atrás do mesmo, que apenas o ignora. – Eu estou falando com você, seu incompetente! – Ele vocifera.

DongYoung apenas para intacto, com sempre. Ver ele tremer de medo de papai se tornara meu hobby todos aqueles anos.

- Pai? Não quero mais viver assim. – Digo me levantando e indo até onde os dois se encontram. – Por que eu tenho que viver com essa escória que nem mesmo pode falar. – Empurro DongYoung no chão, ele continuava intacto e aquilo me irritava cada vez mais.

Me abaixo na altura do mesmo e com o dedo empurro sua cabeça várias vezes.

- Quando vai ver que sua presença só nos incomoda? -  Continuo empurrando sua cabeça com o dedo cada vez mais forte, ele apenas deixa sem fazer nada.

- O que me sugere, querida? – Papai pergunta.

- Sugiro que jogue esse verme em qualquer rua e deixe apodrecer. – Sorrio para DongYoung. 

Vejo lágrimas descer de seus olhos, silenciosas, mas sentidas. Eu estava começando a ficar satisfeita com aquilo, ver ele sofrer era agradável. Mas não era o suficiente, e eu sabia seu ponto fraco. Me aproximo mais de DongYoung e cochicho em seu ouvido:

- Você devia ter morrido com aquela mulher detestável. 

DongYoung pela primeira vez se exalta, em todos esses anos. Ele me empurra e se levanta ficando de pé e me encarando.

- VOCÊ ESTÁ LOUCO! – Papai grita e voa em direção de DongYoung, batendo no mesmo.

A cena toda acontecia no meio da grande sala, no centro dela se encontrava uma grande e fina mesa de vidro, que antes era uma peça linda, agora era apenas um monte de caquinhos onde papai havia jogado o pequeno rato. Era meu momento de brilhar.

- Papai? – Choramingo. – Ele me machucou, eu não aguento mais isso. 

Papai se exalta vendo minha situação, ele fecha os punhos em ódio. Papai era um grande fã de golf, logo ele alcança sua bolsa que estava perto das escadas; de dentro da bolsa ele tira um brilhante taco de ferro. Eu sabia muito bem para que ele usaria aquilo, e seria muito divertido.

Ele logo vem em nossa direção, pronto para acertar aquilo em DongYoung que estava em prantos sangrando no meio do vidro.  Papai ergue o taco, mas infelizmente Secretário Ahn aparece e segura papai, o impedindo. Eu também odiava Ahn.

- Senhor se acalme, isso saiu fora de controle. – Ele diz calmamente. – Se alguém descobrir isso será difícil lidar com as consequências. 

Papai hesita, mas finalmente joga o taco longe. Ahn me pagaria por isso, eu fingia não ver ele ser legal com DongYoung, mas sempre frio comigo.

- Leve esse garoto para longe, não me importa onde, só suma com ele. – Papai fala ainda descontrolado afrouxando a gravata.

- Senhor, se seus inimigos ficarem sabendo disso usarão contra o senhor. – Ahn tenta avisar.

- Droga, YoungCheol! – Papai grita. – É isso que você quer, querida? Não é? 

- Sim, papai. – Trato de ficar de pé, e correr para os braços de papai. Eu sabia como mexer com o emocional daquele velho.

Ahn se abaixa e ajuda DongYoung a se levantar, o mesmo ainda chorava, Ahn apoia DongYoung em si e começa a levá-lo para fora.

- Papai? Apesar de DongYoung ser assim comigo, eu sou muito legal. Pode continuar pagando a mesma escola para ele. – Sorrio.

DongYoung e Ahn param de costas próximo a porta. Mesmo sem ver sua cara, eu sabia que ele estava com medo.

- Está vendo, seu bastardo. Sua irmã ainda é gentil mesmo que você não mereça. 

Não suportar DongYoung em casa era uma coisa, vê-lo na escola todos os dias e humilhá-lo era outra questão. E eu iria adorar brincar com ele todos os dias, fazê-lo sofrer era o que mais me deixava feliz nesse mundo. Eu já havia sido feliz por longos dez anos, seria por mais belos quatro anos, até a escola acabar, DongYoung seria meu brinquedinho, ele iria sofrer tanto que desejaria morrer...



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