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Tudo começou quando Jimin Park – um aluno recém matriculado na Columbia University – começou a sofrer com xenofobia, pois ele era asiático e recém chegado aos Estados Unidos. Ashley por já ter passado pela mesma situação, se sensibilizou pela história de Jimin e resolveu se aproximar e oferecer ajuda. Foi aí que tudo começou... Viveriam uma surpreendente história de amor, e mal eles sabiam.

Quando Jeongguk decidiu ter um filho por meio de inseminação artificial, não esperava que a médica que deveria acompanhar sua gravidez tivesse que tirar licença de repente e o deixasse nas mãos do Dr. Park.

Já Jimin não esperava ter sua vida virada de cabeça para baixo ao encontrar sua paixonite do ensino médio como um de seus pacientes.

Mas muitas coisas podem nascer disso quando o Jeon, sem vergonha nenhuma, convida seu médico para um café, durante a consulta.

De fato Jeongguk não se orgulhava de como as coisas entre ele e Jimin haviam começado. É claro já havia visto o mais velho na escola várias vezes, mas nunca teve a necessidade de se aproximar, afinal, seu mundo e o de Jimin eram completamente diferente, e Jeongguk pretendia deixar exatamente assim. Mas o loiro não pensava de tal maneira, já que assobiava de maneira obscena toda vez que o Jeon passava por si, e jogava beijinhos na direção do mesmo quando via Jeongguk nos treinos de futebol.

— Talvez se você vendesse esse Rolex conseguiria dinheiro pra um carro que presta.

— Vender meu Rolex? Por que você sairia comigo se eu vendesse meu Rolex?

— Está me chamando de interesseiro? — Jeongguk fingiu surpresa.

Eu não sei exatamente quando nos perdemos um no outro, mas em um momento estava indo lá para ser tatuado e aprender mais sobre Jeongguk, e no outro ele estava em meu colo, praticamente devorando minha boca. Eu não reclamei, é claro, eu queria aquilo há semanas. E então, daí em diante, ele continuou a me tatuar, mas as sessões eram muito mais agradáveis.

— Não estou vendo caras maus por aí. — Jeongguk murmurou.

— E é exatamente por isso que devíamos nos divertir um pouco. Vamos lá, só hoje. Eu vou fazer um trato com você, ok? Você me deixa te dar um pouco de diversão, e eu prometo que não fico no seu pé por, hm... Uns dois dias.

— Dois dias?

— Uhum, dois dias, promessa de dedinho.

— Tudo bem. — Jeon deu de ombros. — Como começamos essa diversão?

Depois da perda prematura de sua filha, a bebê Pyp, Jeongguk e Jimin perderam-se um do outro, embora morassem na mesma casa e continuassem a se amar perdidamente.

Jimin não perdeu a vontade de ter outro filho, mas Jeongguk está relutante com a ideia.

Porém, ao acharem um garotinho de aparência excêntrica no meio da rua, numa noite congelante, vão descobrir que a luz sempre volta de manhã.

Park Jimin sempre teve muito carinho pelo seu dongsaeng Jeon Jungkook, e realmente não via problemas em demonstrar o seu afeto pelo mesmo em frente as câmeras, tanto que tinham várias interações fofas que os fãs tanto gostavam para provar isso.
Mas algum momento Jimin começou a perceber que todo o cuidado e admiração que tinha por Jungkook estava virando uma paixão, e tudo que faziam não era mais apenas pelo fanservice, porém Jeon ainda não sabia sobre os reais sentimentos do seu hyung e nem o Park tinha coragem para declarar-se.

Jimin nunca gostou das pessoas o tratarem como frágil. Detestava isso com todas as suas forças e o fato de acharem que ele era feito de porcelana foi o que o fez se tornar tão carrasco, mas não que fosse de sair mal-humorado, na realidade ele espalhava fofura pelos quatros cantos de onde passava, somente se tornava um verdadeiro tormento quando alguém dava sinal de interesse em sua pessoa, ele tinha desenvolvido uma aversão a maioria dos seus pretendentes.

Felizmente uma boa parte desistia depois da primeira patada ou do não, porém esse não estava sendo bem o caso de Jeon Jungkook.

O garoto já estava na sua cola á meses, não parecia nem um pouco disposto a aceitar seus nãos e se observassem bem... veriam até que Jimin nem estava sendo tão duro com ele. Em sua visão aquele rapaz fora o mais decente de uma longa lista, mas existiam certos detalhes que o faziam se manter relutante.

E sinceramente? Jungkook nem poderia dizer que se importava em ter que correr tanto. Já tinha perdido o controle á muito tempo e tudo agora só dependia do Park.

Jungkook é um alfa. Eu, Park Jimin, sou um ômega.

Aí vocês pensam: uau, Jimin é doce e o Jungkook é um bruto, grosso do cara***.

Errado.

Quero dizer… Jungkook era sim, na maior parte do tempo, o alfa de fazer ômegas abaixarem a cabeça apenas por passar perto dele.

Na maior parte do tempo.

Entre quatro paredes, apenas ele e eu, Jungkook se transformava num poço de carência e submissão.

Eu mandava nele.

Jimin gosta de julgar as pessoas da sua faculdade enquanto mata aula ao lado do melhor amigo no outro lado da avenida em um dos vários bares que existem no local e seu alvo da vez foi Jungkook, o garoto que só usa roupas largas e escuras e que mal abre a boca.

Para Jimin um virjão, para Yoongi a personificação da frase "os quietos são os piores". Um impasse que levou a uma leve discussão que virou uma aposta. Jimin ia sentir no corpo que Yoongi tinha toda a razão.