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História Your path is traced with mine (Perda de tempo) - Vigésimo Quarto Capítulo - História escrita por millaloca - Spirit Fanfics e Histórias
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História Your path is traced with mine (Perda de tempo) - Vigésimo Quarto Capítulo


Escrita por: millaloca

Notas do Autor


Meus amores esse capítulo tá bem amorzinho só tem um sustinho desculpem aksjajsjsjsjsjjjs
A partir de hoje o nome da nossa fanfic é oficialmente 'Your path is traced with mine ' AAAA eu tô saltitante


Boa leitura ❤️

Capítulo 24 - Vigésimo Quarto Capítulo


Fanfic / Fanfiction Your path is traced with mine (Perda de tempo) - Vigésimo Quarto Capítulo

~ Pov'on Jeon Jungkook

Uma leve brisa fria bateu em meu corpo que arrepiou e estremeceu, abri meus olhos que ainda pesavam, a procura do lençol que havia caído da cama e o peguei, novamente me embrulhando, fechando os olhos e tentando dormir, mas parecia que meu sono havia ido embora. Ouvi a televisão ligada e me lembrei que não estava sozinho em casa.

Levantei contra minha vontade e caminhei lentamente até sala, quase rastejando.

Encontrei Jimin sentado no sofá com uma xícara em mãos, assistindo a um... um noticiário?!

O que aconteceu com o Park Jimin que assistia anime às 2 horas da madrugada?

Seu óculos preto caído em seu nariz o dava um ar sexy, sensual, como somente ele sabia ser.

Andei lentamente até o mesmo, que ainda não havia percebido minha presença na sala, seu olhar vidrado na TV.

Me sentei ao seu lado e ele deu um gritinho e um pulo de sofá, me olhando com uma cara assustada e eu não me segurei e comecei a gargalhar.

- Que porra é essa Jeon Jungkook?! Quer me matar?! PARA DE RIR! - Me deu um tapa no braço, e senti uma ardência tomar o local, levei a mão até lá ainda não conseguindo parar de rir.

- Me desculpa, é mais forte que eu, preciso rir. - Recuperei o fôlego e falei pausadamente. - E... ai! - Falei me referindo ao tapa e fazendo uma careta.

- Me desculpa por isso. - Ele falou começando a rir também, voltou a sentar ao meu lado e pôs sua mão acima da minha que estava em cima do lugar do crime.

- O que posso fazer pra te compensar? - Perguntou com um ar sexy que não vou negar, me arrepiou, e posso dizer até que despertou uma parte de mim... digamos, tarada.

- P-pode deixar pra lá. - Sorri nervoso. - Tá tu-tudo bem. - Ele pareceu perceber meu nervosismo e abraçou meus ombros com seu braço, olhando novamente para a TV. Enfiei meu rosto vermelho em seu ombro e fiquei ali.

Ele começou a fazer um carinho em minha perna com a outra mão que não estava me abraçando.

Mas assim;

Que tipo de pessoa assiste o noticiário às 3 horas da manhã? Isso é um insulto a Netflix.

- Por que acordou? - Ele me acordou dos meus pensamentos e perguntou com uma preocupação aparente.

- Espíritos puxaram meu lençol e eu fiquei com frio. - Respondi dando de ombros, e ele riu.

- Não conseguiu voltar a dormir?

- Não. Daí preferi vir ficar com você. - Ele sorriu me apertando mais contra seu corpo quente, apertando minha coxa.

Eu já estava cansado de o ver dando mais atenção a TV do que a mim, isso é um insulto!

Peguei o controle da Tv e mordi o lábio nervoso, se eu desligar essa televisão o que ele irá querer fazer para acabar esse tédio? Talvez ele queira o mesmo que eu.

Desliguei e ele me olhou com dúvida.

- Quero atenção, Jiminnie. - Fiz um biquinho para amolecer esse coração viciado em Jornal.

- Mas eu tô aqui! - Ele exclamou, fazendo biquinho também e apertando minha bochecha não muito forte.

Mordi o lábio novamente.

Eu estava nervoso com o que eu queria fazer.

Como... como fazer?

Eu queria de alguma forma pelo me os tentar dar prazer a Jimin. Não sei, essa idéia me veio há alguns dias.

- Jimin... eu posso ehr... eu posso tentar fazer uma coisa? - Ele continuava me olhando e eu desviei o olhar do dele por vergonha.

- O que seria essa coisa? - Ele perguntou e eu ainda sentia seu olhar em mim.

Então eu resolvi agir, se eu não consigo falar, vamos agir...

Engatinhei pelo sofá até descer dele e ficar de frente às pernas dele, me sentei em cima de meus calcanhares pegando em seus joelhos e os afastando. Seu olhar ainda queimava sobre mim e sua boca estava entreaberta, não me olha assim...

Fiquei de joelhos e levei minha mão até a Barra da sua calça e ele pôs a mão dele em cima da minha, perguntando se eu tinha certeza, olhei nos olhos dele e afirmei balançando a cabeça. Ele hesitou um pouco mas tirou sua mão de cima da minha e levantou seu quadril para me ajudar a tirar a calça. Mordi o lábio novamente, já podia sentir a textura ferrosa do meu sangue.

Calma Jungkook, você quer isso, só vai, você consegue. Vai passar a vida toda sendo o virjão sem nenhuma experiência sexual?

Respirei fundo e olhei para sua cueca, que estava em um volume normal. O que significava que eu teria que o excitar?

Céus, é tão fácil nos filmes pornô, mas aqui é vida real, aí fode tudo...

Me levantei e sentei em seu colo de frente para ele, passando meus braços por seu pescoço, e começando um beijo com ele, que colocou suas mãos em minha cintura, apertando aquele local.

Claro que eu me assustei, se não se assustasse não seria Jeon Jungkook. Acabei pulando em seu colo e percebi que ele arfou com aquilo, então continuei a beija-lo enquanto meu quadril subia e descia lentamente, acompanhado por suas mãos que ajudavam no movimento.

O beijo ia ficando mais quente a cada segundo que passava, sua mão passeava por debaixo da minha blusa e a minha se limitava a ficar em seus cabelos e ombros. Puxei seu cabelo para trás dando a vista perfeita de seu pescoço, que agarrei sem dó ou piedade, eu chupava, lambia e mordia, e podia ouvir sua respiração rápida e alguns gemidos seus. Estes que me levaram a continuar o que eu estava fazendo sem parar com os movimentos dos meus quadris.

Quando senti um desconforto onde eu estava sentado eu larguei seu pescoço, vendo sua expressão.

Era pura pornografia. Ele estava com a cabeça deitada no sofá, se pescoço estava cheio de marcas vermelhas deixadas por mim e sua testa suada.

Saí de cima dele, recebi um gemido em reprovação e sorri, levando minha mão até seu pescoço e passando meus dedos pelas marcas. Finalmente eu marquei alguém. Desci minhas mãos até sua camisa e a retirei, encarando seu abdômen cheio de gominhos.

Sentei novamente em meus calcanhares a sua frente e pus minhas duas mãos em seus quadris.

Segundo Taehyung, torna a experiência melhor... Sim eu procurei meu irmão mais velho pra falar sobre isso.

Peguei na borda de sua cueca com as duas mãos e lentamente abaixei ela, soltando seu membro duro, rosado, grande, grosso e pulsante.

Joguei sua cueca para trás e fiquei sem reação.

Parecia que todos os pornôs que eu havia assistido sumiram da minha memória.

- Quer... quer que eu ajude? - Jimin interferiu com uma voz doce e calma, ainda que um pouco rouca. Afirmei com a cabeça.

Se eu ia fazer, eu tinha que fazer direito, e quem melhor que a voz da experiência em pessoa?!

- Envolva meu membro com sua mão e faça movimentos de vai-e-vem, pressionando-o. - Jimin falou.

Levei minha mão até seu pênis e o peguei, ouvindo um gemido de Jimin. Era meio mole e estava pulsando na minha mão. Era estranho? Era, mas se eu já tô no fogo é pra me queimar.

Pressionei o membro dele e recebi um gemido de dor. - Assim não, baby, mais fraco. - Ele arfou e eu obedeci.

Comecei os movimentos de vai-e-vem e Jimin fechou os olhos, completamente sem controle do seu próprio corpo, soltando alguns gemidos roucos.

Fiquei de joelhos e me aproximei do membro dele, encostando minha língua em sua glande molhada de pré-gozo, logo abrindo a boca para colocá-lo todo dentro dela, me engasguei um pouco e Jimin falou para eu ir devagar.

Por incrível que pareça o membro de Jimin não cabia todo em minha boca, então eu tentava mas não dava Certo e resultava em meus olhos lacrimejando enquanto o chupava. Olhei para ele, que parecia muito concentrado em meus movimentos.

Mantive contato visual e sua cabeça ia para trás depois voltava, sem saber se prestava atenção ou se aproveitava a sensação, alguns gemidos roucos saíam da boca de Jimin e com isso eu sentia minha calça apertando cada vez mais, era estranho. Ele envolveu meu cabelo com sua mão e começou a ditar os movimentos.

- Fode minha boca. - Pedi a ele e ele me olhou surpreso. É, eu também estou surpreso comigo mesmo.

- Tem certeza? - Afirmei, meio hesitante.

Eu queria o dar prazer. Queria tornar essa experiência dele a melhor de todas, pois eu sabia que ele já havia feito aquilo com outras pessoas.

Ele elevou seu quadril e começou a dar estocadas lentas em minha boca, minha língua comprimia o seu pênis conforme ele entrava e saía da minha boca, meus lábios apertavam sua região e meus dentes de vez em quando roçavam em seu membro.

Ele aumentou um pouco a velocidade e eu sentia seu membro estocar minha garganta e às vezes me engasgava.

Seus gemidos aumentaram e seu membro pulsava mais forte em minha boca, ele tirou seu membro completamente de lá e vi um líquido branco sair de seu pênis em jatos rápidos, caindo em seu abdômen e suas coxas. Agarrei seu pênis com a minha mão, sabendo que ele havia chegado ao ápice do prazer e fiz alguns movimentos rápidos, prolongando a sensação para ele enquanto eu me levantei sem tirar a mão do seu pênis e o beijei, as vezes ele gemia contra minha boca e eu mordia seu lábio inferior.

Soltei seu membro e não consegui olhar em seus olhos, eu sentia minhas bochechas quentes depois do que eu havia acabado de fazer, pega minha vergonha de minutos atrás e multiplica por mil que não vai ser o suficiente ainda.

Sua mão foi até meu queixo e me puxou carinhosamente até perto de seu rosto, lambendo meus lábios e me beijando calmamente.

- Você me surpreendeu. - Ele sorriu para mim e eu consegui o olhar nos olhos e sorri de volta.

Por incrível que pareça consegui ficar confortável.

- É por que você ainda não sabe o que eu sou capaz de fazer. - Falei sussurrando e andei até o meio da sala, pegando sua cueca e jogando nele, que a agarrou.

- Toma um banho antes de vir dormir comigo. - Soltei um beijo no ar para ele e me dirigi ao banheiro, lavei as mãos e escovei os dentes, me deitando na cama logo após, sorrindo comigo mesmo.

De onde tirei coragem? Não sei. Mas que foi bom, foi. E eu estava orgulhoso de mim, e também ansioso para outras experiências.

*

* *

Pov'on Park Jimin

Ele me surpreendeu. Eu realmente não esperava que ele poderia chupar alguém tão incrivelmente assim, a sua falta de experiência foi muito excitante para mim.

Sua boca me chupava tão bem que eu poderia gozar somente com sua língua comprimindo meu pênis...

Eram 12:30 e Jungkook ainda não havia acordado, por isso resolvi ir comprar nosso almoço em algum restaurante perto daqui.

Meu plano era; Comprar comida, ir até a casa da Lisa, buscar as crianças e voltar para casa de Jungkook para termos um bom almoço, onde ele conheceria finalmente meus filhos.

Coloquei uma camisa branca e uma calça preta, um vans azul escuro e saí com minha carteira e celular. Fora que era a primeira vez que eu tinha coragem de sair sem óculos, pois não achei minha lente na mala.

Parei no primeiro restaurante que vi, pedi quatro Barcas de sushi para entregar na casa de Jungkook, pois essa não era a primeira surpresa. Yang Mi e Kwan iriam almoçar com a gente, e eu estava animado como nunca.

Logo após pagar, fui para minha casa com o carro.

Era estanho chamar de 'minha', era como se eu não me sentisse em casa...

Chegando na frente da casa, Respirei fundo e usei minha chave para abrir a porta e entrei. Não estava uma animação na casa, eu não ouvia a risada de Yang Mi nem muito menos os gritinhos de Kwan. 

Eu ouvia gemidos.

Tirei meu tênis e fui na ponta do pé subindo as escadas, os gemidos vinham do meu quarto. Praticamente Lisa e outro homem. Eu não entrei, também procurei mas não achei nem Kwan nem Yang Mi em casa, o que significava que Lisa ainda tinha um pouco de juizo.

Não, eu não me magoei com o fato dela estar com outro homem, afinal, eu também estou e o nosso casamento não tem mais amor, então.

Segui pelo corredor e acabei esbarrando na pequena mesinha, segurando um jarro que quase caiu. Os gemidos pararam e eu congelei. Passos foram até a porta, a abrindo, encontrei Lisa enrolada no lençol muito suada e vermelha. Ela arregalou os olhos assim que me viu.

- Boa tarde. - Ironizei sorrindo.

- O que faz aqui? - Ela perguntou. - Lembrou que tem filhos?

- Nunca esqueci. E você? Ainda lembra deles? - Antes dela responder a porta se abriu ainda mais.

Nunca achei que o veria de novo, não achei também que a prisão estivesse tão corrompida a ponto de soltar uma pessoa que fez tão mal a outras.

Jackson estava ali, parado ao lado de Lisa.

Também nunca achei que Lisa fosse fazer isso comigo. Ela sabe de tudo, toda a história.

- Lisa... ele? - Perguntei incrédulo, minhas mãos tremiam só de pensar, e se ele tivesse feito algum mal aos meus filhos? Ele abriu um sorriso enorme.

- Olá, Jiminnie. - Sorriu ainda mais, agarrando a cintura de Lisa.

- O Jackson não é mal como você diz, ele me contou toda a verdade. Eu sei de tudo, sei que você matou o namorado dele e sei também que tudo o que você me contou está errado. - Ela falou, pondo sua mão no peito nu de Jackson.

Ela é burra ou se faz?

- Lisa acorda! Isso tudo é mentira! Vai acreditar nele só por que ele está te dando orgasmos? - Falei sentindo meus olhos lacrimejando, por que logo agora? 

- Onde estão meus filhos? - Perguntei indo até o quarto de Yang Mi e pegando a mochila dela, pondo algumas roupas e o pijama dela, algumas coisas para higiene e perfumes. Eu não sabia quanto tempo eu levaria com ela fora. Coloquei seu panda de pelúcia em sua mochila e pus ela em minhas costas, me dirigindo ao quarto de Kwan, sendo seguido por Lisa.

- Você não pode levar meus filhos assim! - Ela gritou puxando a mochila de Yang Mi Juntamente a mim.

- Me solta! Eu sou o pai deles e sei o que é bom pra eles, estou cansado da sua infantilidade, Lisa. - Falei me soltando e a olhando nos olhos. - Primeiro o Kwan que se machucou com a faca, foi por que ele estava aqui? Você estava se divertindo com ele enquanto seus filhos estavam em casa?

- Eu... - Ela engoliu seco.

- Até você se afastar dele eles vão ficar comigo e com o Jungkook. Pode ficar aí com o Jackson, aproveite seus orgasmos. - Me dirigi a porta - Ah, e eu quero o divórcio. - Virei para ela e depois me dirigi novamente ao quarto de Kwan.

- Não você não pode se divorciar de mim! As crianças precisam de nós dois juntos. Com o Jackson é só prazer, eu te amo. - ela falou me abraçando por trás.

- Nunca achei que você fosse tão falsa, Lisa. - Me afastei de seu abraço.

Peguei roupas de Kwan, algumas fraldas dele e seus remédios, tudo o que ele precisava, pondo dentro de outra mochila, me lembrei dos materiais de Yang Mi e voltei ao seu quarto, encontrando Jackson lá.

- Sai do quarto da minha filha! - Falei com puro ódio.

- Sabe, Yang Mi é uma gracinha. Ela é linda, é muito inteligente. Me chamou de bruxo. Foi isso que ensinou a ela? Julgar sem saber a verdade? - Ele pegou um urso dela em mãos, o observando como se fosse a coisa mais bonita do mundo. - Ah, e o Kwan, ele me chamou de Titio. Brincamos muito de carrinho, ele é inteligente. Incrível como são filhos seus.

- Fique longe deles, ou eu acabo com você. - Falei tomando o urso da mão dele e colocando de volta na cama de Yang Mi, ela ama aquele ursinho. - Ensinei minha filha muito bem, ela sabe quem você é de verdade. Coloquei ela no Karatê justamente por que ela pediu, pois queria 'defender' o pai dela. - Sorri com aquela idéia, me lembrando do dia. - Kwan ainda é muito ingênuo, afinal só tem 2 anos de idade, se eu tivesse contado a ele quem você é, o carrinho dele estaria localizado no meio da sua cara. - Peguei a mochila de Yang Mi e saí do quarto. Ouvindo o choro alto de Lisa. Fui até ela e a abracei.

- Espero que quando você perceba quem ele é de verdade não seja tarde demais. - A olhei nos olhos, beijando sua testa e saindo, ela continha o rosto vermelho, sem expressão, não acredito que Jackson fez a cabeça dela também. Lisa é uma boa amiga, não queria perde-la assim.

Desci as escadas com pressa, sentindo uma mão segurar meu ombro.

- Onde você vai? Precisamos por o papo em dia. - Jackson falou. - Me espere lá em baixo. - Senti um pontapé em minhas costas, não consegui me equilibrar e rolei pelas escadas, protegendo minha cabeça como eu podia.

Os degraus batiam em minhas costas, rosto, braços cabeças e pernas e eu não podia aguentar a dor, gemendo e gritando alto.

Chegando ao final da escada, eu não conseguia me levantar, apenas gemer de dor enquanto sentia todo meu corpo arder, e chorando muito.

- JIMIN! - ouvi Lisa gritar. - O que você fez? - A ouvi bater em Jackson.

- Ele te ameaçou. - Ouvi uma voz chorosa. - Eu não pude evitar me desculpe. - Ouvi mais choro seguido por fungados.

Mais falso que ele só nota de 3.

Quando me senti mais seguro para levantar, o fiz e peguei meu tênis, fraquejando ao tentar andar, parando na frente da porta, me apoiando nela e encarando Jackson que me olhava sorrindo.

- Vai se fuder. - Falei mostrando meu dedo do meio a ele e saindo porta afora, quase não me aguentando em pé e ouvindo gritos de Jackson me insultando. 

Parei no meio da calçada tossindo, cuspi um pouco de sangue no chão.

Depois daqui eu e Kwan vamos precisar ir ao médico.

Entrei no carro e peguei o lenço umedecido e limpei minha boca e nariz, que também havia começado a sangrar. Calcei meus sapatos, jogando a mochila dos meus filhos no banco ao meu lado e começando a dirigir em direção a casa de Jennie, afinal era a única que Lisa tinha alguma amizade ou grau parentesco aqui.

(~)

Bati na porta da mesma ainda um pouco fraco, me apoiando na parede.

A porta se abriu e o sorriso de Jennie se desfez ao me ver.

- O que aconteceu com seu rosto? - Ela se aproximou tocando em meu rosto o que fez uma dor surgir de lá e eu gemi me afastando. - Jimin... seus braços. - Ela olhou e eu segui seu olhar, vendo várias marcas vermelhas neles.

- Depois eu te explico. - Gemi mais do que falei. - Onde estão meus filhos? Vou precisar levá-los para casa. - Fiz uma cara de dor.

- Me deixa só colocar um pouco de gelo nos seus machucados, Chim, vai ficar pior se você não cuidar. Vem. - Ela colocou meu braço em volta do próprio pescoço e me levou até o sofá, me sentando nele.

- O Yoongi tá aqui. - Ela falou e eu arregalei os olhos. - Está dormindo juntamente a Kwan e Yang Mi. - Sorriu e foi até a cozinha, voltando com um saco em mãos. - Quando ele soube que eles passariam uma semana aqui, ficou animado. - Comentou ainda sorrindo e aproximando o saco do meu rosto, pondo o gelo.

Jennie era uma prima distante nossa, sempre soube que Yoongi e ela eram próximos mas nem tanto.

- Nós estamos começando algo... - Falou baixo e eu gemi pois ela apertou um pouco o meu rosto, mas logo sorri.

- Isso é ótimo. - Falei. - Só assim o Yoongi Aqueta esse fogo no rabo. - Ela riu ainda mais.

- Olha pra cima. - Obedeci. - Seu nariz tá sangrando. Me conta o que aconteceu.

- Eu me fudi.

- Você é fudido por vida. Quero detalhes. - Ri do seu comentário, contando o que aconteceu enquanto ela fazia várias coisas no meu corpo, como colocar gelo e alguns remédios nos pequenos cortes. (E maliciei nessa parte Kajajsjs)

(~)

- Eu nunca quis tanto matar a Lalisa. Ela vai se ver comigo, não se preocupe, se ela não tem juízo eu vou fazer ela engoli-lo a força. - Ela falou me fazendo rir.

- Obrigado por cuidar de mim. - A dei um beijo na bochecha. E levantei, me contorcendo um pouco pela tontura e pela dor no meu corpo - Estou apresentável para meus filhos? - Perguntei e ela assentiu. Segui até o seu quarto e encontrei Yoongi ocupando toda a cama, estava esparramado nela é dormindo, Yang Mi estava no espaço entre a perna do Yoongi e o braço dele, abraçando ele toda encolhida enquanto Kwan estava deitado nas costas de Yoongi. Dei um riso nasal e tirei uma foto com o celular, seguindo até Kwan e o pegando no colo.

- Ei você não pode levantar peso! - Jennie me repreendeu e eu ajeitei Kwan em meu colo.

- Caguei. - Falei é peguei Yang Mi também, que ressonou e se ajustou em meu colo. - Eu estava com saudades deles. - Imitei uma vozinha de neném e beijei a cabeça de Kwan e a bochecha de Yang Mi, Jennie riu e disse que eu não tinha jeito.

Chutei a bunda do Yoongi que murmurou um 'vai se fuder' e se mexeu na cama.

- Lisa trouxe alguma coisa deles dois pra cá? - Perguntei e ela assentiu, vi mais uma mochila grande no canto do quarto.

- Tudo deles está aqui? - Ela assentiu novamente e deu um beijo no Kwan e na minha filha.

- Até mais. E você, juízo. - Ela falou apontando para mim eu sorri afirmando, colocando a mochila nas costas e saindo do Apartamento, descendo as escadas com cuidado e cumprimentando o porteiro que não parava de sorrir ao olhar para a cena um tanto fofa.

Com dificuldade pus os dois na cadeirinha e peguei as três mochilas, pondo na mala e seguindo para o banco da frente, assim que sentei vi Lisa saindo do carro de Jackson que havia acabado de chegar e vindo até meu carro.

Ah, mimimi de novo não. Fechei minha janela e ela bateu na janela, gritando.

Acelerei o carro e saí, ela corria atrás de mim. Vi Jackson a ajudar a entrar no carro e começar a me seguir.

Hm... vamos nos divertir.

Acelerei o carro e desviei do caminho para a casa de Jungkook, indo sem direção.

Eu virava aqui e ali, e ia me desvencilhando aos poucos por toda a cidade, até um policial parar o carro de Jackson assim que eu diminui a velocidade. Ri comigo mesmo e segui para a casa de Jungkook sem preocupações.

- Papai? - Ouvi a voz de Yang Mi, estava fraquinha e rouca, olhei pelo retrovisor ela que passava as mãozinhas pelos cabelos, o ajeitando.

- Acordou, meu amor? Tudo bem?

- Papai! Você tá aqui! - Ela falou sorrindo.

- É, eu estou. - Sorri de volta.

- Cadê a mamãe? - Perguntou olhando em volta.

- Vamos passar alguns dias longe da mamãe. Tudo bem? - Perguntei com cuidado, sei que ela é muito apegada a Lisa, assim como Kwan.

- E tia Jennie e tio Yoongi?

- Eles mandaram vários beijinhos para vocês dois. - Ela sorriu.

Peguei meu telefone é vi que já passava das cinco horas da tarde, estava atrasado para a ida no hospital, acelerei em direção a casa de Jungkook enquanto Yang Mi olhava a janela sorrindo, ela gostava de velocidade.

(~)

- Pode descer aqui? Vamos direto para o hospital pois as crianças já estão no carro e... - Falei ao telefone, em frente a casa de Jungkook.

- ONDE VOCÊ ESTAVA, EU PENSEI QUE VOCÊ HAVIA MORRIDO, QUANDO CHEGARAM AS BARCAS AQUI EM CASA FOI QUE EU SOUBE QUE VOCÊ ESTAVA VIVO. EU COMI TUDO, SABIA? EU ESTAVA MUITO NERVOSO E AGORA EU TÔ GORDO! POR QUE NÃO ATENDEU UMA DAS MINHAS 60 LIGAÇÕES? - Ele gritou ao telefone e eu afastei ele do ouvido pois estava alto demais.

- Por Favor eu te explico mais tarde... - Falei.

- Por favor o caralho! Só vou por que você tem compromisso no hospital. - Ele desligou na minha cara e o vi sair do apartamento alguns minutos depois, lançando um olhar mortal a mim.

- Pai? - Putz... esqueci da Yang Mi...

- Sim? - Hesitei um pouco em responder.

- Era o Mochi? - Ela Perguntou e eu afirmei.

- Ele está um pouco nervoso... mas logo passa. Fique tranquila. - Sorri para ela, passando confiança e Jungkook abriu a porta do carro. Vi Yang Mi formar um pequeno 'o' com sua boquinha e sorri para ela.

- Jungkook... - Falei e ele me olhou ainda com uma expressão de ódio. - Aquela ali atrás é a Yang Mi. - Ele olhou para trás devagar, é assim que bateu os olhos nela toda sua raiva pareceu ir embora e ele sorriu, levando sua mão até ela, Yang Mi pegou sua mão e parecia não querer soltar. Apresentei Kwan que ainda dormia e ele não desfez mais o sorriso por todo o caminho até o hospital. Ele e Yang conversavam animadamente e ela ainda não havia soltado a mão dele. Achei incrível o jeito que Jungkook tratava bem a Yang Mi, ele tinha um jeito muito único em relação a crianças. Yang Mi transbordava felicidade.

(~)

- Eu pego ele, calma. - Falei e tentei pegar Kwan no colo sem acorda-lo. Jungkook estava em pé ao meu lado e Yang Mi ainda não havia soltado a mão dele.

Andamos até o hospital e eu dei o nome do Kwan para a recepcionista e nos sentamos para esperar.

- Papai... - Yang Mi sussurrou. E eu me abaixei ao seu lado, ela veio até meu ouvido e falou que estava com fome.

Adorável.

- Jungkook, pode segurar Kwan um pouco enquanto eu vou comprar algo para Yang Mi comer? - Jungkook me olhou meio hesitante e eu o entreguei Kwan. - Quando chamarem o nome dele me liga. Quer algo também? - Ele negou e deu um sorrisinho, ajeitando Kwan em seu colo, ele o olhava com tanto amor que eu podia guardar aquela cena num potinho e ver todas as noites. Peguei na mão de Yang Mi e a levei ao restaurante do hospital.

Jungkook tinha muito jeito com crianças e aquilo me encantava. Eu ainda vou conversar com ele essa questão, pois ele parece desconfortável ao cuidar de algum dos dois.

Comprei uma esfirra para Yang Mi e rapidamente voltei, Jungkook ainda estava lá com Kwan no colo. Ele estava olhando para o rosto de Kwan, assim que percebeu minha presença é a de Yang Mi ele olhou para nós sorrindo. Yang Mi soltou minha mão e correu para ficar ao lado dele.

- Bom saber que eu sou trocado assim. - Falei e sentei ao lado de Yang Mi.

- Não, pai, não é assim! Você senta ao lado do Mochi e pega na mãozinha dele! - Falou e me empurrou do lugar. Eu tenho certeza que estou vermelho. Sentei ao lado de Jungkook e ela se levantou e cruzou os bracinhos, batendo o pé no chão olhando para nossas mãos. Jungkook riu e entrelaçou nossas mãos. Senti meu rosto queimar mais ainda quando Yang Mi sentou sorrindo e ele fez um carinho na minha mão, com o dedão.

- Park Kwan? - A recepcionista chamou e ambos nos levantamos.

(~)

Narração.

Jimin deu três batidas na porta, entrando e recebendo o olhar do doutor nas mãos entrelaçadas dos dois meninos. Jimin fingiu uma tosse e tirou a mão dali.

- Onde está a mãe do Kwan? - Perguntou, dizendo a Jungkook para pôr Kwan deitado na maca. O que assim ele fez.

- Não pôde vir. - Jimin fingiu um falso desânimo.

- Então, Kwan teve dores? O que os trouxe aqui? - Perguntou retirando o curativo e observando a cicatriz de Kwan.

- Não foi o senhor que marcou a consulta com a Lisa? - Perguntou lembrando do que Lisa o disse, lançando um olhar cúmplice a Jungkook, que o retribuiu, Jungkook já estava por dentro desse assunto e entendia Jimin.

- Não. - Falou e começou a mexer no ponto cirúrgico de Kwan, o que fez Yang Mi arregalar os olhos e pegar a mão de Jungkook, colocando-a sobre seus olhos, Jungkook a olhou surpreso, e depois olhou para Jimin, sorrindo ainda meio surpreso, Jimin retribuiu o sorriso.

- Senhor Park? Preste atenção aqui, sim? - Jimin assentiu e passou a olhar. - A cicatrização vai bem, só corre o risco de ter quelóide, então irei passar uma pomada. Irei tirar os pontos dele hoje, sim? Melhor acorda-lo, para a dor não o assustar. - Jimin assentiu, com um pouco de medo da reação de Kwan com a dor de tirar o ponto. Segurou a mãozinha de Kwan delicadamente, acordando-o da melhor maneira possível sem o assustar, assim que Kwan acordou, sorriu para Jimin e o abraçou.

- Kwan, o médico vai tirar o 'paninho' do seu rosto. Você quer? - Perguntou e Kwan assentiu, sorrindo. - Ele primeiro vai fazer uma coisa que vai doer um pouco, mas papai está aqui. Eu juro que vai acabar rápido meu pequeno. - Jimin sorriu triste e Engoliu seco, ficando atrás da maca e segurado as duas mãos de Kwan.

E pensar que aquilo tudo era culpa da Lisa e de seu interesse por Jackson, o que a fez deixar Kwan sozinho...

O médico começou a fazer movimentos com os pontos cirúrgicos de Kwan, enquanto o mesmo chorava de dor e Jimin beijava sua mãozinha, dizendo que a dor ia passar, os olhos de Jimin lacrimejavam por ver seu filho sofrendo daquela maneira.

Jungkook saiu do quarto Juntamente a Yang Mi, que começou a chorar de desespero por ver Kwan chorando e gritando.

Em uma tentativa de acalma-la, Jungkook a ofereceu colo, que ela imediatamente aceitou, encostando sua cabeça no ombro de Jungkook e se acalmando enquanto o mesmo a balançava devagar de um lado para o outro, fungando às vezes.

Jimin saiu do consultório com a receita e com Kwan mais calmo em seu colo, chupando um pirulito que o médico havia dado.

Jimin sorriu ao ver a aproximação de Yang Mi e Jungkook.

- Hey Kwan, você foi um menino muito corajoso. - Jungkook falou olhando para o menino sorrindo.

- Sim, merece sorvete! - Jimin complementou e Jungkook balançou Yang Mi, tentando anima-la.

- Você ouviu, Yang Mi? Sorvete! Qual seu favorito? - A menininha levantou sua cabeça e respondeu com o rostinho inchado para Jungkook, enquanto ambos marcavam a consulta de Kwan para a próxima semana.

- Moça, tem pirulito pra mim? - Yang Mi Perguntou com um biquinho nos lábios, ainda no colo de Jungkook que sorriu com aquela coisa fofa.

- Aqui! - A moça sorridente a entregou, Yang Mi agradeceu. - A filha de vocês é muito bem educada. - A moça falou se referindo a Jungkook e Jimin.

- O que? Eu... nós.... não.... ehr.. - Jungkook se embolou em suas palavras ficando rapidamente vermelho e arregalando os olhos.

- Obrigado. - Jimin agradeceu sorrindo e depois saindo do local, olhando para Jungkook que ainda estava vermelho.

(~)

- Eles podem dormir no quarto de Jin e Taehyung? - Jungkook perguntou enquanto subia as escadas com Yang Mi dormindo, e a mochila da mesma em suas costas.

- Pode ser. - Jimin respondeu ajeitando Kwan em seu colo, enquanto tentava fazer com que as duas mochilas não caíssem de suas costas.

Jungkook abriu o apartamento e Jimin entrou nele, pondo as mochilas no sofá.

- Você ajeita a cama ou eu ajeito? - Jimin Perguntou.

- Pode deixar que eu vou. - Jungkook respondeu e Jimin sorriu.

Jungkook seguiu até o quarto dos seus amigos e tirou o lençol da cama, trocando por um limpo, com dificuldade por Yang Mi estar em seu colo.

- Eu acho que devo acorda-los pra eles tomarem banho? - Jimin perguntou deitando Kwan na cama.

- Deixa eles dormirem, amanhã eles tomam. - Jungkook respondeu colocando Yang Mi ao lado de Kwan, tirando a sapatilha e a meia calça dela. Jimin fez o mesmo com a crocs de Kwan.

Após arrumar tudo e embrulhar os dois,  Jungkook abraçou Jimin por trás enquanto eles olhavam os meninos dormirem.

- Obrigado. - Falou meio envergonhado, receben um beijinho em seu pescoço, dado por Jungkook.

- Por que? - Perguntou sorrindo.

- Por me ajudar, você sabe. Por cuidar deles, você não tem nenhum grau parentesco com eles mas mesmo assim está deixando eles ficarem em sua casa, num quarto da sua casa e disponibilizando seu tempo para nós. Obrigado, sério mesmo. - Falou fazendo carinho na mão de Jungkook que estava em sua cintura.

- Sabe, é que eu amo o pai deles. - Falou rindo e beijando a cabeça de Jimin. - E eu faria de tudo para ajudar o pai deles, para vê-lo feliz, e tudo que eu puder fazer eu farei. Tudo mesmo. - Sorriu fazendo carinho nas costas de Jimin. - e não foi nenhum sacrifício, eles são uns amores!

- Eu não vou sair daqui porque tô parecendo um pimentão. - Jimin disse e Jungkook riu soprado, caminhando abraçado com Jimin.

- Não precisa sair. - Apagou a luz do quarto e seguiu com Jimin para seu quarto.



Notas Finais


AAAAAA OBRIGADA POR CHEGAR ATÉ AQUI PESSOINHA❤️
sinto muito por não ter tido Namjin ou Vhope nesse capítulo, juro que no próximo vou tentar focar nos três.
BEIJOOOOO


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