Eu comecei a dançar em cima da minha cama que nem uma louca, eu peguei o saco de Nutella e joguei tudo para cima.
Eu – HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY MACARENA HEEEEEEEY. – Naquela hora eu poderia estar drogada.
Debrah – Que garota louca. – Eu olhei para ela.
Eu – EU NÃO SOU LOUCA EU SOU FELIZ NÃO PODE? Isso é Nutella... NUTELLA BITCH! ISSO... A MINHA VIDA! VOCES QUE SE FODAM VOCES NÃO SÃO FELIZES, POR QUE NÃO VOLTAM A SE COMER ENQUANTO EU COMO MINHA NUTELLA?! – Disse me jogando na cama e esfregando os potes de Nutella em minha face vermelha de tanta felicidade. Eu realmente não estava normal.
[...]
Depois daquele épico ataque eu tinha me acalmado e tinha saído do dormitório para tomar um ar, quando tinha voltado Debrah tinha ido embora, (obrigado Deus por expulsar o Satanás de lá (literalmente)).
Só vi Castiel com um pote de Nutella em mãos, eu fui que nem um touro ate o ruivo.
Eu – DEVOLVE MINHA NUTELLA.
Castiel – Você não vai precisar de tantas assim, coisa baixa.
Eu – Claro que eu vou precisar. – Disse tentando pegar a Nutella das mãos dele, como eu era baixinha que nem uma gnoma perto dele, eu fiquei pulando que nem uma retardada tentando recuperar a Nutella e ele só zombava de mim... Mereço.
Eu – DEVOLVE CASTIEL!
Castiel – PEDE POR FAVOR.
Eu – NUNCA.
Castiel – Então se fodeu. – Disse indo para a sua cama me deixando boquiaberta.
Eu comecei a chorar, Castiel olhou para mim assustado.
Castiel – P-porque v-você está chorando?
Eu – E-eu quero minha Nutella *Snif* *Snif*. – Disse me sentando no chão de joelhos.
Castiel – Isso não funciona com vampiros. – Disse ele sorrindo e se sentando ao meu lado.
Eu – O-o que? – Disse limpando as lagrimas.
Castiel – Você está tentando ganhar simpatia... Não funciona... – Ele disse maroto.
Eu – Aff. – Disse fazendo bico e olhando para o lado. Do nada Castiel me vira em sua direção e uma de suas mãos rodeia minha cintura me puxando para perto colando nossos corpos e a outra segurou minha nuca me fazendo olhar para cima que era onde estavam seus lindos olhos cinza que brilhavam.
Castiel – Mas eu posso abrir uma exceção para você. – Sussurrou. Seus olhos estavam entreabertos.
Eu o empurrei e me levantei, ele ficou tipo: O que qui está acontecendo?
Eu apenas ri o fazendo ficar mais puto ainda. Eu só não queria ser um dos brinquedinhos dele, eu queria minha Nutella e ele ainda estava com ela em mãos, mas eu tinha que salvar a minha Nutella. Então, fiz uma coisa que ninguém em sua sã consciência faria. Subi em cima dele e me sentei em cima do seu colo tentando não ficar corada, já que ele estava ainda sentado no chão. Puxei-o pela gola de sua camisa preta aproximando seu rosto do meu, o mesmo ficou sem reação. Mordi sua orelha e peguei discretamente o pote de Nutella, essa minha ação teve um resultado um tanto... Inesperado. Senti rapidamente sua ereção subir.
Merda!
Esse não era o meu objetivo, só pela ereção já senti... É enorme puta que pariu Vaca (?). A calça preta que ele usava era flexível o bastante para a ponta de o seu pênis tocar um pouco de minha barriga, já que eu estava montada em cima dele. Como de esperado ele agarrou minha cintura com força me fazendo ficar mais perto dele.
Castiel – Você me deixa assim. – Sussurrou em meu ouvido.
Batem na porta, saio de cima de Castiel que fica zangado. Ignoro seu mau humor e atendo. Era nada mais nada menos que Jonas... O lindo menino de olhos verdes que um dia me fez ficar entre estrelas e depois me abandonou sempre mantendo a promessa: “Eu voltarei, isso não é um adeus, amor eu voltarei”. Eu entrei em choque, ele estava ali mesmo, parado em minha frente me olhando carinhosamente, cansado, seu rosto reluzia de suor.
Jonas – Aly... Finalmente te encontrei. – Disse ele me abraçando forte.
Eu – J-jonas... – Disse. Minha voz falha o fez me abraçar ainda mais forte, mas alguém agarra minha cintura me separando do abraço que eu esperei três anos para receber.
Castiel – Solta ela seu babaca.
Jonas – Quem você pensa que é ruivo de merda? – Castiel esbravejou.
Castiel – Não interessa! Agora a solte e não se aproxime dela. – Me soltei de Castiel bruscamente.
Eu – Castiel o que é isso? Você não tem a sua namorada? Em algum momento eu te impedi de abraçar e falar com outras garotas? Você não é nada meu para começo de conversa... – Percebi que havia machucado Castiel com minhas palavras, podia ver em seus olhos.
Castiel – Ótimo. – Disse extremamente frio. – Fique com ele. – Disse ele me empurrando fortemente que foi o suficiente para eu me desequilibrar e cair em cima de Jonas que segurou minha cintura para que eu não caísse. O ruivo foi embora em passos longos e pesados.
Jonas – Você está bem Aly? – Perguntou o moreno preocupado enquanto me ajudava a ficar em pé Eu estava surpresa. De fato, não sabia que a vinda de Jonas e Debrah ao mesmo tempo me causaria tantos problemas. Eu estava bem feliz em relação a Jonas. Ele tinha voltado. Ele prometeu que voltaria.
Eu – Você voltou... É você mesmo? – Disse tocando em seu rosto surpresa, o mesmo colocou a mão sobre a minha que estava em seu rosto sorrindo.
Jonas – Claro que sou eu... Eu prometi que voltaria.
Eu – M-mas... – Ele colocou seu dedo indicador em meus lábios me calando.
Jonas – Eu estou aqui... É isso que importa. – Disse ele me abraçando.
[...]
Jonas havia terminado sua ficha de inscrição. Rosa havia metido a mão na cara de Debrah por um motivo que eu desconheço, mas eu achei bom. Pude presenciar uma marca vermelha naquela cara de puta dela. Agora Alexy e todos ficaram bravos com ela.
Debrah sempre me olha com um olhar cínico, eu sempre ignoro. Castiel nem olha mais em minha cara, ate mudou de lugar. Eu soube que ele pretende mudar de dormitório. Foda-se. Estou pouco me fodendo para ele que ele e Debrah queimem no fogo. Meus poderes estavam aumentando, por exemplo: consigo agora causar ilusões em pessoas, soltar bolas de fogo, curar, levitar, voar e estou frequentemente com uma queimação em minhas costas, essa queimação da de vez em quando. Essas coisas em uma semana.
Eu estava no Starbucks com Jonas, eu e Jonas estávamos passando muito tempo juntos. Eu o conheci com meus meros quatorze anos e ele com seus meros quinze anos. Eu o encontrei pela primeira vez em uma simples estrada, ele tinha me salvado de um carro.
Flashback:
E ca estou eu, andando em uma estrada escura as 3:40 da manha, não era novidade para mim. Eu sempre andava de noite quando não conseguia dormir, minha tia nunca aprovou isso já que eu tinha so quatorze anos e segundo ela, eu era uma “presa” fácil para estupradores, assassinos e ate mesmo psicopatas. Eu estava ouvindo Slipknot – Killpop. Eu adorava rock.
Estava perdida em meus pensamentos, eu estava atravessando a rua, quando eu vejo uma luz em meus olhos, eu olho para o lado. Um carro. Entrei em desespero, pois ele já estava perto. Eu apenas fechei os olhos esperando o impacto e ouvi a buzina dele. Mas antes disso acontecer maos geladas e grandes me puxaram para fora da estrada, cai em algo fofo, eu abri os olhos e vi um garoto de olhos verdes e moreno me encarando. Eu logo enrubesci. Eu estava em cima do garoto que me olhava preocupado. Sai rapidamente de cima do garoto ficando de joelhos. O mesmo se levantou ficando com as pernas esticadas.
??? – Voce esta bem? Devia prestar mais atenção aos carros. – Eu sorri.
Eu – Obrigada por me salvar.- Ele sorriu.
??? – Me chamo Jonas e você?
Eu – Alyssa.
??? – Alyssa. – Repetiu. – O que está fazendo aqui há essa hora Alyssa?
Eu – Digo o mesmo de você... Bom, eu fiquei sem sono e vim dar uma caminhada pela noite. – Disse dando de ombros.
Jonas – Para garotas lindas como você isso é perigoso. Vamos! eu te levo para casa. –Disse sorrindo. Ele parecia ser uma boa companhia. Uma boa pessoa. Sem medo eu fui com ele ate a minha casa. Ele tinha dito que se mudou para a minha rua ontem. Eu logo deduzi que o garoto que eu tinha visto sair de casa rapidamente com um caminhão de mudanças era ele. Logo fui recebida por um abraço forte e uma pessoa soluçando. Sim, isso mesmo, era Tia Agatha. O garoto foi recebido por Agatha com maior carinho e também disse que ele poderia vir em casa quando quisesse. Eu achava Jonas legal. E depois de meses sendo melhores amigos eu comecei a namorar Jonas que sempre fora muito cuidadoso comigo e sempre me acompanhava da escola ate minha casa, mesmo a casa dele sendo só do outro lado da rua, ele só entrava na casa dele quando eu entrava na minha. Jonas sempre teve a família complicada, ele me disse que a família dele tinha uma tradição de escolher a pessoa com quem os filhos vão namorar e se casar. Ele tinha quebrado essa tradição para ficar comigo. Eu sempre me preocupava com ele e sempre perguntava se estava tudo bem.
Um dia eu atravessei a rua para ir ate a casa dele, que raramente eu ia e quando ia ele me tratava como amiga para que seus pais não desconfiassem. Sim. Eu estava namorando escondido.
Nesse dia eu bati a porta dele e ninguém tinha atendido. Eu logo ouvi um barulho de carro, eu olhei para trás e lá estava Jonas com lagrimas nos olhos, seu pai estava no banco da frente, eu corri ate lá e o pai dele me olhou feio. Eu ignorei esse olhar e corri ate Jonas que sussurrou:
Jonas – Eles descobriram. Eles descobriram que você era minha namorada, eu estou indo embora... – Eu comecei a chorar. Eu não estava acreditando que o amor da minha vida estava sendo tirado de mim.
Eu – O-oque? – Disse soluçando.
Jonas – Meu amor, eu ainda vou voltar, me espere... Eu te amo! Eu vou voltar... – Disse ele pegando em minha mão. A mãe dele me olhou feio e o carro despencou me fazendo soltar bruscamente sua mão da minha... Eu caio de joelhos no chão, eu não iria mais ver seu rosto, ouvir sua voz sussurrando um: “eu te amo” em meu ouvido. Não sentiria seu toque. Seu abraço...
Flashback off.
Jonas havia voltado... Por mim. Mas eu não sabia se o que eu sentia por ele era a mesma coisa no passado. Eu não queria magoa-lo, ele foi o único que foi carinhoso comigo e nunca me deixou em hipótese alguma. Debrah estava tomando todo o espaço.
Raramente eu falava com Alexy e o assunto era sempre “Debrah” estava tão entediante que eu ate parei de falar com ele. Jonas sempre pedia Cappuccino e eu sempre café puro. Eu amava café, café é vida.
Jonas – E ai a gente ficou com dor de barriga de tanto comer... Lembra? – Eu afirmei rindo.
Eu – Eu fiquei três dias sem ir ao banheiro. – Gargalhamos animados. Estávamos relembrando um fato muito engraçado em nossa vida. Um dia a gente matou aula e se entupiu de Nutella com bala 7belo e ursinhos de gelatina com Nutella. No total havíamos comido quatro sacos de ursinhos de gelatina.
[...]
Havíamos voltado à escola, eu me despedi dele com um abraço. Observei ele desaparecer pelos corredores da escola. Logo fui abraçada novamente, mas dessa vez por Rosa.
Rosa – Ain Aly... Estou com ciúmes de você e esse seu novo Boy. – Disse ela fazendo bico.
Eu – Ain Rosa desculpe, nem percebi. - Rimos
Vimos às amigas de Ambre correrem com um balde de tinta vermelha, elas gargalhava. Rosa olhou para elas estranho e disse para mim que deixasse para lá. Ela foi se encontrar com Leigh. Minha curiosidade foi mais forte. Eu corri atrás delas e vi que Debrah estava de costas. Eu fiquei olhando com cara de tacho e vi-as tacarem o balde de tinta vermelha. Eu saio correndo de lá, eu não queria que me culpassem depois. Só ouvi o grito de Debrah ecoar pela escola. Eu tapei meus ouvidos com o grito alto e estridente, logo juntou um monte de gente em volta dela... Mas não para rir e sim para ajudar a mesma que chorava. Para mim aquele choro era de crocodilo.
Eu de curiosidade fui ver, mas esse foi o meu erro, Debrah chorava e Castiel perguntou quem fez aquilo com ela. A me ver ela apontou para mim.
Debrah – FOI ELA! – Gritou ela, eu dei um passo para trás quando todos olhavam para mim, eu só vi Castiel vir em minha direção e levantar a mão. Olhei para sua mão assustada... Só ouvi o estalo e só senti a ardência.
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