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História With You. (ShikaTema) - Achado - História escrita por giibrammer - Spirit Fanfics e Histórias
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História With You. (ShikaTema) - Achado


Escrita por: giibrammer

Notas do Autor


voltei hehe

Capítulo 12 - Achado


            Hoje, teremos muito pouco deles. Talvez o que teremos deles seja o mais especial da história, mas quem precisa falar hoje sou eu, seu bom e velho amigo, amor.

            Primeiro, antes de explicar a história e tudo mais, vocês sabem o que é sentir um frio na barriga? Aquela sensação de estar único e unido a alguém, aquele nervosismo em ver alguém ou o sorriso bobo que surge na mente ao lembrar da pessoa?

            Bom, é com muita honra em dizer que, isso é obra minha. Eu sou o Amor, que traz sensações únicas, mas que também nunca consegue ser explicado, apenas quem sente, é que entende. E cada um entende de um modo.

            E eu existo na vida dos outros de diversas formas, com amor a família que é diferente do amor por alguém especifico, por amigos, por algo.

            Em geral, os humanos amam incansavelmente, por mais que desistam do amor por uma pessoa, sempre estão amando, seja um familiar, um amigo, ou até o mais dos importantes amores, o próprio.

            Vocês já conheceram o Destino, aquele que monta a vida dos outros em relação a suas escolhas.

            E provavelmente você já deve ter ouvido que amor e destino se completam né? Pois então, deveríamos... Afinal, a vida de vocês humanos seria muito mais fácil se a gente se completasse.

            Há um tempo, nós éramos dois amigos inseparáveis, vivamos ajudando os outros e os tempos eram de paz. Com as guerras e conflitos, surgiu um novo sentimento, a Esperança.

            Vocês já devem saber quem é ela, afinal, todos temos esperança de algo ou de alguém aparecer. E no início, a gente trabalhava num trio, havia o amor, o destino juntava e a pessoa tinha esperança de algo acontecer.

            Mas isso deu um grande problema entre mim e Destino, pois ambos queríamos ela.

            E foi assim que os tempos de paz acabaram e as pessoas começaram a ter problemas sérios com amor e destino complicados, desencontros aconteciam, amores que eram eternos acabavam com facilidade.

Nossos heróis da história, são um dos mil casais que sofrem com nossa briga.

            Logicamente, eu não gosto disso e no fundo sei que Destino também não, mas nunca paramos para a trégua de pensar, sentar e conversar sobre um modo de superarmos isso.

            Só vejo as pessoas se distanciando e o mundo se tornando cada vez mais sombrio, as pessoas acabam desistindo mais fácil de tudo. E bom, a Esperança desaparece, afinal ela tem sido motivo de briga e por mais que todo mundo diga que é algo ok, nunca é muito legal ser motivo de brigas.

            Vocês já leram essa explicação né? E devem se perguntar, ok, como resolve isso? Tem um modo.

            E eu deixo aqui com nossos heróis dessa história falarem, pois o que aconteceu com eles é o que irá definir o que eu fiz e porque eu fiz.

---

 

Acordar ao lado de Temari, sendo oficialmente namorado dela, tornava tudo melhor. Ela dormia quietinha em meus braços e eu tinha medo de mexer qualquer musculo que for e acabar com aquela visão linda de minha namorada dormindo ao meu lado.

            Consegui com algum pouco esforço, sair da cama sem acorda-la, fechei um pouco mais as cortinas que estavam semi abertas querendo adentrar o mínimo sol na minha loira e deixei esse sol quietinho, escondido.

            Fechei a porta do quarto sem emitir um som qualquer, olhei para ver se Kiba tinha estado ali e quando confirmei a ausência, prendi meu cabelo, peguei meu celular e coloquei uma música animada. Ao sentir a vibração da mesma em meu ouvido, me deixei levar e comecei a cozinhar.

            Peguei ovos, comecei a bater em uma tigela e assim fazendo um pequeno café da manhã em casal, o primeiro de vários que teríamos.

            A música invadia meu ouvido e deixava o cozimento muito mais tranquilo. As coisas iriam se ajeitar, a paranoia, os sonhos, tudo iria acabar. Agora Temari era minha e nada poderia me deixar triste.

            Minha dança foi parada por uma risada abafada que eu já reconhecia, me virei e vi a loira num coque bem errado, com o cabelo um pouco bagunçado, o celular erguido e as mãos na frente da boca tentando abafar o riso:

            - O que está fazendo hein? – Tiro os fones e a olho, os olhos rindo junto com o som agradável que saia da boca dela. Meu sorriso sai como instantâneo e me aproximo dela, deixando a tigela onde estava a comida na bancada, beijando seu pescoço. – Deixa eu ver o resultado disso.

            Ela sorri e me mostra o resultado do vídeo que ela havia gravado. Começamos a dar risada pela minha falta de controle na dança e depois de alguns minutos, comemos o café da manhã.

            Temari saiu rapidamente do quarto para poder tomar banho e combinamos de nos encontrar na sala, pois apesar de não parecer, ainda estudávamos. Eu deitei na cama depois dela ter saído, sentindo o cheiro da loira que em pouco tempo havia tomado meu coração, me virado de ponta cabeça, feito eu pensar em futuro e coisas que não havia pensado.

            Sorri e fui ao banheiro, ouvi Kiba adentrar o quarto e apenas gritei que estava no banheiro. Enquanto a água corria pelo meu corpo, sentia que todo medo, insegurança que tinha em relação a loira, havia sumido, estava saindo feito sujeira na água e tudo parecia estar se encaixando.

            Mas ao mesmo tempo, o medo de algo ainda me perseguia. Meus sonhos. Eu nunca fui de levar sonhos muito a sério, mas aquele sonho especifico onde Temari pedia ajuda e eu não conseguia fazer nada, falar nada, me desesperava.

            Um arrepio machucou todo meu corpo, mesmo na água quente que caia meu corpo se arrepiou, os pelos levantados e uma sensação fria. Senti o ar falar nos pulmões e Kiba adentrou o banheiro:

            - Que demora porra, preciso me trocar. – Nesse momento, como um estalo, o ar voltou ao pulmão, o som voltou ao normal e os pelos foram abaixando com a água batendo.

            Não sabia o que tinha acontecido, mas algo havia acontecido de fato e ali me preocupava.

            - Ah e aí você acha que pode entrar no banheiro quando bem quiser? – Eu disse, a voz falha, mas entendível.

            - Sim, logico. – Disse Kiba arrumando o cabelo. – O que rolou?

            - Nada, acho que só preciso bater um papo com tua namorada.

            - Caralho Nara, tu arranjou uma namorada agora e quer a minha? – Senti o riso de Kiba antes do som sair e me diverti. Adorava como Kiba tinha esse jeito estranho, mas legal. Eu sabia que ele estava brincando e ele já havia entendido o porquê eu precisaria da ajuda de Hinata.

            Há uns dias atras, antes de comentar do pedido definitivo, ele já sabia que os sonhos me tiravam o sono, que me faziam pensar em tudo e no quanto eu queria resolver ou ao menos entender tudo isso e a única pessoa que nos explicaria isso seria Hinata, estudada e que manjava bem das coisas do sobrenatural.

            Mesmo que Hinata era a melhor amiga de Temari, ela sabia manter algumas coisas em segredo. Ainda mais que Temari era cética e não acreditava em nada disso.

            Sai do banho, deixei Kiba se lavar e fui me trocar. Escolhi uma roupa mais confortável, peguei meu caderno e uma caneta só pro professor acreditar que eu tinha escrito algo, mesmo sendo a realidade que de 95 páginas escritas, eu tinha escrito 1 onde estava “Introdução a Penal.”

            Esperei Kiba terminar e fui junto dele até o campus, ele parando em seu prédio e me gritando:

            - Na hora do almoço, eu te aviso, a gente te encontra e tu conversa com a Hina.

            Eu assenti com a cabeça e fui em caminho até o meu prédio, onde sentada nas escadas, tinha a minha loira me esperando.

            Adentrei a sala junto dela, tentei prestar atenção na aula e todo semi cochilo que eu dava, recebia um tapa dela por debaixo da mesa.

            O sinal bateu após longas e tortuosas horas de aula e fomos encontrar Kiba e Hinata no refeitório. O plano era simples, eu pagaria o almoço e pediria ajuda de Hina para pega-los e aí conseguiria falar com ela.

            Ao encontrar com meus amigos e dar um beijo em minha namorada, perguntei a ela o que ela queria comer, depois de decidido o que comeríamos, pedi para Hinata me acompanhar.

            Kiba assentiu e ela prontamente aceitou, provavelmente eles tinham conversado anteriormente, só quem estranhou foi Temari, mas apenas ignorei, era por um bem maior:

            - Shika, o Kiba me contou sobre seus sonhos, eu conversei e pensei muito sobre isso... e acho que irei hoje a biblioteca para poder pesquisar, qualquer outra coisa, lhe aviso, tudo bem?

            Eu assenti quieto, apenas pegando os produtos. Era difícil admitir, mas não conseguia ser eu mesmo com Temari enquanto tinha esses sonhos horríveis da mulher da minha vida morrendo aos poucos nos meus braços. E eu queria ao máximo resolver isso.

            Comemos e eu acompanhei no olhar, Kiba e Hinata irem à biblioteca, enquanto meus pensamentos se esvaziaram ao sentir o toque de Temari em minha nuca:

            - To exausta! Queria ir descansar um pouco.

            - Nem fale loira, quer ir lá pro dormitório, a gente coloca um filme e descansa?

            Nunca vi um sorriso tão grande nos lábios da loira e eu entendi sua intenção, porém não poderia fazer nada, algo me parava. Não me entendam mal, eu estaria sendo mentiroso se não dissesse que Temari me despertava o mais impuro dos pensamentos, mas desde que tive aqueles sonhos, não sabia como lidar com aquilo.

            Então, para a revolta bem aparente da minha loira, quando chegamos ao dormitório, trocamos alguns beijos e caricias e quando percebi que ficaria algo mais quente, apenas parei e coloquei um filme.

            Ela bufou, foi ao banheiro, voltou, deitou ao meu lado e dormiu. Eu sorri pequeno, mas em pouco tempo também dormi abraçado a ela.

 

--

 

            Como a nossa história é contada pelo nosso moreno, eu vim contar pra vocês sobre a nossa amiga Hinata indo à biblioteca.

            Já havia dito a vocês que teria que interferir de alguma maneira na relação dos dois, mas quero contar o tamanho da importância de Hinata para isso.

            A amiga de Temari já havia desconfiado de alguma coisa, sabia que a amiga estava feliz, mas toda vez que via os dois juntos, sentia algo estranho, incomodo e não entendia o que estava acontecendo.

            E ela já havia pensado muito em ir pesquisar sobre o que estava sentindo, mas quando Kiba contou sobre os sonhos de Shikamaru e sobre como ele estava preocupado com o amigo, tudo pareceu mais claro para a médium, ela precisava fazer algo.

            Chegou à biblioteca nervosa, segurava a mão do namorado, pensando em logo resolver isso.

            Investigou diversos livros, leu sobre diversas coisas, respirava profundamente e fechava os olhos para tentar entender o tanto de coisas que seu cérebro e sua intuição lhe diziam. Kiba tentava ao máximo ajudar a namorada pois a odiava ver daquele jeito mal, porém ele não sabia o que fazer, estava confuso, mal e não sabia o que fazer.

            Quando deu um certo horário, ele pediu inúmeras desculpas a sua namorada e foi ao treino, ela entendeu e assentiu, dizendo que ficaria ali mais um tempo.

            A biblioteca foi ficando vazia, ela estava basicamente sozinha. Percebi que nossos heróis, estavam ali quietos dormindo enquanto a amiga médium quebrava a cabeça para entender o que estava acontecendo.

            E foi quando percebi que se eu quisesse dar algum sinal, alguma interferência, teria que ser agora, olhei aos cantos, coloquei dois objetos dentro de um livro e o derrubei singelamente para que Hinata o visse.

            Ok, talvez não tão singelo, eu fiz um barulhão. Ela estava muito entretida, meu medo era que ela não olhasse. A garota quase deu um pulo da cadeira e viu o livro jogado.

            E a intuição dessa menina não falha, pois normalmente alguém ignoraria, mas ela foi até lá. Pegou o livro, o olhou e se sentou ali mesmo naquele corredor, lendo sobre ele quando os objetos que eu dei de sinal caíram, o que a fez entender tudo.

            Seus olhos brilhavam, ela havia conseguido entender. Pegou aquele livro e mais dois que poderiam ajudar a explicar e correu ao seu dormitório.

            Montou toda uma apresentação para Kiba para que ele pudesse entender o que havia acontecido e Kiba assentiu, tinham que contar para Shikamaru.

            No dia seguinte, o casal saiu em disparada ao dormitório dos meninos e ficaram felizes em encontrar o moreno dos olhos escuros sozinho.

 

--

 

            - Shika, bom dia!

            - Bom dia Hina. – A animação da namorada de Kiba tão cedo me desmotivava. 

            - Eu entendi o que tem rolado com você e Temari e acho que encontrei a solução.

            Senti um frio na barriga e um incomodo nas costas que me fez apenas abrir a porta:

            - Por favor, me conta.

--

            O resto, minha maior inspiração irá contar pra vocês.

 

NOTA DA AUTORA: Já desistiram de mim? A história chegou na reta final! 


Notas Finais


o que acharam?


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