As têmporas suavam em abundância, parecia que Taehyung estava correndo em uma maratona. Suas mãos tremiam afoitas ao passo que segurava a cinturinha fina de seu namorado. O corpo ia para um lado e para o outro, impaciente. Aquela não era uma das melhores horas para ficar preso dentro de um cubículo apertado, cheio de moradores, subindo até o penúltimo andar do prédio em que morava.
O problema não era nem estar no elevador, sendo espremido igual uma sardinha por um monte de pessoas, algumas conhecidas e outras não. O problema era justamente o motivo por estar suando frio, os dedos tremendo e o corpo balançando sem sua permissão. E, bem, o motivo pela sua tamanha angústia e impaciência era Jungkook.
Como o capeta que era, o loirinho não perdeu tempo de provocar seu hyung. Oras, estava morrendo de saudade daquela pélvis bronzeada chocando contra a sua bunda que não viu mal algum em se esfregar um pouco, tendo o intuito de se satisfazer o mínimo possível e querendo também matar a saudade. Tanto Jungkook quanto Taehyung, estavam subindo nas paredes, os hormônios à flor da pele se aflorando apenas com o sutil toque de um roçar de nádegas em um maldito elevador cheio.
O Kim sentia que iria morrer em combustão se o seu loirinho não parasse com aquela provocaçãozinha perigosa, mas não deixando de ser gostosa. Porra, se estivessem sozinhos dentro daquele cubículo, Taehyung tinha certeza que pelo menos já teria ganhado um boquete bem babado do mais novo. O moreno suspirou, retirando os cachinhos encharcados de suor dos seus olhos e jogou para trás. Com o pensamento de que não era justo só ele estar sofrendo ali, resolveu atentar um pouco o seu garoto como vingança.
Calmamente, o universitário de letras deslizou uma de suas mãos grandes para baixo da lombar de seu amado, acariciou a banda rendondinha de Jungkook para em seguida apertá-la com força. Ouviu um murmúrio vindo da boquinha que tanto amava beijar — e que em momentos inusitados, amava enfiar seu pau ali e estocar com vontade.
—Shh… As pessoas vão te ouvir, amor — avisou antes que alguém notasse os barulhos deleitosos que Jungkook murmurava.
— Argh! — murmurou desgostoso e impaciente como o Kim —Eu tô quase mandando o senso pro inferno só pra poder transar com você aqui e agora. Sorte sua, leãozinho, que eu sou o responsável desse relacionamento e não sou exibicionista porque, se dependesse de mim, a gente já estava passando das preliminares nesse exato momento!
Taehyung chiou atrás de si com a resposta. Puta que pariu, queria tanto foder com aquele homem e depois enchê-lo de carinho até não aguentar mais. Para a felicidade do casal, o elevador finalmente chegou no bendito andar. Quase tropeçaram nos próprios pés na tentativa de sair o mais rápido dali.
— Graças ao bom Deus! — o moreno exclamou eufórico, assim que chegaram em frente ao seu apartamento. Pegou a chave em seu bolso e com muito custo abriu a porta.
Não deu tempo nem de respirar, já que o necessitado do seu namorado pulou no seu colo e lhe agarrou que nem um coala. As pernas quase falharam, de tanto que ficaram moles quando o seu loirinho avançou em sua boca e lhe beijou afoito, cheio de saudade e tesão acumulado.
Taehyung deu alguns passos em direção ao balcão da cozinha, suspendendo o corpo musculoso para cima até conseguir colocá-lo no imóvel de cerâmica preta. Jungkook o beijava com fome, suas línguas se enroscavam uma na outra de uma forma prazerosa demais, ascendendo mais ainda a chama que emanava em seu interior. Naquela cozinha era só possível ouvir os estalos dos beijos daquele jovem casal sedento por um tipo de contato maior um com o outro.
Se afastaram minimamente quando o ar fugiu de seus pulmões. Eles eram sempre assim, uma bagunça completa de tirar o fôlego. Se olharam cúmplices, sorrindo felizes por estarem juntos e finalmente poder se tocarem como bem queriam, aquelas duas semanas afastados fora o estopim para ambos. Taehyung fez uma nota mental para que aquele tipo de coisa nunca mais acontecesse, mesmo que a possibilidade de levar um “não" na cara fosse consideravelmente possível.
— No que você tanto pensa, leãozinho? — o loirinho falou dengoso, querendo a atenção de Taehyung em si. Queria ser tocado urgentemente por aquelas mãos enormes que tanto amava segurar — Você tem um banquete enorme na sua frente — apontou pra si mesmo — Não acha que deveria devorá-lo o quanto antes? Estou com tanta saudade de você entrando em mim, hyung…
— Puta merda! — o Kim não aguentava mais, ele precisava urgentemente foder aquele homem. Precisava muito — Você quer me enlouquecer, doce? Eu estou prestes a te devorar mesmo. Quero te fazer gritar!
Um novo ósculo começou e, ao passo que Taehyung mordia e chupava o lábio inferior do seu garoto, as roupas iam desaparecendo de sua vista, não se demorando em tirar aquele monte de pano e jogá-los em algum lugar na cozinha. Desceu os beijos pela tez branquinha e imaculada, ouvindo murmúrios prazerosos ao realizar aquele ato Taehyung admitir para Deus e o mundo o quanto era viciado em tudo sobre Jungkook. Desde o seu cheiro de bebê até os dedinhos finos do pé. Amava-o demais, não havia barreiras e nem limites naquele relacionamento que o fizesse seu amor diminuir ou vacilar. Com Jungkook tudo parecia tão…
Seus lábios desceram para o ombro tatuado do mais novo. Céus, aquelas tatuagens o deixava fora dos eixos, desde a primeira vez em que pode contemplá-las de perto. Sentiu uma fisgada forte indo diretamente para o seu pau, o coitado suplicava para sair daquele maldito aperto. Sem cerimônia, se afastou do ombro alheio e arrancou suas roupas tão rápido quanto tirou as de Jungkook. Espalmou as mãos nas coxas fartas a fim de se apoiar, voltando a beijar a pele macia.
— Tae… Eu preciso de você, h-hyung… Por favor… — gemeu manhoso pelo contato quente em suas coxas sensíveis.
— Deixa eu te chupar, meu amor? — Taehyung perguntou malicioso, enquanto lhe encarava intensamente.
— Depois você me chupa, hyung, agora eu só quero sentir o seu pau dentro de mim… Por favor, hyung… — pediu quase implorando de joelhos para ser fodido logo.
— Meu amor está tão necessitado… Seu pedido é uma ordem, bebê.
Em um piscar de olhos, Jungkook já se encontrava em pé com as mãos apoiadas no balcão frio. Taehyung correu no quarto e pegou um pote de lubrificante e uma camisinha. Voltou a se posicionar atrás do seu loirinho e o preparou devidamente para o próximo momento. Assim que acabou de preparar a entradinha gulosa, Taehyung pintou a glande ali e não tardou em experimentar a sensação de ter o interior quente apertando-o. Gemeram juntos quando o Kim começou a se movimentar, dando estocadas lentas e certeiras no pontinho doce do loirinho.
— L-Leãozinho.. hmn… E-Eu quero mais…
E o Kim lhe deu mais. As estocadas ficaram frenéticas, a pelvis bronzeada atia com força na bunda dos mais novo, o barulho do estalo deixando tudo mais erótico e excitante. O moreno fazia a festa naquela bunda gostosa, se limitando a dar tapas e apertões que ficariam marcados na pele leitosa. Jungkook se sentia nas nuvens ao mesmo tempo que se sentia no fundo do inferno, ter o seu namorado lhe comendo com volúpia era surreal de bom. Não se arrependeu nem um pouco de ter pulado as preliminares só pra ter aquele pau grosso alargando o seu interior o quanto antes. Mais algumas estocadas foram precisas para que ambos gozassem gemendo o nome um do outro.
— Céus, eu senti tanta falta disso…— o loirinho escorregou para o sofá da sala com o namorado. As pernas estavam fracas e o corpo tremendo ainda por conta do orgasmo recente e intenso.
— Aigoo, nem me fale, amor — Taehyung jogou a camisinha usada no lixinho que tinha perto da mesinha no centro da sala — Eu fiquei à beira de enlouquecer sem você aqui…
— Posso dizer que também fiquei assim — deitaram juntos no sofá e começaram a sessão de cafuné que tanto sentiram falta nas últimas duas semanas. Taehyung suspirou, ficando um pouco inseguro com o que iria dizer para Jungkook.
— Goo…
— O que foi, leãozinho? — perguntou vendo seu amado suspirar mais uma vez antes de tomar coragem para começar a falar.
— Quer vir morar aqui comigo? — viu os olhinhos grandes que tanto amava se arregalarem e um sorriso enorme crescer em seus lábios vermelhinhos. Jungkook pulou em cima de si, lhe abraçando apertado. Não demorou em corresponder aquele ato repleto de amor e carinho.
— É claro que eu quero morar com você, hyung. Eu estava pensando em te pedir para morar comigo também, acho que eu não aguentaria ficar mais semanas sem poder te ver de novo — sorriu apaixonado para Taehyung e logo começaram mais um beijo quente, este agora recheado com o mais puro amor que existiam entre aqueles dois homens.
— Eu te amo, meu Goo.
— Eu também te amo, meu Leãozinho.
E no restante desse dia, Taehyung e Jungkook passaram o resto do dia de chamego peladinhos no sofá, conversando sobre de tudo um pouco e se beijando até as bocas ficarem dormentes. Talvez, eles passaram aquela madrugada fazendo amor, tentando saciar um pouquinho mais da saudade que seus corpos ainda sentiam um do outro.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.