Lista de leitura Interativas sem o gênero Magia / Misticismo

[vagas fechadas!]

A cerca de um século, os seres humanos foram agraciados com habilidades e super-poderes especiais, e em pouco tempo tudo aquilo que parecia surreal se tornou normal.
Mesmo que o mundo parecesse um lugar melhor para se estar agora, tudo foi por água abaixo quando aqueles de má fé começaram a aparecer e usar aquilo que chamaram de "especialidades" por interesse próprio de causar o caos pelo mundo. Estes foram apelidados de vilões. Não demorou para que grupos de pessoas corajosas começarem a se juntar para combater a maldade, e logo passaram a ser chamados de heróis.
No Japão, durante a década de 50 um novo projeto surgiu com o intuito de ajudar os jovens que gostariam de fazer parte do grupo de salvadores da pátria, abrindo assim a primeira academia de heróis no país, a tão conhecida Academia Renaissance.
Muitas mudanças foram feitas ao longo dos anos, até que em 1984 a maior delas foi assinada, a entrada de vilões naquela instituição que foi originalmente criada para heróis, afirmando apenas que todos deveriam ter os mesmos direitos. Muito se foi discutido sobre a decisão horrível da academia, mas nunca deram para trás e até hoje ambos os grupos vivem em discórdia dentro da Renaissance.
As inscrições para 2023 finalmente estão abertas, quais serão as surpresas que a nova turma de selecionados trarão para a história da academia?

Para um herói recém-formado do colégio, o DIDAC é a maior prova da qual ele pode participar para testar seus poderes. Com um processo seletivo brutal e longo, cem candidatos são escolhidos para a terceira e final fase: um verdadeiro reality show que botará à prova suas singularidades.
Durante um mês, eles passaram por provas e avaliações semanais até que só restarem dez. Estes poderão ser chamados de Ascendidos e serão aceitos no treinamento do DIDAC para se tornarem verdadeiros heróis globais.

Perseguidos, humilhados, violentados, silenciados. Assassinados. Tantos adjetivos vazios não seriam capazes de descrever com precisão o sofrimento passado pelos "Ultimates", pessoas conhecidas por seus talentos sobrenaturais em determinadas áreas e que contam como menos de um por cento da população mundial.

Após o fim daquele que ficou conhecido como "O Maior, Mais Horrível e Mais Trágico Evento da História da Humanidade", os Ultimates deixaram de ser glorificados pela sociedade e passaram a, na verdade, ser desprezados por ela. Aqueles que eram o maior símbolo da esperança agora tinham se transformado numa permanente cicatriz do desespero, e para os poucos que permaneceram vivos, não existia o livre-arbítrio: ou escondiam sua identidade e se misturavam às pessoas "normais", ou aceitavam o título e morriam com ele. Por muitos anos, foi assim que as coisas funcionaram, mas houve um determinado momento em que os Ultimates se cansaram da intolerância do mundo ordinário, e decidiram tomar para si mesmos aquilo que chamariam d'A Porta para o Céu. Um pedaço de terra onde poderiam viver sem precisar esconder quem eram.

Para a fase inicial daquele grande projeto, a princípio, um grupo de Ultimates fora selecionado a dedo pelos organizadores para que fossem os primeiros a morar naquela nova terra, onde teriam tudo que precisariam. A proposta parecia boa no início, mas mal sabiam eles que suas esperanças de uma vida melhor logo seriam destruídas ao se verem num jogo psicótico que, outra vez, trazia à tona a sua falta de escolha: matar ou ser morto.

༉‧₊˚ vagas fechadas! [22/22]

Desaparecimentos misteriosos vêm acontecendo recentemente. Ninguém sabe quem está por trás deles, e nem qual é o critério por trás das escolhas de vítimas. Um dia, um civil solitário residente das zonas anárquicas, no outro, um figurão da Corporação Semente, e tudo entre esses dois extremos.

Depois de 4 anos dos eventos no Dirigível da Academia Pico da Esperança, os sobreviventes daquele jogo de matanças enfrentavam os Desesperos que traziam caos à sociedade. Nesse ambiente, de repente um novo jogo de matanças surge.

Quem sobreviverá?

capa por @decadus

"Dezesseis rádios comunicadores foram encontrados sob a superfície de uma plataforma de petróleo submersível.
As vozes tinham um timbre um tanto distorcido, não havia como identificá-las muito bem, mas presumimos que tenham talentos titulares. [...] Isso, presumimos, não conseguimos identificar exatamente os envolvidos."

Eras se estendem e estagnam na tênue linha de um tempo cheio de aforismos. O ser humano não sabe quando sua cadeia tornou-se "Eu acima de tudo, eu acima de todos". Talvez sempre tenha sido assim; talvez tenha começado na Primeira Revolução Industrial, e a culpa seja dos ingleses. Alguns até pensam que isso remonta a antes de qualquer promessa de feudalismo. Não se pode negar que a disfunção antrópica criou uma cadeia interna em nossa própria espécie, uma réplica natural do ouroboros, um paradoxo do qual, pelo menos nesta era, os consumidores do produto não serão capazes de escapar.

Intervenha e tente, ao menos tente, manter-se limpo até que a sujeira nos desfaça.