Dois dias se passaram desde a primeira noite de Lana e Sean e eles estavam mais juntos e mais apaixonados, se é que isso ainda era possível, afinal eles não se desgrudavam mais. Eram namorados, confidentes, irmãos e amigos ao mesmo tempo e estavam incondicionalmente apaixonados um pelo outro.
Um laço havia sido criados entre eles. Um impossível de ser quebrado e que duraria não só neste vida, mas em todas as próximas em que vivessem. E foi com esse pensamento que Lana e Sean acordaram. Um nunca havia deixado os sonhos do outro.
Sean abriu os olhos... Estava sozinho e seu apartamento estava quieto. Provavelmente Tanya tinha saído. Os dias com ela estavam cada vez mais impossíveis e ele só rezava para que logo os papéis de seu divórcio saíssem. Ele virou para olhar o despertador. Já eram 10:00. Ele havia dormido demais. Sean se levantou e pegou seu telefone.
Hoje era um dia especial. Fazia exatamente 1 mês que ele e Lana estavam juntos e ele não poderia ser mais grato por todo esse tempo que passou ao lado dela. Ele tinha algo planejado e faria surpresa para Lana. Não era nada que chegasse aos pés do mundo de coisas que ela merecia, disso ele tinha certeza. Mas era algo de coração e, acima de tudo, era verdadeiro.
Sean então abriu o contato de Lana no WhatsApp e ficou alguns segundos admirando a imagem de perfil dela. Era uma foto que eles haviam tirado no parque, em que ela estava sentada entre as pernas dele e eles sorriram um para o outro, completamente perdidos no olhar alheio. Ele então digitou uma mensagem e enviou.
Ele se trocou, foi até a cozinha e tomou um pequeno café da manhã. Estava tão ansioso que era quase impossível sentir fome. Tudo tinha que ser perfeito! Quando ele voltou para a sala, escutou baterem a porta. Ele foi até ela é a abriu.
X - Correspondência para você Sr. Maguire. – falou o carteiro.
Sean – Obrigada! – disse sorrindo, pegando o envelope e fechando a porta.
Ele se sentou no sofá e o abriu. Primeiramente seu rosto tomou uma feição entristecida. Fora a esse ponto que chegou sua relação com Tanya e por isso, ele realmente sentia muito, mas logo um leve sorriso tomou seus lábios. Aquele eram os papéis que ele passou inúmeras noites esperando por. E agora sim, ele poderia ficar com Lana sem que nada pudesse o atrapalhar. Aqueles papéis... Eram seu divórcio. Sem pensar duas vezes mas, sabendo que era o certo a se fazer, ele pegou uma caneta e assinou a sua parte. Deixou a papelada sobre a mesa, de modo que Tanya visse ao chegar em casa. Ela iria gostar? Com certeza não, mas não existia mais nada entre eles e o coração de Sean já pertencia a outra pessoa. Ele então pegou sua carteira e as chaves do carro e saiu pela porta.
Operação “1 mês de namoro” começava agora.
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Lana acordou com o alerta de mensagem de seu telefone tocando. Ela se virou na cama e, pegando o telefone no pequeno móvel ao lado de sua cama, abriu na conversa de Sean.
“Bom dia meu anjo! Espero que tenha tido um bom sono! Estarei ocupado agora pela manhã e tarde, então que tal você me encontrar no restaurante Lafayette as 20:00. Sim, é francês e com direito a vinho! Feliz 1 mês minha pequena! Beijos!”
Lana sorriu ao ler a mensagem e seus olhos ficaram marejados. Sean era o homem que ela passou tanto tempo pedindo. Ele era perfeito da maneira dele. Era perfeito para ela e Lana não via mais sua vida sem ele. Sean se tornou seu tudo, seu mundo. E por alguns minutos ela pensou na volta que sua vida tinha dado. Jamais ela havia imaginado que vindo para Nova York ela encontraria alguém pela qual ela mudaria toda sua vida. E cá estava ela... Completando um mês de namoro com o homem que a faz feliz como ninguém nunca fez. Com o homem que ela queria estar 24 horas por dia ao lado. Com o Sean Maguire. O seu Sean.
Ela respondeu a mensagem desejando um feliz 1 mês e confirmando que estaria no local. Achou um pouco estranho ele não ter respondido e nem visualizado. Ele não costumava demorar nem 30 segundos a partir do momento em que a mensagem chegava no telefone dele, mas como ele mesmo havia dito, ele estaria ocupado pela manhã e tarde, então ela simplesmente bloqueou o telefone e ficou imaginando o que ele estaria tramando, fora o jantar é claro.
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Sean havia acabado de sair de uma joalheria com uma caixinha preta nas mãos. Não. Ele não iria pedir Lana em casamento. Não ainda. Mas ele queria oficializar o que eles tinham, ainda mais agora que ele não estava mais com Tanya. Então ele decidiu comprar um anel de compromisso. Não era o anel mais precioso do mundo, até por que esse ele queria dar no casamento, mas era perfeito para o que ele sabia que Lana gostava. Era prata, tinha um pequeno diamante ao centro, e ele esperava que ficasse tão lindo no dedo dela quanto ele imaginava que ficaria.
Ele então entrou no carro e procurou por seu telefone. Olhou nas bancos e bolsos de sua calça mas não acho. Fora ai que ele se lembrou que o havia deixado na cabeceira da cama. “Droga” pensou. Ele havia esquecido o telefone no apartamento e precisava fazer algumas ligações, o problema, é que ele perderia muito tempo indo até em casa somente para pegar o celular, então ele decidiu continuar seu dia assim mesmo. Era muita coisa para fazer em tão pouco tempo, afinal, já se passava do horário do almoço...
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Lana – Deenaaaa..... me ajuda! – gritou Lana enquanto jogava os vestidos no chão conforme os tirava do closet.
Deena – O que foi Lana?! – perguntou entrando correndo no quarto com a mão no peito.
Lana – Eu não tenho nada para vestir! – falou jogando a última peça de roupa no chão e batendo a mão na perna.
Deena – Pelor amor de Deus! Você quer me matar do coração?! Eu achei que fosse algo sério!
Lana – E é! Estamos fazendo um mês e eu não tenho nada para usar!
Deena – E esse vestigial azul maravilhoso? – falou pegando um do chão.
Lana – Já usei ele em um encontro com Sean.
Deena – E esse?
Lana – Também! Viu Deena! Não tem nada pra mim usar! – e se sentou na cama fazendo cara de choro.
Deena – Vem! – falou estendendo a mão para Lana. – Vamos fazer compras!
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Já era final de tarde e o sol já se punha quando Sean conseguiu ligar no restaurante para confirmar a reserva. Mesa para dois no terraço do restaurante. Um local um pouco mais isolado onde eles pudessem curtir o momento sem perturbação. Tudo estava indo perfeito como o planejado e, ao mesmo tempo em que ele não via a hora de ver Lana, ele desejava que o tempo passasse um pouco mais devagar. No fundo ele estava nervoso e incerto da reação de Lana. E se ela não gostasse? E se ela achasse que tudo estava indo muito rápido e não quisesse mais nada com ele? “Droga Sean, para de pensar isso” ele pensou. Não. Tudo iria dar certo e a relação dele e de Lana iria só melhorar. Ele a amava e queria finalmente poder dizer isso a ela. Dizer o quanto ela significava para ele e o quanto ele a queria em cada dia é cada segundo da vida dele. E bom... Era isso que ele iria fazer. Só faltava um último detalhe.
Sean entrou em uma floricultura e pediu a encomenda que havia providenciado a alguns dias atrás. Logo o balconista lhe trouxe um lindo buquê de flores. Na verdade lindo nem descrevia o buquê. Ele era maravilhoso com uma alternância entre rosas vermelhas e brancas. O modo como as flores foram arranjadas formavam quase um coração e, ao centro, ele colocaria uma pequena carta com algumas poucas palavras escritas afinal, ele queria deixá-las para o tão aguardado momento do anel. Ele pagou e saiu. Entrando no carro, ele colocou o buquê no banco de carona com cuidado para que nenhuma pétala estragasse e dirigiu até sua casa novamente. Já eram 18:30 e ele teria que se arrumar e ainda conseguir chegar no restaurante antes de Lana.
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19:00hrs.
Lana havia acabado de se trocar. Ela e Deena tinham ido ao shopping mais próximo do apartamento e acharam o que Lana definiu como o vestido perfeito para a ocasião. Ela passou uma maquiagem e ficou se olhando no espelho. Estava nervosa. O que não fazia muito sentido já que ela passava a maior parte de seu tempo com Sean, mas mesmo assim suas mãos estavam começando a soar. Ela não sabia o que Sean estava tramando. Ela mandou algumas mensagens ao longo do dia e ele não havia respondido, o que a deixou um pouco preocupada. Lana foi tirada de seus pensamentos quando ouviu Deena entrando no quarto.
Deena – Acho melhor você ir um pouco mais rápido ou irá se atrasar. – disse rindo. – E... Você esta linda Lana!
Lana – Obrigada! Não sei o que eu teria feito sem você! – e beijou na bochecha.
Lana pegou sua bolsa, as chaves do carro e, se despedindo de Deena, ela saiu. Não se daria ao luxo de chegar atrasada. Não dessa vez.
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Sean já havia se arrumado e quando ia sair pela porta ele se lembrou que havia, novamente, deixado seu telefone na cômoda. Quando se virou para buscá-lo, Tanya saiu da cozinha e ficou em pé a sua frente.
Tanya – Esquecendo algo? – perguntou sarcasticamente enquanto levantava o telefone nas mãos para que ele visse.
Sean – Obrigada! – falou rispidamente, mas quando foi pegar o telefone da mão de Tanya ela o desviou. – Por favor Tanya...
Tanya – Eu acho que não. – disse rindo. – Poxa Sean... eu até achei que tivéssemos uma chance sabe? – falou enquanto andava pela sala. Sean podia ver que Tanya não estava falando por si. Ela parecia quase louca.
Sean – Tanya... Agora não é um bom momento. Eu preciso sair. Conversamos sobre isso quando eu voltar.
Tanya – Não me diga? É lógico! Eu havia quase me esquecido que tem uma tal de Lana te esperando em um restaurante. – e riu enquanto girava o telefone na mão e trancava a porta do apartamento. – Infelizmente... Ela vera que Sean Maguire não é um homem de palavra.
Sean – Tanya, por favor, o que... – mas ela o interrompeu.
Tanya – Nem tente! – disse levantando a mão. Ela desbloqueou o telefone dele e começou a ler a conversa. - ... Feliz 1 mês minha pequena... – e riu. – Que lindo! Ela ainda confirmou e mandou muitas outras mensagem, ah, ia me esquecer de dizer! Essa foto de vocês juntos está linda! Chega a me dar ânsia. – e riu bloqueando o telefone e o colocando em seu bolso, assim Sean não o pegaria.
Sean – Tanya, não existe mais nada entre você e eu, e eu fiz questão de deixar isso claro a 1 mês atrás.
Tanya – Está explicado! Você esta me trocando por essa vadia!
Sean – Olha como você fala de Lana! – disse tentando manter a calma. – E não é verdade. Eu e você não existia mais antes mesmo deu conhecer Lana. E por isso eu pedi o divórcio.
Tanya – Eu percebi caro Sean! – e se movendo um pouco ela pegou os papéis que estavam encima de uma mesa. – Vejo até que já assinou! – disse sorrindo para ele. Certamente, Tanya estava fora de si.
Sean – Vamos acabar com isso logo Tanya. Por favor! – falou tentando se aproximar enquanto mantinha a calma.
Tanya – Não, não, não... Agora que está começando a ficar interessante.
Sean – O que você quer? – perguntou um pouco mais irritado.
Tanya – Nada de mais querido. Digamos só que... Esse divórcio não irá acontecer e você não verá mais essa Lana.
Sean – Você só pode estar brincando Tanya.
Tanya – Você acha? Bom... Veja isto! – e segurando os papéis na frente do rosto dele, ela o rasgou lentamente em vários pedaços e os jogou ao chão. – Ops... Acho que não estou brincando.
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Lana chegou ao restaurante que Sean havia lhe falado na mensagem. Ao se identificar, uma recepcionista a levou até o terraço onde Sean havia reservado à mesa. Ela agradeceu e se sentou, estranhando o fato de que Sean não estava lá. Ele nunca se atrasava. Normalmente era ela que fazia esse papel. Um garçom veio atende-la mas ela recusou gentilmente, dizendo que ainda estava esperando uma pessoa. Ela encarava o lugar, voltava sua atenção para a paisagem e mexia no telefone. Segundos viraram minutos, e minutos viraram uma hora. Sean já estava atrasado a uma hora e ela começou a ficar preocupada. Lana então pegou o telefone e resolveu ligar para ele.
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O clima tenso entre Tanya e Sean fora quebrado, quando o telefone dele começou a tocar no bolso de Tanya. Sean olhou o relógio em seu pulso. Já eram quase 21 horas. Droga, Lana estava lá no restaurante.
Tanya – Olha só quem está ligando! – disse olhando o visor do telefone e depois o virou para que Sean o visse. – Se não é sua namoradinha. Deve estar preocupada que Sean ainda não apareceu né? – perguntou ironicamente.
Sean – Deixe ela em paz Tanya.
Tanya – Mas isso vai ficar tão mais interessante! – e quando ia atender Sean a interrompeu.
Sean – Por favor Tanya! Eu faço o que quiser mas deixe ela fora disso!
Tanya então desligou a ligação e Sean ficou um pouco mais aliviado, mas só um pouco.
Tanya – Adoro quando diz que faz o que eu quiser! – e Sean sabia que dali coisa boa não vinha e que depois ele teria que se explicar com Lana.
Sean – Por favor, vamos conversar sobre isso depois e terminarmos isso da melhor maneira possível. – disse e foi saindo em direção à porta, mas parou quando ouviu o gatilho de algo. Ao se virar, ele ficou chocado.
Tanya – Pode não ficar comigo Sean, mas também não ficará com mais ninguém. Ouse ir atrás dessa Lana e eu acabo com ela. – disse com um sorriso doentio no rosto enquanto mostrava a arma que havia acabado de tirar da gaveta ao lado dela. – Sabe... Eu não ameaço você por que sei que não teria efeito, mas quando se trata de outras pessoas sabemos que o papo é bem diferente não é?!
Sean – Tanya, abaixa isso! Você não seria capaz...
Tanya – A não? Me teste Maguire! Você sabe muito bem do que eu sou capaz. Um passo do outro lado dessa porta e eu juro que quem irá pagar por seus atos não é você, e sim sua amada Lana.
Sean congelou no lugar. Ele poderia suportar tudo, menos alguém ameaçando quem ele ama. Ele sabia que teria que se explicar para Lana depois. Pior... Ele sabia que estava partindo seu coração nesse momento, mas Tanya estava certa. Ele sabia do que ela era capaz, e ele não poderia arriscar que algo acontecesse com Lana.
Sean – Ok. Eu fico. Mas você não encostara um dedo em Lana! – falou apontando para ela com raiva.
Tanya – Foi ótimo fazer negócios com você! – disse com um sorriso triunfante. – Aliais, eu já não preciso fazer mais nada com ela. Você com certeza já o acabou de fazer. Pobre garota... Irá ficar arrasada que seu amado a largou no restaurante no dia que estariam completando um mês. – e vendo Sean ir em direção ao quarto ela se virou para a cozinha e se serviu de uma taça de vinho. Ficou ali para garantir que Sean não saísse, e telefone? Bom... Ela estava com o telefone dele.
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Horas passaram e Sean não atendia. Os olhos de Lana começaram a marejar e ela ficou procurando por mil e um motivos para acreditar que aquilo não estava acontecendo de verdade. Mas estava. Ele não havia aparecido no encontro de 1 mês de namoro.
Lana se levantou e pagou pelo pouco que havia tomado. A cada passo em direção a saída parecia que ela escutava seu coração se quebrar. Doía. Fazia eco em seus ouvidos e ela lutava quase que inutilmente para conter as lágrimas. Ela entrou em seu carro e antes de partir deixou que sua cabeça caísse sobre o volante. As lágrimas desceram violentamente pelo seu rosto enquanto ela não conseguia deixar de sentir a dor absurda que tomava conta de cada parte dela. Um filme passou em sua cabeça de cada segundo que ela passou ao lado de Sean. Muito bom, perfeito demais para ser verdade e só agora ela sabia disso. Como ela se deixou chegar a esse ponto? Como ela pode acreditar que todo esse paraíso era normal? Toda felicidade dura pouco e então, uma frase veio a sua cabeça. Uma que mostrou que ela devia começar a usar coisas da serie em que participava para a vida. “O amor é fraqueza...”
Ela então ligou o carro e em questão de minutos estava de volta ao apartamento. Deena, ao vê-la entrar ficou preocupada. Lana estava com os olhos vermelhos e inchados, e suas mãos tremiam. Ela correu atrás de Lana e, quando entrou, a viu jogando as malas encima da cama e colocando as roupas dentro com um misto de raiva e tristeza.
Deena – Ei, ei, ei... O que aconteceu? – perguntou para Lana mas vendo que ela praticamente a havia ignorado ela puxou Lana pelos ombros a fazendo olhar para ela. – Lana! O que aconteceu?!
Lana – Chega! Eu quero ir embora! – e desabou de joelhos no chão em mais lágrimas.
Deena – Ei, me conta o que houve. – falou se ajoelhando ao lado da irmã e a abraçando.
Lana – Ele... Ela não apareceu e... Todas as vezes que eu tentei ligar ele recusou.
Deena achou estranho. Pelo pouco que ela havia conhecido Sean ela jamais imaginou que ele pudesse fazer isso. Algo estava errado, é muito. Mas ela pensaria nisso depois. Agora Lana precisava dela, e ela a apoiaria, afinal, era sua irmã.
Deena – Eu sinto muito Lana, mas vai ver ele teve algum imprevisto ou algo do tipo e... – mas Lana a interrompeu.
Lana – Ele teria me dito Deena. O Sean que eu conheci teria me dito. Quer saber? Eu fui estupida de achar que poderia dar certo. Eu nunca devia ter me apaixonado por ele. Mais que droga! – e chorou mais ainda.
Deena não disse nada. Só ficou a abraçando por minutos até que Lana se levantou e voltou a arrumar a mala.
Deena – Você quer mesmo ir?
Lana – Eu não vou ficar... Me desculpe!
Deena – Eu entendo. Te levo amanhã tudo bem? Só... Tenta dormir Laninha. – e a abraçando uma última vez, ela saiu do quarto.
Naquela noite, Lana não conseguiu dormir direito. Seus sonhos viravam pesadelos. Mal sabia ela que Sean também estava se virando na cama, sem pegar no sono uma vez se quer enquanto lágrimas rolavam por seu rosto.
Na manhã seguinte, Deena deixou Lana no aeroporto.
Deena – Fica bem! E me liga qualquer coisa! – falou abraçando a irmã.
Lana – Obrigada Deena... – respondeu com um sorriso fraco.
Elas se despediram e logo Lana estava embarcando, de volta para Vancouver.
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Sean se levantou naquela manhã como se um caminhão tivesse passado por cima dele. Ele se sentia drenado emocionalmente. Ao ir para a sala ele viu Tanya dormindo no sofá. Sem fazer barulho, ele se aproximou e tirou seu telefone do agasalho dela. Precisava falar com Lana. Ele foi para seu quarto, encostou a porta e ligou inutilmente. Tentou mais uma vez e não conseguiu. Tentou outra e não conseguiu. Seus dedos começaram a tremer enquanto ele então discava o número de Deena. Enquanto chamava ele começou a rezar para todos os santos que ele conhecia para que conseguisse falar com Lana. Ele sabia que ela estaria magoada, mas ele tinha que explicar o que aconteceu.
Deena – Alô?
Sean – Deena! Ó céus! É o Sean!
Deena – O que você quer Sean? – falou um pouco receosa com o que ele teria para dizer.
Sean – Preciso falar com a Lana. É complicado... Eu tive um imprevisto que me impediu de ir ontem à noite e eu fiquei sem celular para avisá-la, mas eu preciso falar com ela Deena. Pode passar pra ela por favor?
Deena – Eu sinto muito Sean.
Sean – Por que? O que foi?
Deena – Lana acabou de voltar para Vancouver.
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