História Written In The Stars - Criando Laços

23 de Dezembro. Faltavam exatos dois dias para o Natal. Não só isso como hoje também era o dia que a mãe e irmã de Sean estariam chegando para celebrar o Natal cm Lana e Sean. Apesar de ambas terem insistido em pegarem um taxi, Sean fez questão de que ele fosse buscá-las no aeroporto. Enquanto isso Lana ficava no apartamento e arrumava o lugar para que tudo estivesse perfeito quando elas chegassem e, apesar da insistência de Sean em dizer que tudo estava ótimo, Lana ainda não se contentava.

O lugar era um pouco vazio sem Sean, ela tinha que admitir. Mesmo que por alguns poucos minutos, ela ja sentia a falta dele. Lana já havia limpado a sala de estar pelo menos umas duas vezes nessa manhã. A cozinha parecia aquelas de comercial… Brilhando. Ao final ela se trocou e se sentou no sofá enquanto ficava olhando os minutos e segundos passarem em seu telefone. Eles chegariam à qualquer hora e… Mesmo após tudo que Sean lhe disse… Lana ainda estava nervosa sobre conhecer a familia dele. 

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Sean - Mãe! Katlynn! É tão bom ver vocês novamente. - disse as abraçando assim que as viu.

Helen - Oh Sean meu querido!!!!! Parece que faz séculos que não te vejo meu filho! Como você esta?

Sean - Eu não poderia estar melhor. Vida normal já. - falou com uma pequena risada.

Katlynn - Isso é bom. Ficamos preocupadas quando soubemos do acidente, mas se você esta bem é isso que importa. - disse sorrindo para ele. - E a sua namorada? Não veio?

Sean não pode evitar, mas notar como sua mãe pareceu tensa no momento em que Katlynn fizera tal pergunta. Ele entendia o por que. Ele realmente entendia. Sua mãe estava apenas preocupada com que se tratava sobre a vida amorosa de Sean. É lógico que ela ja ouviu muitas coisas boas de Lana, mas ainda sim ela não podia deixar de se preocupar, especialmente quando o último casamento dele ruiu de todas as maneiras possíveis.

Sean - Não, ela ficou em casa. Disse que queria deixar tudo pronto para quando vocês chegassem.

Helen - Bom então vamos. Mal posso esperar para conhecer o seu lugar.

Sean as ajudou com a bagagem da melhor maneira possível e colocou tudo no porta-mala. Ele então se sentou no banco do motorista, mas antes de começar a dirigir ele mandou uma rápida mensagem para Lana dizendo que estava saindo do aeroporto. 

Helen - Então Sean, querido, como você esta? Quero dizer… Tudo bem por aqui?

Sean - Sim! Tudo tem estado perfeito. Lana tem me ajudado demais.

Helen - Eu acredito que sim. Isso é bom.

Sean - Sem dúvida. Lana é um coração em dois pés. 

Helen - Você fala tanto dela. Ela realmente parece ser uma mulher incrível.

Sean - E ela é. Eu sou loucamente apaixonado por ela.

Helen deu um pequeno sorriso para ele.

Katlynn - Eu mal posso esperar para conhecê-la Tenho certeza de que seremos muito amigas.

Sean - Eu aposto. Ela irá adorar vocês.

Durante os minutos seguintes eles conversaram enquanto Sean dirigia de volta para o apartamento.

Quando chegaram, Sean estacionou o carro e ajudou sua mãe e irmã com as bagagens.

Não demorou muito para que logo Lana ouvisse a porta abrindo. Seu coração imediatamente começou a bater mais rápido.

Sean - Lana…. Chegamos! - disse enquanto Helen e Katlynn caminhavam atrás dele.

Lana saiu da cozinha e automaticamente colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Algo que fazia sempre que estava nervosa ou ansiosa para algo.

Sean - Lana esse é minha mãe Helen, e minha irmã Katlynn.

Lana - É um prazer conhecê-las. - disse com um sorriso.

Katlynn - Meu Deus você é ainda mais bonita ao vivo. - falou o que não pode evitar com que todos rissem ali.

Lana - Muito obrigada.

Helen - Sean nos falou muito sobre você. 

Lana - Espero que coisas boas.

Helen - Certamente.

Sean - Bom, eu vou levar essas malas para os quartos e já volto. - falou rapidamente.

Lana - Quero que se sintam em casa. A cozinha fica a direita e o toilet mais próximo é logo no início do corredor. Fiquem a vontade aqui. O quarto de vocês é o primeiro após o toilet.

Katlynn - Obrigada Lana. Você é realmente muito gentil. Além disso… Queria saber se você poderia me dar um autógrafo? - perguntou meio tímida. - Sou grande fã sua também.

Lana - Mas é claro! - disse rindo. - Sem problema algum. 

Enquanto isso Helen caminhava ao redor do apartamento, apenas observando as decorações e os detalhes. Haviam porta retratos de Lana e Sean juntos por todos os lados e Helen não pode evitar nem que um pequeno sorriso escapasse de seus lábios. Em cada foto… Sean parecia verdadeiramente feliz, como ela não havia visto em um longo tempo.

Após alguns minutos Sean se juntou à Lana na cozinha para terminar os últimos detalhes do almoço enquanto Helen e Katlynn arrumavam algumas de suas coisas no quartos.

Sean - E então? O que achou delas? - perguntou enquanto lavava a mão na pia.

Lana - São adoráveis. Você tem uma familia incrível Sean. E elas gostam muito de você. É visível.

Sean - Fico feliz que tenha gostado delas e tenho certeza que elas também gostaram de você. Katlynn parece mais que amou você e tenho que admitir que estou até ficando com medo dela roubar você de mim. - brincou enquanto se virava para Lana que estava apoiada no balcão central da cozinha. 

Lana - Acho que sim. Mas…. Eu sou loucamente apaixonada por outra pessoa. - falou colocando seus braços ao redor do pescoço de Sean quando ele se aproximou.

Sean - Ah é? E quem seria essa pessoa? - perguntou gentilmente colocando suas mãos na cintura de Lana e sorrindo para ela.

Lana - Bom ele é um cara alto… Forte… Com belíssimos olhos azuis. Atende pelo nome de Sean Maguire. Conheçe?

Sean - Se me permite, minha rainha, acho que sou eu mesmo de quem vossa majestade esta falando.

Lana - Acertou! - brincou antes de gentilmente beijar os lábios de Sean.

Helen havia finalizado a organização de todas as coisas que usaria nos próximos dias e quando retornou para a sala de estar, ela não pode evitar escutar a pequena conversa entre Sean e Lana que estavam na cozinha. Ela então se aproximou da parede e de um certo ponto ela conseguia ver ambos enroscados um no braço do outro. Suas testas se tocavam de uma forma gentil e delicada e ambos tinha um pequeno sorriso no rosto antes de seus lábios se encontrarem novamente. Fora então que Helen percebeu… Não havia por que ficar com um pé atrás com relação à Lana. Sean já havia dito isso e era verdade… Lana não era igual as outras. Helen conseguia ver isso pelo modo como Lana o beijava. Com todo o amor e carinho. Pelo modo como o polegar dela gentilmente acariciava o pescoço de Sean… Com ternura. Nos pequenos gestos era possível perceber o quanto eles se amavam. O quanto eles… Se completavam.

Helen então sorriu para si mesma antes de se virar e deixar que Sean e Lana tivessem um pouco de privacidade para aproveitarem aquele momento.

As horas seguintes se passaram normalmente. Lana ainda se sentia um pouco tímida perto de Helen e Katlynn, mas logo ela fora se soltando e todos conversavam de uma maneira mais natural. Os assuntos eram diversos na hora do almoço. Desde a infância de Sean até os hobbies que elas tinham e histórias de alguns eventos que ocorrem na familia. A cada minuto Lana finalmente se sentia mais a vontade e tinha a certeza de que a familia de Sean estava se agradando com ela. 

Após lavarem a louça e se juntarem na sala de estar, Lana apareceu segurando uma de suas bolsas no braço.

Sean - Onde você vai amor? - perguntou levantando seu olhar.

Lana - Tenho que ir fazer umas compras. Não vou demorar muito.

Sean - É muita coisa que tem que comprar?

Lana - Hmmm… Mais ou menos. Não consegui ir antes e depois de amanhã já é Natal. 

Sean - Quer que eu vá com você?

Lana - Não precisa amor. Afinal sua familia esta aqui.

Katlynn - Mas isso não é problema. Nós ficamos bem aqui.

Helen - Na verdade… Acho que vou com a Lana se não for incomodo. Tenho algumas coisas que precisava comprar também. 

Lana - Imagina. Não seria incomodo nenhum.

Helen - Ótimo! Então esta decidido.

Lana esperou enquanto Helen pegava sua bolsa com algumas coisas e Katlynn por sua vez ficou no apartamento com Sean.

O caminho para o shopping foi… Um pouco tenso poderia se dizer. Lana e Helen trocaram algumas palavras, mas a maior parte do silêncio verbal entre elas fora preenchida pelo som da música que tocava na rádio.

Helen - Então… - disse tentando recomeçar uma conversa.

Lana - É que… Bom… Eu não consegui muito tempo para vir fazer as compras de Natal antes. - admitiu. - Fiquei com Sean no apartamento a maior parte do tempo e não queria deixar ele sozinho.

Helen - Lana eu… Eu acredito que já vi isso, mas preciso ouvir vindo de você…. Você ama meu filho? - perguntou.

Lana - Eu… Eu o amo mais que tudo. O Sean… Ele é uma pessoa incrível. Por dentro e por fora. Ele me faz se uma pessoa melhor todos os dias e eu me sinto extremamente grata por poder desfrutar da companhia dele.

Helen sorriu para Lana antes que somente a música da rádio fosse escutada no carro, até que após um ou dois minutos ela quebrou o silêncio.

Helen - Eu fico… Muito feliz de ouvir isso. Você realmente não tem idéia de como. Sean é muito especial e… Desde que o pai dele morreu. Eu sempre fiquei muito preocupada. Ele nunca deixou de dar atenção para nós, mas é nítido como esse fato influencio a vida e as decisões dele. Por muito tempo eu fiquei rezando para Sean para que ele fosse plenamente feliz na vida. Em todos os possíveis sentidos. Acredito que com você… Ele finalmente achou o verdadeiro significado de felicidade. 

Lana - Muito obrigada mesmo. Isso significa muito para mim.

Helen - Eu que tenho que te agradecer Lana. Imensamente. Hoje… Eu consegui claramente ver o amor que existe entre você e o Sean. Hoje eu tenho a certeza de que ele encontrou uma pessoa maravilhosa e iluminada para passar o resto da vida dele com.

Enquanto Lana parava o carro em uma das vagas do estacionamento, ela não pode evitar que seus olhos ficassem marejados com as simples, mas tocantes palavras da mãe de Sean. 

Helen - Quando o pai de Sean morreu… Ele se afastou um pouco de nós. Resolveu se mudar… Ir morar por conta própria. Estava sozinho na maior parte das horas e eu me sentia culpada por não estar lá com ele. Eu procurava o apoiar da melhor maneira possível, mas Sean também não era mais uma criança e existem batalhas na vida que ninguém pode travá-las por nós. Infelizmente as primeiras escolhas dele não… Não o levaram para um caminho muito bom. Não digo na parte da carreira, por que acredito que Sean seja extremamente bem sucedido hoje, mas digo na amorosa. Você muito provavelmente sabe do que estou falando. - disse e Lana assentiu com a cabeça. - Enfim… Entre idas e vindas ele encontrou você. Sean sempre me falou muito bem de você. Cada mínimo detalhe. E por mais que já sabia quem você era, tenho que admitir que estava ansiosa para conhecê-la pessoalmente. Então quero pedir desculpas pelo meu comportamento um tanto quanto seco quando cheguei e você me recepcionou. Eu só queria me certificar de que Sean havia feito a escolha certa para ele dessa vez. Agora tenho certeza que ele o fez. - disse com um sorriso.

Neste ponto da conversa Lana já tinha algumas pequenas lágrimas escorrendo por suas bochechas.
Helen - Querida não chore… - falou gentilmente passando seu polegar no rosto de Lana.

Lana - Desculpe… - disse com uma pequena risada. - É só que… Bom…Eu só escuto coisas assim vindas de Sean e… Eu fico muito feliz mesmo que pense isso de mim. Eu amo muito o seu filho. As minhas intenções com ele são as mais puras possíveis.

Helen - Eu vejo isso querida. Eu vejo. -sorriu.

Lana não pode evitar, mas à abraçar por alguns poucos segundos. Elas sorriram uma para a outra antes de sairem do carro e adentrarem o shopping para poderem iniciar suas compras de Natal.

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 Katlynn - E então…. Você a ama mesmo né? - perguntou se sentando ao lado de Sean no sofá.

Sean - Lana?

Katlynn - Não, o fantasma da ópera. Claro que é a Lana.
Sean não pode evitar rir.

Sean - Sim… Eu a amo. E muito.

Katlynn - Vocês formam um belo casal tenho que admitir. - disse sorrindo.

Sean - Obrigada Katlynn. Isso é… Muito legal de ouvir. Mesmo.

Katlynn - É sério Sean. Eu fico muito feliz por você. Que finalmente encontrou alguém decente e que ama você da mesma forma que você a ama. 

Sean - Obrigada. De verdade.

Katlynn - Então… Me conte sobre ela. Sobre vocês.

Sean - Lana é uma pessoal incrível. Quase que… De outro mundo. Ela é maravilhosa…. Por dentro e por fora. Eu… Eu não consigo ver a minha vida sem ela. Lana é tudo de mais precioso que eu tenho. Ela ilumina todos os meus dias. Não sei mesmo o que eu faria sem ela.

Katlynn - E quando você vai… Você sabe…

Sean - Pedir a mão dela?

Katlynn - É.

Sean - Bom… Eu pretendo fazer isso o mais breve possível.

Katlynn - Tipo… No Natal? - perguntou fazendo Sean rir.

Sean - Não… Não tão cedo assim. Na verdade eu tenho algo planejado para dar para ela no Natal. Algo bem especial e que tenho quase certeza de que ela vai adorar. Se ela realmente gostar como eu estou acreditando que ela irá… Então tudo estará encaminhado.

Katlynn - E você ja comprou o anel?

Sean - Bom, tem um tempinho que já estou com ele. Não tive a oportunidade de pedir a mão dela antes por causa dos acontecimentos. Eu também ainda quero pedir pela benção da mãe dela primeiro. Sei que significaria muito para ambas. 

Katlynn - É um gesto muito bonito Sean. Sempre gostei muito disso em você. Você pensa em tudo e em todos. Tem um coração enorme. Deve ser um dos motivos pelos quais você e Lana se apaixonaram tão perdidamente um pelo outro.

Sean - Bom… Eu estou um pouco nervoso. Tenho que admitir. Mas também mal posso esperar para esse dia chegar. Estou planejando tudo. Cada detalhe e… Se Deus quiser tudo irá dar certo.

Katlynn - Tenho certeza que dará. Vocês dois merecem serem felizes.

Sean - Obrigada irmã.

Katlynn - Imagina. Só quero que seja feliz.

Após algumas poucas horas Lana e Helen retornaram com as sacolas do shopping. É lógico que Lana não deixou que Sean espiasse dentro das sacolas e, após guardar tudo e ajudar Helen, os quatro se juntaram na sala de estar para mais uma rodada de histórias. Dessa vez, Lana conversava e se integrava muito mais do que no almoço. Ela se sentia bem mais a vontade e certamente Helen fazia questão de acolhe-la como se fosse sua própria filha.

Sem dúvida, os primeiros passos para uma futura união estavam sendo dados.