Lista de leitura Matsumoto sem o gênero Conto - Mais recentes

Indecente.
Totalmente errado.
Um absurdo.
E ainda assim lá estava ela, trancada naquele banheiro minúsculo enquanto gemia o nome de ChatNoir. As roupas jogadas no chão enquanto cravada as unhas na própria coxa.

Tudo o que eu queria era ver pessoalmente ela naquela roupinha, mas não esperava que ficasse tão linda. Imaginei como seria divertido sair com ela daquele jeito, andar de mãos dadas na rua, ela, linda e fofa de rosa, tule e babados, e eu de jeans rasgados, coturno e piercings, parecia perfeito.

Já passava da meia noite e o sono demorava a chegar. Poderia ser o calor do quarto que afastava Morpheus, senhor dos sonhos, ou a história estimulante que estava lendo, mas poderia ser também a lembrança de um certo gatuno que lhe roubara um beijo na noite passada. A lembrança daquela ponteira gelada escorregando em sua pele.

Uma recomendação errada de Alya, e Marinette contratou um serviço diferente do que esperava, e ChatNoir é seu "entregador".

Um pensamento errado durante um ataque de Akuma, e a vida de Marinette ameaça desabar, arruinando não apenas seu Natal, mas também seu noivado com Adrien Agreste.

Dizem que depois de um tempo para de doer, que as coisas melhoram. Então você acorda e vive outro dia, e mais outro, e os dias viram semanas, que virasm meses, que viram anos, mas a dor continua com você, até não saber se quer que ela passe.

Todo mundo tem seu lado negro.
Zero.
Ou negativo.

Uma versão invertida de você mesmo.

Um demônio sussurrando em seu ouvido.
Um lado B, como em uma fita k7.

— desculpe, não vim pela festa, tenho um assunto urgente a tratar com você. — não esperei que respondesse, segurei sua cintura e arremessei meu ioiô no lustre, nos jogando para fora do salão, e dali para o vazio da noite.
Adrien segurou meu pescoço, mas não pareceu ter medo da altura conforme saltamos de um prédio a outro, e tudo o que eu conseguia pensar era "acabei de sequestrar Adrien Agreste "

Páscoa era definitivamente minha época do ano favorita.
Poderia ser Natal, com todo aquele clima aconchegante e familiar, mas só me fazia lembrar ainda mais o quanto não há uma família para Adrien Agreste. Mas a páscoa? Páscoa era alegre, festiva, não necessariamente um feriado para famílias, e o mais importante, tinha chocolate, muito chocolate!

Uma semana inteira.
Foi isso o que Luka levou para fazer o presente de Páscoa. Todos os anos Juleika preparava chocolates para os amigos e família, e ela sempre fazia parecer tão fácil. Mas em seu primeiro ano fora de casa ele mesmo resolveu tentar fazer o maldito presente, afinal, quão difícil poderia ser? Era apenas chocolate, ele derretia sozinho.