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História Words - Support Bridge - História escrita por Allexyaa - Spirit Fanfics e Histórias
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História Words - Support Bridge


Escrita por: Allexyaa

Notas do Autor


Oiii Gente!!!

New Cap...espero que gostem...
Devido o tempo curto o capitulo esta um tantinho menor, mas quis postar logo para que a história não fique muito parada ;)

Sem mais delongas

Boa Leitura ;)

Capítulo 16 - Support Bridge


Fanfic / Fanfiction Words - Support Bridge

 

...

- Eu sinto muito Ayla...mas devo lhe dizer que... – John procurava as palavras certas para dar a notícia. - ...Jared não vem. – Concluiu.

- O que? O que aconteceu com ele? Sofreu um acidente? Está mal? Eu preciso vê-lo John. – Disse desesperada.

- Não foi isso Ayla...ele...ele te abandonou. – John contou com pesar.

Ayla ficou completamente transtornada, sua face denotava um misto de tristeza e incredibilidade. Então John estendeu a mesma um pequeno papel.

- Ele deixou esse bilhete.

A noiva pegou o pequeno pedaço de papel notando que o mesmo havia sido rasgado ao meio de qualquer jeito de uma folha qualquer, estava um pouco amassado e de relance notou haver poucas palavras. Com as mãos trêmulas segurou o bilhete a altura dos olhos para lê-lo:

“Lamento Ayla por tudo. Acredite que realmente eu cheguei a pensar que isso tudo poderia dar certo, mas não me sinto pronto para isso. Não estou pronto para assumir esta responsabilidade, não posso ter um filho agora, nesse momento da minha vida e da minha carreira na banda. Sei que é uma garota forte e que ficará bem”.

Adeus, Jared.

 

Ao terminar Ayla sentiu como se o chão faltasse, em seu coração uma dor dilacerante tomava toda sua alma. Desesperada, deu um grito de dor que ecoou por toda a sala. Em seguida, sentiu-se tonta sendo amparada por Mary e John que a conduziram até uma cadeira que lá havia.

Ellen não conseguia entender o que havia acontecido até pegar o bilhete que a tia havia deixado cair no chão e lê-lo. Após terminar ficou tão perplexa quanto a noiva a sua frente. Como alguém podia fazer isso?

- Tia Ayla, eu sinto tanto. – A loira foi até ela a abraçando.

A noiva permanecia perplexa com a notícia, seus olhos já estava vermelhos e inchados e ela ainda buscava assimilar como o homem que tanto amava podia ter feito isso com ela.

- Como alguém pode ser tão cruel? – Disse desolada para a sobrinha. – Como pôde me deixar no dia do nosso casamento? – Murmurou completamente devastada.

- Devo avisar os convidados que não haverá mais casamento. – John se pronunciou um tanto triste.

Ayla não disse nada, mas Mary assentiu. Logo o homem se retirou deixando apenas as mulheres na sacristia.

- Que escândalo! Que escândalo!!! – Mary levou as mãos à cabeça. – Isso será o falatório da família, imagino que agora mesmo já comecem os fuxicos. Tia Zilda e Vilma não pouparão espalhar isso aos sete ventos. – A mulher dizia andando de um lado para o outro. – Tenho certeza de que isso chegará até em Lafayette.

- É com isso que você se preocupa Mary? – Ayla a olhou pasma.

- Claro, Ayla. Se você não se importa, eu me importo. Tenho uma imagem a zelar, uma filha que pode sofrer as consequências de seus atos tolos.

- Mamãe...isso não é hora. – Ellen interrompe a senhora vendo o sofrimento de sua tia, que naquele momento, precisava apenas de apoio e carinho.

- Mas claro...sempre quis ser a diferente, levar a vida como quisesse, a descolada da família. – Mary ignorou completamente Ellen, continuando com seu sermão moralista. – E está vendo no que terminou?

- Chega Mary, por favor. – Ayla pediu.

- Quantas vezes eu avisei Ayla? Quantas vezes te alertei? Mas não, era sempre: “eu sei o que estou fazendo”, se sentia a sabidona. Sempre foi uma inconsequente, isso sim.

- Mary, pare. – A mulher se pós de pé, suplicando para ela parar.

Ayla apenas sentia a dor aumentar com as palavras frias e de julgo de sua irmã.

- Eu disse para você não confiar tanto nos homens. Mas o que fez? Acabou se entregando como uma qualquer para este cara. E agora ele lhe deu um pé na bunda. Claro, já conseguiu o que queria. Com certeza deve ir atrás de outra idiota, ou talvez busque agora uma moça decente. – A mulher não media palavras ao falar com a irmã, ignorando completamente a situação em que ela se encontrava.

- Mamãe...chega, não vê como a titia está? Temos que ir embora, sair daqui. – Ellen disse, indo até sua tia para ajudá-la a sair dali.

- Claro que deve está mesmo desesperada. Oh céus, uma mãe solteira.

- Está grávida, titia? – Ellen rapidamente perguntou a sua tia que apenas abaixou a cabeça, não por vergonha, mas por não saber o que seria da sua vida com aquela criança.

- Como irá criar esse filho sozinha, Ayla? Mal sabe se cuidar. Que vergonha! O que todos irão dizer? – A mulher persistia.

- Aaaaaaaa chega Mary, CHEGA!!!! – Ayla gritou levando as mãos a cabeça e se descabelando toda. – Eu não aguento mais, não aguento mais. – Disse completamente transtornada e fora de si.

Era tantos sentimentos que a tomavam naquele momento, que parecia que sua cabeça iria explodir. A jovem noiva teve uma crise, derrubando tudo de cima da mesinha, todos os arranjos, tudo.

Sentia tanta dor que apenas queria extravasá-la da maneira que fosse. As palavras de sua irmã ficavam martelando em sua cabeça, e a mesma parecia que ia explodir, não suportava mais um segundo ouvir tudo aquilo.

De repente a mulher sentiu uma forte pontada no pé da barriga, levando as mãos até o local. Não demorou para que sentisse um líquido quente entre suas pernas e logo uma mancha vermelha formou-se em seu vestido.

- Oh céus, o que aconteceu aqui? – John retorna do salão principal chocado com a cena.

- Chame uma ambulância, pai. – Ellen diz assim que vê a marca de sangue no vestido de sua tia.

Mary apenas fica em estado de choque, sem se mover do lugar, sendo Ayla aparada apenas por Ellen.

...

 

Todos já estavam no hospital há um bom tempo.

O médico surgiu com uma face estranha e logo eles perceberam que aquele era um sinal de más notícias.

John, Mary e Ellen se levantaram para ouvir o que o médico tinha a dizer. Ele parou diante dos três dando um longo suspiro.

- Lamento, mas a paciente perdeu a criança. – Disse.

- Mas como ela está? Já podemos vê a minha tia? – Ellen perguntou preocupada.

- Ela está em choque. Normal por todo o desgaste emocional que ela sofreu. Está um tanto indiferente a tudo e todos ao seu redor.

- E isso é grave doutor? – Mary perguntou.

- Esperemos alguns dias, pode ser apenas uma crise de nervos, caso ela continue assim, encaminharemos ela a psiquiatria.

- Psiquiatra? Não, não...ela ficará bem, minha irmã não irá precisar de psiquiatra. Isso é para os doidos, Ayla sempre foi normal e sã. – A mulher saltou exasperada.

- Podemos vê-la? – Ellen insistiu.

- Pode, só peço que a poupem, ela não pode passar por fortes emoções.

...

A loira adentrou o quarto da tia. Ayla estava sentada na cama, com as costas encostada na cabeceira, assim como uma enfermeira havia a deixado. A mulher olhava para o nada, estava com uma expressão apática.

- Oi titia, estamos aqui. Vai ficar tudo bem. – Ellen se pôs ao lado da tia segurando sua mão.

A mulher não disse e nem fez nada, permanecia parada, olhando para frente.

- Tia? Tá me ouvindo? Eu vou ficar com você. – Ellen repetiu chamando a atenção da mulher.

Ayla virou seu rosto para Ellen, mas sua face continuava sem nenhuma expressão. Estava completamente impassível a tudo que a rodeava.

A loira levou as mãos ao rosto, enxugando as lágrimas que surgiram em seus olhos. Era como se sua tia não estivesse ali, apenas um corpo vazio. Ela olhou bem nos olhos de Ayla e não conseguiu enxergar aquele brilho de antes, seu olhar agora era vago e perdido. Não havia nada ali dentro, nada mais.

Ellen saiu chorando, pois sentia que havia perdido a sua tia.

...

 

Três dias depois

...

Era noite quando se ouviu algumas batidas na porta. Mary dirigiu-se até a mesma ficando surpresa ao vê quem estava em sua porta.

- Boa noite senhora Collins, eu poderia falar com a Ellen?

O jovem albino havia criado coragem de bater na porta da senhora, mesmo sabendo o que a mesma pensava dele. Mas naquele momento, ele pouco se importava, precisava falar com Ellen.

- Já é muito tarde Jeffrey, chegamos há pouco de viagem. Ellen já está descansando. – A senhora respondeu-lhe secamente.

- Não irei demorar, apenas precisava falar com ela. Soube o que aconteceu, e lamento muito senhora Collins. Sei como a Ellen é apegada a tia dela e...

- Jeffrey, amanhã você fala com ela, está bem. Infelizmente vão juntos ao colégio, pois bem, aproveite este momento. Agora ela já está dormindo. – Rudemente a mulher fechou a porta na cara do garoto.

Jeffrey realmente sentia-se apreensivo pela amiga, sabia o quanto Ellen adorava sua tia e queria saber como ela estava. Ele havia ficado triste até mesmo por Ayla, afinal, a tia de Ellen sempre havia sido tão legal com ele.

Sem se dar por vencido, o albino deu a volta na casa da garota, parando na lateral embaixo de sua janela. Pensou em atirar uma pedra, como antigamente, mas temeu que Mary ouvisse o barulho. Então teve outra ideia.

Ellen estava deitada em sua cama, estava triste e cabisbaixa com os últimos acontecimentos. Olhava para sua agenda sem humor. Já havia perdido três dias de aula, e não tinha a mínima vontade de ir no dia seguinte. Estava distraída pensado em tudo que aconteceu quando ouviu algumas batidas em sua janela.

A garota deu um pulo da cama, assustada, correu até seu armário pegando um de seus bastões de dança. Se fosse um ladrão ia tacar o bastão em sua cabeça. Caminhou na ponta dos pés até a janela e num movimento rápido afastou a cortina, pronta para tacar o bastão na cabeça do bandido.

- Aaaaaa... – Gritou assustada. – Jeffrey, o que faz aí? – Ela rapidamente abriu mais sua janela, puxando o amigo.

Assim que Isbell entrou, Ellen se escorou na janela, olhando por onde ele havia subido.

- Jeffrey Isbell, ficou maluco? Como conseguiu subir até aqui? Podia ter caído, viu a altura? – Colocou as mãos na cintura indignada.

- Eu subi pela floreira lateral da casa. – Explicou. – Mas devo dizer que não foi nada fácil. – O amigo esfrega os braços tentando dissipar a dor  por onde alguns espinhos de rosas havia lhe perfurado.

- Mas o que faz aqui? – A garota pergunta sem entender porque ele havia feito aquilo.

- Eu queria lhe vê, saber como está. Soube o que aconteceu com a Ayla e lamento muito Ellen.

A menina dar um suspiro triste e vai até a cama sentando-se na mesma.

- Foi tudo muito horrível. Tadinha da minha tia, ela não merecia uma coisa dessas. – Disse tristonha. – Jared a abandonou praticamente no altar, vestida de noiva. – A garota explicou toda a história.

- Poxa Ellen, se eu pudesse pegava esse verme maldito. – Jeffrey mostrou sua indignação.

- Depois ela teve uma crise nervosa e perdeu seu bebê.

- Ela estava grávida?

- Estava, mas eu também não sabia, apenas a mamãe.

- E agora? Onde ela está?

A garota deu um longo suspiro.

- A titia ficou internada num hospital psiquiátrico. – O albino arregalou os olhos. – O médico disse que ela sofreu de estresse pós-traumático e que gerou uma depressão profunda e que ela iria precisar de um tratamento mais especializado. – Contou tristonha. – Jeffrey foi tão horrível deixá-la naquele lugar, e era como se ela não fosse mais ela, eu não conseguia mais sentir a minha tia, apenas um corpo vazio. – Dito isto a garota se desfez em lágrimas.

- Vem cá, Ellen. – Jeffrey se sentou na cama ao seu lado, encostando a cabeça da loira em seu ombro.

- Por que essas coisas acontecem com pessoas boas? Minha tia não merecia, não merecia. Como Jared foi capaz de abandoná-la no altar? – Soluçou.

- Infelizmente o mundo tá cheio dessas merdas. – Ele falou a confortando.

- Estou com tanta raiva dele, das pessoas, do mundo e até da minha mãe. – Ela confessou.

- Da sua mãe?

- Sei que é errado Jeffrey, mas a mamãe foi tão cruel com a minha tia, que às vezes a culpo pelo nervoso que ela passou...por...

- Não pensa isso Ellen, o que aconteceu foi uma fatalidade.

- Talvez se ela não tivesse dito as coisas que falou para ela. – A loira murmurou triste.

...

Os dois ficaram um tempo abraçados sentados na cama.

O garoto começou a puxar outros assuntos, tentando distrair a loira, até que sem perceberam acabaram por deitar na cama. O albino estava todo esticado, enquanto ela estava apoiada em um dos seus braços.

- Como está o colégio? – A loira perguntou.

- Não sei, nunca mais pisei o pé lá. Desde que você não foi, eu também não. – Disse traquino.

- Jeffrey!!! – A loira ergueu a cabeça batendo em seu peito. – Tem que tomar cuidados com essas faltas, você pode acabar reprovando. – O repreendeu.

- Pelos deuses do rock não! Não vejo a hora de cair fora de lá de vez, ainda bem que ano que vem é o último ano daquele inferno. – Jeffrey disse arrancando risos da loira.

- A escola não é assim tão ruim. – Ela diz.

- Claro, diz a líder de torcida popular do colégio. – Ele zomba.

- Bobo. – Ellen ri mirando os olhos do garoto a sua frente.

Ela passa as mãos nos cabelos pretos de Jeffrey, fazendo um leve carinho.

- Obrigada por está aqui comigo. – Diz.

- Eu sempre estarei com você, Ellen. – Ele retribui passando a mão na bochecha da garota.

- Mesmo quando for um astro famoso do rock? – Brinca.

- Até quando eu for um super astro famoso do rock. – Riu.

Ambos caíram na risada e trocaram olhares, fitando um ao outro. Sentiam-se tão bem juntos.

Ellen aconchegou-se no amigo e voltaram a conversar. Sem que percebessem, acabaram por cair no sono, dormindo juntinhos.

...

O dia amanheceu ensolarado e logo os primeiros raios de sol adentraram o quarto da loira. Ellen despertou preguiçosa, tentou se esticar, mas algo lhe atrapalhava. Quando percebeu, era seu amigo que estava na cama junto a ela. Ao remexer de Ellen, Jeffrey também despertou, ainda mais preguiçoso. Coçou os olhos esfregando os mesmos e só então percebeu que o dia havia amanhecido.

- Caralho ... eu dormi aqui!? – Disse assim que reparou que estava no quarto da loira.

- Não percebemos que caímos no sono. – Ela falou. – Caramba Jeffrey, não está sentindo dor. Seu braço tá vermelho, acho que dormir por cima dele.

O albino olhou para o seu braço sentindo o mesmo formigar.

- Tô de boa. – Respondeu.

- Deve tá todo dolorido. Minha cama é muito pequena e você alto desse jeito deve ter ficado todo encolhido.

- Tem problema não, afinal eu sou bem magro. – Riu. – E dormir muito bem, para falar a verdade, por mim dormiria todas as noites com você. – Deixou escapar.

Imediatamente Jeffrey arregalou os olhos enquanto a loira ficava vermelha e encabulada.

- Ellen, Ellen, acorda! Tem que ir para a escola.

A loira assustou-se ao ouvir a voz de sua mãe atrás da porta, olhando tensa para o albino ao seu lado, que ao se dar conta de que a mãe da garota estava ali, ficou completamente paralisado sem saber o que fazer.

- Ellen???!!! – A mulher chama mais uma vez.

De repente, Ellen nota a maçaneta da porta girar.

- É o fim! – Murmura esperando pelo pior.

...

 

 


Notas Finais


Eita amizade que perdura...prometo que em breve finalmente vamos ter um algo a mais com esses dois hehehe

Espero que tenham gostado

Bjos e até o próximo S2


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