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História What Now - Thirteen - História escrita por HyuksJellyBean - Spirit Fanfics e Histórias
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História What Now - Thirteen


Escrita por: HyuksJellyBean

Notas do Autor


oi voltei ^^
então eu expliquei parte (boa parte) da Karin aqui, então vou bancar a chata e pedir que vocês leiam com atenção - mas se ficar qualquer dúvida, eu tô aqui pra esclarecer algumas coisas :)
ah e eu decidi não explorar onde Naruto estava porque tentei escrever essa parte cinco vezes e NADA ficou bom ;-; e como dividi essa fic em partes, a 1ª dela tá chegando ao fim.

eu realmente espero que vocês gostem do capítulo :)

Capítulo 13 - Thirteen


Depois de brincar de espião, Sasuke foi pra casa e não perdeu tempo: rapidamente ligou pra Cheng, que já estava no Japão, e marcou um encontro com ele.
E como a sorte realmente chegou pra ficar, o Uchiha descobriu que Shino também estava no país.

Então, aproveitando que tudo estava ocorrendo bem, Sasuke marcou uma reunião com o advogado, o detetive e chamou seu irmão. Depois disso, ele dispensou a empregada e esperou ansiosamente a chegada dos três.

E assim que eles chegaram, Sasuke pegou seu computador e plugou o celular para que as imagens aparecessem no monitor.

- Bem, eu tirei algumas fotos de Karin com um cara que pode ser namorado dela.

- Ele é ruivo? – Sasuke assentiu – Então é Juugo.

- Juugo? Eu lembro de ter escutado esse nome antes.

- Foi no hotel na Bolívia. Ele trabalhou como faxineiro lá por dois meses.

- E como ele conheceu Karin?

- Bem, aí vem a parte surpreendente. – Shino suspirou – Eles têm um relacionamento desde a adolescência.

- Então eles se conheceram enquanto os pais dele trabalhavam na casa dos avós de Karin?

- Não, Sasuke... Você não entendeu.

- Então explique, por favor.

Shino pigarreou, pegou uma pasta preta e disse:

- Karin assumiu a identidade da neta desse casal ainda na adolescência.

- Como assim?

- Eu descobri que Karin nasceu numa família pobre e cheia de problemas. Então, aos catorze anos, ela fugiu pra morar com Juugo. Eles cresceram aplicando pequenos golpes até que conheceram Minami Karin, que era morena e a verdadeira neta do casal Minami. Karin, a ruiva, se tornou a melhor amiga da Minami porque as duas frequentavam o mesmo médico.

- E o que aconteceu com a Minami?

- Ela morreu ao cair da escada.

Sasuke arregalou os olhos e lembrou-se de quando Karin disse que levou Naruto até a casa de uma amiga que acidentalmente caiu da escada. Ele balançou a cabeça e perguntou:

- Mas o casal Minami está ao lado dela nesse golpe? E o que aconteceu com a mãe da Karin morena?
- O casal Minami viu uma foto de quando Karin era um bebê, pois a filha deles fugiu e assim impossibilitou qualquer contato entre avós e neta durante dezoito anos.

- Sim, mas e a mãe?

- A mãe morreu quando a filha tinha dezessete anos. Ela ficou doente e não resistiu. Então, um ano depois, as duas Karin se conheceram e sete meses depois, Minami morreu. Desde então, a Karin ruiva vem passando por uma pessoa que ela não é.

Todos na sala ficaram chocados e Sasuke precisou de alguns minutos para formular uma pergunta, mas ele sequer conseguia raciocinar direito – então Shino respirou fundo e continuou:

- Depois de assumir a identidade, ela entrou em contato com os avós e assim tudo aconteceu.

- E eles nunca fizeram exame de DNA?

- Sim, mas Karin foi esperta.

- E como você conseguiu descobrir tudo isso?

- Bem, na Bolívia, Karin se envolveu numa confusão com uma garota que trabalhava na época como recepcionista no hotel em que você ficou hospedado. Então, enquanto eu buscava informações, essa garota me chamou e disse que Karin a atacou.

- E pensando que a menina morreu, Karin revelou quão perigosa ela é. – Sasuke suspirou.

- E como agora essa garota está trabalhando na área de segurança do hotel, ela cedeu o vídeo daquela noite.

Shino pegou o computador e colocou o CD. Assim, Sasuke e os outros viram Juugo ajudando o Uchiha mais novo no saguão do hotel e depois falsificando a assinatura. Então, o vídeo mostrou quando o ruivo colocou o livro – que o hóspede assina antes de ir para o quarto – de volta na recepção e depois mostrou o casal de ruivo levando Sasuke para o elevador.

- Uau... – o Uchiha mais novo respirou fundo – Como isso foi acontecer? Quer dizer... Como deixei isso acontecer?

- A culpa não foi sua. – Shino tirou e colocou outro CD no computador – Aqui tem mais uma prova de que você foi vítima de um crime.

Então o segundo vídeo rodou e Sasuke viu quando a câmera conseguiu filmar Karin colocando algo na cerveja – e alguns minutos depois quando ele deitou a cabeça na mesa e fechou os olhos. E como a ruiva sabia interpretar bem, ela riu e conseguiu levantar o Uchiha, que estava grogue.

Eles saíram do bar e assim a outra câmera captou quando Juugo colocou Sasuke no carro e depois entrou – dirigindo para o hotel. Shino pausou o vídeo e disse:

- Juugo trabalhou no hotel por dois meses, pois Karin conseguiu esse emprego pra ele numa esperança de aparecer qualquer jovem rico.

- Então, quando Sasuke apareceu, ela viu uma ótima oportunidade de dar o golpe.

- Pensei assim no início, mas...

- Mas? – Sasuke perguntou um pouco preocupado – O que tem isso?

- Se Karin tivesse conhecido Itachi, provavelmente ela teria dado golpe nele. O que ela realmente quer é atingir sua mãe.

- Por quê?

- Isso ainda não ficou esclarecido. – Shino suspirou – Tentei entender a cabeça dela de todas as formas, mas não cheguei a nenhuma conclusão.

Sasuke balançou a cabeça e depois olhou pra Itachi, que suspirou e esfregou as têmporas. Muitas coisas estavam acontecendo de uma vez só – mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, o Uchiha mais velho ouviu Cheng dizendo:

- Então você quer prestar queixa agora? Posso ligar para um amigo e...

- Ainda não é o momento. – Sasuke disse e Itachi ficou em choque.

- Como assim? Ela te prejudicou, Sasuke!

- Sei disso, mas o que adianta sair correndo se Karin vai conseguir ser mais esperta?

- E o que pretende fazer?

- Pagar uma humilhação com outra, oras. – Sasuke olhou pra Cheng – Preciso que você elabore tudo, absolutamente tudo.

- Okay. Posso conversar com meu amigo que é delegado.

- Ótimo. Eu preciso que esse caso não tenha falhas, pois já sei onde vou pegar Karin.

Os três homens olharam pra Sasuke e Itachi tentou imaginar o que seu irmão estava planejando – mas decidiu esperar pra ver o que estava por vir.

...O...
Algum tempo depois...

Os olhos grandes e azuis encaravam o lago congelado enquanto o vento se encarregava de levar o cabelo loiro – que cresceu bem – para o lado onde seguia. E o jovem suspirou enquanto as lágrimas deslizavam pelo seu rosto.

As lágrimas frias tocavam suas bochechas enquanto as mãos acariciavam seu abdômen que começava a ficar rechonchudo.

E Naruto só se perguntava: por quê?

E era assim que ele vem passando os dias. Sempre fazendo essa pergunta enquanto tentava descobrir uma maneira de interromper o que ele chamava de pesadelo.

Um pesadelo que teve início quando Kakashi ligou e disse que precisava encontrar o loiro pra uma conversa importante sobre o resultado de seus exames.
Naruto ficou apreensivo, mas marcou um encontro fora de Hokkaido – já que o Uzumaki ainda estava longe de tudo.

Então, naquela tarde de janeiro, Naruto encontrou Kakashi e percebeu que o médico estava afobado. O loiro decidiu acabar com aquela tortura e perguntou qual era o resultado de seu exame – mas começou a rir desesperadamente assim que Kakashi disse:

- Positivo para gravidez.

E o Uzumaki riu porque era um absurdo – afinal, ele pensava que homens não engravidavam. Mas então veio a surpresa: Kakashi explicou que Naruto tem uma condição tão rara que ninguém conseguiu identificar corretamente.

E foi graças a essa condição que ele descobriu ter um pequeno ser em sua barriga.

Porém, o mais assustador foi o que Kakashi disse sobre o loiro não ter a opção de tirar, já que ele poderia morrer se caso algo desse errado. Naruto ficou tão desesperado que começou a chorar e precisou ser medicado, mas nada o faria esquecer aquelas três palavras que pulsavam em sua mente.

Naruto respirou fundo e roçou a ponta dos dedos em seu abdômen.
É claro que um sorriso aparecia em seus lábios quando ele pensava naquele bebezinho – mas quando lembrava quem era o pai, Naruto começa a chorar e se perguntar por que novamente.

- Naruto? – um homem de cabelo longo e branco chamou e sorriu quando o loiro o olhou – Você está bem?

- Eu acho que sim, Jiraiya. – Naruto deu de ombros e encarou o lago – Aconteceu alguma coisa?

- Não exatamente. – ele suspirou – É só Tsunade que está me levando à loucura. Aquela velha...

Naruto riu, balançou a cabeça e disse:

- Eu sempre me perguntei quando vocês se casariam, mas acho que isso não vai acontecer tão cedo.

- Isso nunca vai acontecer. Tsunade não faz meu tipo e você bem sabe disso.

- É, mas pare de brigar com ela. Shizune não merece passar por isso e ainda separar briga.

- Eu vou tentar. – Jiraiya respirou fundo e olhou pra Naruto – E então? Decidiu o que vai fazer?

- Sim... Eu vou voltar pra Hokkaido hoje, pois Konohamaru me ligou e disse que algumas clientes...

- Não estou falando disso. Estou falando sobre o bebê.

- Ah... Eu vou levar pra frente, pois não tenho coragem de dar o bebê pra outra pessoa cuidar.

- E se o outro pai procurar os direitos dele?

- Você acha que vai? Sasuke vai se casar com Karin e vai ter sua família, enquanto eu vou cuidar do meu filho sem ajuda dele.

- Eu gostaria que você ficasse aqui por mais tempo.

- Jiraiya, eu não posso fugir dos meus problemas mais. Sou Uzumaki Naruto e pensei que estivesse claro pra todo mundo, inclusive pra mim.  – ele suspirou – Está na hora de voltar e encarar minha realidade.

Jiraiya viu que Naruto estava determinado a voltar e suspirou quando percebeu que não adiantava tentar convencê-lo a ficar.  Ele conhecia o loiro melhor que ninguém.

- Então você vai agora?

- Sim. – Naruto suspirou e fechou o casaco – Eu só tenho que pegar minha mochila e ligar pra Konohamaru para que ele me espere na rodoviária.

Jiraiya assentiu e acompanhou Naruto até o chalé. O loiro foi até o quarto, sentou na cama e suspirou enquanto ligava pra Konohamaru – então, quando o garoto atendeu ao telefonema, o Uzumaki deitou no colchão e disse:

- Ei Konohamaru, tudo bem?

- Claro, Naruto! E você?

- Hm... – ele acariciou a barriga e suspirou – Estou bem e tenho uma novidade, mas não vou dizê-la pelo telefone.

- Oh... Tudo bem. Mas o que aconteceu?

- Vou voltar pra Hokkaido hoje, mas pelo amor de Deus... Não fale absolutamente nada para as meninas e Kiba. Eu não quero ver ninguém além de você.

- Então eu vou te buscar na rodoviária hoje. O ônibus chega a que horas?

- Quase cinco ou cinco e meia.

- Então eu te vejo mais tarde.

- Okay... Tchau.

Depois que desligou o telefone, Naruto trocou de roupa e pegou a mochila. Em seguida, ele saiu do quarto e foi pra cozinha – já encontrando Tsunade e Shizune conversando com Jiraiya, que pegou a chave do carro e a mochila de seu afilhado.
E por mais que soubesse a razão de todo esse cuidado, Naruto não gostava de nada disso.

- Então você já vai? – Shizune perguntou e abraçou Naruto – Espero que esse tempo tenha sido bom na sua vida.

- E foi, Shizune. – ele sorriu e a abraçou – Vou sentir sua falta e daqueles pasteizinhos de feijão.

- Posso mandar uma embalagem pra sua casa sempre que você quiser comer. – ela sorriu e bagunçou o cabelo do loiro – Espero que volte para que possamos conhecer seu bebê.

- Ou vocês podem ir até Hokkaido pra ver a gente.

Naruto sorriu quando Shizune assentiu. Tsunade ficou de pé, puxou o garoto e disse assim que o abraçou:

- Vou sentir sua falta, garoto. Foi bom ter você aqui por quase dois meses, pois pude me lembrar da época em que você era uma criança fofa e sorridente.

- Quando eu voltar, prometo que um sorriso estará aqui. – Naruto apontou para o próprio rosto e riu quando Tsunade balançou seu cabelo e disse:

- E quanto ao bebê, eu quero vê-lo. Não deixe de trazê-lo aqui, pois agora alguém pode me chamar de baa-chan.

Naruto estava prestes a chorar, mas só não o fez porque Shizune o abraçou e disse que esse era o momento onde ele precisava ser forte. O loiro assentiu, abraçou as duas mulheres e depois saiu do chalé – caminhando até o carro de Jiraiya em seguida. Mas antes de entrar, ele suspirou e olhou para um lugar que ele precisava ir.

- O que foi, Naruto? – Jiraiya perguntou quando percebeu que o loiro olhava em direção ao cemitério – Quer ir até lá?

- Sim.

- Tudo bem, eu te espero aqui.

Naruto assentiu e caminhou em direção ao cemitério. Lá, ele procurou o jazigo de seus pais e sorriu tristemente quando leu “Namikaze Minato & Uzumaki Kushina”. O loiro se aproximou e sentou sem se preocupar com o chão frio. Naruto só precisava deles naquele momento.

- Ei pai, ei mãe... – ele fungou e tirou uma pequena caixa de seu bolso – Sei que venho aqui todos os meses, pelo menos duas vezes, mas dessa vez estou precisando de vocês. Muito mais que tudo nessa vida. – Naruto suspirou e começou a chorar – Por que vocês foram embora e me deixaram aqui? Por que eu não fui com vocês? Dói tudo o que está acontecendo. Meu coração está doendo e acho que mais nada faz sentido em mim. Uma vez, mãe, você disse que estaria sempre ao meu lado e que iria me proteger de qualquer pessoa que me fizesse mal. E você, pai, disse que jamais sairia do meu lado. Mas... Onde vocês estão agora? – ele começou a soluçar – Às vezes penso que teria sido mais fácil se eu tivesse ido com vocês naquela viagem. E sabe por que penso assim? Porque sou egoísta demais e não posso aceitar que vocês simplesmente me deixaram. Sinto falta da mamãe dizendo que iria me levar pra escola e que faria meu jantar preferido se eu me comportasse. Sinto falta do papai dizendo que me levaria para assistir um jogo de futebol mesmo sabendo que o time para qual torcíamos era péssimo. – Naruto sorriu e roçou a ponta do dedo na pedra cinza gelada – Eu queria ter tido uma oportunidade de passar mais tempo com vocês. Queria ter dito mais eu te amo pra vocês dois. Mas infelizmente não posso olhar em seus olhos e dizer isso. Não posso sequer sentir o cheiro do longo cabelo ruivo da mamãe.  – ele limpou o rosto e colocou a caixinha em cima da pedra – Dessa vez eu trouxe um presente que sei que vocês vão gostar. É uma coisa pequena, mas singela e com muito carinho. – Naruto levantou, se curvou e depois de uma breve oração, concluiu – Eu amo vocês dois e sei que nada vai mudar isso.

Depois de se curvar mais uma vez, Naruto roçou os dedos na pedra e sorriu quando a olhou pela última vez. Então, depois de suspirar e acariciar a barriga, ele saiu do cemitério e voltou para o carro de Jiraiya – pedindo ao seu padrinho para dirigir até a rodoviária.

Chegando lá, Naruto saiu do carro e agradeceu quando Jiraiya o acompanhou até a plataforma. Eles conversaram um pouco – o homem mais velho sempre dando conselhos ao loiro – e se abraçaram quando o ônibus chegou. O Uzumaki sorriu, acenou para seu padrinho e entrou no veículo – sentando próximo a janela em seguida.

- Não deixe de me ligar quando você chegar, okay?

- Okay, Jiraiya. Até depois.

Jiraiya acenou e cruzou os braços quando o ônibus começou a se movimentar. Ele suspirou e torceu para que tudo desse certo na vida de Naruto, pois sabe que esse será um momento onde ele precisa de todo apoio possível.

E a maior preocupação de Jiraiya é que ele não estará lá para ajudar seu afilhado.

Porém, Naruto estava um pouco mais tranquilo naquele momento. Ele sabia que iria enfrentar muitas coisas nos próximos meses, mas não tinha medo disso – afinal, o loiro também podia contar com seus amigos.

Mas ele sabia também que podia encontrar Sasuke – e se o encontro com o Uchiha fosse depois que o bebê nascesse (e consequentemente o moreno percebesse que a criança era seu filho), as coisas podiam se complicar.

Só que Naruto estava disposto a fazer de tudo para proteger seu filho, pois não permitiria que Karin tocasse um dedo nele. Porque, por mais que esteja sendo difícil aceitar a gravidez, havia algo muito maior do que isso. Havia algo que ele sentia pelo bebê.

E isso era um amor que não pode ser explicado.

~~~
Mais tarde...

Depois que chegou em Hokkaido, Naruto pegou a mochila e saiu do ônibus – já procurando por Konohamaru, que estava comendo rosquinha enquanto digitava qualquer coisa no celular. Ele, então, caminhou até o jovem e deu um tapa na cabeça dele – rindo em seguida quando o garoto assustou e ficou de pé.

- Uau! Que susto.

- Desculpa, mas você estava muito concentrado aí. – ele riu – Conversando com Hanabi?

- Oh não... Ela está na Itália, felizmente.

- Felizmente? – Naruto perguntou e acompanhou Konohamaru até o carro – O que aconteceu?

- Bem, ela brigou com Hinata e Sakura.

- Isso é normal. – ele entrou no carro e sentou no banco do passageiro – Elas sempre brigam.

- Mas dessa vez foi pior porque diz Hanabi que Sakura a segurou pelo braço e gritou que o lugar dela é na cozinha.

- E por que elas brigaram dessa maneira?

- Promete não ficar chateado se eu te contar? – o loiro assentiu e Konohamaru prosseguiu – Sasuke foi até o restaurante para conversar com as garotas.

- O que?

- Hanabi não detalhou muito e eu também não quis ouvir, pois ela gritou durante toda a ligação e isso me irritou. – o garoto suspirou – E você não tem ideia de como foi difícil mentir pra ela.

- Sério? – Naruto riu – Pensei que Hanabi fosse comprar a história que pedi a você para contar.

- Oh não... Ela acreditou até a parte onde eu disse que te levei ao médico, mas depois passou vinte dias fazendo a mesma pergunta: onde Naruto está?

- Ela é bem difícil.

- E um pouco chata. – eles riram, mas Konohamaru percebeu que Naruto tocou o abdômen novamente. Ele franziu os lábios e depois perguntou – Você está bem?

- Sim. – o loiro suspirou – Preciso contar uma coisa, Konohamaru.

- O que? É sobre o resultado do seu exame?

- Sim.

- E o que Hatake-san disse?

Naruto suspirou novamente e apertou os lábios. Ele balançou a cabeça, brincou com os dedos e disse:

- Isso vai ser estranho no começo, pois eu também não acreditei no começo.

- Naruto, eu estou preocupado. Qual é o resultado do seu exame?

- Eu vou ter um bebê.

Konohamaru arregalou os olhos e freou o carro bruscamente. Ele olhou para o loiro e disse:

- V-você está b-brincando, n-não é?

- Estou com cara de quem está brincando?

- N-Naruto...

- Olha, eu sei que é um absurdo, mas é a verdade. – ele suspirou e desabotoou o casaco – Descobri uma semana depois do natal e foi chocante. – Naruto subiu a blusa e Konohamaru arregalou os olhos quando viu a barriga um pouco rechonchuda – Viu?

- Uau... Isso é inacreditável.

- Sei que é, mas não quero que conte a ninguém. Quer dizer, até que eu tenha resolvido tudo.

- E quanto a Sasuke? Quer dizer, ele é pai do bebê também.

- E você acha que Sasuke vai assumir qualquer coisa? Ele está com Karin e vai se casar com ela, então que forme uma família pra lá e me deixe cuidar do meu bebê.

- Você tem razão. – Konohamaru suspirou e voltou a dirigir – Inclusive, o casamento é amanhã.

Naruto apertou os lábios e fechou o casaco – e antes de Konohamaru se desculpar pelo que havia dito, ele suspirou e disse:

- Vamos até a livraria? Recebi uma lista de livros novos sobre decoração e quero que você leia alguns.

- Oh... Tudo bem.

Konohamaru dirigiu até a livraria e tentou pensar em outra coisa, mas a imagem da barriga de Naruto (e a frase eu vou ter um bebê) pulsava em sua mente. E o loiro, percebendo isso, pediu ao amigo que ficasse calmo porque iria acontecer de uma maneira ou de outra.

Afinal, Naruto não queria entrar em detalhes sobre os problemas que a gravidez poderia causar.

Então, chegando à livraria, eles saíram do carro e entraram no estabelecimento. Naruto – enquanto Konohamaru flertava com uma das atendentes – foi em busca dos livros que precisava.

E depois de pegar os livros, Naruto decidiu procurar algum livro para que pudesse ser lido em sua hora vaga. Então, depois de chegar à seção de ficção, o Uzumaki roçou os dedos nos livros até encontrar um de título interessante. Mas assim que foi pegar o livro, ele percebeu que alguém do outro lado da estante o puxava.

Naruto suspirou e conseguiu pegar o livro – mas ao invés de levá-lo para pagar, ele foi até o outro lado da estante para perguntar se a pessoa queria o livro.
Porém, o loiro teve uma surpresa quando viu que era Sasuke – a última pessoa que ele não queria ver naquele momento.



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