Hinata estava caminhando pelo parque de lazer junto de seu coelhinho de estimação, Kiko.
Ela estava entristecida. Eram finalmente férias e, como em todos os outros anos, iria para a mesma praia pacata de sempre. Não que não gostasse da praia, é que seria divertido poder viajar com alguns amigos e não só com os pais.
Ela estava pensando longe, mas foi interrompida quando percebeu seu coelhinho fazendo barulhos e movimentos estranhos.
— Kiko, você tá bem? — Ela o pergunta, mas em seguida ri de si mesma. — Como se um coelho fosse me responder.
Foi quando Kiko saiu correndo em direção a floresta ambiental que havia ao lado do parque, o que preocupou Hinata já que ele não tinha costume com isso, então correu atrás dele.
— Kiko, coelhinho danado! — Ela disse enquanto o procurava. — Cadê você?
Foi quando avistou um coelhinho em uma parte que havia menos árvores que o restante da floresta, então andou até lá.
— Kiko, você não pode sair assim. — Hinata diz pegando o no colo.
Foi quando ela percebeu, que havia uma espécie de ogro bem ali ao lado dela e uma garota loira de sua idade, com um cetro na mão, parecia estar tentando acabar com ele, ela também tinha asas.
"Asas?" foi o que Hinata pensou.
Para entender o que estava acontecendo ela ficou atrás de uma árvore, apenas observando melhor toda a situação.
— Esferas solares! — A garota loira gritou, algumas esferas brilhantes saíram de sua mão e atingiram o ogro.
Hinata olhava tudo confusa... Era uma brincadeira? Ou era realmente magia?
Como mágica, a árvore que Hinata se apoiava foi atingida, a fazendo cair no chão e instantaneamente, Kiko começou a agir como se pudesse fazer algo contra o ogro.
— Kiko, volte aqui. — Hinata pega seu coelhinho novamente.
A garota estava alisando seu bichinho, quando sentiu uma sombra por cima dela... Era aquele ogro.
— Você eu não conheço. — Ele diz com uma voz amedontradora. — Vou levá-la comigo.
Ele ia se aproximando dela, e o medo se fazia presente e o desespero mais ainda.
Quando ele estava prestes a por as mãos na garota de franja, uma espécie de bolha de proteção de água apareceu em volta de Hinata e Kiko, expulsando a besta verde para longe.
Quando Hinata se deu conta, não havia mais nenhum ogro ali, nem garota com asas, somente ela e Kiko.
— Acho que estava sonhando. — Ela diz de pé, enquanto limpa sua roupa com as mãos.
— Caramba, qual o seu poder? É irado! — A mesma garota loira diz pegando em seu ombro por trás. — Você é de qual colégio?
Hinata se assusta um pouco mas se vira para ver a garota atrás de si. Ela ainda possuía asas.
— Quem é você? — Hinata fala dando um passo para trás.
— Ino, fada do sol e da lua. Quem é você?
— Hinata.
— Ótimo, Hinata, quais seus poderes?
— Eu não tenho. — Ela responde confusa.
— Claro que tem, eu vi o que fez, é uma fada.
— Uma Fada? Eu? — Ela diz mais confusa ainda. — Isso não parece ser verdade.
— Mas querida, é. — Ino olha ao redor. — Que planeta é esse?
— Terra. — Hinata diz como se fosse óbvio.
— Aí meu Deus! Aquele ogro maldito me fez parar aqui no planeta dos humanos. — Hinata a olha curiosa. — O que foi? Ele também te fez parar aqui?
— Como assim? Existem outros planetas com pessoas? — Hinata a questiona.
— Claro que sim, milhares, porém, só na dimensão mágica de Magix, só os seres mágicos tem acesso... E é claro, os humanos que realmente acreditam ou têm a permissão. — Ino pensa um pouco. — Espera aí, você é uma fada, como não sabe?
— Até alguns minutinhos atrás eu era só a Hinata.
— Vem, vamos. — Ino puxa ela e começa a andar. — Eu vou te levar pra Alfea e lá a diretora Tsunade vai ver se entende esse seu caso.
— O que? Não! — Hinata se solta da garota.
— O que foi? Alfea é a melhor escola de toda a Magix para fadas em treinamento, não precisa ter medo.
— É que, essa história toda aconteceu muito do nada e nem avisei meus pais... Aliás, nem sei se acredito.
— Tudo bem, vamos até esses seus pais. — Ino diz convicta.
Elas caminharam até a casa de Hinata. Ino se destransformou para poder andar na rua sem que ninguém soubesse que era uma fada, já que suas asas só apareciam se estivesse transformada.
Quando chegaram, o sol já havia sumido e Hinata e Ino tentaram explicar a situação inteira para os pais de Hinata, mas eles pareciam achar aquilo uma piada porque estavam rindo o tempo inteiro.
— E depois que ela se formar em Alfea, poderá se juntar a mim e outras fadas para combatermos o mal. — Ino diz por fim.
— Ah claro, e depois vocês se tornam as fadas mais poderosas da Dimensão Mágica? — O pai de Hinata, Hiashi, diz as caçoando.
— Amor, se diz Magix. — Dessa vez, sua mãe quem diz, ela também ria.
— Qual a graça? Não é mentira. — Hinata falou. — Mãe, pai, uma coisa mágica aconteceu, eu vi!
— Querida, acho melhor você e sua amiga pararem de imaginar tanto. — Sua mãe lhe diz.
— Concordo, chega de brincadeiras. — Seu pai quem diz dessa vez. — Vou comer algo, esses contos de fadas me deixaram faminto.
— Vou também. — Sua mãe diz e ambos vão para a cozinha.
Hinata se joga no sofá, ela estava entristecida... Como ia fazer para seus pais acreditarem que ela é uma fada? Na verdade, nem ela mesma estava acreditando tanto.
— Aí que chatos né! Quer que use meus poderes e prove a eles que estamos certas? — Ino diz com os braços cruzados.
— Não precisa, eles nunca vão acreditar. — Hinata suspira.
Na dimensão mágica de Magix, na famosa escola de bruxas "Torre Nebulosa", o ogro que lutou com Ino mais cedo, acabava de chegar no quarto das três irmãs, suas chefes.
— Majestades. — Ele se curva.
— Cadê o cetro da fadinha? — Uma delas pergunta com um tom bravo.
— Então... Não consegui pegar.
— Como assim não conseguiu? — Outra delas grita.
— Apareceu uma garotinha com uns poderes diferentes e protegeu a fada do Sol e da Lua. — Ele diz com medo.
— Então eu quero que descubra onde elas estão e traga a garota para nós. Na verdade, queremos as duas. — A outra irmã diz.
— Sim, senhoras. — Ele diz.
— Leve o troll com você, ele irá ajudar. — Uma delas diz por fim.
— Certo. — Ele se curva uma última vez e sai dali.
Durante a batalha mais cedo contra Ino, o ogro com quem ela lutou havia conseguido pegar um fio de cabelo dela e com sorte, o troll conseguia farejar qualquer pessoa ou coisa com apenas um fio de cabelo ou pedaço da roupa.
Os dois viajaram para o planeta Terra e levaram alguns monstros mágicos com eles, eram do tamanho de um cachorro.
Já no planeta Terra, o troll começou a busca atrás de Ino e não demorou muito para que chegasse em um bairro cheio de casas de humanos.
— Aí esse é seu quarto, Hinata? — Ino diz de dentro de uma das casas do bairro, que por acaso era a de Hinata. — Mesmo que não seja um quarto do tamanho do meu, é legal.
— Ino. — Hinata diz após fechar a porta de seu quarto.
— Oi, querida? — A loira responde já na cama.
— Será que poderia me ensinar algum truque de mágica? Bom, sou uma fada né.
— Ah, mas qual a graça se não vai pra Alfea?
— Quem disse que não vou? — Ela diz com um sorriso. — Me ensina logo.
— Certo. — Ela se levanta. — Para fazer magia você tem que imaginar o feitiço na mente e realizar ele com confiança, sem confiança em si mesma, não funciona.
Ino, então, estica as mãos sobre os lápis de cor variados que Hinata tinha e logo todos começam a levitar e em seguida, se juntam e forma um só, e gigante, lápis.
— Uau! — Hinata diz admirada.
— Esse é um feitiço de baixa escala, porém, agora quero que devolva a forma normal. — Ino diz a ela.
— Tá bom, eu consigo.
— Lembre-se, visualize o que quer fazer e tenha confiança.
Hinata então estica suas mãos sobre o lápis gigante e tenta visualizar o que queria fazer, como Ino disse. Suas mãos estavam tremendo e foi aí que sua confiança foi embora, e o lápis, caiu no chão, só que agora era uma maçã. Hinata não demorou de cair sentada ofegante e de mal jeito no chão.
— Acho que não sirvo para ser fada. — Hinata diz decepcionada consigo mesma.
— Bem, para quem nunca estudou magia, é uma grande avanço! — Ino disse a abraçando, mas viu que não mudou nada. — Não fica triste, você vai ir pra Alfea aprender como controlar seus poderes, ok?
— Tá bom.
— Agora se anima, vamos sair daqui a pouco. — Ino disse se levantando e a levantando junto dela.
— Daqui a pouco? — Hinata questiona.
— É que... Eu acho melhor a gente ir hoje, aí amanhã, você começa as aulas.
Do lado de fora da casa, bem na frente, estavam o ogro de mais cedo e suas companhias das sombras. Foi quando ele bateu a porta da casa de Hinata, e ficou a espera de que alguém atendesse.
— Quem será a essa hora? — O pai de Hinata disse indo até a porta. — Já vai!
Assim que a porta foi aberta, outra coisa também foi aberta, a boca do pai de Hinata.
— Quem... Quem é você? — Ele perguntou.
Educação não era o forte do ogro, pois ele apenas jogou o pai de Hinata contra a parede e adentrou a casa junto de seus amigos mágicos.
— Encontrem a Ino e sua amiguinha fada. — O ogro diz e todos os outros seres começam a correr pela casa a procura delas.
Ino e Hinata decidiram juntas que era melhor descer e se despedir dos pais de Hinata agora, eles acreditando na dimensão mágica ou não. Quando as duas estavam no topo da escada, elas viram alguns monstros correndo em direção a elas, o que fez Hinata soltar um alto grito.
— Aí que raiva, aqueles chatos de novo? Transformar! — Ino diz e como num piscar de olhos, ela já estava com suas asas novamente e sua roupa havia mudado. — Cetro de Solária!
Como num passe de mágica - literalmente - o seu cetro mágico aparece em sua mão e então, ela lança algumas bolas de raios de sol nos monstrinhos que vinham em sua direção que explodem, sumindo.
— Eles estão vindo da cozinha. — Ino diz e vai voando até lá.
— Tá, né. — Hinata diz e vai correndo até a cozinha, dando de cara com seu pai desmaiado. — Pai!
— O que você quer agora, hein? A surra de mais cedo não adiantou? — Ino diz no ar para o ogro.
— Eu vim buscar você, e sua amiguinha fadinha. — O ogro diz e logo em seguida o grande troll aparece do seu lado.
— Merda. Corrente de luz! — Ino diz e lança o feitiço de seu cetro, o que machuca um pouco o troll mas não adianta muito.
Hinata corre até seu pai e o pega nos braços, num abraço carinhoso e cuidadoso... Ele estava machucado. Pouco segundos depois, Hinay, sua mãe, adentra a cozinha confusa com aquilo.
— O que tá acontecendo, Hinata? — Sua mãe pergunta.
— A Ino tá lutando contra esses monstros que machucaram o papai. — Ela responde.
— Seria bem legal se você desse uma ajudinha né. — Ino diz enquanto lançava mais alguns feitiços.
— Se eu soubesse usar meus poderes... — Hinata diz olhando pro chão mas logo tem uma ideia. — Eu não preciso.
Ela se levanta e pega um pequeno banco que havia ao lado da bancada de sua cozinha e joga na cara do gigante troll.
— Isso aí, Hinata! — Ino grita animada.
— Acho que isso vai deixar ele quietinho por...
Hinata não consegue terminar de falar, pois o ogro a joga pela janela, a fazendo cair do lado de fora de sua casa, enquanto a mesma solta um grito.
— Hinata! — Ino lança uma esfera de luz nos ogro e no troll, e em seguida sai pela janela quebrada atrás de Hinata.
A morena estava caída de mal jeito bem em frente sua própria casa, o que facilitou o pouso de Ino ao seu lado.
— Você está bem? — A loira diz a levantando.
— Na medida do possível. — Hinata diz aceitando a ajuda e se pondo de pé. — Seria mais fácil se eu soubesse usar meus poderes.
— Pare de se cobrar e tente ajudar da forma que consegue. — Assim que Ino termina de dizer, os dois inimigos aparecem do lado de fora. — E lá vamos nós de novo...
Ino volta a lutar contra os dois, enquanto Hinata tentava encontrar alguma forma de ajudar ela a vencer. Foi quando Ino viu uma corda mágica amarrando o pescoço do troll e outra seus pés, o fazendo cair no chão. O ogro era mais esperto e conseguiu desviar e ficar um pouco mais distante.
Eram os especialistas. Garotos que treinavam para ser guerreiros da dimensão mágica na escola especializada para isso, "Fonterubra".
— Demoraram, hein? — Ino comenta ainda voando.
— Normalmente você nos chama para besteiras, então nem ligamos tanto quando recebemos o chamado. — Um garoto de cabelos pretos escuros respondeu.
— Mas dessa vez é real! — Ino fala. — Tem como levarem esse troll nojento com vocês?
— É o que fazemos. — Um garoto de cabelos castanhos amarrados responde.
Enquanto ninguém percebia, o ogro abriu um portal para a dimensão mágica e fugiu para lá, antes que fosse levado junto do troll.
— Gente o ogro fugiu! — Hinata fala.
— Aí que Merda! Ele me paga por ter me feito de tola! — Ino diz após se destransformar. — Ah é, Hinata, esqueci de te apresentar os especialistas.
— Não tem problema. — Hinata diz envergonhada.
— Vem cá. — Ino puxa ela ficando ao lado dos garotos. — Esse são: Shikamaru, Sasuke, Sai e o Príncipe Naruto, o mais exibido.
— Olha quem fala. — Naruto responde.
— Sei que o papo tá bom, mas precisamos levar esse troll para Fonterubra antes que se solte das cordas. — Sai diz e os outros concordam.
Todos se despedem e entram num portal interdimensional que os levou direto para Magix, para ser mais específica, Fonterubra.
— Agora vamos pra Alfea! — Ino diz animada.
Os pais de Hinata apontaram na porta de sua casa. Hiashi estava apoiado nos ombros de Hinay, que olhava Hinata e Ino orgulhosa.
— Mãe, pai... — Hinata corre e os abraça. — Fiquei com medo de que algo ruim acontecesse com vocês.
— Já passou filha... — Hinay a abraça, mas depois se afasta um pouco. — Você pode ir pra Alfea.
— Sério, mãe? — Ela concorda com a cabeça e Hiashi faz o mesmo.
— Vai fazer sua malas! — Seu pai diz sorrindo.
— Obrigada! Obrigada! — Ela diz os abraçando.
Depois das malas terem sido feitas e tudo ter sido organizado, Ino abriu um portal que as levou direto pra Alfea... Era uma escola grandiosa e bonita... "Mal posso esperar para estudar aqui!" era o que Hinata pensava.
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