P.O.V ASHTON IRWIN
Eu caminhava lentamente com os pensamentos em outro lugar, passei no blood coffe e peguei um cappuccino pra viajem e depois entrei em meu carro apressado para ver Zayn e Michel, ligo o rádio e começo dirigir e posso escutar a voz do mesmo cara chato de todos os dias, então aumento o som.
- Então o assassino que estava à solta finalmente foi preso, Lucas Hemmings foi preso na noite desse domingo, todos tememos que o mesmo possa ser solto mas segundo a policia não há nada que possa solta-lo da prisão então isso significa que Atlanta está a salvo.
Parei o carro no mesmo minuto e desviei o caminho. Teria que passar na delegacia agora mesmo, ninguém vai prender o Luke. Cheguei à delegacia aflito e pude ver Jenna indo no caminho contrário do meu.
- Se está indo soltar o Hemmngs pode parar, eles disseram que nada vai solta-lo. – ela fala e eu ergo as sobrancelhas.
- O que quer dizer? Ele nunca mais sairá daqui? É isso? – perguntei me fingindo de cínico mais no fundo sabia que ele sairia.
- Ashton foi você que mandou ele pra cá, agora do nada quer solta-lo? Por quê? – ela pergunta me puxando para a mesa e nos sentamos.
- Eu mudei de ideia em relação ao Luke, ele não é doente. – disse e ela faz que não com a cabeça e suspira.
- Não, você não pode solta-lo, sabe que ele virá atrás de você, ele sabe que não foi a Marry que o denunciou, ele sabe que foi você. – ela diz apontando pra mim e eu abaixo sei dedo.
- Não se ele souber que foi você. – digo e ela coloca a mão na boca assustada.
- Como assim, esta me dizendo pra assumir a culpa? Ashton eu vou morrer, ele é mais forte que eu. – diz e eu coloco o dedo em sua boca.
- Shhh, não diga uma coisa dessas. – falo e uma lágrima desse pelo seu rosto.
- Por favor, me prometa que não vai solta-lo, Meghan também quer solta-lo, eu não quero. – ela diz e eu abaixo a cabeça a opção era mentir né.
- Eu prometo, eu prometo que não vou o deixar sair. - digo e ela fica aliviada.
- Que bom, você sabe que está próximo não sabe? Sabe que o pior de Luke Hemmings está por vir a qualquer momento não sabe? – ela pergunta e eu assinto.
- Sei, eu sei. Agora vá pra casa, você precisa descansar meu amor. – digo e ela assente me dando um beijo e eu correspondo.
Eu odiava mentir pra Jenna, mas eu não tinha escolha, eu precisava que Luke fosse solto e precisava dele de novo. Dei uma olhada pelos lados e avistei só um guarda, li no crachá Larry então corri para a administração e pedi uma ficha dos trabalhadores. Pude ver Larry Phills, rapidamente levei sua ficha sem a mulher perceber.
Eu não queria magoar ninguém então liguei pra Michel e Zayn e avisei que não iria poder ir. Parei na casa de Meghan e buzinei e assim a mesma veio correndo e entrou no carro.
- Fez tudo como eu pedi? – ele perguntou e eu assenti entregando a papelada.
P.O.V MAYA BROOKE
Acordei e Harry já havia feito o café, me levantei e tomei junto com o mesmo e ele disse que precisávamos fazer as malas então eu não tinha escolha já que amanhã era segunda.
- Temos mesmo que voltar? – perguntei e ele deu um sorriso sarcástico.
- Olha quem está se pronunciando a senhorita eu amo a escola. – ele diz e eu dou um soco em seu braço.
- Sério, poderíamos faltar só dessa vez vai. – disse abraçando um de seus braços.
- Para a sua mãe nos matar? Nem pensar – eu tento insistir de novo, mas ele me ignora.
~*~
Depois de horas no avião finalmente pousamos em Atlanta, Harry me disse que precisava desfazer suas malas e que depois nos falaríamos então me deixou em casa, eu cheguei em casa e pude ver minha mãe desmaiada e bêbada na mesa da cozinha, tentei chama-la algumas vezes mais ela não reagiu então levei –a até sei quarto e pude ver entre vários papéis o seu diário.
- Não acredito que isso ainda existe. – digo juntando o pequeno caderno de couro marrom e me sentando na ponta da cama.
Quando eu tinha nove ou dez anos, antes de meu pai ir embora, minha mãe sempre escrevia no seu diário. Quando ela brigava com o papai ou até mesmo quando ele chegava bêbado em casa de madrugada.
Flashback on
“ – Filha, por que está acordada essa hora da noite? Já está tarde. Vá pra cama! – ele disse e eu pude perceber o bafo de bebida vindo do mesmo.
- A mamãe está chorando, eu apenas estava te esperando. – eu digo e ele acaricia o meu rosto tirando o cinto e indo até o quarto. – O que o senhor vai fazer papai?
- Isso só os adultos entendem filhinha, vá pra cama. – ele diz entrando no quarto e batendo a porta.
- JOSEPH NÃO, POR FAVOR, NOSSA FILHA ESTÁ NOS FUNDOS. – pude ouvir minha mãe gritar e pude ouvir cintadas também.
Subi pro meu quarto e dormi, de manhã quando acordei meu pai não estava mais em casa.
Flashback off
~Diário ~
8 de março de 1998
Eu queria poder dizer que tinha uma família feliz, uma família em que eu chegasse em casa e pudesse relaxar por estar com ela, mais tudo oque acontecia era me atormentar ele me atormentava e não me deixava sair, me mantia presa como um bicho e eu nem se quer poderia ousar e reclamar.
Ele chegava em casa bêbado e eu apenas dizia ‘tudo bem sem problemas” ‘vamos querido, vai ficar tudo bem” Ele não me amava, e se amava eu não sei que tipo de amor era esse. Ele era um monstro, e o pior é que todo monstro é um humano.
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