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História What if... I fall in love? - Vigésimo Sétimo - História escrita por yuupina - Spirit Fanfics e Histórias
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História What if... I fall in love? - Vigésimo Sétimo


Escrita por: yuupina

Notas do Autor


Como vocês vão?
Nesse dia dos namorados, resolvi retomar com a escrita da fanfic.
Não espero um grande retorno, imagino que muitos tenham parado de acompanhar o próprio site.
Mesmo assim, reli a fanfic durante esses dias e fiquei decepcionada comigo mesmo por não ter voltado antes, nem mesmo por ter dado o final que VOCÊS mereciam.
Espero que estejam felizes como eu, voltando a essa maravilha anos depois para concluirmos, juntos, a histórica <3

Capítulo 29 - Vigésimo Sétimo


No capítulo anterior:

“(...) – Podemos ir para a minha cidade natal – Gray fala com certo desgosto – Ainda tenho uma casa lá.

– Magnólia?* – Natsu coloca o capacete novamente em meio a risadas baixas – Que nostálgico. (...)”

(...)

“(...)– Então você já sabia quem Lucy era desde o começo – Gray diz as palavras lentamente, avaliando as reações do demônio a sua frente.

– Não, apenas descobri com o passar do tempo. Eu sei que vocês tinham um cheiro diferente, porque eram crianças inocentes, almas recém adquiridas. Embora hoje eu saiba da extrema semelhança entre Layla e Lucy, eu tinha me esquecido. Ela me deixou totalmente extasiado desde a primeira vez.

– Que romântico – Gray termina, finalmente, sua maçã.

– E como qualquer história da vida real, deu em nada. (...)”

(...)

“(...) - Não estou dizendo para acreditar em mim, faça se quiser e pergunte para seu pai sobre a história, mas o fato é que eu cheguei tarde demais. – Silver olha suas mãos. Eu conseguia sentir o quão impotente ele se tornou com essas lembranças – Morreu escondendo vocês dois. Mesmo que eu tenha tentado dar meu sangue a ela e, então, trazê-la de volta a consciência, foi tarde demais. Seu pai me viu ensanguentado com o sangue da sua mãe e concluiu o óbvio: que eu havia matado Layla Heartfilia. (...)

 

AGORA

Lucy, seu apartamento, 1PM

Sentia minha cabeça doer sem parar há dias. Nenhum remédio surtia efeito e eu não conseguia dormir sem ter pesadelos com o rosado, o que acabava agravando ainda mais a enxaqueca. Estou sentada na cadeira da minha escrivaninha, olhando para a tela do meu computador e com os meus olhos ardendo: estava buscando alguma notícia do ano em que minha mãe morrera, a fim de saber quais foram as providências tomadas pelas autoridades.

A quem eu estou enganando? As autoridades não tinham poder algum sobre o submundo que se formou entre caçadores e demônios. Eu queria ver o que foi relatado, saber informações e tentar entender um pouco mais, sob o ponto de vista humano, tudo o que Silver me revelara. Ainda não conseguia compreender como ela tinha protegido a mim e ao Gray, nem porque o suposto assassino tenha matado apenas ela. Não deu tempo? Não queria? Qual foi a intenção?

Meus dedos tamborilam sobre a mesa de madeira. Silver não quis entrar em mais detalhes sobre o assunto, mas eu queria saber se o rosado sabia disso tudo. Se ele era quem matava os demônios, como me disse aquele dia, então ele poderia ter ido até lá para se vingar do moreno, não? Ou essa ideia só surgiu em minha mente, porque estou, novamente, tentando achar algum ponto negativo para voltar a odiá-lo?

Eu nem sei se alguma vez, de fato, eu o odiei.

A minha inquietude gera ansiedade e ela, por sua vez, me faz levantar da cadeira para buscar um café. Minhas mãos estavam trêmulas e meu peito doía. Desde o nosso último encontro eu não consigo controlar meu corpo da mesma forma. Voltei para casa na tentativa de relaxar, mas tudo aqui me traz lembranças dele. Até seu cheiro parecia estar impregnado nos lençóis e eu não consegui tirá-los. Paro por um segundo e coloco as mãos sobre a bancada, fechando os olhos e engolindo o choro enraivecido que subia pela garganta.

Como pude ser tão idiota?

Os caçadores não acreditam em mim como eu imaginava, meus companheiros estão um tanto divididos sobre minha situação – pelo menos aqueles para quem contei a verdade, os outros apenas estão felizes por estarem vivos e tristes por ter sido uma armadilha do meu “informante”.  Nunca me senti tão sozinha, quanto nesses últimos dias. Minha vontade era de ligar para a Levy e contar tudo, pedir seus sábios conselhos, mas sabia que não podia. Isso envolveria, também, a vida de Gajeel.

Ouço batidas na minha porta e pulo de susto. Estava tão absorta nos meus pensamentos que fiquei alguns minutos parada, apenas ouvindo a pessoa bater. Em um misto de felicidade e nervosismo, esperei ver cabelos rosáceos quando abrisse e revelasse quem estava ali, mas recebi uma garota azulada. Juvia estava com um olhar triste e um sorriso ainda mais xoxo. Não nos víamos há muito tempo, o que me faz imaginar os motivos dela ter aparecido.

- Oi, como está? – Ela olha para dentro do meu apartamento, por sobre o meu ombro. – Posso entrar?

- Claro, entre.

Afasto-me da porta e dou passagem para ela. Juvia caminha até minha janela e olha para os prédios. Ela fica em silencia por um tempo, apenas aceitando o café que eu oferecera. Estamos, agora, sentadas, de frente uma para a outra. Juvia parecia escolher bem as palavras para começar a conversar, deixando-me ainda mais nervosa.

- Natsu... – Ela para de falar quando percebe que meu corpo estremece ao nome dele - ... disse para conversar com você e pedir que me desse algum amuleto de proteção. Eu não entendi muito bem o que está acontecendo... – Ela larga a xícara sobre a mesa – Tinha esperanças de você saber algo sobre.

Abro minha boca, mas a fecho logo em seguida. Ele queria proteger ela dos demônios? Onde eles estavam agora? Será que a Juvia teria contato com eles, já que ela é a namorada do Gray? Minha mente começa a metralhar meus lábios com perguntas, mas não permito que saiam. Tento me controlar.

- Eu posso conseguir alguns para você, sim... Mais alguma coisa?

- Comentaram sobre círculos mágicos na porta e janelas da minha casa, também.

- Vou providenciar.

Ficamos em silêncio novamente. O olhar da azulada percorre o meu apartamento, parando sobre a fotografia colada na geladeira. Éramos nós 3, no stúdio do rosado, sorrindo para a câmera. Eu sabia que ele estava ao fundo, olhando para mim e, por isso, tinha mantido a foto ali. Se eu fechasse os olhos, podia vê-lo exatamente daquela forma, já que fiquei encarando a fotografia por mais tempo que eu gostaria. Infelizmente, logo em seguida vem um flash dos olhos decepcionados.

- Você tá sabendo de alguma coisa?

A pergunta me pega de surpresa. Eu? O quanto a Juvia sabia, sobre tudo aquilo?

- Gray não me ligou até então, estou esperando. Eles precisaram ir embora e colocaram fogo no prédio, mas não puderam dar mais explicações... – Seu olhar para sobre o líquido da caneca.

- Eles devem estar fugindo do chefe deles – Conclui, lembrando das palavras de Silver naquele dia – Você não poderá vê-lo?

- Não.

A tristeza dela era muito perceptível. Ouvi as sirenes mais cedo, mas não imaginei que era para apagar o fogo no prédio dele. Na verdade, não achei que fossem fazer o que o Silver comentou. Eu não sei o que é, exatamente, cortar ligações com o tal Zeref, que acredito ser o “coronel” que Natsu falava. Eu queria saber onde estavam, mas não sei para quê isso adiantaria. Afinal de contas, o rosado não iria querer me ver e eu não sei se teria coragem de fazê-lo.

O telefone da azulada toca e ela o pega com muito nervosismo. Erra algumas vezes a tela onde deveria atender, até que consegue. Seu sorriso é gigante e eu posso ver seus olhos ficarem marejados. Ouço uma voz grave, provavelmente Gray, conversando com ela. A melosidade na voz da garota e suas palavras estavam me deixando enjoada e, de certa forma, com inveja.

Que merda, ein, Lucy?

- Ele quer falar com você.

Juvia estende o telefone em minha direção e o pego, mas demoro para colocar na orelha. Meu peito estava doendo novamente, ainda mais forte, com o coração pulsando em meus ouvidos. Lentamente, vou levando o aparelho até a orelha e ouço o garoto reclamando com alguém, que deveria ser o rosado. Eu não falo nada, esperando ter a chance de ouvir a outra voz, mas não a ouço.

- Alô? Acho que caiu...

- Oi, não, eu tô aqui.

- Oi, Lucy... – Sua voz parecia ter diminuído, como quem sussurra. Ela estava pesada e não sabia, aparentemente, como se comunicar comigo.

- Como você tá? – Pergunto, tentando sorrir um pouco. Deuses, eu estava com saudade até mesmo do meu amigo.

- Eu estou bem e... você?

Eu solto um riso fraco com a pergunta, sem saber direito o que falar. Sinto minha garganta fechar e controlo a vontade de chorar. Sabe quando uma criança se machuca e ao ver sua mãe perguntar “como você está? Machucou muito?” ela desaba a chorar, mesmo que antes estivesse bem? Era tipo esse o sentimento.

Juvia estende a mão sobre a mesa e sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Agarro a mão da garota e fungo uma vez só, tentando me recompor. Engulo em seco várias vezes e, antes que eu possa dizer alguma coisa, Gray fala:

- Eu entendo. Por aqui tá um tanto complicado...

Ouço o som de um baque e o grito de Gray xingando alguém. As palavras “vai se foder” puderam ser ouvidas, mas não foram ditas no telefone. Provavelmente, ocorreu uma pequena discussão, talvez pelo o que o moreno tinha dito para mim. De certa forma, aquilo me aqueceu.

- Ei, você está falando com uma dama, cuidado com o linguajar. – Dessa vez eu sorrio de verdade, tentando resgatar um pouco da nossa velha amizade. Ouço um riso do outro lado. – Não foi assim que eu te eduquei.

- Você era uma professora bem chata mesmo, embora eu seja o mais velho.

- Gray... eu sinto muito.

As palavras saíram sem que eu quisesse. Escuto apenas a respiração dele do outro lado, como quem pondera o que ouvira.

- Espero que vocês possam ficar juntos logo, mas pode deixar que irei colocar o que pediram para protegê-la. – Pisco para Juvia, que está com um sorriso fraco a minha frente. Sua mão aperta mais a minha. – Quero vê-lo também, mas entendo a situação... é que... – As palavras começaram a sair, descoordenadas, sem que eu pudesse frear meu pensamento - ... Passar os dias ao lado de Silver tem me deixado louca e isso me dá uma saudade insana de quando éramos crianças e essas coisas não tinham importância nenhuma para nós.

- Lucy...

- Não, é sério... – Começo a rir, sem jeito. Sinto algumas lágrimas rolarem novamente. – Ele sempre foi desse jeito? Céus, só você para me livrar das brincadeiras dele, eu não consigo fazer isso direito.

- Ele sempre teve um humor diferente mesmo. Você vai se sair bem. – Sua voz parecia tranquila e eu sabia que ele estava sorrindo. – Agora você é uma caçadora, certo? Vai saber como lidar com ele.

Aquelas palavras não pareciam ter como objetivo me machucar, mas foi o que fizeram. Solto a mão de Juvia e apoio minha cabeça nela, enquanto meu cotovelo está apoiado na mesa.

- É. Isso. – Digo, engolindo o choro mais uma vez. Minhas emoções estavam totalmente desequilibradas. – Preciso saber do que protegê-la, até porque precisarei de algum encantador poderoso para exercer o serviço.

Mais vozes ao fundo. Escuto a de Gray mais longe, embora haja uma respiração próxima ao aparelho, que permite ser bem audível para mim. A voz que surgiu fez meu coração parar e minhas mãos tremerem.

- Se tiver como, peça para o próprio Silver fazer. – A voz rouca de Natsu era carregada de indiferença e firmeza. – Provavelmente ela será um alvo para ambos os lados para nos atrair. Espero que, pelo menos, proteja bem a sua amiga do seu próprio grupo.

- Natsu... – Minha voz falha. Eu queria dizer muitas coisas, mas ele não deixa.

- Era isso o que eu tinha para falar com você.

Tento chama-lo mais uma vez, mas a voz de Gray retorna, pedindo desculpas. Devolvo o telefone para a azulada, permitindo que eles se despeçam. Levanto-me da cadeira e vou lavar as xícaras de café que sujamos. Sinto raiva e tristeza, dois sentimentos que vêm me acompanhando há dias. Mesmo que já tenha me acostumado, agora estava sendo diferente. Era como se tivessem me dado um pouco da minha droga favorita, no pior momento da abstinência, só para que sofresse do zero, de novo.

✞✞✞

Não foi fácil conseguir com que Silver saísse do subsolo.

Mesmo assim, ele aproveita uma das “caçadas”, que agora sei que é para o mesmo se alimentar e, também, matar alguns criminosos humanos, para passar na casa da azulada. Ele não quis me explicar com que frequência isso acontece, nem como essa ideia surgiu, mas ele pareceu bem contente com a minha surpresa. Nunca tinha suspeitado que o conselho permitiria que ele fizesse tal coisa, embora faça sentido na minha mente. São dois coelhos com uma cajadada só, certo?

Resolvi voltar para a Igreja, já que minha casa ficou ainda mais desconfortável depois que a Juvia foi embora. Não consegui ficar sozinha lá, mesmo que aqui eu não fique exatamente “acompanhada”. No meio do refeitório de pedra do subsolo, sou a única sentada na minha mesa. Remexo naquela comida, sem sentir fome de verdade.

Escuto o som do grupo da patrulha voltar, mortos de fome. A líder deles hoje era a ruiva, que lança um olhar petrificante para mim e, depois, desvia. Jellal aparece logo em seguida, sentando na mesma mesa que eu. Ergo as sobrancelhas para ele, observando-o.

- Ela vai te matar.

- Ela precisa se acostumar. – Ele agradece pela comida e começa sua refeição.

- Não quero mais problema com ela, pare de me usar. – Sussurro para o azulado, que ri da minha fala.

- Você precisa tomar a iniciativa para conversar, caso contrário, vai ficar esperando para sempre. – Ele aponta para Erza – O que nós temos de medo e respeito por ela, ela tem de teimosia e orgulho.

Termino minha refeição, a força, e devolvo o prato para o pessoal do refeitório. Jellal tinha razão e eu precisava conversar com ela para ajeitar as coisas. Tenho sido muito cabeça dura e, querendo ou não, a ideia de ser “líder” prejudicou as escolhas de palavras que tomei na nossa última conversa. No jardim, ao pé da flor de cerejeira, esperei que a ruiva surgisse e, antes que ela desse meia volta – assim que me viu –, corri para perto dela.

- Erza-san, por favor. – Ela se vira para mim e sinto meu corpo gelar sob aqueles olhos frios. – Preciso falar com você.

- Não lembro de ter algum assunto pendente. – Seu tom era baixo, mas carregado de raiva.

- Quero me desculpar, novamente. – Ela ri de um jeito sarcástico quando começo a falar. – Eu sei que isso não alivia nada, mas eu realmente estou tentando. Sinceramente, quem sou eu para ser designada como líder? Vocês vivem aqui muito mais que nós e precisam seguir nossas ordens. – Seu rosto fica sério e cruza seus braços – Imagino como é doloroso ver quão burros podemos ser e, mesmo assim, precisar nos ajudar.

- Você tem razão sobre isso.

- É exatamente por isso que eu gostaria de pedir, se puder, que não me trate como líder.

Erza segue me olhando, como se eu tivesse enlouquecido. Por um momento, penso que aquilo era ela pensando que havia a oportunidade de me bater sem que tivesse grandes consequências, mas não era nada disso.

- Eu já não estava tratando você assim, de qualquer forma.

- Não... – Suspiro, tentando organizar meus pensamentos - ... Quero ser subordinada a você. Não precisam saber, até porque isso seria complicado de mais, acredito. Porém, nós duas saberemos e para mim é o que importa.

- Não estou entendendo onde quer chegar com isso. – Ela se aproxima de mim – Não vou leva-la a nenhuma missão, seria suicídio para meu grupo.

- Tudo bem. Se precisar, de qualquer forma, estarei esperando. Não irei mandar em você, nem em quem você confia. Quero aprender com alguém mais experiente que eu, mas também quero poder dar opiniões sobre...

- Todo mundo dá opiniões, mas ouvi-las que é diferente. O que você ganha com isso?

- Sinceramente, eu não sei. – Dou de ombros. – Quero que confie em mim e quero ser digna disso. Já fui sincera sobre minhas coisas, tenho minhas crenças e espero que possamos crescer quanto a isso, juntas. Eu acho que ganhamos mais trabalhando juntas. – Olho para os lados, procurando se havia alguém por perto. Uma ideia surge em minha mente. – Acho que nós duas podemos descobrir mais sobre ambos os grupos e descobrir, de uma vez por todas, a verdade que eles escondem.

Erza estava séria, encarando-me de braços cruzados. Não sabia ao certo o que isso significaria, muito menos se ela iria aceitar. Porém, algo que eu sei que ela gostaria de ter são respostas. Seja sobre o caso de Jellal, seja sobre a hierarquia, seja sobre ela mesma.

- Eu vivi fora daqui e tive uma vida. Vocês foram designados para viverem a vida de caçadores por nós, para suprir nossa falta de experiência e capacidade. Somos apenas pecinhas e eu, sinceramente, tô cansada disso. – Minha voz vai ganhando mais força à medida que meus sentimentos sobre os caçadores toma forma. – Você topa?

Ela estende a mão para mim e eu a aperto.

- Não imaginei que teria culhão para me encarar ou, ainda, encarar esse local. Quero ter certeza se irei morrer pelo o que é certo, ou pelo menos, descobrir pelo o que vale a pena lutar e morrer.

 

Centro de Tóquio, área próxima à Igreja Carmesim – 8AM

O loiro observa a garota saindo acompanhada por um cara encapuzado. O dia estava limpo hoje e os cheiros estavam facilmente distinguíveis. Ele tentava captar algum sinal daqueles dois, os quais ele sabia que estavam saindo do buraco dos caçadores. Mesmo assim, olhando para a loira que ele já havia conhecido uma vez, há meses atrás, tinha certeza que algo estava errado.

Era a mesma garota que END havia protegido e levado para a toca da reunião. Na época, Laxus não havia sentido nenhum outro cheiro a não ser a demarcação do próprio rosado, mas hoje era diferente. Na verdade, faziam dias que estava com essa sensação. Outros demônios vinham comentando sobre um grupo de caçadores, comandados por uma loira, que haviam levado consigo vários de seus irmãos.

Olhando-a agora, ele tinha certeza.

Seu cheiro estava disfarçado, mas o garoto, um conhecido informante dos demônios, era um caçador. Sempre saiam esse mesmo horário, o que levava Laxus a concluir que ela, então, também era uma. E uma que precisa de guarda-costas, provavelmente uma líder. O sorriso lunático do loiro surgiu em seus lábios.

- Parece que o coronel acertou mais uma vez. – Diz consigo mesmo.



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