Lista de leitura 📖: loonamoon - Classificação Livre - Mais comentadas

O cheiro a café, o doce do caramelo e aquele toque que só o açúcar mascavado consegue ter. A canela em cima de um pão acabado de sair do forno. E o barulho de um banco a ser arrastado trazem-na de volta à realidade. Pendeu a cabeça para a direita, observando calmamente os movimentos delicados da sempre sorridente Gowon. Os seus olhos encontraram os dela, e o sorriso, sempre amável, vinha com um toque de compreensão.

Quando Jeon Heejin descobriu que logo tomaria como seu o trono capaz de controlar todo aquele satélite natural, seu corpo tremeu. Embora soubesse que isso iria acontecer alguma hora, a frase que cresceu ouvindo de seus pais e avós se fazia maior do que uma possível euforia. A futura rainha aprendeu bem cedo que para ganhar algo grande é necessário perder algo ainda maior, e esta lua perderia o seu maior orgulho.

Jinsoul é secretamente — nem tão secretamente assim —, uma grande fã de astronomia, do tipo que devora livros e mais livros sobre a composição da atmosfera de cada planeta. Assim, Kim Lip e Choerry tentam levar a grande Estrela Jinsoul até o Observatório Griffith, após uma tarde agitadíssima em Los Angeles.

Yerim era uma adolescente que havia acabado de chegar aos dezoito anos e estava vivendo a vida como um bom clichê americano. Suas paixões eram um refrigerante transparente, picolé de uva e uma banda japonesa que ninguém conhecia na cidade, apenas ela. No dia em que o Nitrogen Phototype lançou um disco novo, o calor estava infernizando a vida de todos que pisassem fora de casa, mas por sua banda ela faria esse esforço. Pior que encarar os trinta e sete graus era descobrir que sua amiga não estava mais a atendendo a loja de discos na qual ia com frequência, mas sim, a menina que a incomodava enquanto estava na escola.

Como um bom exemplo de criança nascida nos anos 2000, Yerim cresceu assistindo os filmes da Barbie e seus preferidos sempre foram aqueles que retratam as aventuras da boneca loira no mundo das fadas. Mesmo com o passar dos anos, seu amor pelas histórias só parecia crescer e foi encanto à primeira vista quando ela conheceu Jinsoul, uma cosplayer com asas realistas até demais.

Heejin era uma escritora de romances sobrenaturais que, vez ou outra, costumava passar dias em uma propriedade parcialmente abandonada e um tanto assustadora, ironicamente chamada de Pedacinho do Céu, para conseguir inspiração para os seus livros. Sempre acompanhada pela noiva, Hyunjin, os dias, que deveriam ser tempestuosos e aterrorizantes, se tornavam bem pacíficos e animadores enquanto, juntas, teorizavam sobre fantasmas que ali habitavam e criavam doces memórias que perdurariam até mesmo o pós-vida.

Faltavam cinco minutos para Hyeju aparecer na estação de metrô, eram dois minutos da loja à estação e havia duas pessoas à sua frente. Talvez fosse desta que Chaewon não se atrasaria na sua vida. Talvez aquele lápis estivesse destinado a dar sorte a ambas, como um pequeno artefacto que um dia estaria num museu, com gravuras do passado.

Como qualquer rato de biblioteca que se preze, Yerim não perdia uma chance de adquirir e devorar um novo livro. Portanto, quando descobre o projeto da prefeitura de implantar "casinhas de livros" em certas praças da cidade, ela fica mais do que animada com a ideia de doar alguns livros antigos e ler novos.
No entanto, ela não esperava que seu primeiro livro vindo do projeto tivesse uma surpresa totalmente inesperada.

ÁUSTRIA, seis dias para o Natal. Jeon Heejin iria passar seu primeiro Natal morando na Áustria, estando perto de completar um ano de estadia no país. Com isso, descobre uma tradição local por meio de uma amiga e decide arriscar fazer também, mas suas esperanças caem por terra quando parece que as promessas da tradição nunca iriam se concretizar consigo. No entanto, ela só desconhecia que a principal fórmula de tudo era ter paciência.

Jiwoo vê uma parte do seu céu desmoronar e, desesperada, corre para ver quem pegou a “chave” para acessá-lo em seu lugar. Ao encarar a jovem Sooyoung, entretanto, ela também encara um dilema moral: deve pegar a chave de volta ou deixá-la ficar com o acesso a uma das coisas que mais preservou?