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História What if... I fall in love? - Décimo Quinto - História escrita por yuupina - Spirit Fanfics e Histórias
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História What if... I fall in love? - Décimo Quinto


Escrita por: yuupina

Notas do Autor


Leiam as notas finais, lindões.
Boa leitura :)
Arrumei o nome do capítulo, sorry pela nova notificação xD

Capítulo 16 - Décimo Quinto


Gray

O ar em meus pulmões parecem chamas.

Desvio de várias coisas ao mesmo tempo, sem lembrar-me de como adquiri tamanha habilidade e agilidade. Não sinto a presença de Natsu atrás de mim, muito menos de Juvia, o que me preocupa. Quase saio sem o meu celular e, se isso ocorresse, seria ainda pior.

Paro sobre a faixa de pedestres enquanto sou lavado de corpos humanos indo e vindo. Olho para os lados, rostos e cabelos, em busca daquele tom azulado. Minha pressa e euforia estão complicando meus sentidos, fazendo-me demorar a tomar uma decisão.

Eu sei muito bem qual o aroma que a garota carrega, assim como o gosto, mas não consigo identificá-lo. Quem quer que tenha sequestrado-a tomou as providências necessárias para que eu não a achasse. Portanto, respiro profundamente e tento tranquilizar-me. Aspiro todos os cheiros, bons ou ruins, ao meu redor e nenhum deles contém as variadas combinações de Juvia.

Ouço os cochichos revelarem que pareço um louco, parado quando o sinal já está piscando em alerta aos pedestres. Tento silenciá-los, mas a pressão sanguínea está tão alterada em meu corpo que o controle está sendo difícil. Culpo-me por não ter pensado nessa possibilidade antes, de que qualquer passo em falso quem sofreria diretamente era ela. Quero acreditar que tenham sido demônios, para ter mais motivos para traí-los, mas tenho medo de dar de cara com caçadores.

Afinal, eu só conheço dois, sendo que uma deles me bateu mesmo depois de ter salvado sua vida.

A última vez que a vi foi depois de um dos nossos encontros semanais, onde sempre permaneço no prédio enquanto ela vai embora sozinha. Deveria ter sido mais rígido quanto a segurança de Juvia; sou totalmente desleixado e ridículo nessa situação. Colocaram-me na palma da mão, estão brincando com o meu emocional para poder capturar-me.

Caralho, eu sei que isso não irá acabar tão bem pra mim, mas eu irei mesmo que não possa voltar. Se forem caçadores, não irão fazer nada contra uma humana e talvez, um talvez bem pequeno, eu permaneça bem e encare meu pai com minha nova essência de vida. Se forem demônios...

Bem, creio que haverá bastante sangue derramado.

O telefone toca assim que me movo antes que houvesse um acidente no meio da rua. O número é confidencial, diferente de antes, mas sei que só podem ser “eles”. Atendo-o rapidamente enquanto caminho para mais uma direção qualquer. Colocarei um GPS naquela azulada assim que a ver.

– Está demorando demais. – A voz é máscula, mas manhosa. Está jogando ironia e sarcasmo para cima de mim.

– Vocês deram um jeito para que eu demorasse, cretino. – Falo baixo, ciente dos olhares medrosos que recebo. Vejo um leve tom vermelho aparecer no campo de visão.

– Que demônio incompetente. – Um grito feminino no fundo eriça os pelos em meu braço e aberto o aparelho com força, quase o quebrando. – Ei, o rosto não. – Fala com a voz mais distante.

Não a toque. – Ameaço-o.

– Oh, você fará o quê, demônio? – Uma risada seca ecoa. – Nem sabe farejar direito.

– Qual é a merda do propósito? Se vocês me querem, digam-me logo onde estão! – Falo ao dobrar em um beco e utilizar as escadas de emergência ao lado do prédio para subir até o último andar e, então, pular para o terraço. – Ela não tem culpa de nada.

– Então... você tem? – Outra risada. – Quanto desespero para um ser amaldiçoado.

– Vocês são caçadores? – Percorro o perímetro inteiro do terraço, olhando as luzes da cidade abaixo e ao redor de mim.

– Claro que sim, imbecil. – Um suspiro de desprezo antes do resto: – Você tem mais meia hora para achar-nos. Depois desse tempo, ligaremos para você e informaremos algumas coordenadas, porém, saiba que isso vai ter um preço.

– Por que não me dizem agora? – A visão torna-se cada vez mais vermelha e sei que o demônio está sobressaindo-se.

– Por que gostamos da falta de controle. Bem mais manipulável. – Há um grito abafado e controlo minha vontade de gritar de volta. – Enfim, meia hora. Depois disso, quem irá sofrer com cada minuto de atraso será a garotinha. – Há um silêncio por parte dele e eu, não consigo falar nada. – Tic tac, o tempo tá andando.

A ligação acaba.

Natsu

Não tenho tempo para correr atrás daquela criança desesperada; ele terá que se virar sozinho e eu, também.

Ajeito a gola da camisa e ando até a entrada do restaurante com o telefone em mãos. Mais duas ligações e nenhuma resposta de Sting ou Mirajane. Lisanna já adentrou o local e não há perigo de ver-me, embora duvide muito que ela se lembre de mim.

Talvez nem saiba quem já foi um dia.

Olho para dentro através das portas de vidro, mesmo que eu receba olhares desconfiados dos guardas do local. Quero poder enxergar os outros dois demônios, pois só assim conseguirei atrair a atenção deles. Chamá-los daqui será inconveniente, mesmo com a super audição que possuem. Estão extremamente focados na conversa dos líderes que chegam pouco a pouco, então é improvável até mesmo de notar-me do lado de fora.

Merda de acasos.

Lisanna, Gray e agora a falta de comunicação. Começo a desconfiar de coisas que não deveria, mas infelizmente podem acontecer. Talvez o coronel não seja culpado de tudo, mas de uma grande porção é bem possível.

– Hmmm, Natsu?

Viro-me no mesmo momento que sinto o cheiro extasiante penetrar minhas narinas. Lucy está com a mão erguida, tocando-me o braço, e seu sorriso está deixando-me ainda mais inebriado. Aquele vestido rosado puxado para o vermelho, que a fiz vestir no outro dia, está em seu corpo. Imediatamente, tranco a respiração para ajudar meu autocontrole, que se encontra totalmente fragilizado com a visão e presença.

– Natsu, você está deixando-me constrangida... – Lucy fala baixinho e estende os braços e entrelaça os dedos em frente do corpo, fazendo com que seus seios apertem um ao outro. Engulo em seco.

– O que está fazendo aqui, com isso? – Falo tentando controlar meu tom.

Percebo que meus olhos percorrem seu corpo por outro motivo: os machucados. A peça formal é bem exposta na área do tórax e costas, mas onde há os ferimentos – e eu sei bem onde os fiz – está devidamente escondido. Outra brincadeira do acaso.

– Eu tenho um jantar formal, ora. – Sua risada envergonhada é acompanhada com um rubor nas bochechas.

O vestido é longo e possui renda vermelha sobre o tecido simples, até o chão. O tórax é com um tecido diferente, cheio de coisas circulares, como pérolas, de cor salmão. É possível ver parte das costelas e peito, sendo os braços e costas totalmente visíveis. Não me canso de imaginar inúmeras maneiras de tirá-lo.

– Um... encontro?

– Com meu pai. – Outra risada melodiosa e minha mão vai para o pescoço dela, agarrando os poucos fios soltos. – Natsu, controle-se.

– Preciso de um favor.

Aproximo-me de maneira que apenas ela ouça o que tenho a dizer. É claro que isso acaba agitando ainda mais meus instintos animalescos. Espero que tudo ocorra bem hoje, pois sei que não irei conseguir conter meus passos até o apartamento de Lucy.

Seus olhos castanhos brilham e sinto seus sentimentos deslizarem até mim. E eles são repletos de luxúria.

– Caralho, Luce. – Pronuncio seu nome errado sem perceber, mas isso parece provocá-la. – Lembre-se que eu sinto o que você pretende e quer. Já é difícil com meus próprios desejos, ter os seus é... quase incontrolável.

– O favor. – Ela engole em seco e desvia o olhar, claramente envergonhada.

Quero beijá-la para disfarçar a atual situação, mas também para tirar proveito disso. Porém, seria ainda mais difícil afastar-me depois. Deslizo minha mão da nuca até a cintura de Lucy, apertando-a. A loira faz uma careta e entendo que estou sobre um de seus vários machucados.

– Tem uma garota lá dentro, de cabelos brancos e curtos. Preciso que a traga para fora.

O olhar de Lucy muda completamente, assim como os sentimentos. Normalmente, perto dela, é um misto de coisas. Sempre sinto o medo, o desejo, a dor e excitação, mas nunca algo como felicidade e entrega, embora isso seja facilmente visto em seus olhos. Mas agora, é algo mais bruto, egoísta e hesitante.

Lucy está com ciúmes.

– Por quê?

– Preciso conversar com ela. – Falo soltando sua cintura.

– Não vai me dizer, não é? – Suspira e dá um sorriso fraco, passa suas mãos trêmulas sobre o tecido do vestido e dá um passo para o lado, para poder caminhar para frente. – Porque você mesmo não entra lá e a chama pro papo?

– Se eu pudesse, já teria entrado. – Suspiro também, sem entendê-la. Minha mão vai direto para meu cabelo e olho para os lados. Sinto a presença de mais um líder.

– Cabelo branco, curto... o que mais? – Ela pergunta olhando-me seriamente. Sinto o controle que está tendo para parecer mais indiferente.

– Ela é magra, não tem muitas curvas e está de vestido azul. – Meus olhos encontram um carro, no qual está o próximo líder. Preciso sair daqui.

– “Não tem muitas curvas”, tá. – Ela franze a testa, coloca uma das mãos na cintura e, com a outra gesticula. – Preciso preocupar-me com algo?

– Porque iria se preocupar? – Falo confuso e recebo um suspiro irritado da garota. O carro para diante do restaurante e dou um passo para trás, já despedindo-me de Lucy. – Tente fazer com que ela saia sem o acompanhante dela e rápido, claro.

– Sim, senhor. – Ela fala quando já estou de costas, caminhando para longe da entrada.

Antes de atravessar a rua para ir até a cafeteria, ouço-a cumprimentando um homem com um tom um tanto doce, mas recebendo em troca uma voz rouca. Olho por sobre o ombro e vejo-a abraçando-o desajeitadamente. O homem abraçado a ela, um tanto robusto, olha para trás e encara-me seriamente, com ar desconfiado.

Jude Heartfilia, um dos líderes, é quem Lucy chama de pai.

Mirajane

Reviro os olhos para as bajulações que Sting lança para as garotas sentadas perto de nossa mesa. O garoto esqueceu-se que o papel dele é de meu acompanhante, devendo, portanto, permanecer conversando e disfarçando comigo. Para o meu azar, ele era o único apto para realizar a tarefa.

Rogue é esquisito para participar disso, pois ele é fechado demais para alguém que deveria parecer risonho com sua namorada/noiva. Natsu é o mais conhecido dos caçadores, pois está sempre na rua limpando a sujeira que os outros deixam para trás, além de ser o cabeça nas operações contra os grupos de humanos.

E Laxus é um cretino.

Pela terceira vez da noite, observo mais uma presença forte entrar no restaurante. Com certeza era mais um dos líderes, pois seu cheiro, impregnado com encantamentos e ervas contra demônios , é de longe o mais repugnante. O loiro está acompanhado com uma jovem, também loira. Franzo a testa, pois o cheiro dela não é da mesma maneira que o do velho.

Tem aroma demoníaco vindo dela.

– Ei, Mira-chan. – O sorriso canalha de Sting está sendo lançado para mim e sua mão aconchega-se na minha. Parece que ele lembrou para o que veio aqui. – Tem mais um.

– Eu que deveria lhe avisar sobre isso. – Sussurro em sua orelha, mas sorrio mesmo que esteja a fim de estrangulá-lo. – Aja como um cavalheiro e pare de paquerar outras mulheres.

– Você percebeu que todos trouxeram algum jovem? – Estamos conversando animadamente para alguém que observa de fora, pois lançamos sorrisos e gestos que os faça interpretar isso.

– Sim. – Falo e dou-lhe um beijo em seu rosto. Sinto os olhares e inveja das garotas que antes eram bajuladas por Sting. – Acho que estão apresentando-os.

– Já viu algo assim antes? – As cicatriz do rapaz meche-se junto com a mudança de expressão.

– Sim, décadas atrás quem estava sendo apresentados eram esses velhotes. – Afasto-me sorridente e recosto-me na cadeira. – Aqueles são os futuros líderes.

– Parece que o coronel estava certo com sua desconfiança. – Sting beija-me a mãos e aperta-a carinhosamente, mas tudo se esvai. – Que porra é essa?

Com sua expressão mudando repentinamente para surpreso, e suas emoções recebendo fluxos variados de intensidade, olho para a mesma direção que o rapaz. A visão de uma garota diferenciada pelos cabelos brancos, como os meus, prende-me a atenção. Fico sem reações por alguns segundos, absorvendo o que me era exposto.

Nesses mesmos segundos, meu cérebro trabalha rapidamente ao trazer-me pensamentos inconscientes, como um agradecimento por não ter aceitado vir com Laxus. Meu corpo levanta-se e estendo a mão, mas Sting puxa-me para a cadeira com uma força desnecessária, causando-me dores nas nádegas. Meu corpo treme e minha respiração busca pelo cheiro de Lisanna.

Vejo-a sorrir e meu peito queima com as lembranças nostálgicas e dolorosas. A mesma loira de antes se aproxima dela e fala algumas coisas, as quais não consigo ouvir. Sim, eu poderia e queria, mas parece que tudo relacionado aos lados demoníacos desligaram-se assim que o torpor do choque tomou conta do meu corpo.

 Tento levantar-me de novo, mas Sting fala alguma coisa e mantém-me sentada. As duas garotas saem para rua e as vozes estão de volta aos meus ouvidos, assim como os aromas e sentimentos. Sou Etherious Mirajane Strauss, o demônio feminino mais odiado, embora antes eu tenha sido Etherious Mirajane Strauss, a desesperada Elem* que perdera sua Irmã* de forma brutal antes da queda.

Gray

Percorri toda a cidade, correndo, em busca deles, mas não houve nada. Os trinta minutos passam rapidamente, enquanto o desespero e raiva crescem no meu peito. Meu corpo está trêmulo, a visão está tomada de uma coloração sanguinária e meus músculos estão rijos e latejantes.

– Onde? – Falo assim que atendo o telefone, sem nem esperar o toque começar.

– Ah, bem afastado, assim não chama a atenção. – Ouço os gritos de Juvia, junto com meu nome. Rosno para o homem do outro lado da linha: – Você terá dois minutos, se não, as pernas da azulada serão quebradas.

Assim que ouço a chamada finalizada, jogo o celular no chão e o despedaço. O único lugar mais afastado daqui é o depósito abandonado perto da baía que banha a cidade e várias outras. Ele sabe, de alguma forma, que estou longe o suficiente para conseguir atrasar-me, mas não posso deixar isso ocorrer.

Salto e corro, de vez em quando acabo por planar no ar entre um salto e outro. O ar é cortado pelo meu corpo e velocidade e vejo o borrão das luzes e prédios ao meu lado. Não respiro e nem preciso, embora não saiba como e nem consiga pensar nisso agora.

Consigo ver o brilho sobre a baía e, na escuridão, encontra-se o depósito. Não há veículos, luzes ou presenças. Não sinto nada e começo a temer pelo meu engano. Imagino a dor infringida contra Juvia e meu peito rasga com a emoção. Caio diante da porta, com o corpo tão gelado que queima. Consigo ver a fumaça desprender-se do meu corpo, junto com manchas negras, como tatuagens tribais, espalharem-se pelo meu braço direito.

Grito com a dor no maxilar, enquanto sinto os dentes alongar e fortalecerem-se. Fico de joelhos no chão enquanto minhas costas são rompidas em dois lugares distintos. Todos os meus sentidos dão um salto no quesito sensibilidade, levando-me a loucura. Os barulhos intensos na cabeça, junto com o odor pútrido misturado com suor, sobrecarregam-me. Meus olhos são totalmente tomados pelo sangue e, ao olhar minhas mãos, encontros garras e cristais de gelos em formato de escamas.

O som de passos junto com exclamações de surpresa chamam minha atenção e encontro quatro homens totalmente diferentes a minha frente. Minha sanidade não consegue distinguir nada, vendo-os apenas como alvos a eliminar. Embora saiba que algo está errado, quero afogar-me nos erros.

O peso em minhas costas aumenta e sinto que algo articulável está nelas. Como se me espreguiçasse, sinto duas grandes hastes curvas alongarem-se ao meu redor. Uso-as como ponto de equilíbrio e levanto-me. Sinto o medo, o receio e a raiva virem daqueles homens. Para mais dentro do depósito, sinto a dor, o lamento e a angústia.

– Ele disse que o garoto não tinha chego nesse nível ainda... – Fala um deles.

Minha cabeça gira rapidamente e encaro-o, odiando o som da sua voz em meus ouvidos. Estendo a mão e sinto os dedos enrijecerem-se para, depois, livrarem-se da dor, liberando agulhas afiadas contra o rapaz. Seu corpo vai contra a parede e fica preso lá, com cinco coisas pontiagudas de gelo perfurando seu corpo.

Os outros três começaram a correr ao meu redor, deixando-me confuso sobre o que fazer e onde atacar. Sinto que uma das coisas em minhas costas é cortada e a outra, puxada, levando-me ao chão com intensa dor. Por incrível que pareça, a dor deixa-me mais feliz e fortalecido. Uma risada histérica escapa pelos meus lábios.

Desvio-me de algo pontiagudo com agilidade e, com a mão esquerda, perfuro-lhe o abdômen, sentindo os órgãos que ali estão alojados. O homem cospe sangue sobre meu corpo e puxo o que quer que minhas garras prendem. Ouço os outros murmurarem algo, talvez o nome do novo morto. Sangue e pedaços de um intestino estão espalhados.

Meus olhos acham os outros dois que, juntos, investem e acertam-me o peito. Essa dor é mais intensa, e meu corpo sente o perigo que aquilo representa. Minha visão está muito embaçada pelo sangue e imagino ver asas e caudas, mas não acredito nesse sentido prejudicado. Puxo um dos homens através daquilo com o qual ele me perfurou, agarrando-lhe o pescoço. Minha mão fecha facilmente e ouço o delicioso estalo da coluna cervical. Solto-o e o vejo cair ao chão, imóvel.

O quarto está paralisado e antes que haja movimento por parte desse, atinjo o órgão pulsante no centro de seu peito, mais para esquerda – o coração. Os olhos dele parecem tão vermelhos quanto os meus, mas devido ao sangue que há na minha visão, ignoro essa imagem.

Ouço um choro vindo do depósito e direciono-me para lá rapidamente. Há sangue espalhado, mas não tanto quanto há na rua. A garota azulada está com sangue em sua pele clara e o cheiro desse deixa meu corpo totalmente revolto.

Quero secá-la, beber até a última gota.

A cabeça azul da garota ergue-se, revelando um olhar assustado, mas aliviado depois de poucos segundos. Tenta levantar-se, mas está com um dos braços quebrados. Aproximo-me calmamente, imaginando o gosto que possuiria aquele líquido dentro do corpo dela.

– Gray-sama... – Sua voz chorosa chega aos meus ouvidos.

Seu braço bom estende-se para mim e, quando a toco, tudo muda. Sinto algo dissipar-se e meu corpo está bem mais leve, embora mais dolorido e cansado. Minhas costas latejam e o ferimento em meu peito fecha com uma velocidade lenta. Ignoro meu estado físico e olho para Juvia, verificando cada corte e machucado que causaram a ela.

– Gray... – Seus lábios estão rachados; provavelmente possui cede.

– Estamos bem, vim buscar você. – Beijo sua testa, mas minha boca saliva com a aproximação. Quero tomar seu sangue, mas o desejo não é tão ardente quanto antes.

Na verdade, o “antes” não passa de um borrão violento em minha mente.

– Você está machucado. – Seu rosto expressa preocupação comigo, mesmo estando num estado mais deplorável que o meu.

– Vamos curar um ao outro. – Sorrio, embora queira voltar e pisotear ainda mais aqueles humanos imundos.

Depois do que fizeram com Juvia, não consigo entender o porquê de Silver ficar ao lado deles. Todas as questões tornaram-se contrárias e agora me arrependo por tê-los ajudados. Quero o sangue deles em minhas mãos tanto quanto quero manter a minha azulada segura.


Notas Finais


* Elem - A casta da qual Natsu e Silver pertencem, lembram? Na verdade, todos os Etherious pertencem a essa classe, pois dominam algum tipo de elemento importante pro equilíbrio e existência de coisas secundárias. Sim, são os mais fodas das classes, a salvo dos Arcanjos e do Marechal, que ainda não apareceu.
* Irmã - AQUI não quer dizer que sejam de sangue. Todos os anjos são, de certa forma, irmãos, pois foram criados por Deus. É como dizem aqui também, que todos os humanos são "irmãos".

GENTEN OLHA O QUE CAIU DO CÉU PÁ MIM http://pre14.deviantart.net/2d36/th/pre/i/2015/302/2/a/ft__something_for_halloween___gray_by_alexanj-d9etwxd.png AISDJAID não, ele não ficou desse jeito, mas achei legal mostrar pra vocês u.u
Aliás, a Demon Form dele não é comum, por exemplo, ele não possui chifres ou um rabinho bonitinho, as asas nem são asas direito ... SE por um acaso do destino eu souber desenhar isso, mostro pra vocês.
http://pre08.deviantart.net/d09b/th/pre/i/2015/106/5/0/ft_428__i_erased_the_mark_of_our_family___gray_by_alexanj-d8px7xh.png <---- só pra vocês dormirem melhor u-u
EAI NEGADA, o que acharam? Eu ia escrever mais, mas como queria postar hoje e estou com sono, não queria fazer algo meia boca, ainda mais que no próximo vai ser o jantar dos líderes narrado pela Lucy u.u + Natsu e Lisanna.
Não se preocupem, não gosto e nem pretendo dar momentos NaLi.
Até o próximo, gente linda e gostosa.


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