Lista de leitura Fics com temática violenta e com uma pitada de terror que eu protejo com todas as minhas forças sem o gênero Mistério

Oras, eu sou o segredo mais complexo da sociedade, mas também sou a única certeza que você tem na vida. E, ao contrário do que muitos pensam, eu e ela –a vida- não somos opostas, mas sim a mesma coisa. A mesma pessoa.

Mais uma vez, a loira deixou seu olhar se perder entre as árvores.
Como seu pai pôde escolher aquele lugar? Não tinha vizinhos, não tinha mercado perto ou um parque. Era isolado e no meio de tantas árvores que ela se sentia morando numa floresta. O que o havia atraído? Isabel não conseguia se imaginar morando num lugar como esse. Ela não queria estar ali. Acima de tudo, não queria estar perto daquelas árvores. Talvez estivesse deixando sua imaginação levar, mas sentia uma negatividade vinda da mata. Para ela, aquele era muito mais um cenário do que uma floresta. Aquelas plantas não pareciam estar vivas. Parecia besteira, mas no meio de seus devaneios Isabel percebeu que a floresta estava tão silenciosa quanto a madrugada.

Era real demais para sua mente infantil processar como imaginação, magia ou o que quer que fosse. Era perfeito, mas sem insetos gigantes ou olhos de botão. E Coraline caiu naquele truque.

Quando uma família é assassinada em circunstâncias brutais e misteriosas, Dália e Cléo se vêem diante do Jack Estripador do século 21. Dispostas a conseguir uma matéria capaz de colocá-las na história do jornalismo, invadem a cena do crime e se colocam no rastro de uma criatura sobrenatural disposta a derramar sangue.

— Quem eu sou… Sou muitas coisas, doutora. Sou chamado por muitos nomes mundo a fora. Não é importante.
— Certo. Como podemos entrar em contato com…
— Não gostaria de deixar para lá essas formalidades?
— E como poderemos liberá-lo dessa forma?
— Não se preocupe comigo. Se preocupe com você.
— O que quer dizer com isso?
— Talvez eu não queira ser liberado.
O Paciente virou-se para trás pela primeira vez. Os olhos eram dois buracos vazios, profundos como um abismo e mais escuros do que preto. Não tinha pálpebras e uma olheira se formava embaixo dos buracos. O Paciente era completamente cego e, no entanto, parecia que estava olhando para o seu interior. Um sorriso afiado surgiu nos cantos dos seus lábios pálidos.
— Talvez eu esteja exatamente onde eu quero estar, Gabriela.
[Feliz aniversário Maia!]

Eu comecei a me sentir vigiada por ele onde quer que eu fosse, seja no escuro ou na luz. Claro que isso não fez com que eu deixasse para lá o medo do escuro. Reconhecia que estava ficando paranóica, mas quais opções eu tinha? É claro que pensei em consultar um psicólogo ou quem sabe um psiquiatra, mas o que eles poderiam fazer? Eu estava convencida que ele era real, eles me diriam que não e me dariam medicamentos e… E em algum momento poderiam tirar minhas lanternas de mim. Eu não podia ficar no escuro.
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