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História Wuxis husbands - Desejos - História escrita por Bao_Ren - Spirit Fanfics e Histórias
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História Wuxis husbands - Desejos


Escrita por: Bao_Ren

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capítulo 11 - Desejos


Fanfic / Fanfiction Wuxis husbands - Desejos

 

  Kexing simplesmente queria desaparecer, dar um fim a tudo aquilo, mas não podia, não podia... Porque prometeu a ele.

 Mas até quando suportaria até que enlouquece no fim e fizesse o que desejava a tempos? Largar tudo aquilo e ir atrás dele?

 Quanto o mundo poderia ser grande para que não o encontrasse se estivesse de fato convicto que poderia?

  O mundo era imenso, mas ainda era finito e ele sabia bem disso, porque vagou por muito tempo e por muitos lugares...

  O irônico é que nunca encontrava paz; antes vê-lo, no início ainda jovem demais para se dar conta das diferenças, a semelhança dele com Zishu o atormentava. Agora... Ver Zishu o atormentava, pois, as semelhanças com ele o dilaceravam. Sempre perto e sempre de mãos vazias, esse seria seu destino? E se ele quisesse mudar o maldito destino!?

— Ke’er... Não fique assim.

  A voz doce de sua irmãzinha soou ao seu lado e Kexing tentou relaxar o semblante para ela, como vinha fazendo desde que voltou ao palácio a pedido de uma carta aflita do rei.

  De princípio Kexing não queria voltar, não queria aceitar as desculpas tardias daquele homem que sempre cedia aos caprichos de suas mulheres, contudo... Ele deixou explícito que temia a morte e desgraça e queria ver seus filhos todos juntos uma última vez.

  Quando voltou, soube que realmente a saúde do rei se deteriorava, outro segredo daquela família real e por isso... Por isso prometeu ficar até que não fosse mais necessário. E ficou especialmente porque de fato adorava os dois mais novos. Naihe e Xiang eram doces, crianças especiais e que capturam seu coração fraquejante. Porém... E o Zishu?

  Seu amor platônico infantil por ele agora se resumia em dor ao simplesmente olhá-lo e ver naqueles olhos preocupação e confusão, porém como um dia poderia explicar sua situação?

  Agonia era algo que estava entranhado em seu peito a essa altura, mas ainda dilacerava como da primeira vez... Como quando foi abandonado de vez por aquela pessoa que o fez se sentir impotente diante da inexorável violência que tirava de uma pessoa a chance de viver:  A morte. E era por isso que aceitou ir naquela viagem.

  Lan Zhan merecia envelhecer ao lado da pessoa que ele escolheu amar e o mundo lhe devia isso depois de tanto sofrimento. Se não podia ajudar a si mesmo, queria ajudar o irmão, afinal suas histórias tinham mais semelhanças do que diferenças, embora o outro jamais saberia disso.

— Ke’er...?

— Estou bem, Xiaxia.

 Respondeu dando outro sorriso amável para ela enquanto ambos cavalgavam lado a lado na estrada longa que rumava ao norte.

  De princípio seria apenas Lan Zhan e seu marido, Zishu, Xiuming e seu marido e ele, mas Xiang moveu céus e terras para ir junto e não houve homem ou pessoa que a removesse desse desejo e a verdade era que a princesa era uma mulher de muitos recursos e habilidades. Ela sabia cavalgar bem, lutar bem, usava o chicote como uma extensão do braço e desde pequena era tomada como um garoto pelas ruas da capital de Xian. Era uma pequena, mas catastrófica tempestade que ninguém conseguia domar e quando ela disse que podia ser útil na viagem e que iria de todo o jeito, o rei permitiu, mas ele era realmente permissivo com suas mulheres e isso incluía a única filha. Kexing prometeu protegê-la para Yingzheng, porém em seu coração sabia que talvez, ela era a maior protetora daquela pequena comitiva porque Xiang amava demais toda a sua família e não media esforços por eles. Aquela fidelidade toda...

  O fazia adorar ela ainda mais.

  Ela lhe conheceu depois de moça e ainda assim o tratava como um dos seus irmãos, simples assim. Era família, ela dizia... Família é família. E a verdade também é que ela era a única de todos que sabia mais ou menos de sua história, ainda que soubesse de um jeito pouco honesto.

  Kexing ainda achava graça daquela manhã em que deslizou e foi pego por sua irmãzinha peralta.

— Ke’er, me ouça – E nisso ela se virou para olhá-lo com mais atenção e mesmo que estivessem uma boa distância dos outros, ela ainda abaixou a voz – Essa é uma boa oportunidade, não vê? Sua alma gêmea disse que devia voltar para a sua montanha gelada, não foi? Quantas montanhas geladas há no mundo? Umas vinte? Indo para Águas Glaciais, você diminui seu campo de procura e ficam restando dezenove.

  Kexing riu e assentiu:

— Sim, sim, minha pequena Meimei tem toda razão. Focar no lado bom é sempre o melhor caminho... Sinto muito se seu Ge é cego sobre o óbvio.

  Ela rolou os olhos, mas sorria quando voltou a olhar para frente e para a estrada:

— Ke’er, eu já te disse e direi novamente, eu sou sua única irmã e vou te ajudar na caçada assim que papai e A’Zhan melhorarem. Todos os irmãos estão casados agora, a família real está estabelecida, poderemos cavalgar pelo mundo e ir atrás dele, eu estarei do seu lado, eu te prometi, não foi?

  Kexing sorriu. Ele absolutamente amava aquela garota. Ela era seu raio de sol quando todas as nuvens da tristeza e miséria o encobriam. Sua fé quando a esperança ruía e sua luz quando a escuridão o engalfinhava. Xiang... Era seu motivo de ainda não ter desmoronado.

A’Xu...

  Pensou suspirante. Só queria poder ficar com ele outra vez.

  Só queria poder envelhecer ao lado de sua alma gêmea, era pedir demais!?

 

╙▀╝∞╚▀╝

 

  Wuxi queria ir mais rápido, porém Zishu fazia questão que eles dormissem em pousadas ao menos noite sim, noite não e nada removia seu marido daquela resolução, contudo durante o dia eles cavalgavam rápido e por isso ganhavam terreno com certa agilidade.

  Toda noite sem falta, ele transferia energia para Lan Zhan e embora ele parecesse desejar recusar por pura teimosia – Xiuming dizia que ele se sentia péssimo em desgastá-lo para poder melhorar – Nem ele, nem Wei permitiam que ele fugisse das cessões e por isso ele parou de recuar depois dos primeiros dias.

— Esse é meu trabalho, cunhado, e estamos fazendo todo dia por causa da sua necessidade de usar energia extra nessa viagem. Eu ficarei bem, eu sou um curandeiro de Águas Glaciais, sou forjado na energia aquática.

  Disse da primeira vez em que ele não quis fazer a cessão, mas acontece que Wuxi mentia. A transferência era sim exaustiva, mas podia ser contornada com seu Qi e ele disfarçava bem, porém... Sentia algo estranho em seu corpo desde a noite anterior e por isso estava silencioso aquele dia. O décimo de sua viagem: Retomava em sua mente tudo o que sabia sobre transferência de energia Yin e seus sintomas não batiam muito, muito menos suas reações.

  Embora sempre foi friorento, desde a infância, seus maridos lhe diziam que ele sempre sentia calor e vivia reclamando disso durante o sono, tanto que sem Yingzheng que tinha a pele fria, ele sempre terminava desgarrado dos maridos na manhã seguinte, tanto que quando dormiam ao ar livre, ele sempre estava ao menos dois corpos de distância de Xiuming que era o mais quente deles aliás; porém noite passada sentiu frio, um frio muito maior do que todos os frios que já sentiu antes e só conseguiu dormir quando estava cercado pelos corpos dos maridos, e não só isso, mas quase esmagado entre eles como um recheio de panqueca. Se isso não fosse suficiente, de manhã Zishu cheirava tão bem aos seus sentidos que sem perceber estava esfregando o nariz no peito dele, quase cavando ali de maneira indiscreta. Não que já não tivesse visto o peito nu do marido, mas eles nunca... Fizeram mais do que dormir juntos e agora Wuxi queria arrancar a túnica dele para poder sentir o cheiro da pele mais de perto e de perto como uma fera desgovernada.

  Como podia? E não foi só isso, mas quando Xiuming o abraçou mais forte ainda dormindo em sono alto as suas costas, e colocou a boca em seu pescoço, como as vezes ele fazia mesmo, Wuxi esticou o pescoço e desejou que o marido pudesse mordê-lo ali.

  Estava perdendo a mente? O que estava fazendo pelo amor dos deuses!?

  Enlouquecer e desejar esse tipo de coisas malucas realmente não eram sintomas de Yin desgastado nem a curto ou longo prazo.

  E o problema era que o desejo de ser mordido simplesmente não passava, então ele se sentia frenético de uma maneira um pouco perturbadora. E o pior... Foi perceber que naquela manhã muitos fios do seu cabelo na parte interna ficaram brancos precisando de uma elaborada amarração lateral para não ficar observável.

  Como podia ter aqueles sintomas esquisitos por causa de uso excessivo do seu Yin? Ele devia sentir apenas cansaço e fome, e talvez sonolência pesada que passaria com descanso. Só. Não aqueles sintomas estranhos.

— A’Xi.

  A voz do terceiro príncipe o tirou dos pensamentos e foi só então que percebeu que já havia escurecido e eles entravam em uma pequena vila para passar a noite. Na viagem, enquanto Zishu cavalgava próximo de Lan Zhan e Wei Ying só por garantia, ele cavalgava junto de Xiuming enquanto Kexing ia na frente com a princesa. Eles viajavam rápido e aquela estrada não era geralmente movimentada, ainda assim existiam muitas vilas e cidades no caminho, afinal eles atravessavam o continente de Xian para Águas Glaciais. Do extremo sul para o extremo norte, não era uma estrada qualquer.

— Sim, marido.

  Perguntou emparelhando suas montarias com agilidade. Ele era afinal um bom cavaleiro.

  Xiuming parecia um pouco preocupado e o olhou mais atencioso:

— Esteve tão aéreo hoje, aconteceu algo?

— Não – Wuxi negou inclusive com movimento da cabeça para enfatizar, não queria preocupar o marido – Eu só quero um bom banho e cama, só isso.

— Vou providenciar.

  Ele disse sério e não falou nenhuma de suas piadinhas ou brincadeiras e Wuxi soube que devia mesmo parecer perturbado.

  Naquela noite entrou no quarto com Zishu enquanto Xiuming cuidava do processo de hospedagem e sentiu uma onda de frio vindo da janela e foi até ela fechando rápido.

— Wuxi, o que está acontecendo? – E Zishu fechou a porta atrás de si e veio para ele até segurá-lo pelos ombros e o virar para que seus olhos fossem visíveis aos dele – Você passou estranho dia todo, aconteceu alguma coisa?

  Ele queria responder, mas simplesmente não conseguiu, pois foi assaltado pelo cheio de orvalho fresco com um pouquinho de canela vindo da pele do marido e que não era pouco, era simplesmente um assalto ao seu olfato como quando se está com fome e vê seu prato predileto diante de si em uma mesa só sua.

  Sua boca salivou e ele ergueu a mão para o pescoço descoberto do marido como se já não dominasse mais seus próprios atos e estremeceu com o calor que sentiu ali e que percorreu da ponta dos seus dedos até os dedos dos pés. Wuxi precisava demais, ele queria... Ele, ele...

  Puxou o pescoço do marido para si e se ergueu um pouco para alcançar a boca dele o beijando faminto. O calor era viciante, tudo... O cheiro era viciante, ele precisava mais daquilo, ele precisava ficar pele a pele e deixar que aquele cheiro se impregnasse nele, ele precisava daquilo como precisava de ar...

— Zishu... Zishu...

  Chamava baixinho já fora de si. Sabia que suas mãos tentavam arrancar as roupas do outro e que parecia completamente louco naquele momento, mas não conseguia parar a si mesmo, ele precisava se esfregar nele, ele necessitava daquele calor...

  E pela graça divina seu marido agiu, talvez percebendo que precisava controlar seu surto de alguma forma já que ele não era capaz e desvencilhou de suas mãos agitadas apenas para terminar de tirar as túnicas e logo o pegou no colo lhe levando para a cama pequena comparada a do palácio, mas razoavelmente grande para uma pousada.

  Wuxi a essa altura arrancava de qualquer jeito suas próprias roupas até conseguir colar sua pele nua na dele enquanto suas mãos agarravam os ombros largos e seu nariz percorresse a extensão do tórax rijo e sua loucura foi tanta que conseguiu virar o marido, subir em cima dele e só então perceber, embora com uma pequena parte da sua mente, que ele ainda usava calças. Seus quadris não queriam aquele incomodo o impedindo de tocar o outro totalmente e por isso desceu pelo corpo do marido e puxou o cordão irritado:

— Esposo... Calma...

— Zishu!

  Reclamou não sabendo de onde tinha tirado a face para agir daquele jeito ou falar daquela forma, mesmo não conseguindo se controlar e com isso acabou ouvindo um risinho baixo e que nunca ouviu vindo do segundo príncipe sempre tão sério, a não ser aquele dia do telhado... O que conseguiu controlar um pouco a turbulência dentro dos seus sentidos e lhe fez erguer os olhos e ver os dele, doces para os seus:

— Eu não estou te impedindo, estou dizendo que vá com calma, devíamos tomar banho primeiro, viajamos o dia todo e...

— Não!

  Rebateu nervoso, nada de banho, ele precisava daquele calor agora, só a pele, nada de água que pudesse fazê-lo esfriar mais e... Tirar o cheiro gostoso da pele do marido e que lhe deixava frenético, ele queria aquele cheiro em si, ele precisava...

— Muito bem, como meu amado desejar.

  E em um pequeno segundo o marido lhe puxava para si, mudava as posições, subia em seu corpo e descia os lábios nos seus de forma intensa e voraz. Wuxi estremeceu todo e agarrou mais firme aqueles ombros o puxando mais e mais e pedindo mais e mais.

  Ele não sabia o que queria exatamente, mas queria de todo jeito e queria agora!

— Pelos deuses!

  A voz de Xiuming em qualquer outro dia ou situação iria lhe fazer desejar enfiar a cabeça debaixo da terra e morrer sufocado, mas agora que tinha a boca de Zishu descendo pelo seu pescoço ele só podia continuar a ofegar e pedir mais de forma gemente. Ouviu o outro marido trancar a porta e tirar as roupas subindo na cama em seguida, porém só foi vê-lo quando o rosto dele encobriu a luz das velas e surgiu acima do seu:

— Seus gemidos são afrodisíacos, por que escondeu eles de mim até agora?

  Ele não esperou uma resposta e desceu os lábios nos seus enquanto a boca de Zishu descia pelo seu peito e para mais abaixo lhe fazendo estremecer ainda mais e gemer mais alto de forma despudorada. Sério...

  Quando aquilo passasse ele teria face para ficar cara a cara com os maridos de novo?

— A’Xi, A’Xi... Por que você é tão gostoso?

  O cheiro de terceiro príncipe então invadiu seus sentidos se mesclando ao perfume de Zishu em sua pele. Era uma mescla de pêssegos com cravo seco e queimava sua mente de modo deliciosamente ardente. Wuxi se viu puxando o pescoço de Xiuming ainda mais para perto e arranhando sua nuca enquanto sentia a boca de Zishu descer pelo seu ventre e então... tocar em uma parte do seu corpo que ele mesmo só tocava no banho.

  Wuxi sentiu tudo rodar e sentiu as mãos fracas, as deixando cair na cama enquanto fechava os olhos e sentia uma febre frenética entorpecer seus sentidos aguçados.

— Você gosta da boca do meu irmão nesse lugar, A’Xi? E se eu te disser que tem coisa mais gostosa?

  Xiuming era um demônio de boca ousada e provocador e se Wuxi pudesse, o socaria, mas agora ele só conseguia ter forças para morder os próprios lábios e não gritar enquanto sentia a boca do marido mais velho dos dois o chupar daquele jeito e o fazer desesperado, aflito e ensandecido daquela forma.

  Então sentiu seu corpo ser virado de lado e uma das suas pernas ser colocada no ombro de Zishu. Ele queria abrir os olhos e ver o que eles faziam, mas suas pálpebras pesavam e ele só conseguia se deixar imergir naquele lago de perfumes e sensações até que sentiu um dedo molhado invadir seu corpo e ele ofegou abrindo os olhos e estremecendo ainda mais.

— Relaxe e... A’Xi, você... PORRA!

  Wuxi arregalou os olhos com o xingamento, mas como sentiu seu corpo ser ainda mais invadido por aquele dedo demoníaco e percebeu que era bom... Que era aquilo que queria porque seu corpo reagiu a invasão amolecendo inteiro... Simplesmente fechou os olhos de vez permitindo a eles fazerem tudo aquilo e ainda mais o que quisessem desde que fosse saciado daquela necessidade inominável.

  Um dedo se tornou dois e logo a invasão terminou o deixando pasmo.

  Mas...!?

— Zishu, o beije, relaxe ele mais para mim.

  A voz do terceiro príncipe soou mais grave e profunda e aquilo arrepiou tudo nele.

  A boca do príncipe o deixou também, mas logo ele sentia sua boca se coberta novamente pela dele e sentiu seu gosto ali de modo sensual...

  Era como se todo o desespero voltasse duplo em si e ele sabia que choramingava ao agarrar o segundo príncipe como se sua vida dependesse disso:

— Calma, meu amor, calma... Respire...

  Uma das mãos dele estava em sua cintura e agora fazia carinho ali e logo não era a única, mas a de Xiuming pousou mais abaixo antes que algo bem maior que os dois dedos invadisse seu corpo lentamente o estirando e o fazendo enterrar os dedos na pele rija de Zishu que não reclamou, continuando a falar baixinho em seus ouvido palavras de tranquilidade.

  Era estranho, um pouco doloroso, mas bom de uma forma indescritível.

— A’ming...

  Gemeu e percebeu a respiração do terceiro príncipe se alterar. Ele se enterrou dentro de si quase tão selvagem quando Wuxi se sentia desde que aquele dia começou e logo tinha seu corpo sendo assaltado cada vez mais forte, cada vez mais fundo e não conseguiu segurar mais seus gemidos altos e exigências brutas:

— Mais forte! A’ming... Mais... Ah... A’ming!

— Tão e-xi-gen-te... - Ele rosnou em seu ouvido antes de morder sua orelha e demandar quase estúpido – Eu quero que fique rouco chamando meu nome, A’Xi, então pode continuar, grite mais ou eu não vou te dar o que quer.

— Maldito!

  Rebateu em fúria, e nisso ouviu um risinho antes de ser puxado dos braços do Zishu, e com Xiuming ainda enterrado nele, ele foi colocado em suas mãos e joelhos, atravessado na cama e ainda recebeu um tapa no quadril que embora não machucou, mas fez som alto:

— Respeito com o seu marido e macho, A’Xi!

  E ainda foi mais estocado sentindo que o marido o empurrou de uma maneira que em mais um golpe e ele sentiu sua mente revirar... Ofegou e abriu os olhos chocado:

— A’ming!

— Viu só como eu sou um ótimo macho para o meu esposinho? Você briga comigo e eu ainda te farei gozar e gozar até que desmaie. Para sua sorte, eu te adoro e farei todos os seus desejos na cama e fora dela.

  Wuxi, na sua parte racional que ainda existia, se sentia absolutamente mortificado com aquelas palavras de baixo calão, porém não era capaz de mais nada agora a não ser se sustentar naquela posição e receber o corpo do outro no seu daquela forma ardente, bruta e deliciosa. Então sentiu um beijinho na sua nuca e o desejo de ser mordido de novo veio à tona em fúria. Wuxi rolou os olhos sabendo que aquilo estava além do possível para uma intimidade, mesmo como a sua e...

Mas ele queria tanto os dentes deles no seu pescoço e...

  Perdeu um compasso do seu coração ao sentir os lábios de Zishu em seu pescoço também.

— Z-zi...

— Você quer ser mordido, amor? Eu farei então.

   ELE TINHA DITO AQUILO EM VOZ ALTA!?

   Wuxi choramingou sobre sua loucura não ter fim, mas tudo parou quando sentiu a boca do mais velho abrir lentamente enquanto uma das mãos deitava sua cabeça com cuidado e logo ele tinha a boca mais rente a sua pele e os dentes cravarem em seguida ainda que de forma leve em sua pele em chamas. Foi lento... E efetivo.

  Sua mente se perdeu, seu corpo entrou em um estado de espasmos descontrolados e seus olhos fechados de repente caíram imersos em uma visão de milhões de estrelas explodindo em infinitas cores insanas. Wuxi gemeu mais alto e choramingou em seguida chamando os nomes dos dois como se estivesse em alguma espécie de transe e precisou ser sustentando pela mão forte e firme de Xiuming para não cair e perder os sentidos.

  Ele acelerou mais os movimentos e logo Wuxi sentiu seu corpo receber um calor úmido e jatos curtos do outro e por fim ganhar outro beijinho na nuca diretamente dos lábios quentes do terceiro príncipe.

— Bom?

  Wuxi não respondeu, sua mente ainda estava tumultuosa e seus sentidos todos sensíveis a tudo.

  Xiuming saiu de si, o deitou na cama e logo Zishu veio o beijar com carinho antes de acariciar seu rosto:

— Como se sente?

  Wuxi piscou muito e então sabia que corava quando desviou os olhos, mas indevidamente observou que a pele de Zishu ficava muito linda a luz das velas. Ergueu os dedos e o tocou ali sentindo o pulsar do coração do outro em seguida.

— Tão lindo...

— Wuxi...

  Sentiu o corpo do segundo príncipe deitar-se sobre o seu e instintivamente abraçou os quadris dele com suas pernas até puxá-lo para si, olhando em seus olhos e pedindo em silêncio. O que deu a um, tinha que dar ao outro. Seu corpo, sua dedicação e seu amor.

— Eu sou seu também, marido.

  Murmurou baixo e logo via um sorriso doce naquele rosto bonito de olhos serenos, Zishu desceu a boca outra vez na sua e o tomou para si lentamente, mas não menos intenso e naquela noite, Wuxi se tornou marido de verdade de dois maridos, em uma pousada de beira de entrada e os desejos loucos que teve inexplicavelmente aquele dia, foram finalmente saciados.

 

 

 


Notas Finais


E então? Gostaram?
Beijocas!


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