Lista de leitura Bleach - Classificação Dezoito sem o gênero Fantasia

Quando alguns capitães e tenentes foram ao mundo dos vivos no caso do shinigami daiko desaparecido, aquela foi a vez que o capitão do 10º esquadrão viu Ichigo desde a batalha de inverno e ao vê-lo o fez se lembrar de alguém, precisamente de uma garota pouco feminina que ajudou num jogo de futebol. "Como será que ela está?" Foi a primeira coisa que pensou, mas logo se recriminou. Não tinha cabimento. Kurosaki Karin era uma humana. Um capitão não devia se distrair por uma coisa dessas. Foi o que pensou até o shinigami substituto ruivo aparecer na Soul Society, fazendo aquele pedido e dizer que continuaria com o cargo. Novamente, o rosto da garota apareceu na sua mente e logo tratou de empurrar para um canto esquecido. Hitsugaya Toushirou não entendeu aquilo e nem queria entender. Será?

E se, assim como seu irmão, Karin decidisse virar uma shinigami. Passou por todos os treinos e em pouco tempo havia sido escalada para a 10° divisão, tendo assim um certo grisalho como seu chefe.

E se, morena fosse ameaçada de morte por um inimigo desconhecido?

E se, outros rapazes quisessem a morena ao lado deles?

•Hitsukarin •Soul Society •Capa por Bangtan Designs

|Se você for o criador(a) da arte, favor me manda mensagem para por os créditos|

“Levei minhas mãos aos bolsos no impulso de pegar um maço de cigarro, mas a voz dela reclamando do cheiro veio a minha mente e eu recuei. Coisas simples e cotidianas que sempre fiz tomaram significados diferentes desde o último ano. Isso tudo graças a um furacão moreno e tempestuoso chamado Karin. Mudou tanto a ponto de eu precisar caçar uma lanchonete qualquer no meio da madrugada para não ter que olhar para os móveis do meu apartamento.
Olhei mais uma vez para a mensagem de Yuzu. Mesmo de forma implícita eu sabia que aquilo era um prazo; e ele se extinguiria em menos de 24 horas. Mas o que eu poderia fazer? Impedi-la de ir?”

- O que tô fazendo? – Suspirou em meio a frase sibilada baixa, tinha acabado de chegar em seu apartamento com uma garrafa de bebida alcoólica recém-comprada. Não era um homem de beber, era o extremo oposto, sempre detestou pessoas fracas que se embriagavam para fugir de seus próprios problemas. Então porque agora se alojava na confortável poltrona de sua varanda e vigiava insistentemente a entrada do estacionamento do prédio em que morava enquanto tomava o primeiro gole de uma garrafa de saquê? A resposta vinha com outro suspiro resignando. – Karin...
Era domingo, o último dia de uma semana infernal na visão do jovem homem de 17 anos, dono de olhos esmeradas, porte físico de atleta de ponta e cabelos prateados, naquela semana experimentou todas as emoções que sempre fez questão de se distanciar durante toda sua curta vida e era tudo culpa dela, da Kurosaki e de todos os seus namorados. Encheu mais um copo enquanto recordava o dia em que teve sua tão conquistada paz arrancada de si com a repentina chegada da nova aluna transferida para sua classe.

Era só mais um dia de trabalho no décimo esquadrão para Hitsugaya já que ele estava atolado de trabalho; já que sua tenente sempre fugia do serviço. Era só mais um dia normal, era o que ele pensava só não imaginava que não seria tão normal assim. O que a sua tenente estaria aprontando pelas suas costas?