Deitada em sua cama, a impaciência tomava conta de Irene. Já fazia algum tempo desde a saída de Seulgi para visitar sua amiga MoonByul, o que as duas alfas estariam fazendo? Irene odiaria se descobrisse que sua alfa havia saído com a amiga para se divertir com prostitutas. Desesperada Irene se levantou da cama indo procurar seu celular quando o som da porta se abrindo fez com que a mais nova respirasse aliviada.
— Irene? Não sei se estava com fome mas trouxe pizza. — Exclamou Seulgi colocando a comida na mesa.
Irene sorriu satisfeita ao saber que sua alfa havia regressado. Um desejo de ser domada por sua alfa logo a atingiu, fazendo com que a ômega colocasse seu plano em ação. Seulgi cortou toda a pizza colocando em seguida dois pratos na mesa onde duas fatias foram colocadas, no entanto, antes que a alfa chamasse por sua ômega uma segunda vez, seu olhar se deparou com Irene completamente nua, encostada no batente da porta.
— Você disse que trouxe pizza certo? Espero que elas ainda estejam quentes, odeio coisas frias. — Sussurrou a ômega fazendo o seu melhor para enfeitiçar a mais nova.
Seulgi engoliu seco enquanto encarava Irene passar por si. O cheiro adocicado da ômega mexia com os desejos mais profundos da alfa. Uma vontade única de fazer Bae Irene sua, cercou Seulgi, fazendo com que a alfa antes mesmo de falar, puxasse sua namorada para seus braços.
— Não deveria fazer essa maldade, provocar alguém assim. — Rosnou Seulgi apertando a ômega contra si.
— Não estou fazendo nada de mais Seulgi-Ah, só exercendo o meu direito de ficar nua quando quiser na minha própria casa. — Provocou Irene deslizando suas mãos até o meio das pernas da mais nova.
Seulgi se afastou por alguns minutos. Sentando na única banqueta solitária que ficava do lado da despensa da cozinha, observando a ômega vir em seu encontro, andando daquela forma ao qual de calça já era sexy, mas sem roupa era ainda mais.
— Você está quente Seulgi-Ah, acho que precisa de cuidados médicos, por isso serei sua médica. — Sussurrou Irene na orelha da alfa, mordendo de leve o lóbulo da orelha em seguida.
Apesar da alfa estar preocupada com MoonByul, toda a provocação de Irene, fez com que Seulgi esquecesse por algum tempo MoonByul Yi, assim como tudo ao seu redor. Os lábios macios de Irene causavam arrepios em Seulgi que já havia beijado outros lábios, mais jamais havia sentido tal prazer. As mãos da ômega deslizavam pelo corpo da alfa alcançando o volume convidativo entre as pernas da mais nova. Seulgi respirou fundo ao sentir as mãos de Irene massagearem o volume.
— Sabe que gosto disso em você? Você se empolga com tão pouco Seulgi-Ah. — Sussurrou Irene se ajoelhando para a alfa.
Seulgi sabia o que aconteceria, com cuidado a ômega abriu o zíper da calça da alfa, procurando pelo membro duro da mais nova, o achando e colocando em sua boca. Os olhares se encontrava a todo o momento, mostrando o desejo que ambas sentiam. Os rosnados da alfa aumentava conforme seu corpo esquentava, aos poucos Seulgi encaixou suas mãos no cabelo fino da mais velha, empurrando levemente a cabeça de Irene, dando mais atrito entre a boca da ômega e seu membro empolgado. Irene era a melhor ômega que Seulgi havia conhecido na parte sexual, a jovem não sabia dizer o que fazia com que Bae Irene fosse tão boa, porém tudo que Seulgi desejava era jamais perder o que possuía com a ômega.
Por algum tempo, Irene se dedicou a dar todo o prazer possível para Seulgi, ouvindo os rosnados e palavras safadas que antes não eram sequer pronunciadas pela mais nova, no entanto, agora ecoavam pela cozinha. Seulgi era tímida na cama, graças a seu relacionamento frio com Ji-Soo, entretanto, Irene estava a cada sexo feito com a alfa, disposta a mudar aquilo. Irene conseguia sentir o membro de sua alfa fervilhar, indicando que o primeiro gozo daquela noite estava perigosamente perto de vir. Sem aviso, Irene retirou sua boca, ajudando Seulgi a chegar no ápice com suas mãos. Geralmente a ômega não de importava em sentir o gosto agridoce do gozo da alfa em sua boca, porém naquela noite, Irene queria presentear sua namorada.
— Pode guardar a pizza, mais tarde irei experimentá-la, nesse momento quero apenas transar muito com você. — Gemeu Irene na orelha da mais nova.
Seulgi não sabia se Irene estava no cio novamente ou o que havia instigado todo aquele desejo repentino da mais velha em transar até perder as forças com Seulgi, no entanto, a mais nova não estava preocupada em saber, tudo que Seulgi sabia era que desejava amar e ser amada demais por sua ômega linda. De mãos dadas, o casal trancou toda a casa, ativou o alarme de segurança e seguiram para o quarto de Irene, onde a ômega empurrou Seulgi de repente para a cama. A alfa aguardou ansiosa o que estava por vir, Irene saiu do cômodo voltando minutos depois com alguns objetos para apimentar o momento de ambas, com algemas, a ômega prendeu as mãos de Seulgi nos lados da cama. Depois foi a vez dos pés da alfa deixando Seulgi imobilizada.
— Vamos fazer uma pequena aposta? Quem gozar primeiro perde. — Sugeriu Irene deitando por cima do corpo trabalhado da alfa.
Seulgi se sentia tensa, nunca Ji-Soo havia feito aquilo, para a antiga namorada, o sexo era uma parte importante, porém não precisava ser instigada, bastava apenas a boa e velha posição de sempre sem criatividade para outras posições ou invenções. A alfa estava experimentando nos braços da mais velha, coisas novas e que eram extremamente prazerosas. Irene beijou com vontade os lábios desenhados da alfa, arrancando suspiros dela quando terminou, a língua da mais velha percorreu a mandíbula da mais nova, parando no lóbulo da orelha, onde Irene mordeu de leve. E encaixe do pescoço de Seulgi de repente ficou vermelha, a ômega mordia com vontade aquele lugar, passando a língua, enlouquecendo ainda mais Seulgi.
Irene não possuía presas o que não deixaria marcas no pescoço da alfa, no entanto, nada impedia de ficar roxos no pescoço de Seulgi graças aos fortes chupões que a mais velha causava. Após deixar o pescoço inteiro da alfa vermelho, Irene desceu seus lábios até a clavícula, onde fez o mesmo, porém, nada se comparou para Seulgi, do que a boca de Irene em um de seus seios. Apesar de não ter muito, Seulgi era sensível assim como qualquer mulher naquela região, Ji-Soo não se atrevia a tocar nos seios da amada pois entendia que por Seulgi ser uma alfa intersexual, seus seios não deveria dar o prazer para a jovem, por um lado Seulgi também entendia daquela maneira, mas Irene havia acabado de mostrar que tanto o pensamento de Seulgi quanto o de Jisoo estavam totalmente equivocados.
Irene sugou o seio esquerdo com perfeição, arrancando da alfa gemidos cada vez mais altos. Assim que a ômega se sentiu satisfeita com um, seguiu para o outro, dedicando seu tempo para enlouquecer mais a namorada. Quando finalmente se deu por satisfeita, Irene deslizou seus lábios pelo restante do corpo da mais nova, fazendo com que Seulgi adorasse aquele momento. Seus lábios novamente atingiram o membro ereto de sua alfa, toda a provocação de Irene havia dado certo. O pré gozo estava ali mostrando o quão fraca Kang Seulgi era quando o assunto era sexo. Uma risada baixa pode ser ouvida da ômega que suspirava o quanto a alfa tinha falhado miseravelmente em não gozar. A alfa aguardou pelos lábios da mais nova em seu pênis, porém aquilo não aconteceu. Irene se levantou apenas para encaixar o pênis de sua alfa dentro de si, fazendo com que ambas gemessem com a entrada brusca. As pequenas mãos de Irene se apoiaram na barriga tonificada da alfa enquanto cavalgava com vontade no corpo de Seulgi. Os rosnados da alfa se misturavam aos gemidos altos de Irene fazendo com que aquele momento fosse único.
— Te amo. — Rosnou Seulgi enquanto sentia seu corpo vir em um violento orgasmo.
Naquele momento o mundo parou para ambas, aquelas palavras não haviam sido usadas antes, Seulgi parecia anestesiada pelo prazer, assim como Irene, portanto a ômega não teria forças para brigar com a mais nova por aquela frase. Enquanto recuperava as forças com a cabeça no vale entre os seios da namorada, Irene pensava na frase dita por Seulgi. Amar, não seria algo muito precipitado? Talvez fosse apenas no calor do momento que a jovem alfa havia dito aquilo, porém tudo mudou quando Seulgi a chamou.
— Irene, eu te amo. — Revelou novamente a alfa sentindo o rosto queimar por contar a mais velha aquela verdade que a dias estava em sua mente e em seu coração.
— Você me ama? Mas…
— Sei que você pode não me amar da forma que amo você, mas quero apenas que saiba. — Sorriu a alfa interrompendo a ômega.
Irene não sabia o que dizer, seu coração apenas havia se sentido aquecido por ouvir aquilo algo novo, pelo qual a ômega jamais imaginou sentir, porém havia amado.
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