Lista de leitura Jimin com o gênero Sobrenatural sem o gênero Conto

Encarei o escuro do quarto. Um frio percorreu a minha espinha e eu soube que não estava sozinha. A janela aberta, levando o vento da noite até mim fazia meu corpo estremecer. Janela essa cujo eu havia fechado. Eu tinha certeza que havia. A saliva desceu forçada na minha garganta e no ímpeto do medo, puxei o edredom até me cobrir inteira. Mas eu precisava fechar a janela ou não teria paz. Morar perto de uma floresta não ajudava em nada, ainda mais quando o lugar era regado a lendas de vampiros. E pelo o que conta as histórias, hoje era um dia especial, era a data que eles estavam livres para ir onde bem entenderem sem que mascarem a verdadeira identidade. Livres para matar, talvez.

Se eu estava correndo algum perigo, eu não sabia. Mas eu esperava, com todas as minhas forças que não. Que tudo não passasse de uma história de ninar.

A partir da segunda Lua Cheia do ano, você começa a questionar tudo o que sempre acreditou. E perceber que, tão certo estava Jimin ao dizer que o verdadeiro inimigo, somos nós: Humanos.

Um lobo está atormentando a Vila Malegryan já faz anos, e a tão esperada segunda Lua Cheia do ano, onde o lobo desce para fazer mais uma vítima, chega; e junto com ela, a verdade que o vizinho de Eunseo, e também seu primeiro amor, é um lobo. Seria Park Jimin o lobo que era abominável por todos os moradores da Vila? Eunseo se questiona toda vez que percebe que seu vizinho contou mais uma mentira para si, e contrariando todos os princípios da tradição de sua família de ter todos os lobos como seu inimigo, Eunseo tem um novo dilema:

Amar Park Jimin sendo um lobo ou matá-lo por ser um lobo?
Eunseo será que decidir antes que mais uma vítima sofra bem na frente de seus olhos e Park Jimin continue mantendo suas mentiras como uma forma de protegê-la.