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História We're the Dream - 04 - História escrita por acthomus - Spirit Fanfics e Histórias
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História We're the Dream - 04


Escrita por: acthomus

Notas do Autor


Prontos para o desfecho desse bebê? Espero que gostem!
Aos que leram até aqui, muito obrigada.
Marcinha, espero que tenha gostado do seu presente e aproveitado bastante. Desculpa a dramalheira. Kkk
Sem mais delongas... Boa leitura!

Capítulo 4 - 04


Fanfic / Fanfiction We're the Dream - 04

× 04 ×


— Reade... – eu o olhei começando a acreditar que aquilo era uma brincadeira de extremo mau gosto com o meu emocional e psicológico extremamente abalados. – Não faz isso. – pedi vendo seu olhar suplicante e assustado. Ele continuou próximo a mim, com a testa colada a minha enquanto me olhava, e segurou minha mão, a mesma que ainda carregava a aliança que ele me deu quando me pediu em casamento. Estava sendo demais pra mim. – Você pediu o divórcio, lembra? – disse, olhando diretamente para ele, e ele ergueu os olhos de minha mão, aos meus olhos. — Você não pode fazer isso comigo. Me pedir o divórcio, me beijar, me pedir para ficar, se não vai ficar comigo. Já está sendo ruim demais ter que lidar com tudo isso, não dificulta as coisas, por favor. 

- Me desculpa. – a voz de Edgar falhou, mas ainda podia sentir a firmeza de suas palavras. Ele deu mais um passo e nossos corpos estavam colados mais uma vez àquela noite, em frente aquela porta. Suas mãos alcançaram meu rosto com delicadeza e seu polegar fazia uma caricia tão gostosa em minha bochecha, que parecia que aquilo era mais do que suficiente para acalmar o turbilhão dentro de mim. – Me desculpa por ser esse idiota. Por ser um completo idiota. – eu não conseguia desviar meu olhar do seu, e fechar os olhos agora não era uma opção, já que eu me via hipnotizada por aquele olhar intenso, sincero e medroso. – Eu não queria, eu juro que nunca quis me divorciar de você, eu só estava achando que se você continuasse comigo você ia perder todas as oportunidades que tem ai pra você, Tash… Porque você é tão incrível e eu... Não quero que jogue seus sonhos fora. Não por mim, por nós ou por esse casamento. Eu não queria te sufocar comigo. Eu só queria te dar liberdade pra seguir seus sonhos e foi a única forma que encontrei. Pensei que eu estivesse de alguma forma te impedindo. Eu não pensei direito, e eu sei disso. Só que, quando eu pensei em todas aquelas coisas parecia tão certo que… que era culpa, sabe? Eu só queria não ser o motivo da sua infelicidade. 

— E você não era, Ed. Nunca foi. Na verdade, estar com você tem feito de mim alguém que aproveita melhor o estado de felicidade. – suspirei, olhando para sua mão que ainda segurava a minha, e umecedi os lábios antes de perguntar. — Por que estava indiferente? Por que, de repente, você começou a agir como se eu fosse nada? – o olhei. Eu precisava esclarecer as minhas próprias preocupações agora. Eu ainda não entendia metade de toda aquela loucura. Ele segurou minha outra mão, depois de jogar no chão a mochila que eu segurava antes, e engoliu a seco. — Alguns dias antes de você pedir o divórcio você ficou estranho. Você podia só ter saído de casa, ou… eu não sei. Se o plano era levar a ideia do divórcio a diante, porque continuou aqui em casa? Por que agiu daquela forma?

— Porque eu não sabia o que fazer. Eu não queria me afastar de você. – deu de ombros sem graça. – Sabia que se quisesse seguir a diante com esse plano idiota e te libertar de mim, eu não conseguiria se eu pedisse um divórcio amigável onde continuassemos amigos. Eu não sei se consigo ser só o seu amigo de novo, Tasha. Seria demais para mim, e eu dúvido que você consiga também. – ele riu, fungando um pouco em seguida. — Eu não devia ter feito o que fiz, eu sinto tanto. Se eu pudesse voltar no tempo, eu tentaria evitar todo o sofrimento que lhe causei por causa de um mal entendido. Tasha, eu to tão… eu me sinto tão estúpido.

— Não vamos negar, você foi um pouco. – eu disse, com um sorriso fraco que foi prontamente retribuído por ele. – Me desculpa também. Por não falar tanto com você sobre os meus sonhos ou objetivos como antes. Por não me abrir com você como fazia antes. Eu devia ter falado com você de imediato, quando o Jake veio falar comigo, e quando eu suspeitei que estava grávida. Eu podia ter me poupado e nos poupado de todo esse drama. Mas eu estava tão… eu não sei. Talvez ansiosa, nervosa, cheia de expectativas. Ou eu talvez só soubesse que não era verdade e não estivesse disposta a acreditar. 

— Não é verdade, ainda. – Reade disse a ultima palavra de forma enfática e sorriu de canto, afastando nossos testas naquele momento. Ergueu nossas mãos, até a altura do meu rosto e as enlaçou. – Nós dois estávamos errados, e eu mais ainda por acreditar que viveria minha vida sem você. – ele ri fraco e balança a cabeça em negativo. – Eu não conseguiria nem se tentasse por anos e anos. – outro sorriso surge em seus lábios espelhando o meu, largo e verdadeiro. – Eu te amo, Tasha. E se você não se abriu comigo, eu também falei nisso.

— Obrigada. – o sorriso em meus lábios tentou se esconder mais não conseguiu. — Quanto àquele "ainda" bem sugestivo, que tal você me explicar? – perguntei, soltando suas mãos e as repousando em seu ombro, e logo as enlaçando em sua nuca.

— Ainda bem sugestivo? – ele franziu o cenho. — Eu não faço ideia do que está falando. – ele brincou, fazendo-se de desentendido e repousou as mãos em minha cintura. Ele sorriu, e riu, e parecia que as coisas estavam voltando ao normal finalmente.

— Ah, você não faz ideia, é? – eu ri, umedecendo os lábios, e ele deu de ombros assentindo, rindo também. 

— Tash…? 

— Hm? 

— Promete para mim que não vai me deixar cometer uma loucura dessas de novo. 

— Só se você prometer não fazer uma loucura dessas de novo. – eu ri. — Você está proíbido de pedir o divórcio de novo, entendeu? Gastou sua vez. Só quem pode fazer isso agora, sou eu. 

— Ei! 

— Sejamos justos. Você teve sua chance e perdeu. Não vai se livrar de mim tão fácil. – dei de ombros, claramente me bagando, arrancando risos de nós dois. 

— Eu te amo. 

Colocando meus cabelos para trás das orelhas, e observando cada traço meu como se eu fosse a coisa mais preciosa já vista. Sua mão acariciou minha bochecha, e seu polegar brincou em meus lábios. — Eu te amo tanto. – ele disse olha do meus olhos, e aproximou seu rosto do meu. 

— Eu te amo. – eu disse, ficando na ponta dos pés, envolvendo meus braços em seu pescoço. Encostei minha boca na sua, e dei inicio ao beijo, sentindo sua língua adentrar minha boca no momento seguinte, numa caricia gostosa e suave. Era um beijo tão intensamente apaixonante e igualmente suave. Era cheio de suspiros e movimentos lentos. Nos experimentávamos como se fosse o nosso primeiro beijo, explorando cuidadosamente cada sensação que aquele beijo poderia passar. Sua mão enlaçou minha cintura e ele e me puxou mais pra si. Meus braços envolveram seu pescoço e alcançaram seus cabelos. Reade mordeu meu lábio e eu gemi em resposta. Sua língua voltou a adentrar minha boca de encontro com a minha com cada vez mais urgência e necessidade, e eu sentia meu corpo cada vez mais quente à medida que, em reação ao atrito intenso de nossas línguas Reade apertava minha cintura. Enlacei minhas pernas na cintura dele e mordi seu pescoço. Eu precisava dele, com urgência. 

- Tem um espaço sobrando na minha cama. – sussurrei ao pé do seu ouvido e o vi sorri. 

- Vamos resolver isso. – ele disse e me levou consigo para o meu, ou melhor, para o nosso quarto. 


Quando nós acordamos, eu não sabia se era dia ou noite de novo, eu só sabia que não queria sair daquele quarto e daquela cama tão cedo. Eu não queria sair dos seus braços quentes, me afastar do seu abraço, e da forma como ele não soltava minha cintura enquanto eu me mantinha deitada com a cabeça em seu peito. Eu não queria abandonar a sensação gostosa de ter ele ao meu lado de novo, e tinha medo que sair daquela cama me levasse a uma realidade onde aquela conversa não tinha acontecido e ele ainda queria o divórcio, porque eu não aguentaria. Não suportaria viver sem ele, não enquanto sentia que o amaria para o resto da minha vida. Não quando tinha certeza que não queria mais ninguém ao meu lado que não fosse ele. 


Algum tempo depois...


— Edgar Reade! – gritei da sala. – VAMOS LOGO! 

— Eu não to achando as chaves do carro! – ele dizia desesperado. 

— A GENTE PEGA UM TÁXI, EDGAR! Pelo amor de Deus! Estamos em Nova York, o que mais tem nessa cidade são táxis! READE!

— Onde a gente vai encontrar um táxi disponível as 3:47 da madrugada? – ele perguntou exasperado. — Não é tão fácil! 

— ENCONTRA ESSA CHAVE LOGO! EU TO TENDO CONTRAÇÕES A CADA 5 MINUTOS E SE O MEU BEBÊ NASCER NESSE APARTAMENTO EU MATO VOCÊ, READE! – gritei sentindo as dores de contração. — Aí, meu Deus. Erin meu amor, por favor, colabora mamãe, filha! Só aguenta mais um pouco. – eu dizia suando frio e acariciando minha enorme barriga. — Reade, cadê você?! Esquece essa maldita chave!

- ACHEI! – ele gritou vindo correndo até mim. 

- GRAÇAS A DEUS! – eu disse sentindo o mínimo de alívio, enquanto as contrações pareciam se tornar mais fortes a cada instante. 




Eu estava na sala de parto, Reade estava ao meu lado e ele está sofrendo tanto quando eu, mas eu excluir essa hipótese quando outra contração forte veio, e passaram a vir com mais e mais frequência. Aí, meu Deus! Eu sentia que morreria com aquilo. Como tal dor era possível? Nem um tiro parecia doer tanto. Como as mulheres aguentavam aquilo? Como aquilo era possível ou aceitável?! Era terrível, aterrorizante. 

- Vai nascer. – a obstetra disse com um sorriso e eu a olhei. – Vamos lá, mamãe. Força ai. – ela disse e todo aquele terror começou. Eu nunca sentir tanta dor na minha vida, e nunca fiz tanta força ou coloauei tanto esforço e empenho em algo como estava fazendo agora. Eu sentia como se meus ossos estivessem quebrando, e tinha a leve impressão que desmaiaria de dor se aquilo não acabasse logo. Eu segurava a mão de Reade e ele me diria coisas que eu sequer conseguia assimilar direito enquanto eu continuava fazendo uma força fora do comum pra que minha Erin viesse ao mundo. Nem todos os filmes e livros do mundo me preparariam para aquele momento. – Respira, respira, e força. – Ela dizia. – Está quase lá...

- Reade! – eu gritei e apertei a mão dele antes de fazer meu ultimo esforço e sentir uma espécie de alívio logo em seguida. Bastou alguns segundos para que eu ouvisse o choro desesperado da nossa menina. Olhei pra Reade e ele sorria com lágrimas nos olhos. Ele depositou um beijo na minha testa e virou o rosto para a mulher que trazia em seus braços a nossa bebê.

- É uma menina linda e saudável. – ela disse com um sorriso e a pôs em meus braços. Eu nunca havia me sentindo tão feliz e plenamente satisfeita como naquele momento. Ver o rosto de alguém pela primeira vez nunca pareceu ter tabta importância como naquele momento. Ter ela em meus braços pela primeira vez, era como se o mundo inteiro tivesse ficado em segundo plano. Eu não pude conter minhas lágrimas e a felicidade parecia plena. 

— Obrigado. – Reade disse ao meu lado, também admirando nossa menina. – Obrigado meu amor, por este presente. Eu te amo tanto... – ele sussurrou e me beijou o canto dos lábios. – Oi, Erin. Sou eu, o papai. – ele dizia todo bobo e eu tive que ri em meio às lágrimas. 

— Erin, não seja um idiota como seu pai, huh? – eu brinquei segurando sua mãozinha minúscula e linda, e sorri. 

— Nem como a sua mãe. – Reade retrucou rindo. 

— Bem vindo ao mundo, Erin. 

— Bem vinda as nossas vidas, meu amor. 


Uma vez eu sonhei que vivia um grande e inesquecível amor, um daqueles que mesmo que não fique, a gente para vida toda. O meu, eu continuo vivendo, e pretendo vivê-lo por toda a minha, ao lado daquele que amo. Nós dois, Reade e eu, somos o meu maior sonho, e eu sou muita grata por isso. 

Um novo capítulo da nossa vida começou agora. 

Uma nova história, com novos sonhos, começa aqui. 


FIM


Notas Finais


Foi curtinho. Mas foi cheinho de amor tá? Obrigada por todo carinho! Até a próxima loucura.
See you later, guys! ;*
~XOXO


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