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História You Just Need a Hug - Prompt 33 The Hug From That One Person Whos Allowed to Hu - História escrita por BunBunny - Spirit Fanfics e Histórias
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História You Just Need a Hug - Prompt 33 The Hug From That One Person Whos Allowed to Hu


Escrita por: BunBunny

Notas do Autor


SPOILERS DA SEGUNDA TEMPORADA A FRENTE!!
Gente, a segunda temporada simplesmente tem tanta coisa que pode ser abordada!! Eu não aguento, eu preciso escrever sobre ela kkkkkkkkkk
Bem, os mesmos avisos gente, se já viu, continue, se não viu mas não liga pra spoiler, continue, mas se não viu e não quer spoiler, espere pelo próximo capitulo <3
Obrigada a todos! Mas agradecimentos especiais a Nene_Hyuuchiha, essa fofa que comentou em todos os capítulos um atrás do outro mesmo ja tendo sido postados, agradeço muito pelo carinho!! Você fez o meu dia com seus comentários minha flor <3 <3

Agora, Créditos da imagem à artista e enfim, boa leitura!

Capítulo 8 - Prompt 33 The Hug From That One Person Whos Allowed to Hu


Fanfic / Fanfiction You Just Need a Hug - Prompt 33 The Hug From That One Person Whos Allowed to Hu

 

Prompt 33 - The Hug From That One Person Who's Allowed to Hug You


A primeira vez que aconteceu, Geralt estava voltando de uma caçada para o acampamento próximo a estrada onde ele deixou Jaskier. Foi um Cocatrice realmente desagradável que ele com certeza conseguiria algumas boas moedas na próxima vila que passasse, mas no momento, ele tinha que apenas conseguir chegar até seu acampamento, seguindo lentamente o som suave do alaúde e a pouca claridade da pequena fogueira que Jaskier havia montado em sua ausência.

Fazia alguns meses que eles estavam viajando juntos, o bruxo já cansou de tentar afastar o bardo, ele tentou, realmente tentou, mas Jaskier era irritantemente teimoso em acompanha-lo e, de alguma forma, Geralt acabou gostando de ter alguém para preencher o silêncio. Dessa forma, ele nunca deixou Jaskier se aproximar quando suas poções o transformavam em algo... menos humano do que ele já parecia, ele não queria que Jaskier saísse correndo, não por isso, ele não aguentaria se fosse por causa disso.

Dessa vez, no entanto, ele não tinha escolha. O sangue sob suas mãos não parava de cair, mesmo com as lentas batidas de seu coração desacelerando o fluxo do liquido vital. Enquanto se aproximava, ele sabia que seus olhos ainda estão pretos, as veias negras se espalhando por todo o rosto sobrenaturalmente pálido a partir deles, ele sabia que Jaskier correria no momento que visse enfim o monstro que ele realmente era, mas ele precisava de suas poções, ou não sobreviveria a isso.

No momento que ele finalmente tropeçou no acampamento, Jaskier parou de tocar e olhou para ele, boca aberta para uma saudação e olhos azuis grandes felizes pela sua chegada, desmanchando-se em um olhar de puro horror. Não deveria doer tanto quanto doeu, ele deveria estar preparado para isso, ele tem se preparado para isso.

“Geralt...” Ele sussurrou, levantando-se com mãos trêmulas e rosto pálido, olhando do rosto do bruxo para suas mãos na cintura encharcada de sangue. As lágrimas iluminaram os olhos do bardo e Geralt teve que fechar os olhos, ele não queria que tivesse sido assim, era por isso que Geralt não o queria por perto, ele sabia que terminaria assim.

Um rosnado começou a crescer da garganta, uma ordem para que fosse logo embora, mesmo que no fundo um pedido para que ficasse parecia esmagar seu fraco coração. Seus lábios se partiram para enfim dizer algo e então- então braços finos de roupas coloridas estavam o envolvendo com força, quase tirando-o de seu equilíbrio.

Então mãos gentis, dedos longos e delicados seguraram seu rosto com firmeza, afastando as mechas de cabelo branco do rosto para poder vê-lo melhor, polegares trêmulos traçando suavemente as muitas veias negras nas bochechas, como se tivesse medo de tocá-las, não medo delas, medo de machuca-lo, medo de piorar uma situação que não existia. Jaskier soluçou e Geralt foi puxado de volta para encarar o rosto do bardo, muito visível com Gato ainda correndo por sua corrente sanguínea.

“Oh querido coração, o que aquele monstro fez com seus olhos? Dói? O que eu posso fazer para ajudar?”

Isso desarmou o bruxo tão completamente que seus joelhos finalmente cederam sob o peso de seus ferimentos – e o alívio que entorpeceu seu corpo – mas antes que pudesse cair no chão, os braços de Jaskier estavam mais uma vez ao seu redor, surpreendentemente fortes para alguém tão esguio, puxando-o até o colchonete de feno do lado do fogo e abaixando-o lá com um bufo de esforço, mas nada além.

Geralt piscou e Jaskier estava ajoelhado a sua frente, mãos pairando em cima dele sem saber o que fazer, lágrimas gordas descendo pela bochecha macia falando freneticamente sobre como ele deveria ajudar e Geralt sorriu, fechando os olhos e apenas apreciando o cuidado por alguns minutos, seu corpo aguentaria, ele sempre aguentou, e agora ele não estava mais sozinho.

--

Na segunda vez que aconteceu foi alguns anos depois, Geralt não tinha mais medo de que Jaskier iria embora ao vê-lo em seu pior. Dessa vez ele o esperava na borda do acampamento, estava escuro e ele definitivamente não via nada além da claridade provida pela fogueira, mas ele ainda olhava ansiosamente procurando por ele com dois frascos de poção na mão.

Geralt pensou em quantos anos fazem agora, 10? 15? Jaskier se tornou uma constante tão grande em sua vida, que a passagem de tempo era totalmente sem importância agora, porque Jaskier era sempre o mesmo, tanto em sua forma de agir quanto sua aparência – por mais que isso preocupasse o bruxo, Geralt pensou que não pudesse ser mais do que uma gota de sangue Élfico ou Fae em seu sangue o impedindo de envelhecer – e isso era reconfortante o suficiente para Geralt nunca mais ter se importado com a presença do bardo.

Quando ele chegou, como tantas vezes antes, os braços de Jaskier estavam ao seu redor, ajudando-o a caminhar até o colchonete perto do abençoado fogo, sem se importar com a água fedida do pântano nele ou o sangue da criatura agarrada a ele, era uma Ekhidna realmente desagradável que conseguiu deixar cortes ainda mais repulsivos em suas costas com as garras muito afiadas antes de ele poder cortar fora sua cabeça.

Geralt gemeu baixinho apoiando a testa no ombro de Jaskier enquanto ele o abaixava lentamente de frente para o fogo, desfazendo as muitas fivelas da armadura presa a ele com movimentos praticados logo depois de colocar as poções em suas mãos, os lábios apertados firmemente e um brilho em seus olhos que Geralt só podia adivinhar ser preocupação enquanto suas mãos trêmulas não pararam até o ultimo pedaço de couro cair no chão.

Antes que ele pudesse se ocupar limpando o ferimento, porém, Geralt segurou suas mãos, fazendo-o parar e finalmente olhar para ele.

“Jask, vai ficar tudo bem.” Isso parecia ser a coisa errada a dizer, pois parecia ter quebrado a represa invisível que impedia as lágrimas de se formarem e descerem pelas bochechas.

“Eu sei que vai, Geralt, mas eu fiquei tão preocupado seu grande idiota! Você correu pra dentro da floresta sem dizer nada, com uma espada na mão, metade da sua armadura no corpo e sem nem uma poção, você sumiu por três horas Geralt!” Ele gritou estapeando o peito nu do bruxo, soluçou e se jogou em seus braços mais uma vez, e Geralt seria amaldiçoado se dissesse não gostar do contato, envolvendo seus próprios braços nas costas do bardo e ficando lá. “Eu estava quase pegando Roach e indo atrás de você seu- seu bruto, estupido, idiota-”

“Me desculpe, desculpe Jask, estava vindo para nós, não queria colocar você em perigo.” Murmurou apertando um pouco mais e, antes que pudesse processar o pensamento, seus lábios estavam tocando a têmpora do bardo, ele travou, mas se Jaskier notou, ou se importou, ele não demonstrou. Jaskier se afastou apenas o suficiente para olhar nos olhos do bruxo.

“Não faça mais isso, ok? Ao menos diga o que está acontecendo.”

Geralt concordou, então se abaixou e deixou seus lábios tocarem os de Jaskier, se o bardo se importou, ele demonstrou devolvendo o beijo.

“Ok.”

--

Na terceira vez que aconteceu, foi depois de uma batalha difícil contra uma horda de Ghouls, um deles teve sorte em arrancar um pedaço de sua coxa e não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso, ou Jaskier, porque ele o havia deixado no topo de uma montanha maldita a quase um mês agora.

Quando Geralt recobrou a consciência, haviam braços ao redor dele, mas não eram gentis nem cuidadosos enquanto o arrastavam pela terra, era errado, tão errado que Geralt rosnou e lutou tentando se soltar, não era Jaskier, não podia ser, porque Jaskier não estava ali, Geralt era um idiota, ele o deixou, gritou com ele o deixou.

O olhar traído e as lágrimas voltavam a assombra-lo em seus delírios febris, chamando arrependido pelo bardo enquanto ele se virava e caminhava para longe, se desculpando e pedindo perdão enquanto ele nem mesmo olhava para trás, distanciando-se cada vez mais de sua presença. Geralt era um tolo, ele aprendeu isso da pior forma.

A quarta vez que aconteceu, foi depois do ataque de Voleth Meir, logo depois de Yennefer dizer que levaria Ciri para o quarto – sob o olhar atendo de Lambert, ele ainda não podia confiar nela, ainda não – e ele foi procurar pelo bardo, Jaskier estando ainda de pé ali no salão, em um canto onde não pudesse atrapalhar os bruxos que sobraram começarem a limpar escombros e corpos pesados demais para ele levantar.

Jaskier parecia perdido e deslocado em seu cantinho, segurando firmemente a joia que havia trazido para Geralt, que o ajudou a perceber o que precisaria fazer para acabar com toda a luta, a joia que Jaskier arriscou a própria vida trazendo para ele no meio de monstros e uma princesinha possuída sofrendo com todos os infortúnios de sua vida.

“Jaskier?” Geralt chamou enquanto se aproximava, vendo o bardo estremecer violentamente e se encolher quase impossivelmente mais contra o canto da parede, olhando para ele por um único segundo antes de dar as costas e se afastar, passos largos e apressados para longe do salão, onde Geralt seguiu sem perder o ritmo. “Jask, espere por favor.” Geralt pediu fechando a distância entre eles, puxando-o em seus braços antes que pudesse se trancar no quarto reivindicado por ele e ouvindo o som da maldita joia caindo no chão enquanto ele o envolvia de volta, escondendo o rosto em seu ombro enquanto ainda estremecia, bom, ao menos ele não estava tentando fugir mais. “Você está ferido?”

A única resposta que ele recebeu foi um arrastar lento de negação em seu ombro e dedos finos se apertando em sua roupa com mais força.

“Achei que fosse morrer...” Ele sussurrou depois de alguns momentos e Geralt sentiu seu coração se quebrar no peito. “Eu estava com tanto medo, mas ainda queria ser útil-“

“Jaskier.” Geralt o cortou, ouvindo-o choramingar e aperta-lo com um pouco mais de força, como se tivesse medo de que Geralt fosse solta-lo, como se Geralt fosse capaz de deixa-lo ir mais uma vez. Muito mais gentilmente, Geralt continuou. “Jask... você é útil, sempre foi, mas nunca precisou ser, não era por isso que eu gostava da sua companhia. Nem foi por isso que senti sua falta.”

“Então por que, Geralt? Você me disse claramente todas as maldições que joguei na sua vida naquela maldita montanha! Se não for pela minha utilidade, então por que?” Ele gritou contra o peito de Geralt dessa vez, tentando se afastar do bruxo que não iria solta-lo.

“Por isso, Jaskier.” Geralt falou descansando o queixo no topo da cabeça do bardo. “Ter você nos meus braços assim, ao longo dos anos, foi a única coisa que me manteve são. Nunca foi pela utilidade, nunca foi pela música, foi sempre você, Jask.”

Como daquela vez, a represa contendo as lágrimas do bardo foi rompida e Jaskier ficou inconsolável nos braços do bruxo, seu choro alto abafado pelos muitos corredores do castelo, impossível de chegar a qualquer pessoa que não fossem eles ali, soluços sentidos e lágrimas quentes se derramando como uma fonte infinita pelo rosto corado do bardo até que seus joelhos pareciam ceder sob a força de seus sentimentos.

Mas Geralt estava lá para pega-lo, da mesma forma que Jaskier sempre esteve lá para ele, em um abraço que finalmente parecia certo, o abraço da única pessoa que parecia certo, e sempre iria parecer.


Notas Finais


Capitulo bem gostosinho pra vocês aqui meus amores <3
Jaskier se preocupa com seu bruxo <3 e seu bruxo está perdidamente apaixonado por ele, mas é aquela famosa frase "só percebemos a coisa boa que temos, quando a perdemos" Geralt nunca mais vai perder seu bardo <3
Espero que tenham gostado meus nenês, até a próxima e não se esqueçam de me dizer o que acharam!
Amo vocês <3


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