Lista de leitura B.a.d.u.m sem o gênero Sobrenatural

Havia alguns meses que Lan XiChen perdera uma de suas fitas de testa, e apesar de não ter sido repreendido ( já que também não levara o fato de ter perdido esse acessório emblemático do clã Lan ao conhecimento público) XiChen não conseguia parar de pensar aonde sua fita teria ido parar. O que ele não poderia imaginar é que a bendita fita estava mais perto do que ele pensava e graças a ajudinha de Wei WuXian ele encontrará algo ainda mais interessante que sua fita perdida.

A real é que, depois de tantos anos juntos, a relação acaba ficando... morna. E, bom, digamos que isso não seja um problema para aqueles que se amam verdadeiramente.
Mas às vezes, é necessário o empurrão de um amigo.

Hua Cheng, rei dos demônios, estava inseguro depois de perceber que Xie Lian havia escutado uma certa conversa sobre usos indevidos de armas mágicas, mais precisamente sobre um certo cultivador que usou uma espada para fins mundanos somente para provocar seu parceiro. E como medida extrema, resolveu castigar seu Gege de uma forma deliciosa por ter pensamentos profanos envolvendo E-ming. Xie Lian, por sua vez, estava perdendo sua inocência, e o juízo, em constantes divagações exóticas cedendo a tamanha e estranha curiosidade. Mas daí testar em si mesmo era outra coisa, será?

Jiang Cheng tem certeza que a música Estupido Cupido foi escrita para si, afinal, o desastre na sua vida amorosa só pode ser culpa daquele incompetente anjo que insiste em colocar pessoas erradas em sua vida.

Todos os dias eu me pego admirando aquela expressão de solidão e resiliência em seus olhos. Analisar cada pequeno gesto seu se tornou meu vício. Eu daria qualquer coisa para fazê-lo enxergar que seu mundo estava ao seu lado nesse momento, afinal, aquela troca insistente de olhares tinha que significar alguma coisa, eu sei que não estou errado, mas nem na melhor das hipóteses eu imaginava o que estava para acontecer.

Tudo parecia bem entre eles, mas Cheng era a própria insegurança quando se tratava de sua relação com Xichen, e isso havia rendido algumas discussões bobas e chateação, coisa que Xichen não dava muita importância até que eles se separaram.

Cheng sentia que Xichen não o pertencia, inclusive culpava a memória de Yao por isso. No entanto, mesmo depois do término, Cheng só desejava saber se era de fato amado, posto que Xichen só desejava uma chance para poder provar seu amor.

"Quando se é preciso crescer distante de tudo e de todos, acabamos criando uma imagem agressiva para afastar as pessoas! Assim, nosso verdadeiro eu, pode ficar protegido, oculto nas sombras" – pensava Defteros, o demônio da ilha Kanon. – Mas Ele como um raio de sol insiste em querer passar pelas frestas das minha fachada e iluminar meu interior...

"Quando se cresce excluído de tudo e por todos, por nascer na escuridão, aprendemos a ver o que os olhos não são capazes de enxergar" – pensava Asmita, o garoto cego que se tornou cavaleiro - E eu vejo que na sua aparente escuridão há um sol inteiro, então vem e ilumine os meus dias...

Que Albafica era tímido, Minos sabia, porém queria vê-lo entregue ao prazer, afinal, onde há amor não há espaço para insegurança. Além do mais, para que se envergonhar quando todo mundo tem uma louca fantasia que deseja realizar?
Que Albafica era recatado, certinho, cheio de não-me-toques, Minos sabia, mas sabia que essa era só uma das facetas de seu amado.

Cansado da frieza de Camus, e convencido que o outro nunca o assumira publicamente, Milo planejou uma “vingança” em forma de uma brincadeira infantil e pra lá de sem graça, no entanto o que ele não contava é que acabaria provando do próprio veneno, uma vez que Camus já sabia de seus planos. Quando um loiro inseguro resolve namorar um ruivo inteligente e mordaz todo cuidado é pouco...

Camus sempre buscou o significado da palavra lar, até encontrar seu universo dentro de um simples olhar. Agora, ao lado de Milo, o espaçoso apartamento certamente não era mais a definição de lar, sim ainda era um lar, mas talvez o verdadeiro lar fosse o espaço do abraço que Milo carinhosamente lhe dava agora.