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História Weasels Love - DraMione (Cancelada) - Sangue-Ruim - História escrita por Volatiles - Spirit Fanfics e Histórias
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História Weasels Love - DraMione (Cancelada) - Sangue-Ruim


Escrita por: Volatiles

Notas do Autor


Desculpem a demora, leiam as notas finais.
Boa leitura e favoritem se gostar 💕
(Revisado)

Capítulo 26 - Sangue-Ruim


Fanfic / Fanfiction Weasels Love - DraMione (Cancelada) - Sangue-Ruim

Harry:

— Você não entende, eu não tenho medo dele Gina. — Passo as mãos pelos meus cabelos, pelo que parece a quinta ou sexta vez, não sei se estou nervoso ou agitado, mas não consigo me expressar e isso está me deixando irritado?

—Então fala com ele Harry! Eu não ligo de ficarmos as escuras mas se ele descobrir sozinho as coisas vão ser piores e sabe disto.

Ela está vermelha e seus olhos mais vivos que nunca, não existe nem maneira de negar que esteja brava, mas não sei mesmo como fazer o que ela quer, o Ronald pirou a madrugada inteira por supor que a Hermione estava com o Malfoy, ele irá surtar se descobrir que estou com a irmãzinha dele, mas concordo que me esconder não é a melhor maneira.

— Eu sei Gina, vou falar com ele quando achar o momento certo, tudo bem? — Tento fazer carinho em seu rosto mas ela fica ainda mais vermelha.

— Momento certo? Okay! então não vamos mais ficar juntos até esse seu momento certo chegar Harry! — Ela ainda me encara com seus olhos prestes a pegar fogo, posso estar nervoso mas essa garota é a coisa mais perfeita do mundo, até mesmo quando parece prestes a pular no meu pescoço é de longe a figura mais extraordinária que já vi. — HARRY PARE DE ME OLHAR ASSIM! — Ela infla as bochechas e porra quero tanto beijar ela, me aproximo e ela arregala os olhos, da um, dois, três paços para trás com dificuldade até encostar no armário de vassouras, toco seu rosto mais uma vez e ela ainda me escara com aqueles olhos estatelados, sinto sua respiração se intensificando e o cheiro de balas de cereja, eu amo essa garota. — H-Harry eu fa-falo sério!

— Eu sei. — Aproximo nossos lábios sem pressa alguma, paro de respirar assim que ela toma meu lábio inferior e passa a roçar a língua no mesmo, o beijo é lento mas não deixa que fazer com que minha caixa torácica ameace quebrar. — Nunca vou me acostumar com isso, mas quero.

— Isso é injusto, não pode me ignorar assim! — ela está corada e é a coisa mais linda do mundo, já disse que amo essa garota?

— Vou falar com ele.— Beijo seu pescoço e vou de encontro a sua orelha — Mas não me ameace ficar sem você. — Aperto a cintura da mesma apenas para tentar me controlar e sinto quando ela estremece em meus braços.— Agora vamos, ou perderemos o Trem.

[...]

Ronald:

Ainda não posso acreditar que Hermione está com ele, isso é nojento, o cara não presta, torna nossas vidas um completo inferno desde que pisamos naquela escola, e até parece que ela só está ficando com o Malfoy... Olha a cara dela, não para de encarar essa maldita janela com a maior cara de bocó, isso me dá nos nervos, não entendo como o Harry pôde defendê-la mesmo estando nítido a loucura da mesma, isso é... é um completo caos.

— Então estão mesmo juntos? — Pergunto para Hermione que faz a maior cara de confusão, como se ela não soubesse do que estou falando, ah, claro.

— EIN!? — Os três perguntam em unismo, chega a ser cômico, pera, por que o Harry e a Gina estão com essas caras?

— D-Do que está falando Rony? — Gina está vermelha e parece dizer tudo com dificuldade, mas que porra está acontecendo aqui?

— Do que mais seria, Ginevra? — Todos se encaram e isso me deixa ainda mais nervoso, eles estão me escondendo algo, por que estão escondendo algo de mim?

— Não sei, sabia que a Luna e o Blásio estão juntos? Eles até oficializaram, e ela ganhou um anel, não é demais? — Gina diz de forma superficial, ah essa garota aprontou alguma!

— Não Gina, ele deve estar perguntando isso para mim.. certo Ronald? — Hermione me direciona o olhar de forma intensa e sinto seu olhar queimar sobre mim.

— Isso é um completo absurdo Mione! Ele nos faz mal desde o primeiro ano, o cara faz das nossas vidas um inferno! Está tão carente assim? — Me arrependo do que digo no estande que as palavras deixam minha boca, mas sinto a raiva em minhas veias e mesmo sabendo que exagerei não consigo retirar o que disse, não entendo essa coisa toda.

Ela me olha de maneira grosseira, uma completa confusão cheia de ódio e já sei o que me espera.

— RONALD VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE FALAR ASSIM COMIGO! Entendo que seja difícil para você, foi para mim, não entendi isso da maneira mais simples do mundo, nem mesmo aceitei o que sinto por CARÊNCIA! Posso te dar o tempo e espaço que precisar mas AGORA NÃO VENHA ME TRATAR COMO SE FOSSE UMA QUALQUER, POIS EU NÃO SOU! — Ela está tão vermelha que parece que irá explodir em segundos, seus olhos começam a marejar e sinto o peso das palavras de ousei dizer.

— Hermione eu...— Ela deixa a cabine.

— Porra Rony! Precisava disso? — Harry sai da cabine em seguida indo atrás da Hermione, coisa que sinto que devia ter feito, mas sinto vergonha do que disse, como posso ser tão estúpido? Eu não consigo entender tudo isso, sempre que vejo ela com outros caras sinto raiva, não entendo, eles não parecem ser bons para ela, mas o Malfoy é pedir de mais, o cara não merece nem o oxigênio que tem.

— Ela não tem culpa de se apaixonar por ele, ninguém escolhe quem resolve amar, e por ser ele, por ser um maldito Malfoy é que você deveria estar do lado dela, as coisas não serão fáceis independente de ajudarmos ela ou não Rony... quer mesmo que ela sofra sem ter você por perto? Quer mesmo afastá-la e não estar perto quando o caos chegar? Não seja estúpido de novo. — Gina me olha de forma severa, nem mesmo havia notado que ela ainda estava aqui, seu olhar é igual ao da mamãe isso chega a assustar, ela toca a minha mão fazendo carinho.

— Tenho medo Gina... — Ela sorri e meus olhos queimam.

— Isso é bom Rony, isso é bom.

[...]

Draco:

Estava quase dormindo quando ouço a voz do Potter próxima de mais, mas o que esse idiota está fazendo aqui próximo a área da sonserina?

— ESPERA CARAMBA! HERMIONE? — Não, não, não, NÃO!

— ME DEIXA HARRY!!! — Merlin, por quê?

Vejo quando as madeixas avantajadas e castanhas passam pela minha porta logo em seguida ouço várias vozes vaiando e gritando "Sangue Ruim", "Suja" e coisas horrendas, meu peito está queimando, isso não era para estar acontecendo, quando noto que todos estão rindo e apenas o Potter grita para que todos calem a boca, resolvo me levantar, abro a porta lentamente e vejo alguns colegas segurando o mesmo, ele me olha nos olhos e me passa um olhar nervoso, olho na outra direção e vejo a porta escancarada, vou na direção cumprimentando um aqui outro lá tentando não levantar suspeitas do meu destino, vejo a castanha chorando em uma mesa e pego sua mão, Hermione me olha, e então olho por cima dos ombros, não posso ficar com ela aqui.

— Vem.

Ela nada diz mas me acompanha, entro com ela no banheiro cheio de receios, nunca ficamos tão próximos de sermos pegos. Envolvo ela em meus braços e a mesma chora como uma criança.

— O que aconteceu? — Pergunto tentando olhar para seu rosto mas ela insiste em enfia-lo em meu peito. — Hermione?

— É que é tão difícil, a gente, meus amigos, aquilo! — Ela me olha apontando para a direção a qual acaba de passar a poucos minutos, meu coração sacode, sei que tenho culpa, sei que já fiz isso, e isso me destrói por dentro. — Draco não sei se vai dar certo.

— Ei, olha pra mim! — seguro seu rosto e limpo as lágrimas da mesma — Eu também não sei, mas precisamos tentar.

Beijo ela e a velocidade a qual ela corresponde e aprofunda o beijo quase me deixa para trás, aperto seu corpo contra o meu de uma maneira desengonçada, mas gosto disso, ela começa a rir entre o beijo e acabo por fazer o mesmo.

— O que foi?

— Você é muito grande! — Ela não disse isso! Começo a rir muito do que ela diz e isso deixa a mesma vermelha e com os olhos arregalados tornando a cena mais hilária ainda. — E-eu a-ah e-eu n-não disse nesse sentido.

— Então não sou grande? — pergunto fingindo estar ofendido, seus olhos dobram de tamanho e as bochechas parecem ter todo o sangue do corpo ali acumulado, e volto a rir da mesma.

— Draco, para!

— Precisamos sair daqui tudo bem? — Ela suspira derrotada e puxa a gola da minha blusa para outro beijo, desta vez é meigo e carinhoso, sinto saudade dela mesmo estando assim com ela, estou tão fodido.

— Tudo bem.

[...]

Harry:

Acabamos de chegar na toca, a Sra. Weasley nos recebe abraçando os cinco filhos e procurando defeitos em cada um, puxando pelas orelhas e bagunçando os cabelos.

— EU ESTOU BEM MÃE! — Ginevra diz com as bochechas rosadas, tentando arrumar as madeixas alaranjadas, tento segurar o riso a todo custo.

— Olhe como você fala comigo! — Ela me busca com o olhar e quando me encontra sorri largamente — HARRY!

— Olá Sra.Weasley. — Ela me envolve em seus braços e faz o mesmo que fez com todos, me amassa.

— Apenas Molly, Harry, ou tia Molly, nada de Sra.Weasley, vejo que já tem barba garoto, está se tornando um homem! — Minhas bochechas queimam mas adoro isso nela, é tão carinhoso e materno que não consigo não gostar.

— Coitado dele mãe, deixa o garoto, vai desfigurá-lo sem nem mesmo usar feitiço. — Ronald diz aparentemente com mais vergonha que eu.

— Ora, faz tempo que não o vejo, me deixe.— Ela me solta e passa as mãos no avental tentando arruma-lo, olho para Gina que está brincando com as mãos e com as bochechas coradas, caralho que garota linda, Merlin! — Subam e arrumem suas coisas, amanhã quero que me ajudem com tudo, mas hoje, podem fazer o que quiserem.

— Vem Harry! — Ronald me chama já na escada, e vou até ele ainda olhando para ela. — Anda cara.

— Estou indo.

Entro no quarto do Rony que agora tem duas camas, e não só uma como na última vez.

— Minha mãe achou que seria melhor colocar outra cama aqui, para quando você viesse, em tese é sua. — Rony parece constrangido em me dizer que agora tenho uma cama na casa dele, sinto uma sensação gostosa e começo a rir descontroladamente. — Para de rir, eu disse que era bobagem, se quiser posso dar fim nela e dormimos juntos. — Ele diz fingindo estar bravo e isso da mais humor a situação.

— Não! Gosto da cama, obrigada Ronald. — Me jogo na mesma e ela é gostosa, não é como a de Hogwarts, mas ainda é melhor que a minha na casa dos meus tio, bem melhor na verdade.

— Vamos ver quem cai primeiro da vassoura no milharal? — ainda deitado, cogito a ideia de Ronald.

— Você não tem chance contra mim. — me sentei olhando o mesmo ficar vermelho e rir.

— Você cai na minha primeira investida!

Hermione:

— MÃE, PAI! CHEGUEI! — Adentro a casa procurando por eles.

— AQUI QUERIDA! — Encontro eles na cozinha junto de uma mulher morena, creio que tenha entre trinta à trinta e cinco anos.

— Oi meu amor, senti tanta saudade da minha bruxinha. — Meu pai me abraça bagunçando meus cabelos, esse é o apelido que ganhei assim que descobrimos que era uma bruxa, meus pais sempre me apoiaram muito.

— Eu senti tanta saudade papai.

— Ei, e eu? — Minha mãe lava as mãos as pressas e seca no avental e logo se junta ao abraço. — Anda suba e tome um banho para poder me ajudar, não quero ficar mais nem um minuto longe da minha garota — Ela me expulsa dando palminhas no meu bumbum, começo a rir do ato que não muda por mais que os anos passe, como eu amo eles.

— E diz isso enquanto me expulsa? — Finjo estar ofendida prestes a subir as escadas.

— ORA SUA — Ela corre em minha direção e subo as escadas a toda velocidade mesmo sabendo que ela já havia parado de fazer o mesmo, quando chego no topo da escada noto que as luzes do meu quarto estão ligadas, me assusto e saco a varinha, caminho sorrateiramente até o cômodo, vejo um garoto moreno, alto e muito bonito através do espelho da minha penteadeira, me aproximo ainda receosa.

— Oh, você deve ser a Hermione, me desculpe, o Sr. e a Sra. Granger disseram que poderia usar o seu banheiro, espero que não se importe. — Ele sorri enquanto coçava a nuca em um ato claramente desconfortável, tento esconder a varinha novamente no bolso. — Meu nome é James. — Ele estende a mão e ri novamente nervoso com a minha hesitação. — Eu já lavei as mãos se é isso que está pensando.

— Ah, me desculpe eu me assustei um pouco, não me falaram que havia mais alguém em casa, eu sou a Hermione, mas acho que já sabia, não é mesmo. — Começamos a rir juntos de uma forma cordial, e aperto sua mão.

Ainda bem que consegui retomar o controle para poder respondê-lo. Esse tal de James me hipnotizou de uma forma que não consigo explicar. Eu não entendo.

— Bem, vou descer, até logo. — Ele passa por mim e prendo a respiração por impulso, ele tem um sorriso muito charmoso, mas tenho quase certeza de que o conheço, James? Não consigo lembrar de nada agora, mas tenho quase certeza de que já o vi antes.

Fecho a porta e começo a me despir, tomo um banho rápido e visto um short jeans e uma blusa de banda preta, logo estou descendo as escadas.

— Ah querida, você tem que vê-lo jogando, parece ainda mais alto. — Ouço uma voz desconhecida que acredito ser da mulher que vi mais cedo, nossa nem mesmo a cumprimentei, que vergonha.

— Para com isso mãe. — Acredito que seja a voz de James.

Entro na cozinha e todos param de rir e olham para mim.

— Olá, eu acho que acabei me empolgando e não me apresentei direito, eu sou a Hermione. — Digo estendendo a mão para a mulher, que sorri e olha para a minha mãe apanhando minha mão.

— Não lembra de mim, Hermis? — Olho para a minha mãe buscando resposta, mas nada tenho. — Ah, eu não acredito nisso, eu sou a Donna, você vivia lá em casa dizendo que um dia se casaria com o James, não se largavam.

Minhas bochechas queimam, olho para o garoto a minha frente e o mesmo esconde o rosto com a palma da mão, fico perdida e não sei onde enfiar a cara.

— Me desculpe, e-eu...

— Mãe nem eu lembro, coitada! — Ele diz com o rosto avermelhado.

— Coitadinhos Donna, eles estão morrendo de vergonha, venha aqui Mione. — Minha mãe amassa minhas bochechas em um abraço. — Me ajuda com a salada?

— Sim! — vou em direção a geladeira para pegar tudo que preciso, não arisco olhar ninguém nos olhos, sinto que minhas bochechas guardam todo meu sangue no momento.

— Vamos jogar aquela partida de basquete agora, James? — Meu pai diz e me sinto aliviada quando o garoto aceita e eles saem rumo a garagem.

Como pude não lembrar, James e Donna, nossos vizinhos, lembro que sempre estávamos brincando, mas de dizer que iríamos nos casar? Disso eu não me lembro, mas gostava muito dele, eu era muito pequena, ele provavelmente era mais velho, sempre dizia que eu era sua menininha, lembro também quando eles foram embora, chorei muito, ficava dizendo que meu coraçãozinho estava igual batatinha, todo amassado.

Sinto minhas bochechas queimarem ainda mais por lembrar, não queria lembrar, Merlin.

— E então Mi? — Minha mãe chama minha atenção.

— Hein? — Levanto o olhar para as duas mulheres a minha frente e fico ainda mais constrangida com a situação.

— Faz aquelas tortinhas de morango? — Elas parecem achar graça no meu estado e fico um pouco irritada com isso.

— Claro! Morango mesmo ou pode ser com outras frutas mamãe? — pergunto finalizando a salada, não sei como não perdi um dedo aqui.

— Pode escolher querida. — Asinto, e começo a preparar tudo para poder fazê-la.

[...]

Harry:

— Você sabe que as duas últimas não valeram — Digo sendo segurado por Rony. — Fora que você roubou, sabe muito bem que não vale usar varinha, eu devia ter quebrado ela.

— Para de chorar Harry, você não tinha chance alguma com ou sem varinha. — O sorriso que ele carrega no rosto me irrita, ele roubou!

— Você jogou sujo, Ronald!

— Aceita logo, Harry! — Ele diz entrando comigo na toca, Molly assim que nos vê vem as pressas ao nosso encontro.

— MERLIN O QUE ACONTECEU? — Ela me examina e começo a rir da cara de pânico de Rony por ter esquecido de entrar pelos fundos. Gina vem e olha feio para Ronald reconhecendo a cara de culpado do mesmo.

— O que você fez, Rony? — Ela diz arrancando minha blusa.

— Rony? RONALD WEASLEY VOCÊ FEZ ISSO? — Molly pega o mesmo pela orelha.

— Aii mãe aiii! — Começo a gargalhar e todos olham para mim.

— Molly, estávamos brincando e eu caí da vassoura.

— Quantas vezes? Dezoito? — Ela diz me olhando irritada, Merlin vou apanhar ferido.

— Quase, ele caiu quinze! — Ronald diz todo orgulhoso, mas é um tapado mesmo, agora sim vamos apanhar.

— Merlin, vocês estavam brincando de queda da vassoura novamente? Eu não já disse que vocês não podem brincar disso Weasley? — Ela aperta ainda mais a orelha do Ronald que faz uma careta de dor extremamente engraçada. — Não ache que você sairá impune, Gina cura eles e os dois estão de castigo! Estão me ouvindo? Não vão mais sair hoje e nem mesmo amanhã irão para o beco diagonal.

— Mas mãe..— Rony tenta contornar e ganha mais uma torcida de orelha.

— Sem mais, e Harry só não vai apanhar também pois acho que não aguente, subam logo!

Ela mal termina de dizer e tanto eu quanto Rony, subimos as escadas, bem eu na maior dificuldade do mundo, enquanto o ruivo corre nelas.

Entro no quarto e o mesmo está emburrado tirando a roupa.

— Não é porque estou machucado que quero um showzinho íntimo Ron — volto a rir da careta do mesmo.

— Vou tomar banho e chamar a Gina para te ajudar, vê se não enche. — Ele pega uma toalha que estava dobrada em cima da cama e sai levando o que acredito ser seu pijama e chinelos de dormir, continuo rindo do episódio que acabará de acontecer, ter uma família assim parece ser muito bom, a Molly é aquele tipo de mãe que acolhe todos a sua volta com tanta facilidade, me pergunto se minha mãe seria assim.

— Posso entrar? — A voz dela me tira dos meus desvaneios, busco os olhos oceânicos e quando os encontro arfo, você não pode beija-la aqui, não pode!

— Pode... — Ela entra e seus olhos não sustentam os meus por muito tempo, logo suas mãos escorrem do meu pescoço e vão para meu peito, sinto meu corpo todo estremecer com seu toque, acabo fechando os olhos, por mais que arda quando ela toque, ter ela tão perto e não poder toca-la é torturante.

— Vou limpar e passar uma poção com ditamno. — Ela diz pegando um lenço e passando pelo meu corpo, meu coração nem sabe mais o que é ritmo a essa altura.

— Se quiser posso fazer isso. — Digo segurando sua mão, Gina aproxima o rosto do meu ouvido, puta merda cadê o ar Merlin?

— Não consegue se segurar se for eu a fazer? — Acabo grunindo em resposta, essa garota sabe muito bem o efeito que tem sobre mim e isso me faz amar ela ainda mais.

— Exatamente.— Digo arrastando a mão que estava no pulso dela até a nuca e apertando as madeixas alaranjadas, ela morde o lábio e tenho que buscar mais ar com força. — Você vai me deixar maluco assim.

— Essa é a intenção. — a ruiva olha para a porta e em seguida morde meu lábio inferior, aperto mais sua nuca tentando afasta-la, ela me puxa para mais perto e acabo por ceder, eu nem iria conseguir evitar mesmo, nem sei quem quero enganar, ela aprofunda o beijo e minha outra mão vai até sua bunda, aperto a mesma e ela geme durante o beijo, meu corpo arde em excitação e sinto se continuar irei joga-la nesta cama e não sairei mais de cima, mas então ela cessa o beijo e me olha com o olhar que nomei como "encrenca" — Me encontra na porta dos fundos quando todos forem dormir.

— Gina é arriscado! — Ela me faz uma carinha de filhote pidão, até parece que resisto.— Okay.

[...]

Hermione:

— Querida? — Minha mãe se aproxima de mim no balcão — Eles vão passar o natal conosco tudo bem?

— Sim mamãe.

— Não se incomoda mesmo? Vi que ficou desconfortável mais cedo. — minha mãe faz carinho em meus ombros e sorri para mim de forma compreensiva.

— Não mesmo mãe, só é estranho aquela coisa de não lembrar muito sobre um certo casamento, mas nada realmente desconfortável, e é notável o quão querida a Donna é para vocês, espero ter a oportunidade de sentir o mesmo. — Minha mãe abre um sorriso de mil dentes e beija minha bochecha.

— Eu te amo tanto filha, senti falta da minha bruxinha.

— Não mais que eu.

— Ora, claro que sim, como está essas tortinhas? — Ela diz tentando roubar uma, quando tomo de volta seu furto.

— Não mesmo, só vai comer na mesa, mas acho que errei na massa.— Me sinto meio cabisbaixa, a massa parece ter ficado muito densa, esperava que ficasse mais leve.

— Se me deixar provar, eu posso dizer se está ou não. — Ela me diz tentando novamente furtar uma tortinha.

— Mamãe! Não! — Sinto como se os papéis estivessem trocados e neste momento eu fosse a mãe.

— Ai como você é chata Mi, é só uma. — Começo a rir de sua expressão birrenta, como senti saudade deles.

[...]

James e eu colocamos a mesa enquanto todos assistem aos especiais de natal na televisão, bem ao menos essa parecia ser a intenção inicial, já que agora mais ouço suas vozes que a do audio do aparelho.

— Você não cresceu quase nada. — Olho para ele assustada por ter falado algo, e por ter me ofendido, noto que seu rosto tem uma expressão divertida.

— Você só pode estar brincando, que após todos esses anos sem nos falarmos, a primeira coisa que diz é isso? — Cruzo os braços olhando para o mesmo fingindo estar ofendida. — Não tenho culpa se pisaram nos seus pés e puxaram pelas orelhas, está bem? — volto a arrumar a mesa.

— Continua esquentadinha Hermis, poderia dizer que quando era pequena era mais fofo, mas pensando bem, não mudou muito. — Agora esse garoto já está passando dos limites, olho para o mesmo o encarando de perto, o que é ridículo, pois tenho que entortar toda minha cabeça para olha-lo — Desculpa.

— Hein? — Me sinto meio perdida quando ele se desculpa.

— Desculpa foi a primeira coisa que te disse quando te vi, e não que era baixinha.

— Ah você só pode estar testando minha paciência.— Deixo aquele garoto irritante para trás e vou até a cozinha pegar o último prato para por à mesa.— Mãe! A mesa já está pronta.

Draco:

Entro em casa mas ninguém me recebe ao chegar, olho para os lados buscando por algum elfo ocupado, mas não encontro nada. A casa está extremamente limpa como sempre, sinto um frio angustiante na espinha em imaginar que talvez aqueles demônios estejam por aqui, deixo minhas coisas na entrada e subo as escadas com certo receio, a porta no fim do corredor está aberta, é o quarto dos meus pais, penso em fazer algum barulho para que saibam que estou aqui mas desisto ao ouvir uma pancada muito forte.

— ELE NÃO É ESSA COISA NARCISA.— Corro na direção do quarto mas quando vejo uma sombra se aproximar da portar, por impulso entro no cômodo ao lado, deixo a porta entre aberta para que possa continuar ouvindo a conversa.

— Essa coisa!?...Não estou dizendo que ele seja Lucius, mas existe a chance, é só prestar atenção nas mudanças dele, não seja tolo! — Minha mãe parece irritada, não costumo presenciar isso, as vezes chego a acreditar que ela seja incapaz de gritar com alguém. Ótimo, o desastre neste natal já está garantido.

— Então está querendo dizer que ele pode ser um Veela? — Meu pai parecia sentir nojo ou descrença ao dizer. De quem raios eles estão falando?

— Só pode estar de brincadeira para estar agindo desta forma Lucius, não vê? O quão poderoso ele vem se tornando? Não consegue enxergar isso? — não tenho a mínima ideia do que seja essa coisa, Veela!? Mas acredito que estejam se referindo a aquela coisa aterrorizante que chamam de Lorde das Trevas. Isso está deixando ele mais forte? Mas que droga, sempre acreditei que o certo a se fazer sempre foi ficar ao lado dos mais fortes, a pureza de sangue é isso né? Se manter puro para que a magia seja limpa e sendo assim mais forte, mas esse cara me causa calafrios, não gosto dele, nem mesmo o idolatro como meu pai, tentei muito vê-lo como um Deus a se seguir, mas apenas faço o que esperam de mim, não parece certo contrariar a todos, na verdade não parece nem possível.

— Ele não pode ser essa coisa, isso seria desastroso e sabe disso, como poderíamos protegê-lo assim? Ele não está preparado para isso, está fraco ainda, é fraco. — Meu pai soa como um ser abalado, coisa que creio nunca ter visto, nem mesmo quando o vovô morreu, ele nem mesmo mudou suas feições, será que essa coisa de Veela, tornará o Senhor das Trevas instável? Levando em conta o fato de estarem protegendo ele, e estarem o escondendo até então, isso faz sentido.

— Como pôde se referir a um Veela como "essa coisa" Lucius? Sai daqui, me deixe sozinha por favor, agora! — A voz dela é chorosa, deveria me sentir um completo traidor de sangue, minha mãe chora só de ver meu pai ofende-lo, quanto a mim? Nem mesmo consigo apreciar seus feitos, o acho um radicalista insano. Meu pai deixa o quarto e olha na direção a qual estou, tento me esconder da luz e ele segue seu caminho, quase não consigo voltar a respirar, se ele me pegasse aqui, Merlin!

Ditamno: é uma planta mágica usada em poções. É uma erva de cura poderosa e restauradora. O seu uso faz a pele fresca crescer em cima de uma ferida e depois da aplicação a ferida parece ser vários dias mais velha.

Leiam o comentário fixado e as notas finais, é importante.


Notas Finais


Oiie, gostaria de pedir desculpas pela ausência, demorei mais do que pretendo para atualizar, e realmente sinto muito.
Fiz uma cirurgia a uns dias e acabei por ter algumas complicações, espero que tenham um pouquinho de paciência comigo, beijos da tia 💕

Revisado


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