Lista de leitura - bg's em geral sem o gênero Gay / Yaoi

“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.” — Fernando Pessoa.

A cor quente queimava por dentro e a cor fria, equilibrava. Era tão bom sentir aquilo. Porém, poucos sabiam desfrutar daquele sentimento.

Wonho tem cinco anos, vários ursinhos e 1001 perguntas sem resposta; mas, nos últimos meses, uma delas tem ganhado mais destaque: "por que mamãe não volta para casa?"

A vovó sempre diz que ela virou uma estrelinha e que vai morar no céu, já papai ㅡ que quase não para em casa porque sempre trabalha ㅡ, vive fugindo do assunto. O irmão mais velho, frustrado com o despertar da sexualidade e todas as outras preocupações de um jovem de quatorze anos, diz que a morte levou mamãe e que está na hora de Wonho parar de choramingar.

Indignado, Wonho calça os tênis de luzinhas e, armando com o seu ursinho ㅡ o mais antigo e resistente ㅡ, desce a rua em uma corrida desengonçada até a porta do cemitério, de lá, grita exigindo que a morte devolva sua mamãe. Quem aparece para si é Anúbis, que mesmo após ser acordado com gritos e resmungos, parece disposto a ouvir os lamentos do pequeno mortal que pouco sabe sobre a vida.

Ele não ria, fazia rir. Ele não se divertia, fazia divertir. Ele não era feliz, mas os outros o achavam engraçado, e era apenas isso que importava.

Wonjin tinha um amigo. Seu nome era Hyeongjun. Mas ninguém podia saber.

Taemin conta suas experiências na comunidade emo, tendo que lidar dificilmente com os preconceitos no seu dia-a-dia por ser apenas emo.

As vezes sinto que pertenço a lugar nenhum e a todos ao mesmo tempo. Isso faz sentido?

A armadura brilhante, considerada misteriosa e chamativa por todos que a viam, no entanto, por que tanto brilho?
Guerreiros iam para a guerra, mas apenas alguns adquiriam brilho.
SoonYoung, o bardo, pega o seu violão e decide contar o mistério por trás do brilho.

San se perguntava diversas vezes, quem estava por trás da cortina vermelha e desbotada?

A sociedade tem a mania de julgar pela aparência e possivelmente este seja o motivo de me encararem de forma estranha e, em algumas das ocasiões, assustada. Decerto é inusitado o fato de encontrar um menino maluquinho andando pelas ruas de Seul enquanto cantarola uma das velhas músicas do Nirvana, todavia os muitos presentes que recebi de natal enquanto criança não parecem ser para alguém mal-comportado, muito pelo contrário. 

“Tic tac!

Fazia o barulho do relógio velho da igreja daquela pequena cidade abandonada. Restavam apenas alguns minutos para a meia noite, e logo, se iniciaria o dia 31 de outubro. O tão temido trinta e um.”

Bryant, cidade que por vez, já foi famosa pela alegria do querido circo, mas que agora, não passa de uma cidade fantasma que festeja após o tic tac da meia noite.