“Deixarei a chave debaixo do tapete.” Vincent terminou de passar o café. “Talvez hoje eu me atrase, algum problema?”.
“Vai sair com aquela moça de novo?” Ciel balançava as pernas embaixo da mesa, mordiscando vez ou outra a torrada em seu prato.
“Sim. Parece que o seu pai não era esse zero à esquerda que pensavam.” Vincent riu, esperando que Ciel fizesse o mesmo. “Eu deixarei a comida na geladeira, é só esquentar. Agora me diga, como estão as coisas na escola?”.
“Bem, eu acho.” Ciel não mostrou muita firmeza. Esse não era o seu assunto predileto “As pessoas continuam me olhando como se eu fosse um zero a esquerda. As vezes, eu acho que elas estão certas.”
“Nunca mais fale isso, você não é nenhum zero a esquerda.” Vincent o repreendeu. “Talvez eu seja, mas você não.” Ele brincou.
“Vamos ser realista, eu sou burro, pai!” Ciel disse como se fosse óbvio. “Minhas notas são as piores, eu tenho dificuldade para aprender, não sou sociável e de quebra, ainda gaguejo quando fico nervoso. Eu sou sim um zero a esquerda.”
Vincent puxou a cadeira e sentou ao lado do filho, ele sabia dos problemas que Ciel enfrentava no colégio, não apenas ele, mas alguns de seus colegas também. O bullying. A exclusão. Infelizmente era algo que acontecia com frequência, e ele tentou intervir, mas Ciel o proibiu, pois não queria ficar conhecido como o filhinho chorão do papai, assim como seu outro amigo.
“Nunca pense que você não é capaz. Assim como qualquer outra pessoa, você possui seu ritmo. Ninguém é perfeito.” Vincent percebeu que o filho não se convenceu muito disso. Ele precisa de um exemplo mais consistente “Veja Einstein, mesmo considerado o gênio do século XX, quando criança, ele tinha dificuldades em matérias que exigiam memorização. Era um fracasso. Chegaram inclusive a pensar que ele fosse disléxico. Ah, e ele também tinha problemas com a fala, por isso falava devagar e com pausas. E veja no que ele se tornou, um gênio!”
“Sério?” Ciel se surpreendeu, parecia impossível que o grande Albert Einstein tivesse passado por aquilo.
“Verdade, pelo menos é o que dizem as más línguas.” Vincent brincou. “Apesar disso, olhe o grande cientista que ele se tornou. Ele apenas focou no que era bom, cálculos. Pelo menos eu acho que foi isso.”.
Ciel deu um pequeno sorriso, era por isso que gostava de morar com seu pai, ele sempre lhe entendia e motivava. Não que sua mãe também não fizesse, mas Vincent lidava melhor com a situação. “Eh… Eu não sei se... Eu sou bom em alguma coisa.” Um dos grandes problemas do garoto era a falta de confiança, talvez boa parte disso se devesse aos comentários negativos que ouvia na escola.
“É claro que você é bom em algo, você apenas não descobriu em quê. Digamos que você é como uma florzinha que precisa desabrochar.” Vincent ironizou.
“Ei!” Ciel fez bico. “Eu não sou uma florzinha.” Ele não estava satisfeito com a referência no feminino.
“Ora, qual o problema de ser uma flor? Você poderia ser um girassol ou um narciso. Nascisos são bonitos.” Vincent gargalhou. Ele só tirava esse tipo de brincadeira boba para estimular seu filho a conversar, Ciel era bastante retraído. “Agora termine o seu café, não queremos que alguém aqui chegue atrasado, não é mesmo? Já basta eu com meus problemas de horário”.
***
Ciel pegou o metrô para ir ao colégio, e não era algo que ele gostava, pois sempre ficava nervoso com a possibilidade de descer na estação errada. Isso já aconteceu duas ou três vezes, pois ele sempre se confundia. Talvez fosse mesmo um cabeça de vento, igual os garotos da escola diziam.
O colégio era uma construção consideravelmente antiga, composta por dois prédios que se uniam pela entrada principal, onde também ficava a diretoria. No prédio à direita, eram alocadas as salas de ensino fundamental, e, à esquerda, ensino médio, além de um espaço para o recreio, e uma quadra poliesportiva.
Ciel não gostava de seu colégio, ou melhor, de alguns alunos que estudavam ali. Era maçante servir de motivo de chacota todos os dias, ser chamado de burro, lerdo e o pior, retardado. Ele não era burro, apenas aprendia as coisas num ritmo mais lento, e em consequência disso suas notas eram péssimas. Estavam entre as piores da classe.
E ele sabia o que os outros alunos falavam dele e de seus amigos, que também não eram lá muito inteligentes: ‘Os Especiais’. Era assim que eram chamados, uma insinuação a eles terem alguma demência ou retardo.
Ciel sempre se sentia intimidado quando chegava à escola, como se todos os olhares estivessem voltados a ele, como se todas as risadas fossem relacionadas a ele. Era óbvio que boa parte disso era apenas sua imaginação, e a outra parte, bem, era culpa da fama que ele e seus colegas ganharam devido a Claude e seus amigos.
Quando Ciel chegou na sala, a professora já estava lá, se preparando para iniciar a aula. “Entre, Phantomhive. Aqui está, você esqueceu seu estojo na sala semana passada.”
Ciel franziu a testa, ele não havia dado falta do tal estojo. “Éh… Obrigado.” Ele queria um buraco para se enfiar, a turma ria de sua cara agora.
“Além de tudo ele tem Alzheimer.” Alguém murmurou.
“É bom saber que vocês começaram a semana de bom humor, estão até fazendo piadinhas.” A professora ironizou. “Então peguem seus livros e abram nas paginas 205 e 206, revolvam o exercício que está lá. A atividade valerá um ponto. Boa sorte.”
Todos na sala reclamaram.
“Calados!” A professora exclamou. “Se continuarem reclamando eu baixarei para meio ponto, e aquele que não entregar perderá os dois pontos de participação de aula.” Todos na sala fizeram silêncio. “Ótimo. Podem começar.”
Ciel já até previa que iriam culpá-lo pelo exercício surpresa, mesmo que não tivesse culpa alguma. “Eu estou ferrado.”
“Está mesmo, eles estão querendo a sua cabeça.” Bob cochichou, vendo como alguns alunos engoliam Ciel com os olhos.
***
A maldita hora do recreio chegou, Ciel não costumava sair de sua sala esse horário, mas havia dias em que a fome falava mais alto. Com isso era inevitável que ele, assim como seus amigos, tivessem que se misturar aos outros estudantes.
A mesa mais afastada era reservada ao seu grupo, não que ela realmente fosse designada especificamente a eles, mas havia uma ordem hierárquica entre as turmas, e obviamente haviam os grupinhos. Por isso aquela era a mesa que sobrava, e, de certo modo, Ciel gostava disso, pelo menos assim eles não chamavam tanta atenção.
“Devemos nos sentar aqui?” Era Claude e seus dois colegas na mesa ao lado. “A burrice deles pode ser contagiosa”.
Bardroy e Sebastian riram, o passatempo preferido do trio era infernizar o outro grupo. Ciel e seus amigos fingiram não ouvir, alguns até se encolheram de medo. A vontade de Ciel era rebater a ofensa, já estava cansado disso, mas sabia que seu nervosismo o faria se atrapalhar com as palavras e falar errado. Obviamente que isso seria motivo de riso geral.
Dos três, o mais irritante era Sebastian. Ele sempre tinha aquele olhar debochado e um sorriso cínico, como se fosse superior. E talvez fosse. Sebastian era alto, bonito e acima de tudo, inteligente. Ciel achava que entre ele e o moreno havia uma grande desvantagem. Não era como se ele pudesse competir.
Aquilo se repetia diariamente, o trio sempre encontrava motivos para caçoar dos ‘Especiais’. Obviamente o preferido era chamá-los de burros e outros sinônimos, porém, eles conseguiam ser mais criativos às vezes. Claude costumava ser o porta-voz dos xingamentos e brincadeiras. Bardroy apenas tomava seu lugar quando este faltava. Sebastian raramente falava, mas era o seu olhar e seu sorriso que irritavam Ciel.
“Se não querem se sentar, dêem o fora!” Brian falou sem muita firmeza. Na verdade, ele mais parecia um cachorro com o rabo entre as pernas.
“Ai que medo.” Claude disse num tom afeminado e começou a rir. “Por que não vão chorar pros bichinhos de pelúcia que o papai e a mamãe compram pra vocês?”
Ciel ficava frustrado com esse tipo de comentário. Eles não eram crianças para serem tratados assim, e também não eram garotas. “Só… quereremos…” Ciel fechou os olhos, tentando se concentrar no que queria dizer. “Queremos comer.” Ele estava com vergonha por ter tentado falar e ter se afobado numa palavra tão simples. Ele sempre se atrapalhava quando ficava nervoso.
Claude começou a rir, seguido dos outros dois. “Melhor a gente não se misturar com essa gente, ou vai acabar gago além de retardado.” O trio finalmente arranjou outra mesa, os deixando em paz.
Ciel olhou seus amigos. “Eu não sou gago o tempo todo… Só as vezes.”
“Eles são uns idiotas.” Bob disse. “Semana passada ficaram me perturbando só porque minha mãe me trouxe outra vez de carro.”
Ciel assentiu. Ele também preferia vir de metrô, mesmo correndo o risco de errar a estação, apenas para não ser caçoado por ser trazido pelo ‘papai’.
***
Era um alívio para Ciel poder ir embora. Diferente da escola, em casa ele se sentia muito mais confortável, sendo capaz de se dedicar mais aos estudos, e com isso seu rendimento era melhor. Antes de sair, Ciel sempre ligava para o seu pai para avisá-lo. Depois de fazer isso, ele seguia seu caminho até a estação.
Dessa vez, ele percebeu que Sebastian, um dos integrantes daquele trio, andava em sua frente. Sua primeira preocupação foi que ele o notasse e tirasse sarro dele, principalmente em um lugar onde Ciel não tivesse a quem pedir ajuda. Porém, depois de dois quarteirões, ele ficou com mais medo de que parecesse que ele o seguia.
Na estação, ele permaneceu afastado. O metrô não demorou a chegar, Sebastian entrou, e Ciel foi logo atrás. Uma das desvantagens de pegar o metrô aquele horário era a grande quantidade de gente, e sendo uma pessoa pequena, a impressão que Ciel tinha era de que pensavam que ele caberia em qualquer espaço, por isso na maioria das vezes acabava sendo ‘amassado’.
Por azar, acabou ficando mais perto de Michaelis do que gostaria. O moreno puxou assunto com uma garota também do 3° ano, Ciel percebeu que aquele Sebastian era um pouco diferente do que via no colégio. Ali conversando com aquela garota, Ciel não via no rosto dele um vestígio de deboche, igual a quando ele o olhava. Talvez porque a pessoa com quem conversava fosse uma garota, ou porque estivesse interessado nela.
Tirando os momentos de babaquice, Sebastian até que parecia uma pessoa normal. Vendo e, sem querer, ouvindo a interação dos dois, Ciel chegou a sentir inveja. Ele também gostaria de ser confiante, conseguir dialogar com alguém sem se sentir ansioso pela possibilidade de cometer algum erro. Infelizmente ele só conseguia essa naturalidade com alguém que fosse muito próximo, como seu pai, por exemplo.
Ciel continuou vendo os dois interagirem, sem notar que o vagão esvaziava com o passar das estações. Ele apenas notou que estava muito longe de sua estação quando ouviu a voz robótica alertar que era a estação terminal. “Ahn? Terminal?” Ele acabou pronunciando alto demais.
Sebastian e a garota finalmente o encararam, mas nenhum dos dois pareceu se prontificar para ajudá-lo.
Ciel pegou rapidamente o celular, pronto para ligar para o seu pai, porém derrubou o aparelho no chão, fazendo-o se desmontar, bateria para um lado, tampa traseira para outro, e o resto do aparelho nos pés da garota que estava com Sebastian.
Ciel sabia que só precisava pegar o trem para voltar, mas quando ficava ansioso, ele travava. Era deprimente ser assim.
A garota se abaixou e ajudou Ciel a recolher seu celular. “Aqui. Você é um dos Especiais?”
“É.” Sebastian respondeu por ele.
“O-Obrigado.” Ciel sentiu vontade de se bater.
“Que bonitinho!” De alguma forma, a garota o achou fofo. “E para onde está indo sozinho, lindinho?”
Ciel odiava quando usavam esse tom infantil. Droga, ele tinha 16 anos. “Para casa. Eu… perdi a estação.”
“Devia prestar mais atenção então.” Sebastian disse seco. “Ou voltar para casa de carona com seu pai.”
Ciel franzi a testa, ali estava novamente o Sebastian do colégio. “E-Eu s-sei…”
“Não fale assim, está deixando ele nervoso.” A garota tentou intervir.
“Você tem que descer desse trem, subir as escadas, virar para a esquerda, descer as escadas e pegar o trem da direita. Entendeu?” Sebastian ignorou o que a garota disse.
Ciel assentiu rapidamente, mas sabia que não tinha gravado metade do que Sebastian havia dito. “Obrigado.” Ele ficou aliviado por dessa não ter gaguejado.
Quando as portas se abriram, os dois saíram rapidamente, deixando Ciel a própria sorte. Ao invés de tentar seguir as direções de Sebastian, ele resolveu ligar para o seu pai assim que remontou seu aparelho celular.
“Oi, Ciel! Já chegou em casa? Não esqueça que tem pizza na geladeira. Um minuto no microondas deve servir.”
“Estou perdido.” Ciel olhava com nervosismo para a multidão, achando patético um jovem da sua idade passar por essa situação.
“Como assim, filho? Consegue reconhecer alguma coisa de onde está?” Vincent se preocupou. Ele preferia levar e buscar o filho, mas além de nem sempre ser possível, Ciel também era contra isso.
“Estação terminal.”
O pai sabia que seu filho estava ansioso pelo tamanho de suas frases. “Certo. Tente encontrar um funcionário ou segurança, e fique perto dele. Eu estou indo. Certo?” Vincent esperou uma resposta. “Filho? Ainda está aí?”
“Ei!” Ciel se virou.
“Sabia que ainda estaria parado aqui. Lerdo.” Sebastian segurou Ciel pelo braço. “Qual o seu problema, hein?”
“Filho?!” Vincent chamava.
Sebastian tomou o celular da mão de Ciel. “Sebastian aqui. Vou colocar ele no outro trem.” E desligou. “Não faça essa cara de besta.”
Ciel não sabia se deveria se sentir aliviado ou mais amedrontado ainda.
“Virou mudo agora?”
Ciel negou com a cabeça.
O mais alto suspirou, claramente sem paciência. Assim, puxou Ciel até a plataforma correta. “Não espere que eu faça isso novamente.”
“...obrigado…” Ele finalmente se sentia aliviado e grato pelo gesto de Sebastian. Talvez ele não fosse tão ruim quanto o resto do trio, mesmo que não perdesse aquele ar de prepotência.
“Tanto faz. Uma pessoa tão lerda assim não deveria andar sozinha, mas seu pai é um merda mesmo.”
Ciel estranhou aquele tom, pois não parecia passar raiva, apenas superioridade. “Meu pai é… legal.” Mas Ciel já estava falando sozinho.
***
Vincent terminou seu encontro mais cedo por estar preocupado com seu filho. “Como é que algo assim foi acontecer?”.
“Eu me distraí.” Ciel já estava calmo como de costume. “E eu liguei para dizer que já estava em casa. Não precisava ter vindo.”
“É, mas eu resolvi ver como você estava.”
“Sua namorada vai ficar brava.” Ciel nem imaginava como alguém poderia namorar seu pai sabendo que ele tinha um filho problemático. Porém, ele deveria considerar que seu pai não havia contado nada. Ele sabia que sua mãe no início do atual relacionamento fez o mesmo.
“Não vai. Ela também ficou preocupada com você, Ciel.” Vincent sorriu. “Acho que você deveria conhecê-la. Já está na hora.”
Ciel negou, ele achava que ainda não estava preparado para isso. “Vocês vão se casar?”
“Talvez. Acha que seu pai aqui não daria conta?”
“Não sei.”
Vincent começou a rir. “Não se preocupe, você vai gostar dela. E ela nunca vai substituir sua mãe. Você vai continuar vendo sua mãe quinzenalmente, mas, talvez, se nós nos casarmos, ela more aqui.”
Ciel fez um biquinho, não ficando muito contente com essa informação. “Eu sei. Não tem que explicar.”
“Então qual é o problema?”
“Ela vai me achar um retardado.” Ciel não queria afugentar a pretendente de seu pai com seus problemas.
“Já conversamos sobre isso hoje de manhã. E eu também já falei com ela. Além disso, ela também tem um filho, então certamente que será compreensiva com você.” Vincent colocou a mão na cabeça do filho. “Estou orgulhoso por ter conseguido lidar com a situação de hoje, você não teve nenhuma crise de ansiedade. Sabe… isso já aconteceu comigo também. Já dormi no trem e perdi minha estação. Várias vezes.”
“Jura?” Ciel nem comentou sobre a ajuda de Sebastian, ele havia chamado seu pai de merda, e Ciel estava com raiva dele por causa disso. Ele retirava a parte do ‘talvez ele não seja tão ruim…’
“Sim. Nem dá para acreditar que um pai tão maneiro quanto eu consiga se perder também, não é?”
Ciel riu um pouco, mas voltou a ficar sério ao pensar na namorada do pai. “Como ela é? É parecida com a mamãe?”
Vincent negou. “Não, ela é morena. E, o mais importante: ela ri das minhas piadas.”
Ciel sabia que sua mãe não ria mais das piadas do seu pai. O ambiente da casa em que a família morava era sempre pesado demais, com muitas discussões, e Ciel não tinha dúvidas de que, na maioria das vezes, era o motivo disso. Estavam sempre brigando por causa ‘daquele dia’, não que esse fosse o inicio da briga entre os dois, mas foi o estopim para tudo desandar. Então chegou um ponto em que o casal resolveu que a separação seria o melhor para todos.
Ciel preferiu ficar com o pai, por achá-lo mais paciente com seus problemas. Rachel, sua mãe, não era de todo má também. A cada duas semanas, ele passava um final de semana com ela e seu novo marido. Ciel se sentia um pouco desconfortável perto do homem, mas ainda era capaz de se divertir nos passeios que faziam juntos. Seu preferido era sair para jantar, porque quando se come, não se fala muito.
“Não pense muito sobre isso. Sei que vai gostar dela. E sempre vai ser meu carinha preferido.” Vincent tentou acalmá-lo. “Seu pai aqui jamais colocaria uma mulher que te tratasse mal dentro dessa casa.”
Ciel assentiu, acreditando completamente no que seu pai havia dito. “Está bem.”
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