Felix e eu saímos do banheiro, ainda ouvindo suas palavras de conforto. Ele falava suavemente, tentando me acalmar depois do que aconteceu no elevador. Minho... não, Lee Know, tinha perdido a cabeça, um ataque de raiva que me pegou de surpresa. Nosso relacionamento ainda era novo, e eu não sabia lidar com essas explosões.
— Han, ele provavelmente só estava estressado, — Felix disse, tentando aliviar a tensão. — Dá um tempo pra ele.
Eu queria acreditar nisso, mas era difícil. Eu ainda estava tentando entender quem Lee Know realmente era. Me sentia inseguro sobre o que estava acontecendo entre nós.
Quando entramos na sala de trabalho, me sentei na minha mesa, tentando me concentrar. Felix estava ao meu lado, mas não disse mais nada. Ele sabia que eu precisava de espaço para pensar, para tentar processar o que havia acontecido.
Então, do nada, a porta do escritório de Lee Know se abriu com força. Meu coração disparou. Ele estava parado na entrada, seus olhos fixos em mim. Só faltava soltar espuma branca da boca, de tanta raiva descrita em seu rosto.
— Han, — ele chamou, sua voz firme.
Eu olhei para Felix, que me deu um aceno de encorajamento. Levantei-me, sentindo o nervosismo crescer enquanto caminhava até a porta. Estava prestes a enfrentar Lee Know de novo, sem saber o que esperar dessa vez.
Entrei na sala com o coração na mão, meus pensamentos em um único foco: Sair vivo da sala! Caminhei um pouco para dentro da sala, mas parei, assim que a porta foi batida com força e trancada.
Me virei de imediato. Olhei em direção a porta e lá estava o diabo parado.
Me observando com os punhos fechados.
Ele começou a caminhar de um lado para o outro, até parar e olhar para o chão...
— Talvez você precise de mais do que um pau para se sentir satisfeito. Quem mais além de mim teria o direito de te mandar flores? Alguém deve achar que você vale a pena, não é? Ou será que você está apenas tentando me enganar?
O silêncio entre nós era pesado, como se o ar estivesse denso demais para ser respirado.
Seus olhos, antes cheios de raiva, agora mostravam algo mais sombrio, algo que eu não conseguiria dominar. A tensão na sala só aumentava, e eu não sabia se devia me preparar para um novo ataque ou para algo muito pior.
— Você acha que pode simplesmente falar qualquer coisa e eu vou acreditar? — Ele disse, sua voz carregada de uma calma perigosa. — Acha que pode mentir para mim e sair impune? Não, Han... você é meu. Só meu. E eu não vou deixar que você me faça de idiota.
Ele se aproximou, me olhando atentamente, como se estivesse saboreando cada segundo de controle que tinha sobre mim.
— Lee Know, por favor, você... — Minha voz falhou!
Senti sua mão agarrar minha cintura com força, me jogando em direção a um dos sofás. Tentei resistir, mas ele era forte, e minha própria fraqueza emocional me tornava impotente contra ele.
— Sabe o que me irrita mais, Han? — Ele começou, enquanto me empurrava contra o estofado, suas mãos segurando meus quadris com firmeza. — É que você pensa que tem algum controle nessa situação, quando na verdade, você não tem nada. Eu controlo tudo! Você é meu, Han. E eu vou te mostrar o que acontece quando você dá papinho pra qualquer um!
Minha respiração estava irregular, o medo nublando minha mente, mas uma parte de mim ainda queria lutar, ainda queria resistir. Mas Lee Know era implacável. Ele se inclinou sobre mim, seus lábios quase tocando os meus, sua presença me sufocando.
— Você precisa entender, meu amor... — Ele sussurrou, seus olhos fixos nos meus. — Que não existe saída! Não existe ninguém além de mim!
Eu tremia, cada palavra dele penetrando fundo na minha mente, enfraquecendo minhas defesas. E então, antes que eu pudesse reagir, ele capturou meus lábios em um beijo, não de amor, mas de posse, reivindicando o que ele acreditava ser seu. Eu nem tentei mais resistir. Cada segundo daquele beijo era uma mistura de dor, confusão e desejo, meus pensamentos um turbilhão, meus sentimentos todos juntos formando uma bomba, que a qualquer segundo poderia explodir e causar um estrago.
Quando ele finalmente se afastou, seus olhos eram de pura determinação e eu sabia que a punição não havia terminado.
— Isso é só o começo, meu bem! — Ele disse, rosnando em meu ouvido. — Eu vou te lembrar, todos os dias, que você pertence a mim. E que qualquer tentativa de me trair será severamente punida.
Lee Know me arrasta até o banheiro com um aperto firme, e meu corpo estremece com a força que ele usa para me empurrar contra a parede de mármore fria. A sensação gélida contrasta com o calor que queima dentro de mim, um calor que não consigo controlar. Minha mente corre, tentando encontrar uma saída, mas estou preso, não apenas fisicamente, mas pela aura dominante de Lee Know que parece envolver todo o espaço ao nosso redor.
— Vou perguntar de novo. Quem é? — A voz dele é baixa, uma ameaça velada em cada sílaba. Ele está tão próximo que posso sentir a fúria contida em seu tom. Meus olhos fogem dos dele, mas Lee Know segura meu queixo, forçando-me a encará-lo.— Responde porra! — Ele exige, aproximando o rosto até nossos narizes quase se tocarem, seus olhos queimando com uma intensidade que faz meu corpo tremer.
— Eu não sei… — gaguejo, tentando falar, mas minha voz é fraca, sufocada pela pressão em meu peito.
— Tem certeza? — Ele solta meu queixo e dá um passo para trás, seus olhos escuros percorrendo meu corpo com uma calma assustadora, como se estivesse decidindo o que fazer a seguir. Antes que eu pudesse responder, ele me beija com uma agressividade de causar medo.
Eu sentia uma mistura de raiva e desejo que parecia queimar. Seus lábios eram duros, exigentes, e eu estava completamente envolto a mesma sensação. Ele desceu as mãos pelo meu corpo, cada toque era um lembrete cruel do quanto ele estava devastado e furioso.
Eu estava sem ar, perdido em uma mistura de medo e excitação. Minho deslizava as mãos por minhas roupas, tirando-as com uma urgência quase brutal.
Ele se afasta, me olha mais uma vez, com raiva, leva as mãos à sua cintura. Meus olhos seguem o movimento, e sinto meu coração pular uma batida quando ele puxa o cinto, deslizando-o para fora das presilhas, abrindo lentamente o botão da calça. O som do couro contra o tecido é inebriante, e minha respiração acelera ao ver o cinto dobrado em sua mão.
— Vira. — Lee Know ordena, e antes que eu perceba, ele me força a virar de costas para ele. As mãos dele são rápidas e precisas, segurando meus pulsos e amarrando-os firmemente com o cinto, o couro apertando contra minha pele, limitando meus movimentos.
Pressionado contra a parede, sinto o calor do corpo dele encostar no meu, suas mãos firmes segurando meus quadris.
A proximidade é sufocante, e minha cabeça está girando, perdida entre o medo e o desejo. Ele me puxa para trás, fazendo-me arquear as costas e expondo minhas nádegas para ele.
— Pra quem mais você dá essa bunda, hein? — Ele rosna ao meu ouvido, seus lábios roçando a pele sensível do meu pescoço, enquanto suas mãos exploram meu corpo com uma possessividade esmagadora. Sinto o frio do mármore contra minha testa quando ele me empurra para baixo, posicionando-me de forma que não possa fugir. Lee Know se afasta um pouco, e eu ouço o som de seu zíper descendo, seguido pelo peso de sua calça caindo no chão. Meu coração acelera enquanto imagino o que está prestes a acontecer, e meu corpo responde, tremendo de expectativa e ansiedade.
Sinto sua mão firme apertar minhas nádegas, separando-as com uma facilidade desconcertante. Ele desliza seus dedos entre elas, tocando minha entrada, me fazendo saltar.
Minha mente fica em branco, e estou tão tenso que quase não percebo quando ele cospe em sua mão, usando a saliva como lubrificante. O som da saliva se misturando com a respiração pesada dele faz com que um arrepio percorra minha espinha.
— Ele te come como eu?— Lee Know pergunta, e antes que eu possa protestar, ele pressiona um dedo contra minha entrada. O dedo entra devagar, forçando meu corpo a se abrir para ele, e a sensação é uma mistura intensa de dor e prazer. Meu corpo reage involuntariamente, apertando em volta dele, e não consigo evitar um gemido baixo.
— Isso… assim… — Ele murmura, satisfeito com minha resposta. Ele move o dedo dentro de mim, explorando cada parte, cada curva, até que sinto um segundo dedo se juntar ao primeiro, esticando-me ainda mais. Tento segurar os gemidos, mas é impossível.
Ele começa a mover os dedos de forma rítmica, cada estocada profunda e precisa, até que sinto um terceiro dedo pressionando contra mim. O som de sua saliva sendo usado para lubrificar me faz tremer de antecipação, e quando ele finalmente força os três dedos dentro de mim, meu corpo inteiro se contrai, tentando lidar com a sensação avassaladora.
— Está gostando? — Ele pergunta, sua voz baixa e rouca, enquanto ele começa a mover os três dedos dentro de mim. O tamanho, a pressão, tudo me deixa completamente louco. Eu quero mais, meu corpo quer mais!
A dor inicial se transforma em um prazer torturante, e cada movimento dele me faz arfar, ele empurra seus dedos mais fundo, girando-os e pressionando lugares dentro de mim que me fazem gemer de prazer.
Quando ele finalmente retira os dedos, sinto um vazio esmagador, uma necessidade desesperada por mais.
Ouço o som de sua respiração pesada atrás de mim, e quando ele se posiciona, sinto o seu pau pressionando contra minha entrada. Meu corpo inteiro fica tenso ao perceber o tamanho do seu membro. Claro que já tive ele dentro de mim outras vezes, mas é sempre a mesma pergunta: Como isso vai entrar em mim?
O calor de sua respiração contra meu pescoço, seus dedos cravados em minha pele, me puxando contra seu corpo para seus pau entrar com mais facilidade em mim, meu corpo anseia por isso e eu estaria mentindo se dissesse que eu não queria isso a um tempo.
— Respira fundo… — Ele sussurra, e, com uma investida firme, ele entra. A dor inicial me faz morder o lábio com força, mas logo é substituída por uma sensação de preenchimento, de ser completamente tomado por ele.
Lee Know não dá tempo para que eu me ajuste, ele começa a se mover, cada estocada mais profunda e ritimada que a anterior.
— Você é meu! Nunca esqueça disso… — cada palavra sua parece se gravar em minha pele, cada estocada me faz tremer, e estou perdido, completamente submerso no prazer que ele me proporciona.
O ritmo aumenta, ele me leva ao limite e além, até que não consigo mais distinguir onde a dor termina e o prazer começa. Tudo se mistura em uma sinfonia de sensações.
Quando finalmente alcanço o clímax, é como se meu corpo inteiro explodisse em uma onda de prazer que me deixa sem ar, sem forças.
Ele continua, prolongando meu prazer até que estou esgotado.
Quando ele retira seu membro, sinto um vazio insuportável, mas também uma satisfação profunda, como se meu corpo estivesse gravado com a marca dele, esperando por mais.
Lee Know solta meus pulsos, e desabo contra a parede, minha respiração pesada, meu corpo trêmulo. Sinto minha entrada molhada e meu membro duro, querendo atenção, não muito diferente do dele.
Ele se aproxima novamente, seus lábios roçando minha orelha.
— Parece que você quer mais...— Ele sussurra, e se levanta, em direção a porta do banheiro, me deixando sozinho, tentando recompor o que restou de mim. Ouço ele gritar do escritório.— Talvez amanhã, meu amor!
Fico ali, ofegante, ainda sentindo a presença dele em cada parte do meu corpo, e percebo que, nunca vou querer outra pessoa que não seja Lee Know. Porque, no fundo, meu corpo e minha alma o querem.
E hoje eu só comprovei o que eu já sabia!
Talvez pareça meio irracional e *sadomasoquista, mas não me importo, não quando se trata de Lee Know.
*Sadomasoquismo é quem gosta de "apanhar" durante uma relação sexual ou sofre qualquer tipo de sofrimento e sente prazer com isso. Repito: Durante a relação sexual!
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