Lista de leitura Já li com o gênero Suspense sem o gênero Soneto

Por que as coisas não vão bem entre o mentiroso, você e a chorona, eu? Amor não é sobre as lágrimas infelizes que vão junto com ele, essas lágrimas apenas machucam e deixam meus olhos secos. Eu amo esse destino. Eu quero aceitar seus sentimentos quentes e estar acompanhada por você sempre. Apesar de sua estupidez, rosto em lágrimas e de seus defeitos, eu o amo. Eu tentei ir além de ser auto-carinhosa. Sinto muito, porque a culpa é minha, eu vou ficar melhor. Eu quero ouvir a sua voz convidando-me para sua cama. Não feche seus olhos, olhe para o dia bocejando. As constelações partidas se uniram. Sei que eu não sou ela, mas ninguém te ama como eu, isso é uma loucura?

Era outono, mais uma manhã fria e típica daquela estação do ano, deixando toda a atmosfera cada vez mais entediante naquela cidade pouco movimentada.

Os corredores da Universidade, agora, vazios e silenciosos devido ao horário, pareciam bastante sombrios sem toda aquela agitação cotidiana proveniente dos calouros e veteranos universitários, ou talvez, fosse apenas fruto da doce imaginação perversa da garota de madeixas prateadas que, devido ao seu humor inconstante e instável, tinha a mania de fantasiar a realidade de acordo com o seu estado de ânimo.


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- Ouroboros... - Sussurrou para si mesma como se estivesse constatando algo. Boquiaberta, ela ofegou ao ver a face do loiro e as orbes esverdeadas, tão brilhantes quanto ela lembrara, repousar em si, fixas, conectando-se.




Melizabeth ____♡____ forever

Todos os dias no trajeto até o hospital onde trabalha como neurocirurgião, Meliodas vê a mesma mulher de cabelos longos e prateados assistir o despontar do sol sem ao menos piscar.
A solidão que exala dela sempre o deixou curioso para saber mais do porquê tanta melancolia. Apenas não contava que durante um dos amanheceres onde está indo trabalhar, ele a vê prestes a pular da sacada do sobrado onde mora.
Decidido a tentar evitar a tragédia ele invade a casa desconhecida e corre até a sacada como se sua vida também dependesse disso.
- Não olhe pra baixo. - Ele diz ofegante após ultrapassar o limiar da porta de vidro. - Desça daí para conversarmos.
Aquelas intensas orbes heterocrômicas lhe fitam com certo pesar e ela sorri.
- Ninguém é de ferro, somos programados pra cair.
Em choque o médico vê de antemão o corpo magro inclinar para trás e apavorado a agarra pela mão, pouco importando que seu quadril agora sangra por bater numa parte de ferro do parapeito.
- Eu não te deixarei cair.
Entretanto algumas coisas não podem ser salvas, não quando seus destinos já estão traçados.

Inspirado na música Amianto do Supercombo.

De pé à beira das margens do riacho que banhava tons, os quais misturavam-se de um azul anil a um perfeito tom oceânico. Enquanto sentia brisas leves que passavam por aqui e iam de encontro ao meu rosto.

As margens recém florescidas e decoradas pela estação mais radiante e intensa do ano, a primavera.

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Decidida de que o queria, Elizabeth tinha a necessidade de contar a ele um segredo, segredo esse que estava perdido em meio a inúmeras tulipas e girassóis, escondido entre tantas orquídeas e rosas que o levariam até uma das mais belas, hortências.