História You Are The Love Of My Life. - O perigoso poder de Zack.

Posso não ser a pessoa mais agradável e inteligente que você conhece...

Mais, desajeitadamente eu estou aqui.

 

 

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Capítulo 82

Meu poder não foi feito para salvar ninguém: O perigoso poder de Zack.

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Damon on

Eu – Então tá Doutor Wells! – disse irônico ao velho que me olhava bravo. – Tô vazando! Vou descansar, depois continuamos e me diz o que achou, confirma aê se eu sou um alienígena. – disse saindo dali.

Descobri que o velho tem um superlaboratório, me senti na S.T.A.R Labs da série The Flash. Não consegui continuar, pois eu estava muito cansado, não entendi aquele bagulho de controlar as espadas, eu desmaiei como uma menininha... Nada contra as feminazis.

É melhor eu comer algo, e depois eu vou caçar o Zack, claro, se ele e a Taylor não estiverem aos beijos. Caminhei em direção á saída do castelo, mais ouço um choro feminino, e pude perceber então, que era Angeline. Eu me movi tão rápido que até senti tontura.

Inner: Depois diz que não se importa.

Eu – Desculpa, esqueci que você existe! – disse sarcástico e ouvi-o bufar.

Andei pelo castelo seguindo o choro e percebi que era perto da enfermaria, virei o corredor e vi uma coisa laranja e pequena encostada na parede de cabeça baixa. Me pergunto o que ela pensa que está fazendo ali, aqui, caso ela não percebeu tem um monte de vampiros, e esses não se importam nem um pouco com ela.

Me aproximei dela e em sentei ao seu lado, ela percebeu e olhou para cima, ou seja, para mim, já que ela é muito baixinha perto de mim.

Eu – Tá fazendo o que?

Angeline – N-Nada... – disse baixo, eu soltei uma risada.

Eu – Dá pra perceber que não está fazendo nada... Estou perguntando se você vai ficar aí e chorar...

Angeline – Vou... Tem algum problema? – perguntou ela abaixando a cabeça novamente.

Eu – Será que dá pra parar de ser enigmática e me dizer o porquê de estar chorando? – sem mover nenhum musculo ela me respondeu:

Angeline – Desde quando se importa? – eu olhei para o teto e encostei minha cabeça na parede.

Eu – Não sei... Apenas cala a boca e me diz.  

Angeline – E-Eu... Eu acabei de descobrir o nome dos meus pais... – eu olhei para ela.

Eu – E o que foi? Eles são algum tipo de assassinos?

Angeline – N-Não... Eu acho...

Eu – Então por que chora? Se eles não são assassinos nem nada do tipo... Ou é por que eles te abandonaram? Qual o nome deles?

Angeline – Hayato Heinz e Sayuri Mayonaka. – eu arregalei meus olhos.

Eu – Hayato? Meu pai me contou dele... Mais nunca ouvi nada dessa Sayuri, mais sei coisas do clã Mayonaka. – ela olhou para mim.

Angeline – Por favor, me diz! Se souber alguma coisa do meu pai, me diz! – praticamente implorou pela informação mais eu não sabia quase nada sobre ele, tudo o que eu sabia não eram coisas boas.

Eu – Ele era um assassino. – eu vi seus olhos azuis se arregalarem.

Inner: Isso mesmo! Vai! Traumatiza a menina.

“E você quer que eu faça o que? Que eu minta?”

Inner: Não, mais não precisava dizer tudo logo de cara, a menina está assustada com tudo, conte pra ela o que você sabe depois que ela se sentir pronta.

Suspirei.

Eu – Olha depois eu te conto. – disse virando a cara.

Senti sua mão suave tocar meu ombro, eu estremeci.

Angeline – Por favor, eu preciso saber! – até então ela tinha parado de chorar, mais eu ouvi sua voz trêmula, e percebi que ela queria chorar novamente.

Eu – A ideia de que seu pai é um assassino... Te assusta? – olhei para ela que desviou o olhar.

Angeline – C-Claro! S-Saber que meu pai é um assassino... E-Ele mata pessoas... Se ele era um assassino minha mãe também deve ser... Eu queria que eles fossem normais... Talvez eles me abandonaram por que eu ia ser um fardo pra eles... – senti pena, mal sabia ela que o clã Mayonaka é um clã de assassinos de aluguel, ou algo do tipo.

Eu – Sabe... Eu não sou a melhor pessoa, não sou a pessoa mais agradável, mais inteligente ou mais gentil que você conhece. – ela me olhava atentamente. – mais... Desajeitadamente e mesmo sendo desagradável... Eu tô aqui. – disse erguendo meus ombros.

Ela abaixou a cabeça e começou a chorar.

Angeline – O-Obrigada.

Eu suspirei a pegando no colo, ela se assustou e olhou para mim corada.

Eu – Por que tem que ser tão chorona? Vou começar a te chamar de torneira nos olhos. – ela corou e abaixou a cabeça.

Angeline – A-Assim não...

Eu – Parece que trocou seu cérebro pelo coração.

Angeline – Você que às vezes é insensível... – eu arregalei os olhos.

Eu – AI meu coração! Essa doeu! Assim também não né? Não sou tão insensível! – ela deu um sorriso.

Angeline – E-Eu sei... Essa casca de durão é muito fina.

Eu – Eu não tenho casca de durão.

Angeline – Você tenta desesperadamente não pensar em seus pais... E-Eu acho que você não devia se preocupar tanto, faz mal ao corpo.

Eu – Tá bom mamãe. – ela me deu um tapa no braço.

Melanie – DA-MON HEINZ! – essa voz... Não! Olhei para cima.

Eu – JESUS MARIA AMADO! PUTA QUE PAREO! PENSEI QUE VOCÊ TINHA MORRIDO MULHER!

Melanie – POR QUE VOCÊ NÃO ME AVISOU QUE ESTAVA NAMORANDO?! – eu arregalei os olhos.

Eu – ONDE? QUANDO? COMO? DE ONDE VOCÊ TIROU ISSO?

[...]

Eu – Agora que estamos mais calmos... QUE PORRA É ESSA DE NAMORO MULHER? – perguntei cruzando os braços.

Melanie – Ué! Tapinhas no braço, sorrisinhos, apelidos, brincadeirinhas de “Tá bom mamãe” e tapinhas no braço, agarradinhos no corredor do castelo, SE ISSO NÃO É NAMORO EU NÃO SEI O QUE É!

Eu – Acho que você bebeu! Acho que foi você quem contou á ela sobre Sayuri e Hayato, ela estava chorando que nem bebê aqui! – vi seu rosto ficar pálido.

Melanie – Angel eu não...

Angeline – T-Tudo bem...

Melanie – E-Então você já sabe o nome dela não é? – eu olhei para Angeline desconfiado.

Eu – Nome? Como assim? Já sei que é Angeline Heinz Mayonaka.

Melanie – N-Não Damon... O nome dela é Angeline Amaya Heinz Mayonaka. – eu arregalei os olhos.

Amaya... Amaya... Amaya...

Esse nome ecoa em minha cabeça.

“Você fez de tudo para salvá-la.”

“SALVE-A”

“AMAYA”

Eu comecei a tremer, tudo que eu via era uma árvore de cerejeiras e tinha uma silhueta de costas perto da árvore, o cheiro de cereja impregnou minhas narinas.

Senti meu olho ficar estranho novamente.

Melanie – Higure? – murmurou espantada.

Eu – Amaya... – sussurrei antes de perder a consciência.

Melanie on

Eu – DAMON! Droga Damon!

Angeline – D-Damon! – exclamou preocupada.

Damon – Destrua.

Eu – O que?

Damon – Destrua. – a voz dele estava diferente... – Destrua.

Então ele fechou os olhos.

Eu – PORCARIA! Temos que levá-lo ao Ryuuji, quem sabe o que esse velho doidão fez com ele.

Zack on

Procurava um albino chamado Damon, quando ouço um copo, ou sei lá, um vidro sendo quebrado, eu estava perto dos quartos, abri a porta de onde eu acha que tinha ouvido o som. Adentrei e logo vi Taylor sentada, de cabeça baixa na cama, enquanto lá no chão, estava um copo quebrado.

Eu – Heey! Que revolta é essa? – perguntei me sentando ao lado dela.

Taylor – Me deixa! – exclamou ainda com a cabeça abaixada.

Eu – O que foi? Algo aconteceu com a Angeline?

Taylor – Eu sou tão idiota! – gritou bagunçando seus cabelos curtos.

Eu – O que foi? Falou algo que não devia e ela saiu daqui puta da vida? – ela olhou para mim de olhos arregalados.

Taylor – C-Como sabe? – eu ri.

Eu – Pode não parecer, mais eu entendo bem os sentimentos das pessoas por causa da minha habilidade de ler mentes.

Taylor – M-Mais isso requer muita concentração e determinação e você é tão...

Eu – Desajeitado? Idiota? Burro? Pervertido e brincalhão demais? – ela se calou e virou a cara, eu comecei a rir. – eu sei... Meu pai mesmo me disse isso, mais eu posso ser mais inteligente que o Damon, só não quero ser.

Taylor – Por quê? Seria de grande ajuda.

Eu – Estratégias não são a minha praia, eu fico nervoso quando o mundo inteiro depende de mim.

Taylor – Se eu tivesse seu poder eu o usaria muito bem... Você é bem idiota.

Eu – Eu fico feliz que você não tenha esse poder. – ela olhou para mim desconfiada.

Taylor – Por quê? É difícil e requer muito chakra? Posso fazer isso sem problemas. – eu suspirei.

Eu – É bem mais complicado que isso... – ela me olhava curiosa, se eu contar, talvez ela se afaste de mim.

Taylor – Conta vai! – exclamou curiosa.

Eu – Eu posso entrar na mente de pessoas, posso manipular elas do jeito que eu quiser, e posso saber mais sobre a pessoa vendo as memórias dela. – ela me olhou espantada.

Taylor – Que foda. – eu olhei para ela meio que WTF.

Eu – Acha mesmo?

Taylor – Claro! Eu sempre quis entrar na mente das pessoas, e sei lá, ajudá-las a não fazer coisas idiotas. – meu sorriso desapareceu. – o que foi?

Eu – Meu poder é diferente do poder do meu pai... Meu poder não foi feito para ajudar as pessoas.

Taylor – O que quer dizer?

Eu – Meu poder não ajuda pessoas, ele destrói a mente delas, se eu fizer isso à pessoa, ela tem desejos suicidas, fica louca, ou até mesmo perde a memória.  – ela me olhava horrorizada. – meu poder é perigoso. – eu suspirei. – ok, vamos parar de falar sobre mim, o que você disse á Angeline? – ela olhou para o lado.

Taylor – Eu a chamei de fraca.

Eu – Imaginei que fosse algo do tipo.

Taylor – A gente brigou por algo que aconteceu no passado, e ela disse que vingança não vale a pena... Por que parece que ela ama aquele albino idiota. – murmurou irritada a última parte.

Eu – O Damon? O que tem ele? Você quer se vingar do Damon?! – exclamei irritado, sério isso?

Taylor – Ele matou meus pais. – eu arregalei os olhos e me levantei.

Eu – Damon NUNCA bebia sangue de pai de família e de mães, nunca! Ele bebia sangue de animais ou de estupradores e assassinos! – exclamei irritado, sério que ela ia culpar o Damon?

Taylor – Mais o sangue do meu pai era AB- e o da minha mãe era B-. – exclamou se levantando também, eu comecei a rir.

Eu – Damon ODEIA AB- e B- o único sangue que o agrada de verdade é AB+ o único que adorava sangue assim era o Nathan! Por que desconfia tanto dele? – ela se calou.

Melanie on

Eu – FALA LOGO SEU VELHO! O QUE TEM NELE?! – gritei irritada, o Ryuuji vem fazendo cu doce e não diz logo o que ele tem.

Ryuuji – Você certamente viu o olho do anoitecer nele não é? – disse sério.

Eu – S-Sim...

Ryuuji – Eu sei o que ele tem... E não é muito bom.

Eu – E o que é?

Ryuuji – Ao anoitecer... Ao anoitecer ele irá se manifestar. – dizia enquanto mantinha o olho que costumava ser o azul de Damon aberto e colocava uma luz examinando o olho dele, aquele símbolo estava girando, era muito esquisito. Angeline olhava para ele preocupada.

Angeline – O-O que irá se manifestar? – ele olhou para ela e suspirou.

Ryuuji – É o...

Zack on

Eu – E é isso!

Taylor – Então foi o... – eu acenei a cabeça positivamente, ela virou a cara, parecia arrependida.

Taylor – Eu... Eu preciso ir me desculpar. – disse correndo para fora da sala.

Eu – Espera aí! – ela parou. – calma aí! Você sabe onde ele está pelo menos?

Taylor – Posso sentir o cheiro da Angeline, e sinto um cheiro familiar, com certeza é o Damon... E também o Ryuuji está lá e outro cheiro que eu não sei de quem é...

Eu – Então vamos ué! – ela deu um sorriso e começou a correr, eu corri atrás dela.

... On

- Tem certeza disso céu? Não poderá trilhar outro caminho depois. – olhava para o garoto á minha frente.

- Eu preciso fazer isso. – dizia ele sério.

- Ok, ok, tanto faz, mais não devia falar assim comigo.

- Dá um tempo! Vai fazer o que? Chamar o seu pai? Me poupe! – eu o peguei pelo pescoço e ele começou a sentir o calor do fogo que eu estava emanando.

- Sabe que eu posso matar você a qualquer momento, lembre que eu ainda sou uma deusa e posso te matar a qualquer momento! Ou você abaixa esse tom, ou eu arranco os seus olhos. – ele engoliu em seco e eu o soltei.

- Por favor! Eu preciso da sua ajuda! Sem você eu não conseguirei salvá-lo! – eu comecei a rir do desespero dele.

- Seu pai não iria gostar nada disso, mais eu posso te dar uma ajudinha para salvá-lo.

- Obrigado pela ajuda Sol.

- Sabe que nada é de graça, eu ainda quero algo em troca. – ele fica trêmulo.

- E o que é? – pergunta hesitante.

- Não é tão difícil... – eu me aproximo dele. – eu quero o portador do Higure. – ele me olha espantado.

- Mais Sol...! – eu o interrompo.

- Se quiser salvar o seu irmão... Traga-me o herdeiro do Higure... Ou então nada feito.

- Mais a assassina do nevoeiro está lá com ele, e também temos Angeline, a filha do Raio escarlate e do Dragão negro.

- Ela não se tornou grande coisa, Hayato a abandonou justamente perto de onde Taylor estava. Ele sabia que os Assassinos do clã Mayonaka não iriam aceitar a gravidez de Sayuri, e por causa disso, ela não cresceu em um monte de poças de sangue, mais se tornou um ser fraco e indefeso, pensa que é humana... – comecei a rir. – coitada! Nem sabe que tem um pequeno invasor no corpo.

- Você é louca!

- Não querido, eu sou maluca! E você tem seus homens para ajudar! Eu preciso dele forte!

- Tudo bem, eu faço... – ele virou de costas e foi andando para fora.

- Escute. – disse e ele se virou. – Se tentar alguma gracinha eu juro que eu te mato! E mato seu irmãozinho na sua frente! Ele não vai ter uma morte rápida! Ele vai ter uma morte lenta e dolorosa, daquelas que você implora pra morrer! – ele tremeu e balançou a cabeça positivamente.

- Ah e mais uma coisa. – ele continuou olhando para mim. – mudei de ideia! – ele pareceu ficar feliz, mais era pior. – eu quero que você traga o herdeiro do Higure e quero que traga a portadora da SinfulSnake.

- Mais não tem portadora, ela não iria aguentar, agora é portador... É o herdeiro do Higure. – eu comecei a rir.

- Então traga... A ancestral dela.

Sem falar mais nada ele saiu.

 

Tudo está indo como planejado...