Lista de leitura Já li com o gênero Ficção - Concluídas

Elizabeth era apenas uma colegial, simples e descomplicada. A chegada do último ano escolar havia acontecido, e as expectativas para este novo ano eram altas. Oque Elizabeth não esperava era que seus sentimentos fossem florescer, ainda mais de uma forma inesperada.

"Nosso amor é como a Primavera... Floresceu de repente!"

Tatuagem.
No dicionário informal nada mais é do que marcar a pele com desenhos ou riscos que tenham valor sentimental.
Mas para Elizabeth, tatuar era mostrar para si mesma que Mael não a controlava e que ela era livre. Era um ato de rebeldia, de auto conhecimento. Quando ela decide fazer a primeira marca na pele, descobre que seu tatuador vai além de sorrisos calorosos e corpo coberto marcas.
Meliodas Schimidt é seu salva vidas pessoal.

Depois de uma longa aventura para salvar o Reino ao lado de Meliodas e Os Sete Pecados Capitais, Elizabeth enfim via-se de volta a sua rotina de calmaria. Mas... Será mesmo que ela vai conseguir deixar sua vida de aventuras e voltar a ser oque era antes?
Bom, há inúmeros caminhos pela frente...


Só nos resta saber qual a Princesa irá decidir.

Para Elizabeth, sua vida era como um rio seguindo em direção ao oceano. Cruzando caminhos e no percurso marcando vidas de algumas pessoas assim como elas marcaram-na profundamente para então um dia desaparecer no oceano e se tornar parte de tudo.
Porém para ela, desaguar no oceano significa enfim ser tudo aquilo, aquela imensidão pacífica azul. Onde muitos vão para se encontrar, incluindo Meliodas para tentar amenizar a saudade que sente.

Songfic/ Inspirado na música Ocean/ Oneshot/ Melizabeth.

Todos os dias no trajeto até o hospital onde trabalha como neurocirurgião, Meliodas vê a mesma mulher de cabelos longos e prateados assistir o despontar do sol sem ao menos piscar.
A solidão que exala dela sempre o deixou curioso para saber mais do porquê tanta melancolia. Apenas não contava que durante um dos amanheceres onde está indo trabalhar, ele a vê prestes a pular da sacada do sobrado onde mora.
Decidido a tentar evitar a tragédia ele invade a casa desconhecida e corre até a sacada como se sua vida também dependesse disso.
- Não olhe pra baixo. - Ele diz ofegante após ultrapassar o limiar da porta de vidro. - Desça daí para conversarmos.
Aquelas intensas orbes heterocrômicas lhe fitam com certo pesar e ela sorri.
- Ninguém é de ferro, somos programados pra cair.
Em choque o médico vê de antemão o corpo magro inclinar para trás e apavorado a agarra pela mão, pouco importando que seu quadril agora sangra por bater numa parte de ferro do parapeito.
- Eu não te deixarei cair.
Entretanto algumas coisas não podem ser salvas, não quando seus destinos já estão traçados.

Inspirado na música Amianto do Supercombo.

"A divina sensação de estar dentro de sua cabeça, sem ninguém saber se passa dela. Tudo o que viu, sentiu, viveu e se lembra está lá, bem guardado. Se permitir exprimir isso a outrem é impensável, então divagar em memórias distantes, sensações plenas de dor e solidão são momentos necessários e eu sei disso, embora ela não saiba e é justamente isso que a protege e é de minha obrigação fazer com que tudo permaneça assim, afinal, mentir e ocultar são coisas são completamente diferentes."

Acontece com todos os seres vivos. Em algum momento, se é desafiado pela vida e é preciso adaptar-se a ela.

Como algumas espécies de borboleta, por exemplo a monarca, que a cada estação migra para locais quentes fugindo do frio. É uma jornada longa e tortuosa onde muitas ficam pelo caminho, contudo, mesmo as que conseguem chegar ao seu objetivo jamais voltarão ao seu jardim.

Isso, porque depois de pôr seus ovos elas falescem, deixando que a próxima geração volte para casa no inverno.

Assim como esses misteriosos insetos, algumas pessoas também precisam passar por uma metamorfose em seus corações e se readaptar ao jogo da vida. Aprender a voar em direção a algo maior que um ou outro.


Como borboletas no fim da estação.


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Betada pela minha deusa @Julie_Diaal