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História Words - A New Friend - História escrita por Allexyaa - Spirit Fanfics e Histórias
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História Words - A New Friend


Escrita por: Allexyaa

Notas do Autor


Oiii Gente!!!

New Cap...espero que gostem!!!

Boa Leitura ;)

Capítulo 3 - A New Friend


Fanfic / Fanfiction Words - A New Friend

 

Outono 1974 (Aos 11 anos)

...

- Vai passar o feriado da páscoa com seu pai? – Ellen pergunta curiosa para Jeffrey.

Ambos andavam em círculos de bicicleta em frente a sua casa.

- Sim, ele disse que vai me levar para casa da minha avó. Eu não me lembro muito dela, só a vi quando era pequeno.

- Eu não conheci nenhuma das minhas avós. Mamãe disse que elas já tinham ido para o céu quando nasci.

- A minha avó materna também foi no ano passado. Talvez elas estejam juntas. – O garoto refletiu.

- Talvez. – Ellen suspirou.

- Por que está assim, Ellen? – Jeffrey notou o ar de tristeza na amiguinha.

- Você sempre viaja nos feriados. Pensei que íamos procurar os ovos de páscoa juntos esse ano.

- É porque eu só vejo o meu pai nos feriados e nas férias. – Jeffrey explicou.

- Não sente falta dele junto com a sua mãe na sua casa?

- Sinto, mas... – O menino freou sua bicicleta parando bruscamente olhando para baixo com certo pesar.

Ellen também parou sua bicicleta junto a Jeffrey, e assim que notou que sua pergunta havia deixado o garoto triste, procurou logo uma forma de animá-lo.

- Mas pelo menos você ganha dois presentes de aniversário, dois de natal... – Lembrou ao amigo, fazendo Jeffrey sorri.

- É verdade, eu ganho. E papai me disse que teria uma surpresa pra mim. Quem sabe não ganhe um presente de páscoa também.

- Se for chocolate traga um pedaço para mim, Jeffrey Isbell. – A garota alertou séria.

- Claro que trarei um pedaço para você Ellen.

Ambos voltaram a pedalar suas bicicletas apostando corrida até o final da rua.

...

O feriado havia chegado e Ellen estava sentada no tapete da sala contando os ovos coloridos que havia achado no jardim da igreja que frequentava. Eles sempre faziam brincadeiras e escondiam pequenos ovos coloridos para as crianças acharem, depois as mesmas podia trocar por um brinquedo no dia seguinte.

- Doze, treze, quatorze e ... quinze. – Tirou todos os ovos da sacola. – Amanhã trocarei pelo meu brinquedo. – Olhou para a mãe que estava sentada na poltrona bordando uma pequena toalha branca.

- Pegou muitos ovos esse ano, Ellen. – Ela parabenizou.

- É...não foi tão difícil, aquelas crianças eram muito estúpidas.

- Olha a boca mocinha. – Seu pai a corrigiu.

- Desculpa. – Ela pediu abaixando sua cabeça e olhando para os ovos.

Apesar da brincadeira, sua mãe notava que Ellen estava triste.

- Por que está assim minha querida? Queria ter pegado mais ovos?

- Eu queria aquele trenzinho e precisava de no mínimo 20 ovos para conseguir. Se Jeffrey estivesse aqui, teríamos conseguido. – Cruzou os braços fazendo um bico.

- Bem minha querida, com certeza você também deverá ganhar um prêmio muito bom. – Sua mãe tentou animá-la.

- Sim, uma boneca boboca. – Disse enfadada.

Mary apenas sorriu das lamentações da filha.

- Mãe, pai...Por que o pai do Jeffrey mora longe? Ele não é casado com a senhora Hasting?

- Eles eram minha querida, mas ás vezes o casamento de um casal não dar certo e cada um vai morar em uma casa. – Sua mãe explicou.

Ellen apenas refletiu, ainda não havia tido um amigo que tivesse os pais separados. Muitos casais no bairro, mesmo infelizes, preferiam ficar juntos a se separarem e sofrerem os maldizeres da sociedade. Preferiam viver de aparência.

- Mas isso não vai acontecer com vocês, né? Vocês não vão se separar e nem o papai vai pra longe?

A garota levantou assustada do tapete ao se dar conta dessa possibilidade.

- Vem cá, Ellen. – Seu pai a chamou e a colocou em seu colo. – Não precisa se preocupar, isso não vai acontecer. Seu pai e sua mãe te amam muito. Estaremos sempre juntos, eu prometo. – Ele disse dando um beijinho na testa da garota que soltou o ar aliviada.

- O que acha agora de ir buscar uma fatia do bolo de chocolate para a gente. – Mary disse à garota que saiu correndo para a cozinha. – Não trás um pedaço muito grande minha querida, ainda estou de dieta. – A mulher gritou para a filha.

- Está crescendo muito rápido nossa garota. – John disse a esposa enquanto virava a página de seu jornal.

- Me preocupa que a Ellen brinque apenas com o Jeffrey. – A mulher comenta.

- Por quê?

- Não a vejo na companhia de outras meninas da sua idade, e não sei, ele é um garoto e...

- São apenas crianças, Mary. – O pai voltou sua atenção ao jornal sem dar tanta importância para as palavras da esposa.

A mulher apenas se calou, mas ainda se preocupava com essa amizade.

...

Três dias haviam se passado quando Jeffrey retornou da casa de seu pai. Logo após chegar e arrumar suas coisas como sua mãe havia lhe ordenado, o garoto correu para casa de Ellen.

- Pegue. – Estendeu um embrulho a garota que estava em seu balanço no jardim.

- O que é? – Ela pergunta curiosa.

- Tem que abrir para saber.

Rapidamente Ellen abriu a embalagem revelando uma barra de chocolate ao leite com uvas passas e nozes.

- Todo pra mim? – Olhou admirada para Jeffrey. Era uma barra inteira e parecia ser um chocolate caro.

Apesar de não lhe faltar nada, a família de Ellen vivia com o dinheiro do mês contado, não podendo oferecer a garota certas regalias. Ás vezes um danone aqui, outro cereal ali. Mesmo assim, ainda vivia melhor do que o amigo, que mesmo com a mãe se desdobrando em diversos turnos extras no trabalho, mal conseguia pagar as contas da casa, quiçá comprar chocolates, brinquedos.

- Sim. – Ele sorriu.

- Nossa você deve ter ganhado muitos chocolates para trazer esse todo pra mim. – A garota logo deu uma mordida se deliciando com o mesmo.

- É...foi. – Jeffrey murmurou.

O que a garota não sabia era que aquele havia sido o único chocolate que ele ganhara na páscoa, presente da sua avó. Mas ele preferiu guardar para Ellen.

- Então essa era a surpresa? A que seu pai havia lhe dito. – Deduziu.

- Na verdade não, o que ele queria me mostrar, melhor dizer, era que...- Abaixou a cabeça um instante. - ...ele tem uma nova namorada, e me apresentou a ela.

- O que? – Ellen desceu do balanço e um ó se fez em sua boca. – E como ela é? – Perguntou assim que recuperou a voz.

- Parece legal. Não ficamos muito tempo junto, meu pai tinha umas coisas para resolver e bem, eu acabei ficando mais tempo com a minha avó. – O garoto disse sem dar tanta importância.

- Que pena. – Ellen se sentiu triste pelo amigo.

- Não, foi bom. Minha avó é muito legal. Sabia que quando era mais nova ela fez parte de uma banda? Inclusive ela ainda tinha uns instrumentos na casa e me deixou tocar alguns deles. – Contou entusiasmado.

- Sério. Qual foi?

- Bateria. Ela me ensinou algumas coisas e disse que eu levo jeito, que se continuasse assim ela até me daria uma de presente. – Falou todo orgulhoso.

- Não acredito Jeffrey Isbell. – A garota sentou junto à árvore e Jeffrey ao seu lado. – Você est mentindo. – Afirmou.

- Não Ellen, eu juro. Juro, de verdade. – Ele cruzou e beijou os dedos.

- Então me diz como é. – Ela pediu enquanto repartia com ele o chocolate que havia ganhado.

Jeffrey começou a explicar como se tocava o instrumento, depois como haviam sido esses dias na casa de sua avó. Passando a tarde inteira junto a Ellen que ouvia admirada tudo que o garoto falava.

...

 

Algumas semanas depois

Era uma tarde de sábado, aquele clima gostoso de outono predominava, um sol tímido se fazia presente com um leve frescor no ar. Ellen usava uma jardineira jeans com uma camiseta azul escuro por baixo, seu cabelo preso em um rabo de cavalo, escondido sob o boné. Caminhava dentre as folhas amareladas caídas no chão. Não entendia por que Jeffrey havia pedido para que o encontra-se próximo ao lago.

Porém assim que avistou o amigo, franziu o cenho não entendendo o que estava acontecendo. Séria se aproximou vagarosamente fitando o melhor amigo.

- Ei Ellen. Eu queria lhe apresentar o Bill. – Jeffrey disse apontando para o garoto ruivo de cabelo estilo joãozinho que estava ao seu lado.

Bill tinha a mesma idade, 11 anos, era um pouco mais baixo que Jeffrey. Sua pele era clara, não tanto quanto a do amigo, e tinha olhos verdes. Seus cabelos avermelhados eram bem lisinhos. O garoto vestia uma calça jeans e uma camiseta de listras, o que o diferenciava de Jeffrey que usava uma camiseta verde.

- Jeffrey Isbell...o que eu te disse sobre esse lugar? Era segredo. – Ela apontou seu dedo no peito do amigo, fitando o ruivo de cima a baixo.

- Ei Jeff, você tinha me dito que víamos para cá para jogar bola e não para brincar com uma menina. – Bill contestou o amigo. Ele também a fitava de cima a baixo segurando uma bola em suas mãos.

- Ellen, ele é novo na escola e parece ser muito legal. Os outros garotos o tratam igual a mim e bem, eu não quis deixá-lo sozinho. Vamos dar uma chance para ele. – Ele falou baixo junto a Ellen que abaixou um pouco a guarda. – E Bill, nos vamos brincar. A Ellen vai jogar com a gente. – Ele explicou.

- Uma menina? Ah não vale, assim não tem graça. Elas caem por tudo e choram toda hora. São sempre muito choronas. – O garoto desabafou descontente com a ideia.

- Quem é chorona? – Ellen encarou o menino dando dois passos em sua direção.

- Bill, a Ellen não é igual às outras meninas. – Jeffrey explicou.

Bill voltou a olhar Ellen, totalmente descrente, estava certo de sua dedução.

- Eu vou mostrar para ele quem é a chorona. – A garota tirou a bola das mãos de Bill e correu para o campo aberto.

Os dois garotos a seguiram e começaram a jogar bola e para surpresa de Bill a garota realmente jogava bem.

A tarde havia passado rapidamente, os três amigos agora descansavam sentados junto ao lago com os pés na água.

- Desculpa pelo que disse Ellen, você realmente joga muito bem. – Bill se rendeu.

- Eu te disse. – Jeffrey reafirmou elevando o orgulho da garota que apenas ergueu o queixo e empinou o nariz.

- É por que a minha irmã é assim. Ela e a amiga dela sempre eram muito choronas, em todas as brincadeiras elas reclamavam e choravam. – Bill explicou. – Mas agora a minha irmã brinca sozinha, a melhor amiga dela mudou de cidade. Só a nossa prima Ruthy que quando vem brinca com ela, então a Amy só tem a mim e ao Bruce, meu irmão mais novo, mas ele é muito pequeno ainda. No final, acaba sobrando para mim.

- Você tem dois irmãos? – Ellen admirou.

- Sim. – Ele respondeu. – Ei Ellen, talvez você pudesse brincar com a minha irmã. Acho que ela ia gostar de você.

- Não sei, não gosto de brincar de boneca e essas coisas. – Ellen respondeu. – E por que ela não arruma outras amigas?

- É que o papai não gosta muito. – Bill responde sem jeito. – Ele diz que não quer Amy com más companhias. Aí depois que a Liza foi embora, ele só deixa a Amy brincar com a Ruthy. Você podia pelo menos conhecê-la? – Ele pediu.

- Talvez. – Ellen respondeu sem dar muita importância, mas mudou de ideia assim que viu o olhar de Jeffrey quase que pedindo para ela aceitar. – Está bem. – Resolveu dar uma chance a garota, fazendo Bill soltar um sorriso de alegria.

Os três voltaram a conversar descontraídos, quando Bill interrompeu a conversa abruptamente.

- Que horas são? – Ele perguntou assustado.

- Não sei, talvez umas quatro da tarde. – Jeffrey especulou.

- Já tão tarde. – O ruivo se levantou com os olhos arregalados. – Eu tenho que ir embora.

- Mas por quê? Ainda está cedo. – Ellen também se levantou estranhando a reação do menino.

- Eu tenho que ir. Vejo vocês depois. – Ele saiu apressado sem dar muitas explicações.

Ellen e Jeffrey estranharam a reação do garoto, mas acabaram por esquecer. Permaneceram no lago por mais uma hora e só quando os últimos raios de sol estavam por se despedir, voltaram para casa.

...

No final de semana seguinte os dois amigos andavam de bicicleta em um parque, quando avistaram Bill vindo na companhia de mais duas garotas.

- Ei Ellen, quero que conheça minha irmã Amy e a nossa prima Ruthy.

Ellen olhou para Amy, e diferente de Bill, tinha os olhos e os cabelos castanhos claros, era mais nova, tinha quase 10 anos. Já Ruthy era morena e era mais velha tendo 13 anos de idade.

- Oi. – Ellen cumprimentou as garotas, esperando por um Oi, mas na verdade recebeu um abraço empolgado de Amy e um beijinho na bochecha de Ruthy.

Jeffrey apenas ficou observando as duas meninas falarem sem parar com Ellen, a qual não estava acostumada com tal situação.

- Venha Ellen, vamos deixar os garotos e vamos brincar de boneca. – Amy a chamou.

- Boneca? – A garota fez uma cara de desgosto. – Não podia ser de outra coisa.

- Tem uma amarelinha ali atrás. – Ruthy sugeriu.

- É bem melhor. – Ellen aceitou.

- Isso vão lá brincar. – Bill deu todo apoio. Mais parecia querer se livrar da irmã.

Amy pegou na mão de Ellen a puxando enquanto a mesma olhava apreensiva para Jeffrey que a fitava com um sorriso engraçado nos lábios. Ruthy foi até Bill dando um beijinho em sua bochecha, saindo em seguida animada atrás das outras garotas.

- Eeeeecaaaaaa!!!!!!! – O ruivo rapidamente levou as mãos ao rosto esfregando suas bochechas.

- Por que ela te beijou? – Jeffrey indagou estranhando a atitude da prima do amigo.

- Sei lá, ela sempre faz isso. E eu detesto. - Resmungou.

- Vai ver ela gosta de você. – Jeffrey deduziu.

– O que? Ecaaaaa, isso é nojento. Quando eu crescer eu nunca vou beijar uma garota. – Ele disse convicto para Isbell.

- Mas e quando você casar? Tem que beijar, é o que os casais fazem.

- Pois então eu não vou me casar. – O ruivo bateu o pé.

Bill não queria nem que passasse por sua cabeça a possibilidade de um dia ter que beijar uma garota. Mal sabia ele que num futuro não tão distante metade das garotas do planeta iriam querer beijá-lo.

...

Os garotos se divertiram bastante durante todo o dia do domingo. Jeffrey e Bill jogando bola no parque e Ellen, Amy e Ruthy brincando de amarelinha. Amy, Bill e Ruthy tiveram que ir embora mais cedo, a irmã do ruivo havia dito para Ellen que precisavam ir pois a noite iam para igreja com seus pais.

Apesar de não esperar, Ellen se surpreendeu por gostar da companhia de Amy. E mesmo não se dando muito bem com as garotas da sua idade, acabou achando a irmã de Bill uma menina legal.

Jeffrey também estava gostando muito da amizade de Bill, apesar de ás vezes estranhar certas atitudes que o garoto tinha, principalmente por sempre ir embora tão repentinamente e por vezes parecer assustado.

- Acho que nós também já devemos ir para casa. – Jeffrey disse a Ellen que concordou.

Ambos caminharam até uma árvore onde haviam deixado suas bicicletas.

- Jeffrey, por que a Ruthy deu um beijo no Bill? – A garota perguntou enquanto Jeffrey arrumava a buzina de sua bicicleta.

- Ah não sei, Bill disse que ela é assim, que gosta de beijar. – Ele respondeu indiferente.

- Acho que ela gosta dele.

- Mas ele não gosta nada dela. – Jeffrey sorriu. – Disse que nunca irá se casar para não ter que beijar uma garota. – Ele contou risonho para a amiga.

- Mas quando se casam eles beijam na boca. – Ellen ressaltou.

- Eu sei e disse isso a ele, mas ele não quer. – O menino explicou.

- Você já beijou uma garota, Jeffrey? – A garota perguntou sem jeito.

- Eu??? Não, nunca. – Ele respondeu levemente corado.

- Os adultos sempre fazem isso. – Ellen disse. – Acha que é bom? - Franziu o cenho.

- Não sei.

- Não tem curiosidade? – Ellen perguntou.

- Bem, tenho. – Ele respondeu.

Os dois se entreolharam e voltaram a fitar os pés. Estavam completamente sem jeito um diante do outro.

- Você é meu melhor amigo, não é? – Ellen indagou.

- Sim, sou.

- O que acha de darmos um beijo? Só para sabermos como é. – A garota sugeriu sentindo suas bochechas ruborizarem.

- Na boca? Igual os adultos? – Jeffrey arregalou seus olhos.

- É. – Ellen múrmurou.

- Tá bom. – O garoto assentiu timidamente.

- Tudo bem, então fecha os olhos e ...

- Mas aí eu não vou ver nada. – Replicou.

- Mas todo mundo faz assim. – Ela explicou impaciente.

Os dois ficaram um de frente para o outro, mas ainda mantinham certa distância. Eles então se inclinaram, fechando os olhos e fazendo um biquinho. Mal seus lábios se tocaram, os dois se afastaram rapidamente e assustados. Entreolharam-se e abaixaram a cabeça envergonhados.

- Eu acho que... – Ellen começou.

- ... é isso. – Jeffrey completou.

- Mas os adultos fazem muito alarde por isso. – Ellen salientou.

- Éhh...muito alarde. – Jeffrey concordou.

Ambos ficaram novamente em silêncio.

- Melhor irmos para casa. – Ellen falou finalmente subindo em sua bicicleta.

- Sim, vamos. – Jeffrey fez o mesmo.

Porém antes de saírem.

- Jeffrey, não conte para ninguém, está bem? É um segredo nosso.

- Não, não falarei para ninguém.

- Foi só porque ficamos curiosos. – Ela disse.

- Sim. – Ele repetiu.

Os dois pedalaram de volta para suas casas. Esqueceram completamente o assunto e logo já estavam como antes, conversando como os bons amigos que eram, planejando o que fariam no dia seguinte após a aula.

 

 


Notas Finais


E aí ...gostaram???
Um beijinho bem inocente <3

Boa semana a todos!!!

Bjos e até :)


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