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História Without Anything - With you - História escrita por tclwgioanto - Spirit Fanfics e Histórias
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História Without Anything - With you


Escrita por: tclwgioanto

Notas do Autor


Capítulo bem grande, me avisem se gostam ou se preferem separado. Boa leitura❤️

Capítulo 1 - With you


Fanfic / Fanfiction Without Anything - With you

      Helô viveu de tudo aquele dia. A delegada havia saído em operação armada, atrás de um hacker estúpido que aterrorizou a vida de várias meninas. "Só no talento" a equipe da delegada conseguiu prendê-lo, mas ao descobrir a localização do sujeito, não foi só um acervo de nudes que encontraram dessa vez. Todo tipo de fotografia que nenhum ser humano deveria ser capaz de tirar, muito menos de guardar, estava espalhada pela sala e pelo escritório do bandido, Heloísa correu o olho nas imagens e sua mente foi para Drika, lembrou que sua menina - agora já uma mulher- estava longe e sujeita a qualquer tipo de perigo, lembrou que protege tanta gente diariamente mas se um desses animais chegassem ao lado dela, não era Helô quem iria proteger.

    A delegada respirou fundo, não era hora de demonstrar fraqueza, não era hora de desabar, mesmo que a ansiedade a consumisse. Só queria chegar em casa e ligar para Drika, conferir se ela estava bem, queria o aconchego dos braços de Stenio. O ex-casal estava começando a se entender entre visitas esporádicas, geralmente regadas a vinho e um sexo quente; mas naquele dia ela só desejava que ele ainda fosse o mesmo de anos atrás, aquele que a aninhava nos braços, o único com quem poderia sentir-se segura. Estava acostumada a ver homens fortes, corajosos e armados por conta de sua profissão, mas Stênio tinha uma arma ainda mais poderosa; ele tinha amor por ela acima de tudo. Stenio não hesitaria em protegê-la e Heloísa sabia disso. 

         O trajeto até em casa foi conturbado, o celular da delegada estava ligado em uma chamada com Yone no viva voz, onde ela ditava todo relatório da operação e precisava repassar todos os detalhes horríveis. Heloísa só teve forças para entrar em disparada no prédio e respirou fundo ao enxergar o 202, tentando se concentrar em destrancar a porta, girando a chave com as mãos trêmulas. Tinha segurado muita carga emocional para um dia só.

     Ao conseguir abrir, ela dá de cara com o sorriso de Stenio encostado na poltrona da sala. Sorriso esse que se perde assim que ele bate o olho no rosto de Helô e a vê correndo sobre os saltos em direção ao banheiro. Com certeza havia algo errado.

      Heloísa se ajoelha em frente a privada e sente o gosto amargo do vômito a invadir com força. Stenio seguiu a delegada assim que notou que algo estava errado e rapidamente segurou os longos cabelos que dificultavam o que a morena estava fazendo. Ele passeava a outra mão pelas costas dela, demonstrando que estava ali.

       – O que houve, meu amor? – pergunta ao notar que a crise de vômito realmente tinha parado dessa vez, e não era só um alarme falso como nas outras três pausas que Heloísa deu.

       – Liga pra Drika, liga pra Drika agora Stenio. – o advogado ficou tenso.

      – O que aconteceu com nossa filha, Helô? 

      – Eu só preciso ver ela, liga de vídeo. – Heloísa tenta levantar, mas suas pernas ainda bambeavam, Stenio prontamente a apoia em seu corpo e termina de fazer um coque desajeitado no cabelo dela.

       – Pega o celular Stenio, liga pra ela, eu tô bem. Por favor, liga pra ela. – lágrimas começam a escorrer pela bochecha da delegada e Stenio a deixa escorada na bancada do banheiro escovando os dentes, enquanto corre na sala para buscar o celular.

            Assim que retorna ao banheiro, ele observa a feição de Helô, ela estava pálida, com as olheiras mais acentuadas e um pouco gelada. Stenio a encosta no peito dele, abraçando-a com uma mão enquanto liga para Drika. Ela atende no terceiro toque.

    – Você está bem! – Heloísa quase grita em alívio quando vê a imagem da filha refletida no aparelho. Stenio sente a tensão do corpo dela se dissolver e se aconchegar ainda mais nos braços dele.

     – Claro que estou mãe! Que cara é essa?

     – Cuidado com as fotos que você tira e deixa no celular, tá me ouvindo? Cuidado com suas senhas, com os joguinhos que são instalados nele, com os sites. Drika cuidado com quem te chama pros lugares pela internet filha, cuidado com quem te chama pra fazer publicidade.

     – Mãe eu sei, fica calma, minha assessoria cuida de tudo isso, eu estou bem, estou com saudades de vocês. Inclusive, o que os dois estão fazendo juntos?

     – Estou cuidando da sua mãe, ela acabou de ter uma crise vômito.

     – E você tem bola de cristal por acaso pai? Como sabia?

     – Tchau meu amor, venha visitar a gente logo, estamos com saudades de você e do nosso neto também! Te amamos! – e desligou o celular antes que recebessem mais questionamentos. – vem Helô, vem tomar um banho.

       Sem muita resistência ela deixou-se ser guiada por ele, estava exausta, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Stenio a levou até o chuveiro, tirando a própria roupa e também a dela, banhando aquele corpo que o fazia arder de desejo, mas que naquele dia via como tão frágil e só queria fazer com que toda a agonia que a invadia, fosse lavada dali. 

      Após o banho, Stenio arrastou Helô para o closet, a delegada sorriu ao ver que ele torcia o nariz para todos os pijamas dela e observou que logo depois ele abriu o sorriso quando encontrou a própria camisa misturada às roupas da delegada. Era uma camisa toda preta, sem muitos detalhes, do tipo que Stenio adorava vestir enquanto tomavam vinho e assistiam filmes policiais juntos. 

– Consigo vestir sozinha, você já fez tanto.

– Fazem anos que não te vejo assim, queria entender. – Stenio fala enquanto ela veste a camisa, sem se importar em colocar uma calcinha por baixo. A única coisa que o impedia de agarrá-la ali mesmo era sua preocupação, provavelmente o vício de não comer o dia todo em operações difíceis permanecia em Helô, assim como o de carregar o mundo nas costas.

– Não quero falar sobre isso, por favor, só preciso deitar, amanhã é outro dia. Vem, vamos deitar meu filho.– ele abre um sorriso bobo, ela queria mesmo que ele dormisse com ela?

– Você sabe que nunca vou deixar você dormir sem comer nada, vai, se arruma aí na cama que eu trago um sanduíche levinho pra você e seu chá.

– Não, eu vou com você até a cozinha. – Stenio percebeu ali que por mais que a feição dela estivesse melhor, as coisas ainda não voltaram ao normal, ela o olhava toda hora como um convite para se manter perto.

– Tudo bem, vamos – ele se aproximou dela, vestido apenas com o roupão que colocou pós banho, e pousou a mão delicadamente sobre a cintura de Helô, levando-a consigo até a cozinha. Sentiu ela relaxar, respirava com tranquilidade, diferentemente de quando se desvinculava dele. 

– Ficou bom? – Stenio perguntou enquanto observava Helô comer um sanduíche natural que ele preparou, juntamente com suco de maracujá que tinha na geladeira, Heloísa preferiu ele ao chá. Ela estava sentada no banco encostado no balcão da cozinha, enquanto Stenio estava do outro lado, apoiando os cotovelos na parte de dentro.

– Huum, sim! Não lembro a última vez que coloquei algo na boca. Obrigada por cuidar de mim hoje! 

– Não foi nada, você sabe que estou aqui pra você sempre, não é? – ela toma um gole de suco, nervosa com o que via no olhar de Stenio. Não imaginava que era possível enxergar ainda mais amor no olhar dele, pensou que um dia se acostumaria, aliás são 30 anos de história, mas ele sempre a surpreendia. 

– Você precisa parar de querer carregar o mundo nas costas, não aguento te ver assim Helô, tenho certeza que o dia de hoje só foi a gota d'água. Sei que você tá guardando muito mais coisa aí dentro. Não quero que faça isso, não quero que se sinta assim, sou seu amigo, não sou? – ele falava enquanto prontamente se dirigia ao lado dela no banquinho, falando a última frase olhando nos olhos dela.

– Sim, você é! – ela respira fundo. – Eu só vi atrocidades demais hoje, imaginei a vida de cada menina que foi estuprada, morta, fotografada, chantageada por aquele assassino. Senti medo Stenio, senti medo pela nossa filha, senti medo por mim. Viajei sozinha, passei um tempo estudando num país que eu não conhecia, sem minha delegacia, se acontecesse algo assim ninguém ia se dar conta, se eu sumisse talvez...

– Não fala assim. – Stenio interrompeu enquanto a abraçava forte, sentindo mais lágrimas dela molharem seu ombro. – eu nunca te esqueci Helô, eu sempre fiz de tudo pra saber como você estava, você nunca esteve ou estará sozinha no mundo, eu te prometo, não importa a briga que aconteça, não importa quantos continentes de distância a gente esteja. Eu sempre vou estar aqui por você. Entendeu? Me diz que entendeu. – Stenio disparou todas essas palavras ao pé do ouvido dela, não estava acostumado a vê-la desabando, aquilo com certeza não era um comportamento natural.

– Quanto tempo, Helô? – ela se soltou dele o encarando, com o nariz e os olhos vermelhos.

– Como assim quanto tempo?

– Que você está tendo crises de pânico igual a essa. – Helô não conseguia levantar seus muros e armaduras aquele dia, estava cansada, cansada de sempre precisar vestir várias camadas.

– mais tempo do que consigo lembrar, Stenio. Elas estão até controláveis nessa última leva.

– E você nunca procurou tratamento?

– Não senti que valia a pena. Não tinha muito sentido estar bem se não tinha porquê ficar. – deu um sorriso amarelo. – mas estou melhor agora, só preciso dormir, vem vamos, esquece isso. 

       Helô não queria ter a mente invadida pelas lembranças dos dias que passou no exterior, tremendo e se sentindo sozinha no mundo, mergulhada em trabalho e ligações esporádicas para a filha. Todos os dias eram compostos pela mesma rotina, uma época que dava arrepios na delegada apenas de lembrar.

– Você não precisa me esconder nada, não precisa se blindar pra mim Helô, sou eu, Stenio. Você vai me prometer que amanhã vamos acordar e procurar um psicólogo. – ele encosta a testa na dela, e fecha os olhos, sentindo a respiração de Heloísa se misturar com a sua.

– Tudo bem, eu prometo. – diz num sussurro enquanto leva as mãos até o rosto dele. Eles se beijam em sincronia, sem armaduras, sem resistências, de forma lenta e apaixonada. Stenio explorava a boca de Heloísa como se não conhecesse cada pedacinho, movimento e manias dela a trinta anos. Helô retribuía o acompanhando. Ela desceu as mãos pelo pescoço dele e logo subiu levando-a para os cabelos de Stenio, que ela sempre adorou firmar em suas mãos, fazendo com que o beijo fosse sempre preciso e ainda mais gostoso. Se separaram com sorrisos no rosto e olhares apaixonados um para o outro.

– Quero você, Stenio – ela diz se aproximando novamente para outro beijo, mas dessa vez Stenio provocou fingindo que iria beijar e se afastou levemente, fugindo da boca dela e soltando um sorriso travesso. Heloísa finge frustração e dessa vez ele agarrou a cintura dela e puxou forte para um beijo intenso. Passeando com ela pela casa até chegar ao quarto.

Stenio prontamente retirou a camisa que Helô usava, revelando o corpo exuberante de sua mulher, ele se afastou para admirá-la.

– Não consigo entender como todo dia você consegue ficar ainda mais gostosa.

– Tenho feito muito exercícios esses dias, gostou? – ela fala enquanto desata o nó do roupão que ele usava e abre levemente, exibindo a parte da frente do corpo másculo do ex (não tão ex assim) marido.

– Gosto muito, inclusive adoro fazer esses exercícios com você. 

Heloísa faz questão de colar no corpo de Stenio, sentindo todo o calor que a acolhia, cheirou o pescoço dele enquanto passava as unhas grandes pelo peitoral, de forma carinhosa no começo e depois aprofundando, deixando marcas ali. Ela explorou com a boca o abdômen de Stenio e se ajoelhou na frente dele, deixando beijos na virilha.

      Stenio ansiava o que estava por vir, conhecia muito bem os dotes de sua mulher, o jeito que ela sentia prazer em devorar cada parte sua.

       Heloísa agarrou o pau de Stenio subindo e descendo as mãos pela glande, de forma firme e oscilando entre movimentos lentos e rápidos.

– Heloísa... - ele gemeu rouco. – para de me torturar.

Helô inclina o rosto para observar a expressão dele de prazer e sente a mão de stenio agarrar seus cabelos.

– Ain Stenio.. – ela gemeu e sorriu pra ele. Voltando o foco para o pau grosso em sua frente, e enfim realizou a vontade dos dois, passando a língua por toda a extensão e chupando primeiro a cabeça avermelhada de tesão. Heloísa enfia de vez todo o membro na boca e deixa Stenio guiar as estocadas, segurando a cabeça dela e empurrando o pau. Ela sempre se deliciou com o gozo dele e dessa vez não seria diferente, Stenio explodiu na boca dela e mesmo aéreo pois ápice, ele delirou ao ver a boca dela vermelha e melada com seu líquido.

Stenio sentou na cama prontamente Heloísa se sentou em seu colo.

– Amo sentir seu gosto assim.

– Agora é minha vez de sentir o seu.


Em um movimento Stenio jogou Helô na cama e desceu com a boca diretamente na intimidade dela, passando a língua pelo líquido lubrificante que ela já expelia por ali, ficando orgulhoso ao ver o quanto sua mulher ficava excitada só ao chupá-lo. Ele se dedicou ali, retribuindo todas as sensações que ela o proporcionou, fazendo-a explodir em um orgasmo intenso.

      Eles recomeçaram, dessa vez com toque por cada canto sensível do corpo um do outro e completando o momento de prazer com uma penetração forte e lenta, prolongando o momento e se amando até de manhã. Algo tinha mudado aquela noite, e eles esperavam que tivesse mudado para sempre.


 


Notas Finais


Espero que gostem, dedico esse capítulo pra Gabs (@trouxanelli) por sempre olhar o lado da Heloísa e ter me aguentado falando sobre todas as camadas que enxergo nela. Heloísa é uma personagem que vai além de sinopses e títulos, ela tem intensidade e nuances que muitas vezes não são vistas. Espero que essas e as próximas histórias façam todos enxergarem ainda mais nela o que nós enxergamos. Beijo❤️


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